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A divina comédia - Dante

RE: O inferno - A divina comédia - Dante.

O termo prostituta não daria ao texto a rima áspera e roufenha: o objetivo de Dante não é abrandar as penas existentes no Inferno com suas palavras, pois isso, na concepção medieval, é pecado. Mesmo porque, as referências bíblicas enquanto no Inferno estão sujeitas a circunlóquios (como o fato de não se dizer o nome de Cristo no Inferno) ou então a deturpação para se adequar à condição. Não se esqueça de se lembrar também que Taís, referida por Virgílio, não era uma personagem bíblica, mas sim uma personagem do Eunuco, de Terêncio, que respondia a tudo com exagerada afetação, comum dos aduladores.

Ele omitiu merdosa quando a Taís é apontada por Virgílio; mas nessa passagem, de quando o Dante caracteriza o poço dos aduladores, Helder, de fato, não omitiu:

"E mentre ch'io là giù con l'occhio cerco,
vidi un col capo sì di merda lordo,
che non parea s'era laico o cherco.

Quei mi sgridò: «Perché se' tu sì gordo
di riguardar più me che li altri brutti?».
E io a lui: «Perché, se ben ricordo,"


Que Vasco traduz como:

"E enquanto lá ao fundo o olhar acerco,
vi um cheiro de merda até ao bordo
da cabeça, não sei se laico ou clerco.

E gritou-me: "Por que apetite gordo
tu mais me olhas a mim que aos outros brutos?"
E eu então: "Porque se bem me recordo "


No original, merda aparece nessa passagem e no final, quando Dante caracteriza l'unghie merdose da Taide.
 
RE: O inferno - A divina comédia - Dante.

Mavericco disse:
O termo prostituta não daria ao texto a rima áspera e roufenha: o objetivo de Dante não é abrandar as penas existentes no Inferno com suas palavras, pois isso, na concepção medieval, é pecado. Mesmo porque, as referências bíblicas enquanto no Inferno estão sujeitas a circunlóquios (como o fato de não se dizer o nome de Cristo no Inferno) ou então a deturpação para se adequar à condição. Não se esqueça de se lembrar também que Taís, referida por Virgílio, não era uma personagem bíblica, mas sim uma personagem do Eunuco, de Terêncio, que respondia a tudo com exagerada afetação, comum dos aduladores.
Cara, acabei de comprar o Decamerão de G. Boccaccio. Comprei porque vi que muitas pessoas que liam A Divina Comédia recomendava O Decamerão. Comprei sem ter conhecimendo algum sobre este livro. Espero que seja o que dizem ehehe

Comprei esta edição aqui: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-165595145-decamerao-boccaccio-_JM

O que você acha, é uma boa edição?
 
RE: O inferno - A divina comédia - Dante.

Tem uma edição do Decamerão pela Itatiaia com 101 ilustrações, 808 páginas e tradução do Raul de Polilli (outra edição, da Livraria Martins, possui os mesmos atributos dessa da Itatiaia, mas em 3 volumes e com 1290 páginas). Essa edição da Abril Cultural não tem ilustrações, tem 584 páginas e o tradutor, pelo que me consta, é o Torrieri Guimarães.

Acredito que a edição da Itatiaia e por conseguinte da Livraria Martins seja superior à da Abril Cultural, mas creio que essa superioridade se deva no quesito de notas, comentários, ilustrações, acabamento do texto, do livro físico e etc. A tradução do Torrieri, ao que pesquisei, é de bom tom e bom conteúdo:

"Dentre estas se destacam as versões das obras de Franz Kafka, reeditadas, grande parte, recentemente, e a ingente tradução da obra máxima de Boccaccio, Il Decamerone, vertida integralmente ao final da década de 60, e que desde então vem sendo constantemente reeditada, atestando sua imprescindibilidade, enquanto tradução, no contexto literário do país. Grande parte de suas traduções é precedida por um estudo crítico sobre a obra e a vida do autor."

Boccaccio foi um dos primeiros comentaristas e biógrafos do Dante: um assíduo admirador do Grande Florentino!
 
RE: O inferno - A divina comédia - Dante.

