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D&D 3.5 A Forja da Fúria - [ON]

Plim.
Plom.

O incessante gotejar da água no lago de sombras gerava um ritmo quase hipnotizante.

Uma apagada e pálida luz de tocha era a única forma de ver algo ao redor, e mesmo assim nada muito distante. De pé sobrea rocha, um frangalho de ser humano. Sua outrora bela armadura agora estava cheia de veios e buracos, e seu brilho se fora, substituído pelo verde fosco que o ácido deixou. A manopla em frangalhos tremia de dor, apertando uma espada de um metro e meio, agora de lâmina igualmente feia e muito irregular, com sulcos e dentes cavados pelo líquido corrosivo. Sob aquela armadura, camada sob camada de couro e tecido se fundiam, queimados e corroídos, colados ao que sobrou da pele por baixo. E a pele, se é que podia ser chamada de pele. Ela que há pouco borbulhara e se unira aos tecidos e à carne por baixo, agora endurecia denovo, em uma nova forma distorcida e infinitamente dolorosa. Cada leve movimento, até para respirar, repuxava e torcia seus contornos doentios, provocando dores enlouquecedoras. A mulher podia sentir que em alguns pontos de seu torso, buracos e sulcos haviam sido abertos, podia sentir seus orgãos pedindo pelo descanso eterno e desligando lentamente. Em sua cabeça, o cabelo outrora louro e longo agora era de comprimento irregular, e quase todo branco, a cor retirada à força pelo cloro. Suas feições terrivelmente marcadas de negro, o canto da boca e metade de um olho que jamais seriam novamente abertos, agora fundidos pelo terror ácido. Todo seu corpo tremia. Mas não tremia de medo pela besta qe aguardava na escuridão, como seria sensato. Tremia apenas pela dor insuportável. E talvez pela pressão da ultima chance de cumprir sua missão.



Um riso baixo e debochado pôde ser ouvido ecoando pela caverna.

-Seus nomes, você diz? Minha vida, você oferece? Seus nomes são ingenuidade e esperança, e o que você chama de vida, é meramente o escudo que os protege. Esse escudo agora em seus ultimos frangalhos será a espada que o fará pagar, ou será destruído, garantindo sua permanência. Guarde suas barganhas para os mortos, você não pode dar-me nada que eu preze.

Tornando aço uma ultima vez a sua vontade, a paladina pensou no dia que fora. Não lhe restava mais luz para curar. Não lhe restava mais fogo para brandir. Ela tinha apenas o ultimo suspiro, e o que restara de sua lâmina. Ela concerta sua pose e ignora a dor por um momento. Ergue a espada e olha ao redor.

-VOCÊ NÃO VAI TÊ-LOS!!!

Lorelei presta toda a sua atenção na passagem que leva à escada, ela foca o que resta de suas forças em preparar seus músculos para um ataque final, uma investida contra a besta caso tentasse atacá-la de um alcance possível ou passar em direção a seus amigos.
 
A voz fria voltou a falar:

"Que assim seja, você escolheu seu destino!"

Plim.
Plom.

O silêncio tomou conta do lago e somente o gotejar constante podia ser ouvido. Era como o último folego antes de um mergulho, como o silêncio de um relâmpago que precede um trovão.
 
Escamas da noite - Fim da décima segunda rodada

Rafar alcançou a escada começou a subir levando Dimble a tira-colo.

Rafur e Griffith conseguiram puxar Garudius e Soana até a base da escada. (Na próxima rodada eles podem simplesmente declarar que subiram a escada carregando seus companheiros.

Lorelei permaneceu na margem do lago, decidida a impedir a aproximação do anão. (Lorelei pode usar uma ação de rodada completa para alcansar a posiçao atual de Rafur e Griffith, ela poderá subir a escada na décima quarta rodada)
 
Ferido e com o corpo todo dolorido, Garudius sentia suas forças se esvaindo e seus sentidos falhando. O corpo do guerreiro estava ficando dormente e o mesmo sentia que estava perdendo para seu maior inimigo, a morte! Mas o guerreiro ainda tinha força para tentar resistir e foi com esse restante de força que ele se apegou para não perder para um dos mais perigosos inimigos que já enfrentou!

Testes para estabilizar(rodada anterior): [roll0]

Testes para estabilizar(rodada atual): [roll1]

O guerreiro lutou pela própria vida e agora parecia abrandar as dores que sentia enquanto o próprio corpo do Guerreiro estancava lentamente as homorragias causadas pelos ferimentos num processo de coagulação!
 
Última edição:
Nas águas escuras do lago a morte aguardava a paladina.

