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A Fortaleza da Pedra Brilhante - O Jogo

Wardinok ouve a manifestação de Alanian com atenção, fazendo sinais de aprovação com a cabeça, depois pergunta aos outros:
- E quanto a um plano reserva? Precisamos de uma estratégia de contingência, para o caso de haver problemas no sobrevoo de Gorpo. Além disso, precisamos discutir como avitaremos sermos descobertos nesses três dias e nos seguintes que possivelmente virão. Proponho que encontremos algum abrigo no vale ao sul, caso ainda haja floresta nele, podendo nos suprir de água e comida nessa situação com maior facilidade. Outra opção seria um caverna nas montanhas do norte. De qualquer forma, Gorpo deveria fazer voos erráticos, e nunca vir da direção de nosso refúgio ou retornar diretamente, seguindo por um bom pedaço antes de dar a volta e retornar, evitando tornar óbvia nossa localização. Ele também deve se manter fora de alcance visual individual, pois um feiticeiro pode fazer muito mais contra um alvo que já tenha visto.
 
"- Acredito que vocês podem concluir seu plano quando estiverem à caminho de Marikest, afinal são mais de dois dias de viagem até lá. Minhas últimas recomendações para vocês são:

1 - Avisem o conselho de Marikest tão logo tenham derrotado os orcs.
2 - Fiquem atentos aos tambores da guerra, se eles se aproximarem de vocês, significa que nosso exército foi derrotado. Nesse caso recomendo que fujam para o sul ou para a costa da espada."
 
-Tratarei dessa cautela Wardinock. Eu sou um conjurador como você e o feiticeiro , sei que ter a visão do alvo basta para fazermos um estrago, receio que esse plano seja arriscado, mas voarei a uma altura segura, prepararei umas magias furtivas e defensivas e que Elhoma me proteja.
 
O clerigo que ouvia todos os comentarios atentamente, quando o Comandante termina de falar, Jonathan sinaliza positivamente com a cabeça e diz:

"Gostaria de ver se ha uma possibilidade de nos fornecer material de alta combustão, utitizaremos como bombas, para incendiar o maior quartel ou parte dele" OFF: Seria Coquetel molotov

Após a resposta do Comandante o clerigo diz:

Caso Positivo-

"Obrigado por nos fornecer o material. Agora temos de ir, oremos para que Marikesh aguente ate a nossa chegada, vou rezando pelos sobreviventes, sinto que há pessoas vivas dentro destas muralhas e que necessitam de nossa ajuda!!!"

Caso Negativo-

"Obrigado pelas informações. Agora temos de ir, oremos para que Marikesh aguente ate a nossa chegada, vou rezando pelos sobreviventes, sinto que há pessoas vivas dentro destas muralhas e que necessitam de nossa ajuda!!!"
 
"- Posso conseguir alguns frascos de fogo alquímico Sr. Jonathan, mas não o bastante para incendiar a fortaleza. Vou lhes dar uma autorização para retirar 5 frascos de fogo alqímico em nossa casa de armas, posso ajudar com mais alguma coisa?"
 
- Jonathan me deu uma idéia... Vocês têm pergaminhos? Bola de Fogo ou coisa assim...
A chance de haver algo assim na situação era pequena, mas a idéia era boa demais para se perder; uma Bola de Fogo no lugar certo poderia causar imensos estragos...
 
"- Temos nesse momento vários magos preparando pergaminhos para utilizarmos na liberação de Grunwald, procure Deoclécia na tenda da segunda companhia arcana, ela já estará esperando por você. Explique a ela o que você quer e ela lhe fornecerá o que for possível."
 