Postei em outro tópico, e darei copi-cola aqui:

(tomando como base, agora, a tradução do Wanderley contra a da 34)

Do Inferno a melhor tradução é a do Jorge Wanderley (republicada recentemente pelos Clássicos Abril)... Ele infelizmente morreu e não pôde concluir o trabalho...

Agora da obra completa, a melhor é a do Vasco de Graça Moura, publicada aqui no Brasil pela Landmark, com um prefácio do tradutor excelente -- um dos melhores que já li...

O que faz com que essas duas traduções sejam as melhores está no respeito à variação linguística, à sonoridade bem como aos efeitos linguísticos empregados pelo Dante ao longo do texto...

Vou dar um exemplo clássico:

Canto XXVIII, onde Dante encontra com Maomé e outros causadores de discórdia (sobre este assunto, ver La escatologia musulmana en la Divina Comedia para uma análise pormenorizada da relação Dante-islamismo):

Già veggia, per mezzul perdere o lulla,
com'io vidi un, cosí non si pertugia,
rotto dal mento infin dove si trulla.

Tra le gambe pendevan le minugia;
la corata pareva e 'l tristo sacco
che merda fa di quel che si trangugia.


A tradução da 34:

Nem um tonel, se aduela rebenta,
fende-se como alguém que vi, rasgado
desde a garganta até lá onde se venta,

co'as entranhas à visa e, pendurado
entre as pernas, levando o ascoso saco
no qual fezes se torna o que é tragado.


Jorge Wanderley comenta:

24: MM, em sua tradução (em decassílabos brancos, lembremos), diz: "ripped open from his chin to where we fart", literalmente , como impõe o texto dantesco. Também DLS (em terza rima): "Down to the fart-hole split as by cleaver", traduzindo com mais crueza até que o original e introduzindo, por necessidade de rima, um "cleaver" (machadinha ou cutelo de açougueiro), que Dante não usou mas provavelmente não vetaria. XP traduz: "Das fauces ao lugar que é menos mundo" (mundo valendo como adjetivo, valendo por "limpo", "puro"); CM diz: "qual vi de alguém nas vísceras golpeadas", em um de seus momentos mais eufemísticos, e VGM escreve "oco do mento até onde se ruja", usando o presente do subjuntivo do vergo rugir, em construção sobre eufemística, bastante caprichosa.

Vv. 26 e 27: (...) No v.27, MM, mais uma vez literal, usa "shit"; DLS usa "dung", esterco; XP distancia-se o quanto pode, traduzindo por: "Onde o alimento da feição varia"; CM prefere: "e a bolsa que o alimento recebia"; e VGM, "que merda faz daquilo que se engula", aqui no sentido literal.


Onde:
MM: Mark Musa
DLS: Dorothy L. Sayers
XP: Xavier Pinheiro
CM: Cristiano Martins
VGM: Vasco de Graça Moura

Apenas complementando, Jorge traduz como:

Tonel que o fundo ou os lados abra ao ar
não vi mais oco que alguém que eu vi roto
do queixo até onde é de se peidar

Entre as pernas pendiam tripas e cotos,
vísceras fora e mais o triste saco
que à comida faz merda e lhe dá couto.


Mas no final das contas isso acaba que se encaxa no tópico da Divina Comédia e não nesse .-.
 
RE: O inferno - A divina comédia - Dante.

Minha vontade é de um dia ler A Divina Comédia, acompanhando as aulas do curso da Universidade de Yale, disponível gratuitamente aqui.
 
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RE: O inferno - A divina comédia - Dante.

Interessante o link dessas aulas... :think: Pena que meu inglês é tão demente para a escuta =/
 
Para quem não é nenhum grande entusiasta da poesia épica do Dante, essa edição de bolso da Editora 34 quebra o galho ou é cilada? Perde-se muito sem as ilustrações?

Só para constar, lá no site diz que a edição ganhou o prêmio Jabuti de melhor tradução. A tradução é a do Italo Eugenio Mauro.

