Esse texto é muito bom para quem quer entender os porquês desta incognita guerra dos EUA. Depois que eu li esse texto, realmente compreendi a razão e os interesses desta guerra. E fiquei muito preocupada, pq se realmente acontecer vai sobrar para o Brasil tb.
Está acabando o petróleo no mundo, e os EUA tem muito interesse na Venezuela, pois ela é uma das maiores exportadoras de Petróleo, ou seja, Hugo Chavez está segurando uma barra muito difícil, pois a oposição já se juntou com os EUA. Em relação ao Brasil, é um velho interesse: Amazônia...
A "guerra-quente"
Nonato Cruz
Se os Estados Unidos atacarem a Coréia do Norte, destroem-na em três tempos. Errado: se os EUA atacarem a Coréia do Norte, seus sonares a previnem; ela destrói aliados norte-americanos, como o Japão (num sentimento que, talvez, una as duas Coréias), convulsiona de vez o mundo da Indochina (os vietnamitas não suportam os EUA, tanto quanto outros países, como o Cambodja). Animará um ataque a Israel (que, embora tecnicamente muito bem armado, não tem território que sobreviva a uma bomba atômica! Basta ela para acabar com Israel.) Mísseis coreanos também atingem o Alasca e o Havaí. O Paquistão e a Índia se explodem etc. Enfim: é o fim do mundo!
Por isso, únicamente por isso, Bush, filho quer negociar com a Coréia do Norte. Que já percebeu que o mundo está agachado, de cócoras para os EUA. Enquanto isso, ele avança: fez o que fez no Afeganistão (estou quase me convencendo que Bin Ladem é um artefato de propaganda criado pela CIA - morto há tempos - para justificar "retaliações" dos EUA), está fazendo o que está fazendo no Iraque (onde os "fiscais da ONU, verdadeiros espiões dos EUA, tentam inventar um motivo para o novo holocausto - custe o que custar) e, agora, se volta para a Venezuela.
O que se passa na Venezuela? Um governo nacionalista está sendo boicoitado por uma oposição pró-EUA, golpista, que quer impedir a nacionalização, de fato, da empresa Petróleos de Venezuela, a quinta maior produtora de petróleo do mundo. A oposição só aceita como "acordo" a saída de Chávez, presidente constitucional eleito, reeleito, referendado - várias vezes, no mesmo mandato. Não quer mais cumprir a Constituição. Respeitar a Lei. Só repete que quer "negociar": negociar o quê o golpe? No fundo, teme que em novas eleições, Chávez vença, de novo.
No fundo, o capital norte-americano, ao dominar as TVs venezuelanas, exporta, apenas, as imagens da propaganda oposicionista a Chávez. E, os defensores da legalidade, da verdadeira democracia, quando reagem às provocações, são chamados de agressores.
Chávez não é um João Goulart; veio para ficar. Militar, tem o apoio das Forças Armadas. Ora, ainda por cima, governa um País no petróleo, que o Bush, filho - bedel da indústria do petróleo, quer tomar! As reservas dos EUA, afinal, estão se esgotando em cerca de cinco anos. bem em meio a um segundo mandato de Bush, filho; se a neurose coletiva norte-americana, afinal, o reeleger, como vingador da moral norte-americana, garantidora da incolumidade geral? E o petróleo mexicano - já tomado como garantia da dívida mexicana com o FMI - não dá mais para o gasto.
Quando Chávez propõe a Petroamérica ao Brasil, à Argentina, à Bolívia e ao Equador com a Venezuela - tenta formar um bloco, que significará o terceiro produtor de petróleo do mundo.
Lula já viu tudo! E sabe que, depois que Bush se livrar da enrolada do Iraque, que a Europa não mais avaliza (nem a Inglaterra está mais conseguindo contentar à sua opinião pública, apoiando Bush!), voltará seus tentáculos para a América do Sul. Este início de milênio é o do esgotamento energético do mundo, através dos combustíveis fósseis, irrenováveis! Os EUA, para se manterem, têm de conquistar o domínio da maior parte extrativa do petróleo mundial para seu controle. E de todo o mundo.
Depois, a segunda década do milênio será a da preocupação com a água! E água, temos nós, na Amazônia! Esta é que é a verdade. Daí todo o perigo que corremos, ante a ambição hegemônica norte-americana.
