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A Escuridão de Ungoliant

Valeu, Ilmarinen. Realmente para mim essas discussões filosóficas e teológicas estão um tanto além de minha compreensão, talvez até mesmo por não gostar dos temas. Vi, sim, que no prefácio de O Silmarillion, Christian Tolkien cita tais temas como as preocupações de seu pai nos textos tardios (o que até mesmo dificultou sua missão de compilar os diversos textos do livro).

Obrigado pelas informações e pelos esclarecimentos. Obrigado pelos links. Confesso que a leitura de textos longos na tela do computador não é um dos meus "esportes" favoritos, mas os links ficarão gravados aqui, como você disse, por anos a fio. E um dia eu talvez os leia, quando estiver exaurido todas as informações dos livros que tenho aqui! Obrigado mesmo! :)
 
Perdoe minha confusão. Eu confundi realmente, não por ter interpretado Nietzsche erroneamente (creio que não faço mais isso) mas por ter interpretado Melkor erroneamente. O conceito de niilismo eu expus de forma particular demais. Vejamos:

Melkor se torna niilista pelo desejo de destruir, deturpar em si. Esse desejo é consequência da sua vontade de dominar, de que tudo o que existe seja obra sua. Sendo assim, o desejo niilista não é desejo em si (não creio em nada 'em si', mas Tolkien sim, veja bem), desejo do nada, mas consequência da busca. Mas essa busca já é niilista, pois o poder que le busca não tem relação alguma com o existente. Outra relação com o Vazio...

Voltando a Ungoliant: há incerteza quanto a definição de Vazio e Antiluz. Eu me inclino à opinião do Ilmarinen (muitíssimo bem documentada, diga-se passagem) com relação aos efeitos de cada um, sua relação entre si, e a relação desses com os conceitos antigos de Noite Primordial etc e tal.
 
Valeu, Ilmarinen. Realmente para mim essas discussões filosóficas e teológicas estão um tanto além de minha compreensão, talvez até mesmo por não gostar dos temas. Vi, sim, que no prefácio de O Silmarillion, Christian Tolkien cita tais temas como as preocupações de seu pai nos textos tardios (o que até mesmo dificultou sua missão de compilar os diversos textos do livro).

Obrigado pelas informações e pelos esclarecimentos. Obrigado pelos links. Confesso que a leitura de textos longos na tela do computador não é um dos meus "esportes" favoritos, mas os links ficarão gravados aqui, como você disse, por anos a fio. E um dia eu talvez os leia, quando estiver exaurido todas as informações dos livros que tenho aqui! Obrigado mesmo! :)

Olha, de nada Meglin!! :)

Percebe-se que vc não gosta muito de filosofia e teologia, eis o porquê de vc ter optado por um emoticon como o do "lelé da cuca", :doido:,né?

Todo mundo, e não só vc, tem preguiça de ler textos tão longos na tela do PC, mas, se o problema é esse, faça o que todo mundo faz, ué!! Imprima os textos que vc tem necessidade de ler e, depois, se desfaça deles ou passe adiante pra outro que precisa.

Eu mesmo imprimi pra mim a tradução da Queda de Gondolin e do Athrabeth Finrod Ah Andreth e a rodada de 40 questões com Peter Jackson quando ele tinha acabado de ser escolhido como o diretor do Senhor dos Anéis, e só não imprimi o ensaio da Ungoliant porque fui eu mesmo a pobre alma que teve que escrever a coisa. :P.

Quanto à importância da filosofia e da teologia , tudo bem que você não é muito chegado em ambas, mas, vai por mim, não atentar pra influência das duas no trabalho do Tolkien e não ficar por dentro das diversas ramificações lógicas do emprego delas no Legendarium, simplesmente, sabota a compreensão dos livros, e, até mesmo, de noções básicas sobre personagens como Ungoliant e Galadriel que são, ambas, construídas como paralelos analógicos de suas fontes de inspiração.

E , à medida em que o estudo da obra de Tolkien fica mais frequente e aprofundado, como é inevitável em questões como as naturezas de Tom Bombadil , de Ungoliant , dos Seres sem Nome e do Mal , Predestinação e Livre-arbítrio em Tolkien, será como se vc estivesse sem referência pra entender a linguagem dos debates e explanações que são feitas a respeito das coisas.

Eu, por exemplo, não tinha a menor idéia da distinção exata entre Maniqueísmo e Dualismo Zoroástrico e nunca tinha ouvido falar da correlação entre Tiamat e Raab e dessa última com o Leviatã antes de ter feito a pesquisa pro texto.Também não tinha noção de que ambos os conceitos poderiam ter influenciado Tolkien ( e hoje em dia eu já vi até mais evidências de que podem).Tb não sabia da explicação teológica do porquê Predestinação e Livre-Arbítrio podiam coexistir embora já tivesse a idéia de que tal era possível.