Italo Eugenio Mauro nasceu em São Paulo, capital, em 10 de agosto de 1909. Terminou seus estudos secundários no Colégio Dante Alighieri. Partiu para a Itália e graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade de Nápoles.
Voltou ao Brasil onde trabalhou como engenheiro e arquiteto. Sempre escreveu poesias que jamais publicou. Começou a tradução da grande obra de Dante em 1986, cuja elaboração levou doze anos de contínuo trabalho; tendo então já abandonado a arquitetura, para dedicar-se só e inteiramente à tarefa de traduzir A Divina Comédia do italiano para o português, em versos rimados.
 
Comentei dizendo que não é a melhor tradução, você pode ver nos meus posts anteriores. Os melhores tradutores, repito e reafirmo, são Vasco de Graça Moura e Jorge Wanderley. E não sou apenas eu quem afirmo isso. Qualquer pessoa que entenda o mínimo da Divina Comédia está de acordo com o que digo...

Esta edição de bolso possui a tradução. Apenas. Nada de ilustrações ou texto italiano ao lado. É uma versão simplificada. A edição, em três volumes, possui o texto italiano ao lado mas nenhuma ilustração.

Se se perde muito sem as ilustrações? Elas são um apoio na leitura... O que importa é o texto. Elas podem te ajudar a imaginar o Inferno, o Purgatório e o Paraíso, como se tivessem saído das entranhas imaginárias de Dante... Mas é basicamente isso.
 
li ontem um artigo do pirandello dizendo q as ilustrações limitam o texto, pois são a visão subjetiva d apenas 1 artista sobre as impressões q ele teve como leitor da obra. se vários desenhistas retratassem a mesma cena, nenhum dos desenhos seria igual.

entendo oq pirandello quis dizer qdo vi 1º a trilogia o senhor dos anéis antes de ter lido o livro. mtas cenas do filme ficaram gravadas na minha mente, e ao ler elas apareceram automaticamente na leitura. mas quem disse q aquelas cenas são as + próximas do ideal? ou q eram oq o autor tinha em mente? ou q se eu ñ tivesse visto os filmes, oq eu teria imaginado teria sido bem melhor?

acredito q se vc olhar as ilustrações com essa premissa em mente, ñ terá problema algum d usa-las como apoio. p os + radicais, o texto puro deve ser + satisfatório.
 
http://www.danshort.com/dc/
http://www.lockportstreetgallery.com/DivineComedy.htm
http://commons.wikimedia.org/wiki/Category:William_Blake's_illustrations_to_the_Divine_Comedy
http://www.worldofdante.org/gallery_vellutello.html
http://www.worldofdante.org/gallery_flaxman.html
http://www.worldofdante.org/gallery_yates_thompson.html
http://www.worldofdante.org/gallery_botticelli.html
http://www.bodley.ox.ac.uk/dept/scwmss/wmss/medieval/mss/holkham/misc/048.a.htm
http://www.worldofdante.org/gallery_inferno_5.html
http://www.worldofdante.org/gallery_inferno_33.html

Doré, Dali, Blake, Vellutello, Flaxman, Thompson, Botticelli, Holkman, ilustrações de V, Inferno, ilustrações de XXXIII, Inferno.

Blake, Vellutello, Thompson e Botticelli tem o aditivo de serem panorâmicos. Doré, Flaxman e Holkman são, talvez, momentâneos e detalhistas. Dali e Blake são artísticos.
 
1 livro só d ilustrações reunindo todas as imagens dos links seria bem interessante como complemento histórico e artístico da obra. será q já tem algum?
 
com todas eu acho bem difícil... Mas concordo que seria algo muito interessante!
Daria até pra adicionar outras ilustrações famosas, como do Eugene Delacroix pro Canto VIII do Inferno ou do Canto XXX do Inferno pelo Bouguereau.

Acho que também não poderia ficar absurdamente caro... A grande maioria das ilustrações estão em domínio público, né =/
O que poderia encarecer seria o papel e o tamanho do livro. Como seria um livro só de desenhos, isso deixaria ele beeeem caro..