"Neste instante, uma figura surge do nada dentro da tenda, em um lugar onde antes não havia ninguém. Um homem baixo e franzino com revoltos cabelos negros atira sua capa para trás com um gesto largo e teatral.
'A maior parte das pessoas julgaria uma loucura cinco pessoas tentarem tomar sozinhas um castelo bem protegido. Mesmo aqueles que não pensam assim em geral concordariam que fazê-lo voando em um morcego seria loucura em altíssimo grau. No entanto, aqui estão pessoas dispostas a fazerem-no sem receber nada por isso!'
'Como já deve estar claro, não somos mercenários. Se fôssemos, poderíamos agora estar a quilômetros de distância, buscando a generosidade dos inimigos e planejando a distribuição das pilhagens. Nós somos heróis. Nós matamos Balsaag! Nós derrotamos o Cavaleiro Fantasma! Nós resgatamos o povo da vila de Ossington das garras da morte, desmascaramos o vilão que se escondia em meio aos inocentes, trouxemos a paz entre os elfos da floresta e homens da região. Eu sou Nib, o Bardo, e estes são meus companheiros Alanian, Gorpo, Jonathan e Wardinock.
'Muralhas de pedra não irão nos deter, e não tememos nosso inimigo. A fortaleza cairá. Anote minhas palavras: em quinze dias, hastearemos nossa bandeira na Fortaleza da Pedra Brilhante com o nascer do sol. E não será montado em um morcego que entrarei lá.'
'Porém, embora não seja possível dispor de nenhum soldado ou equipamento, creio que ainda existe algo que você possa fazer por nós. O grande Wardinock Atrabeth é um mago, como você deve saber; conhecimento é sua arma. Permita que, entre os incontáveis tomos e códices de sua biblioteca, ele busque esta noite por apenas uma magia. Embora muitas conjecturas tenham sido feitas, nossa estratégia será decidida apenas quando tivermos avaliado a situação de perto, e longe de ouvidos curiosos. Apenas esta última providência será tomada, e se for possível nos ajudar apenas a acelerar nossos preparativos para a viagem - compra de provisões, sobretudo - partiremos pela manhã.'

Ele finaliza com uma reverência igualmente teatral, e aguarda a resposta do comandante. Ele havia deliberadamente ignorado todos os outros estranhos que haviam comparecido, incluindo Darton."

Se alguém me perguntasse, eu acho que a idéia do morcego e da escalada não são particularmente... seguras. A idéia que o Nib vai sugerir é, obviamente, entrar no castelo secretamente - seja se disfarçando (sobretudo magicamente), deixando-se capturar, fingindo-se de mercadores ou mensageiros, usando de furtividade (e invisibilidade!), cavando um buraco, ou até mesmo dentro da barriga de um cavalo.
No entanto, a idéia da bola de fogo já é outra história. Usar bola de fogo sempre é uma boa solução. "Tudo o que não pode ser feito com uma espada pode ser feito com uma bola de fogo. Se não pode ser feito com uma espada nem com uma bola de fogo, não vale a pena fazer." Coisas que explodem são sempre tão legais...
 
Gorpo vê surpreso Nib e e seus planos e responde:

-Durante a noite escalar a montanha no Batro seria loucura?

Gorpo parecia chateado, afinal, ele percebe um certo desprezo pela sua idèia e de sua habilidade em conjunta com o Batro, juntamente quando o Morcego levaria os demais sem muito dificuldade pelo caminho obviamente mais seguro.

-Se você acha dessa forma Nib sugira sua idéia de uma forma mais clara e objetiva para cinco pessoas, um morcego e talvez um cachorro entrarem sem serem percebidos, porém pense nas magias que o feiticeiro poderia por na fortaleza, magias de alarme e algum tipo de proteção que avisa quando esta for invadida, entre muitas outras que possam ser usadas, nesse caso, Wardinock seria o mais indicado para isso, eu já ouvi falar de alguns magos praticarem certas magias inclusive magias que tornam por exemplo, uma fortaleza um labirinto iludindo aqueles que nela penetrarem, e pior, se todos fomos entrar pela porta, local mais protegido seria muito pior.
 
Harcle vê aquela figura aparecer dentro de sua barraca e responde:

"- Se conseguiu chegar até aqui sem ser notado, acho que não terão dificuldades com esses orcs, apesar de vocês serem poucos. Quanto aos preparativos, infelizmente não há mais tempo. Estamos partindo imediatamente e a minha casa estará fechada até o meu retorno."
 
Darton ouvia silenciosamente pensativo em sua experiência de ladino. Muitas vezes já tivera missões de sabotagem ou assassinato quando trabalhava para guildas e de alguma coisa isso deveria servir.

Não demorou muito até que se dirigisse ao clérigo:

"Meu caro amigo clérigo, receio que a quantidade de material que dispomos para um incêndio não é muito abundante. Mas creio que serão suficientes para causarmos um bom estrago seja nas provisões ou armas e pertences dos orcs. Porém isso exige grande precisão no uso de tal ferramenta. Posso fornecer este conhecimento... Me permita que eu estenda a mão aos inimigos, tenho certeza que ele será ludibriado com a idéia de uma invasão ou resistência e assim poderei adentrar a fortaleza e passar tais informações para vocês. Não se preocupem, caso a recepção não venha a ser calorosa, tenho certeza que não me matarão imediatamente sem tentar tirar informações de mim, e provavelmente me prenderão e assim estarei dentro dela do mesmo jeito... mas preso ou não, não faz muita diferença."