Mas, se me perguntassem o que era Teodicéia eu responderia: "Teo- Odisséia o quê"? :P. No fim do longo e penoso processo de redação do ensaio que virou uma monografia e que foi feito num tempo em que não havia Wikipedia e a Internet era muito mais pobre de conteúdo, Tico e Teco já estavam com a papelada do divórcio arrumada e já em separação de corpos...:P

Não é pra menos que o compilador da edição recente do Tolkien Encyclopedia falou isso daí outro dia..

"For Tolkien's works are texts that speak to readers who learn, and thus the best way to approach them is to learn more" - Michael D. C. Drout

Nenhum homem é uma ilha e Tolkien não construiu seus mitos como sistemas fechados só auto-referenciais, por isso ele recorreu, tão frequentemente, à analogias quando foi sumarizar histórias da sua obra pros outros nas Cartas, coisas como Melkor/Diabolus, Númenor/Atlântida, Elendil/Noé,Beren e Lúthien/Orfeu e Eurídice, são todas alusões e comparações repletas de sentido teológico e filosófico.

Um ótimo exemplo de texto recente lidando com essas influências e referências foi esse dai. Às vezes em fóruns se gasta páginas e mais páginas de flame wars por causa da falta de leitura de 10 linhas singelas de um ensaio como esse.

http://forchhammer.net/tolkien/Fate_FreeWill.html
 
Última edição:
Fantasticamente colocado. Aliás sabota não só a compreensão da obra de Tolkien, como de muitas obras, da realidade como um todo e as diversas formas que os homens encontraram para explicar seu mundo e a si mesmo e outros conceitos escabrosos como o devir, destino, alma, razão etc...
 
Bem pessoal, muito bacana tudo o que vocês postaram aqui, realmente extravasaram os limites do tópico e discutiram muito mais do que o proposto. Parabéns a todos.

Entretanto, eu gostaria de voltar um pouco para o propósito do tópico ao deixar minha opinião, gostaria de falar da Escuridão de Ungoliant no seu sentido abstrato, metafórico.

Ah, nessa minha fala, vou considerar Laracna, a versao de Ungoliant na 3 Era. Afinal ela era, Laracna, a Grande, talvez a única filha do monstro original que fazia juz a mãe em tamanho e sede. Pois mesmo as aranhas da floresta das Trevas que Bilbo mata são apenas suas filhotes bastardas, bem inferiores a Laracna.

Estava relendo o capítulo A Toca da Laracna, n'As Duas Torres e fiquei impressionado (de novo). É um capítulo que recomendo a todos uma releitura, a Laracna do filme não faz juz ao monstro no livro (apesar de ter ficado muito boa).

Uma das coisas que achei interessante é que o professor descreve os ambientes de cada personagem diferentes, por exemplo: A Floresta das Trevas é bem diferente de Fangorn, apesar de ambas serem florestas e serem muito temidas. Fangorn é excessivamente arvoresca e sem animais, A Floresta das Trevas não tem tantas árvores, tem animais, mas é absolutamente escura, como o nome sugere. Entre outras diferenças.

É interessante como o professor compara também as trevas. A Escuridão de Moria é diferente da Escuridão da Toca da Laracna. Em Moria há ventos e vapores e ecos, apesar de extremamente escuros é possível ter a sensação de espaço nos amplos salões dos Anões, bem diferente da escuridão da Toca. Na Toca, é escuridão é densa e abafada, o silêncio é profundo, vale lembrar que Ungoliant tecia fios de escuridão, e Laracna não fica longe disso. O interessante das trevas da Toca é que elas não cegam apenas os olhos, mas a mente, o coração e afastam da memória qualquer lembrança feliz, tudo é tristeza e morte, sempre foi e será. Vejam que genial é o cenário, a casa, a extensão de Laracna, que dá a ela todo o poder maestral de morte, que tem!

Agora, outro fato interessante é que embora mudem as aranhas, as trevas e as florestas. Embora elas tenham elementos diferentes, elas tem elementos em comum: talvez o principal seja o medo do desconhecido, o medo do escuro, da onipotência do
escuro, pois todos os medos crescem lá, todos ganham poder e se tornam enormes e monstruosos, pois eles se tornam o escuro em si e o envolve em suas teias pegajosas e obscuras, deixando qualquer um paralisado de medo. Um medo que não é necessariamente real, um medo que transforma uma criaturinha minuscula e ignorável num gigantesco monstro invisivel do qual não é possível escapar, como é o caso das aranhas Ungoliant e Laracna.

Acho que é dessa escuridão que o professor fala em sentido literário e metafórico. O poder da escuridão é o poder que projetamos nela. Tudo é maior e terrível no escuro. Principalmente as aranhas e outras criaturas da noite.

