Tar-Mairon
DARK LORD AND LOVING DAD
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Devido ao bom comportamento do entrevistado, fui autorizado a realizar esta entrevista em sua cela, a qual lembra um apartamento pequeno, austero mas confortável. Fui muito bem recebido por ele, o qual demonstrou ser muito gentil embora um tanto quanto formal. Se esperava encontrar alguém de aparência hedionda, tudo o que encontrei foi um maia de ótima aparência; o dono de rosto nem jovem e nem velho, onde se destacam os olhos grandes que, volta e meia, brilham com perspicácia e ironia. Ao perceber o meu grato espanto com a sua aparência ele disse "Pois é, tenho o meu fána e dez dedos nas mãos novamente.", enquanto exibia duas mãos grandes, típicas de um ferreiro.
Pergunta - Antes de mais nada, gostaria de agradecer por esta oportunidade de entrevistá-lo. Então como você prefere que eu me dirija a você? Devo tratá-lo por ''Mairon'' ou por ''Sauron''?
Resposta - Como preferir, sou ambos.
Pergunta - Como tem sido a sua rotina aqui?
Resposta - Trabalho por quatro dias consecutivos na tecelagem aqui de Mandos, e assim elimino quatro anos do total de mil que correspondem à minha pena, e tiro um dia de folga. Em breve, estarei livre.
Pergunta - O que você faz no seu dia de folga?
Resposta - Recebo a visita de amigos e respondo as cartas que recebo das minhas admiradoras (Sauron aponta para quatro grandes pilhas de cartas que se encontram em sua estante).
Pergunta - Quem lhe envia tantas cartas de amor?
Resposta - Em sua maioria, são elfas mas diversas maiar também as enviam e há uma que causaria profunda inveja e desgosto em Melkor, caso o meu ex comandante ficasse sabendo que ela me envia cartas apaixonadas (Sauron não consegue disfarçar o quão deliciado este fato o deixa).
Pergunta - Por acaso se trata de uma certa valië por quem ele foi apaixonado?
Resposta - (Sauron se limita a abrir os braços, com uma expressão marota em seu rosto, sinalizando que não comentará mais sobre o assunto).
Pergunta - Por falar em Melkor, quais são os seus sentimentos em relação a ele?
Resposta - Nada sinto em relação ao meu ex comandante. Se por um lado, fui enganado por ele, por outro a convivência com Melkor possibilitou que eu atingisse todo o meu potencial, qual maia pode se comparar a mim? Nenhum, seja do vala que for. A bem da verdade, só voltei a pensar em Melkor após receber as tais cartas da misteriosa remetente. E que ela continue misteriosa, pelo bem do meu cavalheirismo.
Pergunta - E o seu outro ex comandante, Aulë, veio visitá-lo?
Resposta - Sim, veio. No começo da visita, ficamos muito contentes por nos revermos, mas a melancolia que o atormenta se apossou dele e não pude ocultar o meu desapontamento ao perceber isto. Então acabou sendo algo um tanto constrangedor para ambos. Ele ficou de retornar mas, até agora, não fez isto. Mas muito me surpreendo por ter me surpreendido com a melancolia dele, afinal Valinor é um cemitério de vivos. O fato é que a minha detenção trouxe um pouco de vida a este lugar infeliz.
Pergunta - Então você não pretende permanecer por aqui, após a sua libertação?
Resposta - Não, não fico um dia além do necessário nesta terra. Assim que eu for liberto, eu e diversos camaradas, tanto antigos quanto novos, vamos procurar um planeta, onde haja bons vulcões que um velho ferreiro possa usar como forjas, e iniciar vida nova.
Pergunta - Bom, termino por aqui, existe algo mais que você gostaria de dizer?
Resposta - Sim, por gentileza, envie as minhas saudações aos meus admiradores de Arda.
THE END
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Devido ao bom comportamento do entrevistado, fui autorizado a realizar esta entrevista em sua cela, a qual lembra um apartamento pequeno, austero mas confortável. Fui muito bem recebido por ele, o qual demonstrou ser muito gentil embora um tanto quanto formal. Se esperava encontrar alguém de aparência hedionda, tudo o que encontrei foi um maia de ótima aparência; o dono de rosto nem jovem e nem velho, onde se destacam os olhos grandes que, volta e meia, brilham com perspicácia e ironia. Ao perceber o meu grato espanto com a sua aparência ele disse "Pois é, tenho o meu fána e dez dedos nas mãos novamente.", enquanto exibia duas mãos grandes, típicas de um ferreiro.
Pergunta - Antes de mais nada, gostaria de agradecer por esta oportunidade de entrevistá-lo. Então como você prefere que eu me dirija a você? Devo tratá-lo por ''Mairon'' ou por ''Sauron''?
Resposta - Como preferir, sou ambos.
Pergunta - Como tem sido a sua rotina aqui?
Resposta - Trabalho por quatro dias consecutivos na tecelagem aqui de Mandos, e assim elimino quatro anos do total de mil que correspondem à minha pena, e tiro um dia de folga. Em breve, estarei livre.
Pergunta - O que você faz no seu dia de folga?
Resposta - Recebo a visita de amigos e respondo as cartas que recebo das minhas admiradoras (Sauron aponta para quatro grandes pilhas de cartas que se encontram em sua estante).
Pergunta - Quem lhe envia tantas cartas de amor?
Resposta - Em sua maioria, são elfas mas diversas maiar também as enviam e há uma que causaria profunda inveja e desgosto em Melkor, caso o meu ex comandante ficasse sabendo que ela me envia cartas apaixonadas (Sauron não consegue disfarçar o quão deliciado este fato o deixa).
Pergunta - Por acaso se trata de uma certa valië por quem ele foi apaixonado?
Resposta - (Sauron se limita a abrir os braços, com uma expressão marota em seu rosto, sinalizando que não comentará mais sobre o assunto).
Pergunta - Por falar em Melkor, quais são os seus sentimentos em relação a ele?
Resposta - Nada sinto em relação ao meu ex comandante. Se por um lado, fui enganado por ele, por outro a convivência com Melkor possibilitou que eu atingisse todo o meu potencial, qual maia pode se comparar a mim? Nenhum, seja do vala que for. A bem da verdade, só voltei a pensar em Melkor após receber as tais cartas da misteriosa remetente. E que ela continue misteriosa, pelo bem do meu cavalheirismo.
Pergunta - E o seu outro ex comandante, Aulë, veio visitá-lo?
Resposta - Sim, veio. No começo da visita, ficamos muito contentes por nos revermos, mas a melancolia que o atormenta se apossou dele e não pude ocultar o meu desapontamento ao perceber isto. Então acabou sendo algo um tanto constrangedor para ambos. Ele ficou de retornar mas, até agora, não fez isto. Mas muito me surpreendo por ter me surpreendido com a melancolia dele, afinal Valinor é um cemitério de vivos. O fato é que a minha detenção trouxe um pouco de vida a este lugar infeliz.
Pergunta - Então você não pretende permanecer por aqui, após a sua libertação?
Resposta - Não, não fico um dia além do necessário nesta terra. Assim que eu for liberto, eu e diversos camaradas, tanto antigos quanto novos, vamos procurar um planeta, onde haja bons vulcões que um velho ferreiro possa usar como forjas, e iniciar vida nova.
Pergunta - Bom, termino por aqui, existe algo mais que você gostaria de dizer?
Resposta - Sim, por gentileza, envie as minhas saudações aos meus admiradores de Arda.
THE END
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