O homem falava num tom sério e de aparência sábia, acreditando que assim poderia se infiltrar com menos risco na fortaleza inimiga. Certamente ele já tinha escapado talvez de situações piores e até mais impossíveis julgava ele.

OFF
Elda, realmente não tive intenção de roubar a idéia de ser levado preso, mas juro que por MUITA coincidência eu pensei a mesma coisa.
 
Jonathan não mais se surpreendia com as peripécias de nib, ao ver-lo chegando e discursando sua face parecisa seria, porem em seu interior sentia um pouco de graça da situação, pois seu amigo por mais bom que fosse sempre gostava de criar situações inusitadas, como a que acabara de criar.

Apos a fala de todos, o clerigo se direciona ao estranho e diz: toda a ajuda vai ser de bom grado, somos apenas 5 contra quase 100, se quiser adentrar em nossa missão heróica sinta-se livre.

Ao terminar vira-se a Harcle e diz:

Por hora acho que sua ajuda foi preciosa, vamos arrecadar os equipamentos e descansar para amanha, necessitaremos estar inteiros para os tempos que estão por vir.
 
"Nib, que até então ignorara Darton deliberadamente - ou fizera o possível nesse sentido - agora considera o soldado com atenção. Ele não parece grande coisa - suas armas não são impressionantes, ele não parece nem muito experiente nem particularmente esperto... O bardo se sente tentado pela sugestão dele: se uma vida vai ser arriscada, é preferível que não seja a dele ou de seus amigos.
Por outro lado, o bardo está mais desconfiado que nunca. Ele aprendeu a desconfiar das pessoas que parecem comuns demais, e a proposta dele é... estranha, para não dizer muito. Ou é um completo idiota metido a herói, ou é um espião inimigo. Se ele for um idiota, mas pelo menos for um idiota competente, pode ser possível utilizá-lo; mas no outro caso... De qualquer forma, o mais seguro a fazer é mantê-lo próximo de sua vista e tentar descobrir algo de concreto; sempre é possível cortar o pescoço dele mais tarde.
'Bem, então vamos indo. O que Jonathan disse é verdade, recruta. Não estamos em condições de escolher, então vamos ter que ficar com você mesmo. Mas antes temos que discutir os detalhes de sua participação... garantias, distribuição de tarefas, quanto você vai receber... Se me permite um comentário, não se ofenda, mas eu nunca ouvi falar de você então não sei nada a seu respeito exceto que é ruim em apostas. Espero que em face disso você compreenda nossas desconfianças, que tenho fé que logo se dissiparão.'
Nib trata Darton claramente como um subordinado, não como um membro em pé de igualdade com ele ou os demais. No entanto, ele presta plena atenção no homem, ainda sem saber se ele é uma ameaça. A investigação começou."
 
Darton ouve Nib com certa raiva, na verdade estava acostumado a não ser bem falado, mas quando o bardo fala que ele é um mal apostador é como se tivesse ofendido sua existência. O ladino sabendo que ainda não é hora de briga decide não responder tudo que lhe passou na cabeça, mas ainda assim dá uma alfinetada:

"Nib, receio que não somente você assim como muitos desconhecem meus feitos e conquistas. Porém, infelizmente não sou do tipo que fica se vangloriando pelo que fez com a intenção de parecer maior que os demais, eu apenas faço o que deve ser feito."

E respirando profundamente continua com seu tom de desprezo:

"Eu compreendo sua desconfiança, mas eu não iria com vocês caso fosse um inimigo, iria? Tenho certeza que nos acertaremos quanto a quantia mais tarde, não adianta discutir quantias se nem sabemos se todos vocês voltarão vivos... "

Agora Darton amarrava a cara para Nib e completava em um tom mais baixo:

"Quanto a aposta, jogos são imprevisíveis, mas saiba que a mesa sempre vira e quando menos espera ela te trai..."

A idéia poderia parecer idiota, mas espionagem era um dos fortes do homem, e adentrar a fortaleza com orcs não parecia algo que já não tivesse feito em situações mais delicadas.
 
Gorpo que esperava uma decisão acerca da estrategia a ser tomada indaga antes dos demais sairem:

-Como assim vamos indo Nib? que estratégia utilizaremos afinal, já que nada foi decidido, ou decidiremos no caminho, não ouvi a opnião de ninguém acerca da estratégia decidida.
 