Hoje não temos mais medo do escuro, pois as cidades cresceram, nós espantamos a noite com nossa mágica moderna que é a eletrecidade e iluminamos, mesmo que artificialmente as ruas urbanas. Na cidade não há espaço para medos primitivos, a floresta não oferece risco algum, como mostra a metáfora da Indústria de Saruman que derruba a floresta assombrada de Fangorn ao seu redor. Nesse tempo, os fantasmas da Floresta ainda conseguiram revidar, mas depois disso nunca mais, foi mesmo a última marcha dos medos rurais. Na cidade o escuro não é tão paralisante, nem o frio
tão ameaçador. Na cidade, no nosso mundo moderno, os monstros primitivos perderam seu lugar e se tornaram esquecidos, enfadonhos e voltaram a ser minúsculos e inofensivos, o demônio Ungoliant voltou a ser uma pequenina aranha que
tece sua teia numa quina esquecida até a próxima chinelada, os ents e tornaram arvorescos demais e ninguém mais teme as arvores e não existem mais florestas sombrias, cheias de elfos hostis, homens silvestres e os medos antigos.

Para mim, a escuridão de Ungoliant de Tolkien, é exatamente esse medo primitivo que apavora as crianças e os bebês, e o medo que pári expressões como "morrer de frio", ou "morrer de fome". O medo que o homem moderno esqueceu e que hoje só encontra espaço nas fantasias-literárias como O Senhor dos Anéis.

O homem moderno não teme mais aranhas e árvores, mas o Leão do ICMS e o Dragão da Inflação, sem espaço para Smaug ou Glaurung.

No entanto, no fundo no fundo, nós apenas mudamos de aranhas e florestas novamente. Pois se os medos da modernidade mudaram, algo eles mantiveram de seus antigos pais esquecidos: eles continuam onipotentes e invisíveis, como o escuro original de Ungoliant. O homem moderno não sabe exatamente como lutar contra os altos impostos, a baixa educação, o cúmulo da violência que somente heróis-vítimas modernos como o Capitão Nascimento pode combater, a corrupção, a pirataria... alias, queremos mesmo lutar contra a pirataria? Essa é a grande sacada da Escuridão de Ungoliant, diferente dos tempos antigos e fantasiosos em que é fácil classificar as coisas como boas ou más, a atual escuridão nos cega até mesmo para nos posicionarmos no mundo moderno: somos contra ou a favor da Industria de Saruman (que hoje pode ser a indústria de celulares e jogos eletrônicos, ou qualquer outra, que produz em massa a custos baixos, mas
a um alto custo a nós enquanto trabalhadores, pois quanto mais barato são nossos produtos, menos ética temos em nosso trabalho, ou vocês realmente acreditam que as Sadias da vida conseguem "cuidar" de 100 mil frangos com amor e carinho? Por outro lado, quem está disposto a parar de comer frango ou tomar coca-cola?), Lula é o herói ou o vilão? Ou os atuais heróis também mudam como os medos atuais, e não é a toa que nosso herói da fantasia atual é Jack Sparrow, que a cada segundo parece estar de um "lado" se é que no atual mundo temos tempo para definir lados.

Breu total.
 
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Bem pessoal, muito bacana tudo o que vocês postaram aqui, realmente extravasaram os limites do tópico e discutiram muito mais do que o proposto. Parabéns a todos.

Entretanto, eu gostaria de voltar um pouco para o propósito do tópico ao deixar minha opinião, gostaria de falar da Escuridão de Ungoliant no seu sentido abstrato, metafórico.

Ah, nessa minha fala, vou considerar Laracna, a versao de Ungoliant na 3 Era. Afinal ela era, Laracna, a Grande, talvez a única filha do monstro original que fazia juz a mãe em tamanho e sede. Pois mesmo as aranhas da floresta das Trevas que Bilbo mata são apenas suas filhotes bastardas, bem inferiores a Laracna.

Estava relendo o capítulo A Toca da Laracna, n'As Duas Torres e fiquei impressionado (de novo). É um capítulo que recomendo a todos uma releitura, a Laracna do filme não faz juz ao monstro no livro (apesar de ter ficado muito boa).

Uma das coisas que achei interessante é que o professor descreve os ambientes de cada personagem diferentes, por exemplo: A Floresta das Trevas é bem diferente de Fangorn, apesar de ambas serem florestas e serem muito temidas. Fangorn é excessivamente arvoresca e sem animais, A Floresta das Trevas não tem tantas árvores, tem animais, mas é absolutamente escura, como o nome sugere. Entre outras diferenças.