(Se bem que uma vez eu vi uma edição no Mercado Livre ou no Estante Virtual que dizia ter ilustrações em praticamente toda página...)
 
o problema do valor não seria o pagamento do copyright das imagens, mas a impressão (tinta/papel). livro com imagem é sempre absurdamente mais caro por causa disso.
 
Se vocês encontrarem as ilustrações em alta qualidade, vocês mesmos podem fazer o livro de imagens. Continua saindo caro, mas é personalizado:
http://www.blurb.com/create/book/photobook
 
Estou fazendo uma releitura do livro agora pela tradução de Italo Eugenio Mauro e estou no Canto XXIII do Purgatório e queria ter visto a sugestão do Tataran antes para acompanhar também o Inferno, mas depois eu volto nas aulas. A tradução às vezes complica, fazendo inversões e usando um vocabulário que me parece mais complicado que o do original, apesar de ter ganho o Jabuti. Acho que parte da fama de difícil que também tem (como o Ulisses), venha das traduções, em especial a do Xavier Pinheiro, mas isso é uma hipótese. A edição também não é tão rica quanto poderia ser (falta, por exemplo um índice remissivo de nomes com os cantos onde aparecem), mas talvez seja a mais acessível em livrarias (as outras só em sebos).

Até agora não tenho preferência entre o Inferno e o Purgatório. A poesia dos dois é diferente: a do Inferno é mais "assustadora", por assim dizer, as imagens são mais terríveis, mas o Purgatório tem uns castigos fortes também e algumas passagens muito bonitas. E os temas tratados são diferentes também. A imaginação de Dante é algo que eu vi poucas vezes em literatura. É algo Bíblico, mais especificamente do Apocalipse. E os conhecimentos de Dante, enciclopédicos, não é à toa que ele intentou um projeto de uma enciclopédia propriamente dita depois. A Baixa Idade Média europeia está toda ali. Muito rico! Ainda bem que hoje existe a Wikipédia! haha É o tipo de livro que demanda várias leitura para você absorver todas as camadas: ideológica, poética, histórica...

Me surpreendi ao ver no Skoob algumas pessoas chamando o livro de "chato", porque é uma leitura que não cabe de forma alguma. A intenção de Dante não era divertir, criar um passatempo, era educar, alertar para a Salvação em um tempo que ele achava corrompido/corrupto. Acho que esse é um perigo de querer ler todos os livros da mesma maneira e da maneira como eles são lidos hoje em dia, como entretenimento. Talvez o título ajude menos ainda com isso. É, no mínimo, uma leitura errônea. Enfim, provavelmente o livro demanda uma carga de leitura maior do que a que a pessoa tem no momento em que escreve isso. Daí os abandonos?
 
mini resenha

eis minha tentativa d interpretação pessoal, tentando soar 1 pouco diferente do restante das milhares d interpretações pessoais q existem porae.

A Jornada Humana em Três Atos

dc.jpg


Não existe leitor de A Divina Comédia, de Dante Alighieri, que não se maravilhe com a abrangência e profundidade da obra. É um prato finíssimo, que deve ser degustado tanto por católicos, evangélicos quanto por ateus. Isso porque os cem cantos ultrapassam as definições religiosa, poética, épica, mitológica, histórica e filosófica quando adentram no aspecto humano. É o que a torna uma obra-prima universal. Os famosos três livros que a compõem – Inferno, Purgatório e Paraíso – representam mais que os mundos além da morte: são as fases vividas pelos humanos enquanto aqui na Terra. Alguns passarão as três fases, outros estacionarão em uma delas e dali não sairão. E não, as fases não estão vinculada à idade biológica, mas à vivência e atitude de cada um.

O Inferno mostra como a Lei de Talião, ou o Carma, retorna em consequências – mediatas ou imediatas – os erros e maldades intencionais. Independente do status, da fama, do poder, um dia há que se colher o bem ou mal plantados. É a lei da natureza, a lei do universo. Existem tormentos que se pode sofrer em vida que tornarão a existência um suplício, um verdadeiro inferno. Já o Purgatório traz a esperança de que todos possuem uma segunda chance. Nunca é tarde demais para mudar, para fazer a coisa certa, para ser uma pessoa melhor. Mesmo que mudar de rumo exija tempo e esforço extras, também trará benefícios a curto, médio e longo prazos. Por fim, no Paraíso estão os que têm consciências e sentimentos em paz. Mesmo que enfrentem situações adversas, injustas ou catastróficas, estas não vão diminuir o prazer de viver. Lembrarão o que dizia o antigo sábio: “Vós sois deuses, mas se esqueceram disso”.