Lorelei ouvia seus companheiros chamando, e com movimentos rápidos de cabeça conseguia perceber que ele finalmente subiam em segurança pela escada arrastando os feridos condigo.

De repente o sopro veio, mas agora de uma forma completamente diferente.

Já não havia mais dor. A pele, antes queimada e fundida ao camisão de couro, agora era branca e lisa, sem uma ruga sequer. A armadura, ora arruinada, brilhava como a prata mais pura. Em suas mãos uma espada de luz iluminava com a força do sol, e o dragão poderoso e terrível, era apenas uma pústula num mundo que já não lhe dizia respeito.

A sua volta céus azuis e núvens brancas. A sua frente uma cidade de muros prateados e ruas douradas. Algumas pessoas com rostos felizes vinham em sua direção para recebê-la e traziam alguns presentes consigo. Acima de todos brilhava onipotente o Sol.

Lorelei sorriu e seguiu adiante.


Escamas da Noite - FIM DO ENCONTRO
 
Rafar, Rafur, Griffith, Dimble, Garudius e Soana coseguiram voltar para a forja dos anões.

Garudius se estabilizou.

O grupo pode optar por percorrer algum canto da fortaleza que não visitaram no caminho de ida, ou podem retornar por ele direto atá a saída. Nesse caso só me informem ou narrem o grupo deixando a forja da fúria em segurança.

Os que estão inconscientes vão recuperar 2 pvs por noite de descanso. Após alguns dias todos estarão conscientes.
 
Garudius estava em uma profunda escuridão, suas dores haviam desaparecido momentaneamente e parecia estar apenas dormindo. O guerreiro olhava para todas as direções, mas nada ele enxergava além da imensa escuridão daquele lugar. O guerreiro não sabia o que estava acontecendo e muito menos o que fazia naquele lugar, apenas lembrava-se de ter sido atacado pelo dragão numa feroz investida, após o guerreiro ter conseguido fincar com precisão sua espada na couraça negra do monstro.Foi aí que o guerreiro começou a entender, estaria ele morto? Mas então... Onde ele estava? No inferno?

Aquela escuridão em um certo tempo atrás o faria considerar isso, mas agora, a escuridão lhe era confortante, pois poderia se esconder sem medo de ser visto por alguém e era isso que ele mais queria. Não queria sofrer! Não queria sofrer as perdas que havia tido em seu passado sombrio assim como as recentes que ainda tentava absorver. Ele odiava aquele sentimento, odiava saber que seres humanos eram fracos, odiava saber que ELE era fraco!

Isso o fez lembrar da razão que o fez continuar vivendo, ele queria a cabeça daqueles que aniquilaram seu pai e companheiros, ele queria aniquilar todos aqueles que o fizeram sofrer a perda de seus amigos. Um forte sentimento de incompetência e impontência se apoderou do guerreiro e o ódio por seu fracasso o martirizava profundamente tomando o controle de seus atos.

Mas algo o chamou, uma voz potente porém muito familiar para Garudius. Ele olhou para a direção ao qual ouvira aquela voz, mas não conseguia enxergar nada, ainda estava tudo escuro e ele achou está ouvindo coisas.

Mais uma vez a voz potente o chamou, desta vez parecia em um tom irritado por não receber uma resposta do guerreiro. Garudius olhou novamente para a direção que a voz reverberava com potência e vivacidade. Ele, inicialmente, sentiu seus olhos doerem por causa da luz intensa que surgiu diante dele e quando se acostumou com a claridade, notou que diante dele estava seu pai, Tordek.

Ele estava prestes a ir na direção do pai, mas Tordek rugiu como um leão mandando-o parar. Garudius não entendeu aquilo e esperou por uma explicação do seu velho. Porém Tordek apenas sorriu para o guerreiro sem dizer nada e Garudius mesmo ainda sem entender, sorriu junto com ele. Ambos se entendiam sem precisar de muita explicação, mesmo que Garudius não tenha recebido resposta alguma e não compreendia o que seu pai queria lhe passar com aquilo, ele sabia que de alguma forma o velho anão o estava transmitindo algo importante e valioso.

A imagem de seu velho pai começou a se deformar e três imagens surgiram em seu lugar. Eram Rolg, Darksol e Lorelei. O guerreiro estranhou a imagem da paladina e do kobold, não compreendendo o que aquilo significava. Ele sabia que o meio-orc estava morto e que, se sua suspeita de morte estava certa, ele compreendia a aparição de Rolg, mas... O que Lorelei e Darksol faziam ali? Será que mesmo com seu esforço não foi capaz de afugentar o demônio de escamas e o mesmo aniquilou todos os seus recente companheiros?

