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A História da Eternidade (idem, 2014)

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Título: A História da Eternidade

Diretora: Camilo Cavalcante

Ano de lançamento:
Julho 2014 - Festival de Paulínia
Fevereiro 2015 - Circuito comercial Brasil
2015 - Net Now

Prêmios:
> Festival de Cinema da Fronteira 2014 - Melhor Atriz (Débora Ingrid)
> Festival de Paulínia 2014 - Melhor Filme, Melhor Diretor (Camilo Cavalcante), Melhor Ator (Irandhir Santos), Melhor Atriz (Marcelia Cartaxo, Zezita Matos, Débora Ingrid)
> Mostra Internacional de São Paulo 2014 - Melhor Filme Brasileiro (Audiência)
> Vitória Cine Video 2014 - Melhor Filme, Melhor Diretor (Camilo Cavalcante), Melhor Performance (Irandhir Santos)

Sinopse:
[Oficial]
Em um pequeno vilarejo no Sertão, três histórias de amor e desejo revolucionam a paisagem afetiva de seus moradores. Personagens de um mundo romanesco, no qual suas concepções da vida estão limitadas, de um lado pelos instintos humanos, do outro por um destino cego e fatalista.
[/Oficial]

Videos:

Opinião:
Um filme muito elogiado nos festivais do ano passado e que merece toda a divulgação possível. É mais um filme de outro nível sendo produzido no nosso polo nordestino de cinema.
Difícil começar por algum lugar. Talvez pela fotografia lindíssima muitas vezes optando por planos bem abertos dos cenários áridos onde o filme se passa. Soma-se a isso a opção por grande parte desses planos serem longos e bastante contemplativos, colocando o espectador no mesmo ritmo em sintonia com a vida dos personagens retratados.
A direção opta por alguns planos que são memoráveis como quando rodeia os personagens com a câmera, deixando-os desenvolverem a sua performance. É de emocionar a cena em que Joãozinho (Irandhir Santos) "mostra" o mar a Alfonsina (Débora Ingrid). É de impressionar também as opções pela inserção de pequenas situações "cinematográficas" a um filme que muitos podem querer que se mantenha bem verossimilhante e sem nenhum floreio (como a parada repentina da chuva, uma homenagem a Pixote de Hector Babenco, um climax bem forte em comparação ao restante do filme, etc).
Como tem sido comum em muitos filmes nacionais recentes, a temática central é espalhada por mais de uma linha narrativa com personagens distintos. E são os personagens que seguram a trama que explora ao limite o embate dos seus instintos naturais com as convenções e racionalizações que possuem (seja pela religião que pregam ou por questões sociais ou até por preconceitos próprios).
Para segurar uma trama assim, obviamente o trabalho do elenco precisava ser impecável. E foi. Já é quase chover no molhado dizer que Irandhir Santos entrega uma interpretação tão humana e profunda que emociona em mais de uma de suas cenas. Contudo neste filme ele não brilha sozinho e todos os demais entregam atuações que convencem e, mais do que convencer, entregam um trabalho meticuloso ao criar nuances e sutilezas em suas atitudes e reações.
Outro ponto forte do filme fica por conta da trilha sonora de Zbigniew Preisner, compositor de longa data do grande falecido Krzysztof Kieslowski (trilogia Trois Couleurs, La double vie de Véronique, etc), que não se posta como protagonista mas ajuda a dar o tom para cada cena. Quando a trilha rouba a cena esta se dá principalmente nas composições nacionais de Dominguinhos e Secos e Molhados.
Por fim, a montagem faz um papel importantíssimo ao paralelizar as diversas linhas narrativas para transmitir de forma coerente e compreensível a mensagem. Não há a opção por maiores malabarismos na montagem principalmente devido a opção pela utilização dos planos longos citados acima.
Enfim. Este sim um filme que eu recomendo muito que seja assistido pois assim como Tatuagem, O Som ao Redor, Febre do Rato, Baixio das Bestas, etc, mostram o quão rico e bom é o nosso cinema. Ele é diferente do cinema de gêneros que nós nos acostumamos a acompanhar vindo de Hollywood. Mas não por isso faz ser um cinema de baixa qualidade, muito pelo contrário.
 

Anexos

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