É interessante como o professor compara também as trevas. A Escuridão de Moria é diferente da Escuridão da Toca da Laracna. Em Moria há ventos e vapores e ecos, apesar de extremamente escuros é possível ter a sensação de espaço nos amplos salões dos Anões, bem diferente da escuridão da Toca. Na Toca, é escuridão é densa e abafada, o silêncio é profundo, vale lembrar que Ungoliant tecia fios de escuridão, e Laracna não fica longe disso. O interessante das trevas da Toca é que elas não cegam apenas os olhos, mas a mente, o coração e afastam da memória qualquer lembrança feliz, tudo é tristeza e morte, sempre foi e será. Vejam que genial é o cenário, a casa, a extensão de Laracna, que dá a ela todo o poder maestral de morte, que tem!

Agora, outro fato interessante é que embora mudem as aranhas, as trevas e as florestas. Embora elas tenham elementos diferentes, elas tem elementos em comum: talvez o principal seja o medo do desconhecido, o medo do escuro, da onipotência do
escuro, pois todos os medos crescem lá, todos ganham poder e se tornam enormes e monstruosos, pois eles se tornam o escuro em si e o envolve em suas teias pegajosas e obscuras, deixando qualquer um paralisado de medo. Um medo que não é necessariamente real, um medo que transforma uma criaturinha minuscula e ignorável num gigantesco monstro invisivel do qual não é possível escapar, como é o caso das aranhas Ungoliant e Laracna.

Acho que é dessa escuridão que o professor fala em sentido literário e metafórico. O poder da escuridão é o poder que projetamos nela. Tudo é maior e terrível no escuro. Principalmente as aranhas e outras criaturas da noite.

Hoje não temos mais medo do escuro, pois as cidades cresceram, nós espantamos a noite com nossa mágica moderna que é a eletrecidade e iluminamos, mesmo que artificialmente as ruas urbanas. Na cidade não há espaço para medos primitivos, a floresta não oferece risco algum, como mostra a metáfora da Indústria de Saruman que derruba a floresta assombrada de Fangorn ao seu redor. Nesse tempo, os fantasmas da Floresta ainda conseguiram revidar, mas depois disso nunca mais, foi mesmo a última marcha dos medos rurais. Na cidade o escuro não é tão paralisante, nem o frio
tão ameaçador. Na cidade, no nosso mundo moderno, os monstros primitivos perderam seu lugar e se tornaram esquecidos, enfadonhos e voltaram a ser minúsculos e inofensivos, o demônio Ungoliant voltou a ser uma pequenina aranha que
tece sua teia numa quina esquecida até a próxima chinelada, os ents e tornaram arvorescos demais e ninguém mais teme as arvores e não existem mais florestas sombrias, cheias de elfos hostis, homens silvestres e os medos antigos.

Para mim, a escuridão de Ungoliant de Tolkien, é exatamente esse medo primitivo que apavora as crianças e os bebês, e o medo que pári expressões como "morrer de frio", ou "morrer de fome". O medo que o homem moderno esqueceu e que hoje só encontra espaço nas fantasias-literárias como O Senhor dos Anéis.

O homem moderno não teme mais aranhas e árvores, mas o Leão do ICMS e o Dragão da Inflação, sem espaço para Smaug ou Glaurung.

No entanto, no fundo no fundo, nós apenas mudamos de aranhas e florestas novamente. Pois se os medos da modernidade mudaram, algo eles mantiveram de seus antigos pais esquecidos: eles continuam onipotentes e invisíveis, como o escuro original de Ungoliant. O homem moderno não sabe exatamente como lutar contra os altos impostos, a baixa educação, o cúmulo da violência que somente heróis-vítimas modernos como o Capitão Nascimento pode combater, a corrupção, a pirataria... alias, queremos mesmo lutar contra a pirataria? Essa é a grande sacada da Escuridão de Ungoliant, diferente dos tempos antigos e fantasiosos em que é fácil classificar as coisas como boas ou más, a atual escuridão nos cega até mesmo para nos posicionarmos no mundo moderno: somos contra ou a favor da Industria de Saruman (que hoje pode ser a indústria de celulares e jogos eletrônicos, ou qualquer outra, que produz em massa a custos baixos, mas
a um alto custo a nós enquanto trabalhadores, pois quanto mais barato são nossos produtos, menos ética temos em nosso trabalho, ou vocês realmente acreditam que as Sadias da vida conseguem "cuidar" de 100 mil frangos com amor e carinho? Por outro lado, quem está disposto a parar de comer frango ou tomar coca-cola?), Lula é o herói ou o vilão? Ou os atuais heróis também mudam como os medos atuais, e não é a toa que nosso herói da fantasia atual é Jack Sparrow, que a cada segundo parece estar de um "lado" se é que no atual mundo temos tempo para definir lados.

Breu total.

:clap:

Disse tudo, Gerbur. No mundo moderno, não há espaço para monstros e medos antigos, porém, eles ainda insistem em aparecer, porque, graças a popularização dos celulares e internet, nós nunca estivemos tão sozinhos na "vida real".
 

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