Enquanto ele conflitava seus pensamentos os três companheiros aproximaram-se do guerreiro e o primeiro a falar foi Darksol:

Você não está morto, sim, você não está! Darksol está morto, mas o guerreiro é forte! Deve viver! Sim, deve sim!

Rolg queria lutar com você! Você é forte e Rolg gosta de lutar com quem é forte!

... - a paladina não disse nada de início, mas logo depois ela quebra o silência quando a imagem estava desaparecendo - Seja forte, meu amigo! Eu não pude fazer diferente do que fiz! Me desculpe!

Assim que todos terminaram de falar, uma dor indescretível para Garudius o fez apertar o peito. Lorelei aproximou-se ainda mais dele e sussurrou próximo ao ouvido do guerreiro:

Acho que não poderei corresponder aos seus sentimentos! - sorriu gentilmente e empurrou-o.

Assim que o guerreiro foi empurrado, ele sentiu como se estivesse caindo de um desfiladeiro e começou a gritar desesperado vendo a imagem de Darksol, Rolg e Lorelei se distanciar e sumir. Ele sentia uma imensa dor que dilacerava sua alma, seu peito doía muito e sufocava-se com o vácuo que aquele lugar produzia.

Sentiu seu rosto umedecido e gritou irritado mesmo sabendo que nenhum som podia ser ouvido naquela situação:

SEUS DESGRAÇADOS!!! SUA MALDITA!!!

E nada mais viu ou sentiu. Ele agora sabia o que estava acontecendo e por isso sua raiva havia apenas ficado maior!

Pois ele sabia, ainda estava vivo!
 
Última edição:
Lentamente arfando a paladina esperava pela besta.
Estava escuro, muito escuro. Ela sabia que não poderia ver de onde o ataque viria. Ela sabia que não sairia dali viva, tampouco mataria o dragão. Mas ela cumprira seu propósito, protegera seus amigos. Ou todos os que pôde. E o dragão falhara no seu, de proteger o tesouro. Isso já era alguma vingança, pelo menos.
Das bordas da luz, uma mancha verde cresce rapidamente, Lorelei fecha os olhos e rrspira fundo. De certa forma, sentia que esse sono não lhe traria mais pesadelos.

Jason...eu estou indo...
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O Sol brilhava forte e ofuscava os olhos dos marujos na embarcação. O calor queimava a pele morena da jovem pensativa sentada na borda da proa, e a brisa salgada enchia seus pulmões e balançava seus cabelos loiros. Seu olhar parecia distante, e ela brincava distraída com um alfange nas mãos. Ela tentava encontrar algum sentido no reflexo estranho que vira na espada mais cedo naquele dia.

-Você realmente não devia ficar sentada na borda do navio assim, ainda mais em movimento. Um dia desses você ainda vai cair no mar, e eu vou ter que ir lá te salvar.

O garoto veio andando calmamente, com uma expressão zombeteira no rosto. Ele era alto e de pele morena, por volta dos 19 anos, mesma idade dela. Os olhos castanhos do amigo sempre a tiravam desses transes estranhos. Ele provavelmente sabia disso, e vinha justo por esse motivo.

-Claro Jason, e aí você poderia se vangloriar com o resto da tripulação de ter salvo meu traseiro pelo menos uma vez, depois dessa garota aqui ter salvo o seu mais vezes do que você aprendeu a contar. Ou já se esqueceu de Polpota? Ou das Grutas de Gato? Devia mencionar o ocorrido em Domina também?

-Ei! Calma lá, Lorelei. Polpota não contou, você sabe que eu odeio mortos-vivos. E eu tenho minhas sérias dúvidas de que você seja uma garota mesmo. Metade das meninas de Geo vão concordar comigo. Você ganhou mais fama por ali que qualquer homem...

A garota mostrou a língua e empurrou o jovem para trás. Ela se levantou e olhou para o horizonte pensativa, com o alfange em mãos.