Mas se engana quem pensa ser a leitura de A Divina Comédia fácil. Afinal, nada que vale realmente a pena é fácil. Mas é recompensadora. É um livro a ser relido diversas vezes na vida. Diz a lenda que a parte em que o leitor parar na leitura é aonde está predestinado a ir após a morte. Soa mais como um incentivo a se terminar de ler a obra toda, mas eu estenderia a lenda. Talvez o livro demonstre o momento, a fase da vida, em que alguém se encontra e que racionalmente não percebe. Por isso, o leitor corajoso a “abandonar todas as esperanças ao atravessar esta porta” deve ficar atento, sensível, afim de captar a mensagem que a obra trará diretamente para ele.

(fonte)
 
Por fim, no Paraíso estão os que têm consciências e sentimentos em paz. Mesmo que enfrentem situações adversas, injustas ou catastróficas, estas não vão diminuir o prazer de viver. Lembrarão o que dizia o antigo sábio: “Vós sois deuses, mas se esqueceram disso”.

Essa parte do seu texto me lembrou um excelente soneto do Antero de Quental:

Divina Comédia.

Erguendo os braços para o céu distante
E apostrofando os deuses invisíveis,
Os homens clamam: — «Deuses impassíveis,
A quem serve o destino triumfante,

Porque é que nos criastes?! Incessante
Corre o tempo e só gera, inestinguíveis,
Dor, pecado, ilusão, lutas horríveis,
N'um turbilhão cruel e delirante...

Pois não era melhor na paz clemente
Do nada e do que ainda não existe,
Ter ficado a dormir eternamente?

Porque é que para a dor nos evocastes?»
Mas os deuses, com voz inda mais triste,
Dizem: — «Homens! por que é que nos criastes?»
 
nove cartas

foi lançado esse ano 1 bom livro complementar p quem curte a divina comédia:

NOVE CARTAS SOBRE A DIVINA COMÉDIA
Navegações pela obra clássica de Dante


1.jpg


DESVENDANDO UMA DAS MAIORES OBRAS-PRIMAS DA LITERATURA MUNDIAL.

Para aqueles que já conhecem o universo da Divina comédia, este livro se apresenta como a possibilidade de uma verdadeira redescoberta dessa obra-prima da literatura universal, escrita por Dante Alighieri no século XIV. Para os que ainda não se aventuraram pelos cantos do poeta, esta edição serve como um convite para uma viagem reveladora pelo universo poderoso da poesia, também da filosofia, história e religião a partir da companhia generosa e das reflexões singulares do autor.

Optando por uma abordagem próxima e íntima, em formato de cartas ao leitor, o autor, dedicado estudioso da Divina comédia, divide seus olhares e pensamentos sobre diferentes aspectos e temáticas da obra, apoiado em sua trajetória intelectual e evocando, assim, outras leituras poéticas, filosóficas e, sobretudo, pessoais.

A edição conta ainda com uma belíssima seleção de mais de 50 imagens dos grandes artistas que representaram a Divina comédia ao longo dos tempos. As imagens foram selecionadas e comentadas pelo premiado designer Victor Burton, com acompanhamento do autor.

R$42,90
16 x 23
192 páginas
ISBN: 978-85-7734-378-2
MARCO LUCCHESI

(fonte)
 
Este tópico me deixou com muita vontade de ler A Divina Comédia, que eu ainda não li. Pra falar a verdade, eu já tive a oportunidade de ler essa obra em uma versão em prosa (com tradução de Hernâni Donato) e, mesmo assim, há um bom tempo atrás.

No entanto, como estou com várias leituras neste momento, mais precisamente A Torre Negra e Admirável Mundo Novo, vou aguardar o término das mesmas.
 

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