Jonathan se antecipa a pergunta de gorpo e responde:

"Decidiremos no caminho pequeno amigo, temos de ir, ja ocupamos tempo demais do Sr. Harcle, ele é um homem muito atarefado e ja nos forneceu toda a informação e ajuda que poderia nos acrescentar."
 
Wardinok olha para Jonathan e diz:
- Não podemos nos dar ao luxo de partir desprevinidos. Devemos traçar um plano breve, sem imprudência, sob pena de perecermos todos à mercê da sorte.
 
"Nib responde com ar superior:
'Não posso dizer nada de sua habilidade, mas se sua reputação não o precede você ainda terá que ganhar o respeito e confiança trazidos por ela. Quanto ao seu pagamento, creio que deveria ser discutido com antecedência, para evitar reclamações depois. Aqueles que morrerem devem indicar algum parente ou conhecido para receber sua parte, obviamente... Como não sabemos quanto iremos lucrar - ou perder - devemos decidir por porcentagens, claro.'
Prestando atenção no que os outros discutem, ele responde distraidamente:
'Só podemos fazer planos completos quando soubermos mais, e como temos de analisar muitas idéias vamos precisar de um longo tempo. Sugiro que façamos isso durante a viagem. No entanto, o plano breve e prudente que Wardinock pediu seria esse: viajemos sem fazer estardalhaço até Marikest, nos informemos discretamente da situação, fingimos que vamos para um lado diferente, viajamos em segredo e nos escondemos próximo à fortaleza, em uma mata ou caverna ou coisa do tipo. Se depois decidirmos que nosso plano não depende disso, pelo menos teremos ficado em segurança.'
Ele simplesmente sai da tenda aparentemente despreocupado, fazendo a Alanian um sinal de que quer falar com ele em particular."

Off: Quanto à divisão dos lucros, o Nib não irá aceitar que Darton receba mais do que a metade da porcentagem dos outros (1/11, ou 9%). E isso é o máximo que ele cede, não a oferta dele! É claro que depois o grupo pode decidir ser mais generoso depois de ver o quanto Darton foi brilhante e etc etc etc, mas neste ponto da aventura ele ainda vê Darton como um soldadinho inexperiente querendo ficar famoso e rico rapidamente, e está se julgando até magnânimo de deixar que ele auxilie um bando de grandes heróis e assim ganhe fama às suas custas. Claro que, se vocês julgarem mais adequado, os outros membros do grupo ainda podem forçar uma decisão diferente disso, são 4 contra 1... eu pessoalmente acho que é bem forçado todo mundo ser tão generoso com um desconhecido (mesmo sendo muito menos orgulhosos e gananciosos que o Nib)...
 
"- Se não há mais nada a tratar, me despeço agora. Boa sorte senhores, espero que nos reencontremos em breve."

Os aventureiros deixaram a barraca de Harcle e retornaram para sua acomodações exceto Wardinok que foi até a barraca da segunda compania arcana em busca de pergaminhos e Jonathan que se dirigiu a casa de armas para retirar os frascos de fogo alquímico.

Assim que o dia amanheceu os companheiros partiram para Marikest, no lugar onde ontem estava acampado o exército havia agora um grande vazio. Jonathan carregava consigos os 5 frascos de fogo Alquímico enquanto Wardinok levava um pergaminho de Bola de fogo (Nível 5 - 5d6 de dano por fogo) que conseguira com Deoclécia na noite anterior.

Durante dois dias os aventureiros viajaram em direção ao noroeste e durante todo caminho eles encontraram um movimento contínuo de camponeses se dirigindo para o sul, fugindo da guerra. Famílias inteiras traziam tudo o que podiam carregar em carroças ou até mesmo nas costas. Alguns se dirigiam ao grupo com palavras do tipo:

"- Vocês estão indo na direção errada! Pra lá só há guerra!"

ou então:

"- Voltem para o lugar de onde vieram! vocês não sabem da guerra?"

Por fim os aventureiros se aproximaram de Marikest, a cidade era pequena mas muito bonita, ela ocupava uma vale entre dois braços da cordilheira conhecida como Os Rochedos, todas as casas eram feitas de pedra e não haviam muros ao redor da cidade para protegê-la de um ataque.



Os aventureiros foram parados por dois guardas armados assim que chegaram à cidade:

"- Alto lá! Quem são vocês? O querem em Marikest?"

Off.: nossyliw, estamos sem vagas. Te enviei uma MP explicando.
 

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