-Ei Jason. Você acredita que já estivemos em algum lugar antes?
-Como assim? Nós já estivemos em casa, ué. Antes de nos tornarmos piratas.
-Não. Mais antes. Antes de...tudo. - Ela olhou para a lâmina pensativa - Você não tem as vezes a impressão de que já esteve antes em outro lugar, em outra ocasião, fazendo a mesma coisa? Mas de algum modo...uma coisa diferente? Como se eu já tivesse te conhecido antes?
-Você está se referindo ao reflexo que viu na sua espada mais cedo? Era o que mesmo? Um pássaro?
-Não! Eu não sei o que era. Só vi asas negras, como as de um morcego. E um olho. Eu senti um cheiro estranho na hora também. Parecia cloro, e queimou meu nariz...
-Ora, todo mundo tem um déjàvu de vez em quando. Você não devia pensar nessas coisas.
-Mas não era um déjàvu. Era diferente. Foi uma sensação tão...vívida. Era mais como uma memória apagada. Como olhar para uma foto muito velha. Como se eu pudesse quase ver, quase lembrar, mas não chegar a lembrar e ver realmente. E é igual a nos meus sonhos. Tinha também um lagarto bem pequeno, com um jeito engraçado de falar, e um brutamontes mal-educado, mas meio doce.

Jason abraçou Lorelei e começou a arrastá-la para o refeitório do navio.

-Bem, se forem memórias, então não há nada que possamos fazer a respeito, certo? A não ser que você queira ir ouvir mais um dos sermões chatos do Reverendo Nouvelle, sobre como os deuses estão em toda parte e nossas vidas fazem parte de um circo e tudo o mais.

Lorelei dá um soco fraco no ombro de Jason e ri um pouco.

-Parte de um CICLO, seu burro! Se prestasse mais atenção nos sermões dele talvez não fosse tão lento da cabeça.
-Tudo bem, tudo bem. Mas não pense nisso agora. Pensar nisso não vai resolver seu problema. Eu te digo o que nós vamos fazer: nós vamos descer lá, comer alguma coisa, e depois vamos esfregar o convés antes que o Capitão Tusk apareça gritando. Depois nós devemos aportar em Geo no fim da tarde e você vai ter tempo para tirar essas coisas da sua cabeça com a outra metade das garotas que você ainda não "conheceu". E se essas "memórias" quiserem dizer alguma coisa, você provavelmente vai encontrar esse lagarto e esse brutamontes denovo em algum momento. Mas só que o Tusk não te matar primeiro por faltar trabalho.

Lorelei acenou com a cabeça e se deixou conduzir. Aquelas imagens de certa forma lhe traziam um sentimento de nostalgia, assim como todo kolbold que ela encontrava, toda maga, lanceiro, anão, ladrão, orc ou espadachim. E até o próprio Jason. Algo no sorriso dele a fazia lembrar de algo distante. Ou quase lembrar. Mas ele provavelmente estava certo. O dia estava bonito e o S.S. Bucaneiro era bem rápido. Era melhor terminar seu trabalho de vez para poder aproveitar a noite em Geo. Talvez quando fosse dormir cansada, na cama de quem fosse, ela tivesse outro desses sonhos.

Talvez ela tivesse...
 
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Darksol estava seguindo junto com os demais em direção a pilha de ouro, a cada passo seus olhos brilhavam mais e mais e quando estava bem próximo veio a destruição, Escama da noite escolheu o kobold como alvo de sua rajada de ácido a rajada vei com todo seu poder e tingiu kobold que sentiu uma dor terrível inicialmente, mas pouco depois tudo se apagou, ele tentava entender o que aconteceu e porque tudo escureceu e dor não mais havia, foi quando ele sentiu que flutuava parecia subindo, de súbito ele arregalou seus olhos e percebeu que estava flutuando em direção a uma área meio esfumaçada e semi-transparente cheio de sombras se movendo de um lado para o outro, de repente mãos das varias se dirigiam em sua direção tentado agarra-lo e chamando seu nome, temendo o pior Darksol vira-se e ao olhar ara baixo via todos na caverna inclusive seu corpo sendo carregado pela feiticeira logo percebeu que estava morrendo e tentou "voar" até o grupo mas ele pouco se aproximava e era atraído para as mãos, então gritou por ajuda:

-Socorro! sim, sim, Darksol quer ajuda!

Mas ninguém parecia escutar foi quando ele olhou ara o lago e viu o Dragão surgir e tentou em vão gritar mais uma vez:

-Fujam sim, fujam ele está vindo, ele vai ataca, vai sim, fujam, fujam!!!

Não adiantou, o dragão puxou o ar e atacou com seu sopro sem piedade, dessa vez atingindo a todos inclusive Darksol, rapidamente sua forças cederam e ele foi arrastado com um vértice para as mãos que o agarravam de todos os lados, ele olhou para tesouro reluzente e para o dragão tomado pelo ódio!

-Maldito! maldito seja esse dragão negro, Darksol recusa-se a ser morto por ele! Me SOLTEM! Larguem Darksol! larguem sim LARRRRRRGUém! Darksol quer vingança, Darksol não pode ter no ouro não pode não! Darksol quer destruir Dragão quer sim! Vingar a todos que ele matou!