Nonato Cruz é advogado e jornalista
Está acabando o petróleo no mundo, e os EUA tem muito interesse na Venezuela, pois ela é uma das maiores exportadoras de Petróleo, ou seja, Hugo Chavez está segurando uma barra muito difícil, pois a oposição já se juntou com os EUA. Em relação ao Brasil, é um velho interesse: Amazônia...
A "guerra-quente"
Nonato Cruz
Se os Estados Unidos atacarem a Coréia do Norte, destroem-na em três tempos. Errado: se os EUA atacarem a Coréia do Norte, seus sonares a previnem; ela destrói aliados norte-americanos, como o Japão (num sentimento que, talvez, una as duas Coréias), convulsiona de vez o mundo da Indochina (os vietnamitas não suportam os EUA, tanto quanto outros países, como o Cambodja). Animará um ataque a Israel (que, embora tecnicamente muito bem armado, não tem território que sobreviva a uma bomba atômica! Basta ela para acabar com Israel.) Mísseis coreanos também atingem o Alasca e o Havaí. O Paquistão e a Índia se explodem etc. Enfim: é o fim do mundo!
Por isso, únicamente por isso, Bush, filho quer negociar com a Coréia do Norte. Que já percebeu que o mundo está agachado, de cócoras para os EUA. Enquanto isso, ele avança: fez o que fez no Afeganistão (estou quase me convencendo que Bin Ladem é um artefato de propaganda criado pela CIA - morto há tempos - para justificar "retaliações" dos EUA), está fazendo o que está fazendo no Iraque (onde os "fiscais da ONU, verdadeiros espiões dos EUA, tentam inventar um motivo para o novo holocausto - custe o que custar) e, agora, se volta para a Venezuela.
O que se passa na Venezuela? Um governo nacionalista está sendo boicoitado por uma oposição pró-EUA, golpista, que quer impedir a nacionalização, de fato, da empresa Petróleos de Venezuela, a quinta maior produtora de petróleo do mundo. A oposição só aceita como "acordo" a saída de Chávez, presidente constitucional eleito, reeleito, referendado - várias vezes, no mesmo mandato. Não quer mais cumprir a Constituição. Respeitar a Lei. Só repete que quer "negociar": negociar o quê o golpe? No fundo, teme que em novas eleições, Chávez vença, de novo.
No fundo, o capital norte-americano, ao dominar as TVs venezuelanas, exporta, apenas, as imagens da propaganda oposicionista a Chávez. E, os defensores da legalidade, da verdadeira democracia, quando reagem às provocações, são chamados de agressores.
Chávez não é um João Goulart; veio para ficar. Militar, tem o apoio das Forças Armadas. Ora, ainda por cima, governa um País no petróleo, que o Bush, filho - bedel da indústria do petróleo, quer tomar! As reservas dos EUA, afinal, estão se esgotando em cerca de cinco anos. bem em meio a um segundo mandato de Bush, filho; se a neurose coletiva norte-americana, afinal, o reeleger, como vingador da moral norte-americana, garantidora da incolumidade geral? E o petróleo mexicano - já tomado como garantia da dívida mexicana com o FMI - não dá mais para o gasto.
Quando Chávez propõe a Petroamérica ao Brasil, à Argentina, à Bolívia e ao Equador com a Venezuela - tenta formar um bloco, que significará o terceiro produtor de petróleo do mundo.
Lula já viu tudo! E sabe que, depois que Bush se livrar da enrolada do Iraque, que a Europa não mais avaliza (nem a Inglaterra está mais conseguindo contentar à sua opinião pública, apoiando Bush!), voltará seus tentáculos para a América do Sul. Este início de milênio é o do esgotamento energético do mundo, através dos combustíveis fósseis, irrenováveis! Os EUA, para se manterem, têm de conquistar o domínio da maior parte extrativa do petróleo mundial para seu controle. E de todo o mundo.
Depois, a segunda década do milênio será a da preocupação com a água! E água, temos nós, na Amazônia! Esta é que é a verdade. Daí todo o perigo que corremos, ante a ambição hegemônica norte-americana.
Nonato Cruz é advogado e jornalista