Enquanto esperneava e se debatia tentando evitar que as mãos o arrastassem ele viu a maioria se recuperar, o guerreiro quase ser morto e por fim a o sacrifício da paladina para salvar os demais. Isso o fez ser tomado por um ódio terrivel anda mais pela frieza e prazer que ele viu na expressão do dragão então uma força incomum tomou seu ser e ele e os as sombras falaram para ele:

-Isso...seja tomado pelo ódio se se torne um de nós!

Aos poucos o espirito de Darksol se transformou, se tornou mais opaco, sua pernas desapareceram e se tonaram uma especie de afunilamente fumaçante e ele foi arrastado pelas sombras logo percebendo que se tratavam de fantasmas e percebeu que tinha se tornado um deles e agora era abitante do mundo Étereo, seu ódia e vingança o tornou esse ser e como todo fantasma só sossega quando cumpriri seu objetivo e nesse momento o kobold/fantasma desejava matar o dragão para ter paz, de imediato ele tentu se materializar no mundo humano mas sem sucesso. Os fantasmas se aproximaram dele e falaram:

-Ainda não, você precisa de um tempo para se adaptar a sua nova forma e controla-la meu amigo..., assim que estiver pronto você poderá descer lá e destruir o dragão com suas novas habilidades, ele merece, ele é traiçoeiro lhe matou sem piedade mesmo sendo parentes, não merece viver e você o destruirá sim, destruirá ele por completo, tenha ódio que ele servirá de combustível par seu poder...

Todas o fantasmas começavam a repetir:

-Destruir por completo! destruir por completo!, Vingança...ele merece a morte, a morte!

Não havia mais o que fazer, Darksol foi possuído pelo ódio e isso o fez abrir brechas para que os espíritos malignos o agarrassem e influenciassem, tornando-o um fantasma que só cumprido seu objetivo: Destruir Escamas da noite e vingar-se para descansar em paz.
 
Última edição:
Rafur corria carregando Garudius enquanto observava seu pai um pouco a frente ele então disse:

Corre pai e não olhe para trás. Vamos todos sair daqui com o que ainda nos resta.

O anão tinha lágrimas correndo pelos seus olhos e molhava a sua barba. Àquela altura ele já havia sentido que mais um do grupo havia nos deixado e partido para ooutro plano.

Rafur havia conseguido completar sua missão com êxito mas o sentimento era de total fracasso. Chorar era uma grande vergonha para os anões, mas vergonha maior era deixar seus grandes amigos morrerem.

Rolg, Darksol e Lorelei. Três grandes guerreiros...(pensava Rafur em sua corrida em direção à saída daquele lugar, entre esses pensamentos deixa escapar algumas palavras)
Seus nomes ficarão gravados em minha memória e farão parte de histórias e músicas que os bardos irão cantar para sempre.

Ele então fala para para Garudius, mesmo sabendo que ele estava desacordado.
Voltaremos aqui Carrancudo, pode escrever, esse demônio sentirá a lâmina da justiça de Moradim cortar suas escamas malditas,e isso é certo como o nascer do sol.
 
Garudius abriu os olhos, ele estava deitado numa cama. Em torno dele os rostos eram apenas borrões frente ao teto. Ele forçou a vista e reconheceu seus companheiros de aventura. Ali estavam Rafur, Soana, Dimble, Griffith e Rafar.

O velho anão abriu um sorriso amarelo e falou:

“-Ai está você, até que enfim! Fique tranquilo estamos de volta na vila da Ravina marcada, estamos seguros. Em menos de uma semana poderemos estar com meus familiares em Kazar Garan, onde poderemos celebrar nossa vitória e homenagear os que se foram. Tenho certeza que seremos recebidos como heróis.”

Rafar apanhou o machado de Durgeddin e o segurou no alto onde todos pudessem ver.

“- Agora que estamos todos reunidos e conscientes, gostaria de lhes agradecer. Graças a vocês a Justiça de Moradim voltará para meu povo, e seus descendentes poderão reinar novamente.”

E assim o grupo fez, eles acompanharam Rafar até sua casa onde foram recebidos com festas, comemorações e alguns presentes. Houve muita celebração, mas também houve tempo para lembrar daqueles que estavam ausentes. O grupo ficou ali por quase dez dias até que estivessem prontos para seguir adiante. Mas isto, é outra estória...



------------------------------------------------- FIM DA AVENTURA ---------------------------------------------
 

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