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CACETE ECTHELION!! Leia algum livro novo! Toda vez só cita 1984, que falta de originalidade!!

Parece adolescente que leu "O Código DaVinci" e esta totalmente fascinado com tudo que leu que nao sabe falar de outra coisa! Supera cara...
Ué, fazer o quê se o livro, além de bom, retrata bem o que a sociedade atual pode se tornar?

Só passei pra lembrar que Fahrenheit 451 não era sobre censura, mas sobre desinteresse pela leitura. O livro vai muito além da queima de papel, fala sobre hedonismo, anti-intelectualismo... a nível social. :tsc:
Desinteresse que facilitou e muito a vida do governo né?
 
Desinteresse que facilitou e muito a vida do governo né?

O Capitão Beatty e o Professor Faber estão em lados diferentes da história - Beatty concorda com a queima pra preservar a "paz social"; Faber acredita que as pessoas têm o direito de discordarem e darem vazão a opiniões diferentes e às contradições da natureza humana -, mas ambos concordam numa coisa: a pressão veio de baixo, não de cima. Compare o longo diálogo de Montag com um e com outro - apesar de Bradbury ser claramente contra a censura, ele não vilaniza gratuitamente ninguém, ele propõe que Montag chegue a uma conclusão com tese e antítese.
 
O Capitão Beatty e o Professor Faber estão em lados diferentes da história - Beatty concorda com a queima pra preservar a "paz social"; Faber acredita que as pessoas têm o direito de discordarem e darem vazão a opiniões diferentes e às contradições da natureza humana -, mas ambos concordam numa coisa: a pressão veio de baixo, não de cima. Compare o longo diálogo de Montag com um e com outro - apesar de Bradbury ser claramente contra a censura, ele não vilaniza gratuitamente ninguém, ele propõe que Montag chegue a uma conclusão com tese e antítese.
Por gentileza, poderia me dizer onde isto está dito no livro? Qual capítulo e/ou página?
 
Por gentileza, poderia me dizer onde isto está dito no livro? Qual capítulo e/ou página?

Mas eu citei os trechos lá atrás, diacho. :lol: Eles fazem parte de uma longa conversa - cada um, claro - com Montag. Beatty ainda na primeira parte - final dela, senão me engano. E Faber na segunda parte.

Consegui achar o trecho do Beatty - final da primeira parte, como eu disse: http://webcache.googleusercontent.c...Farenheit_01.doc+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

A parte do Faber é mais longa, a segunda parte do livro.
 
Última edição:
LOBACZEWSKI, Andrew. Ponerologia: psicopatas no poder. Tradução: Adelice Godoy. Prefácio: Olavo de Carvalho. Vide Editorial: Campinas, 2014. 300 p. ISBN: 9788567394145.

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Não é preciso nenhum estudo especial para saber que, invariavelmente, o discurso comunista, pró-comunista ou esquerdista é cem por cento baseado na exploração da compaixão e da culpa. Isso é da experiência comum.
Mas o que o dr. Lobaczewski e seus colaboradores descobriram foi muito além desse ponto. Eles descobriram, em primeiro lugar, que só uma classe de psicopatas tem a agressividade mental suficiente para se impor a toda uma sociedade por esse meios. Segundo: descobriram que, quando os psicopatas dominam, a insensitividade moral se espalha por toda a sociedade, roendo o tecido das relações humanas e fazendo da vida um inferno. Terceiro: descobriram que isso acontece não porque a psicopatia seja contagiosa, mas porque aquelas mentes menos ativas que, meio às tontas, vão se adaptando às novas regras e valores, se tornam presas de uma sintomalogia claramente histérica, ou histeriforme. O histérico não diz o que sente, mas passa a sentir aquilo que disse -- e, na medida em que aquilo que disse é a cópia de fórmulas prontas espalhadas na atmosfera como gases onipresentes, qualquer empenho de chamá-lo de volta às suas percepções reais abala de tal modo a sua segurança psicológica emprestada, que acaba sendo recebido como uma ameaça, uma agressão, um insulto.

-- Olavo de Carvalho (trecho do prefácio)

Os psicopatas no poder
ESCRITO POR BRUNO BRAGA | 10 JUNHO 2014
ARTIGOS - MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

Como é possível que tipos tão grotescos tenham conseguido ascender até os altos escalões do poder público ou ocupar posições de referência intelectual e moral para a sociedade? Um Luiz Inácio, alçado à Presidência da República; um Dirceu, que se tornou símbolo da juventude idealista e revolucionária; um Betto e um Boff, tomados - inclusive por sacerdotes e autoridades eclesiásticas - como modelos de santidade.

Não. Não é possível reduzir o problema a um fator eleitoral ou solucioná-lo apontando um intenso e febril trabalho de militância política - nem denunciar o esforço de rebaixar e adequar a fé a um projeto de poder totalitário. Não. Nenhuma destas tentativas esclarece completamente a questão. O que poderia ser justificado apenas como resultado da confusão dos tempos, o psiquiatra polonês Andrew Lobaczewski - sob a perspectiva da bio-psicologia - aponta como efeito da ação e da influência dos psicopatas.

Em "Ponerologia: Psicopatas no poder", Lobaczewski apresenta as linhas gerais para a fundação de uma nova disciplina: a ponerologia. "Poneros", em grego, quer dizer "o mal" - sendo a ponerologia um estudo sobre a gênese do mal (p. 81). Porém, não se trata de um estudo amarrado às categorias morais. A ponerologia, esclarece o psiquiatra polonês, deve estar assentada nos avanços objetivos da biologia, da medicina e da psicologia clínica.

O foco da ponerologia é a pesquisa da psicopatologia. Descrever os fenômenos patológicos característicos de determinadas pessoas que, apesar de formarem um grupo reduzido dentro do conjunto total da população, podem afetar de forma negativa a vida de centenas, milhares, milhões de seres humanos. São pessoas que apresentam desvios psicológicos herdados ou adquiridos, anomalias na percepção, no pensamento ou no caráter - causados por alguma lesão no tecido cerebral ou por uma perturbação comportamental.

Lobaczewski então apresenta os traços essenciais da caractereopatia - da esquizoidia - e, sobretudo, da psicopatia essencial. Faz a descrição dos tipos patológicos e demonstra o "processo ponerogênico", a forma como estes tipos avançam o seu domínio sobre as outras pessoas - por exemplo, confeccionando "ideologias" como "máscara de sanidade". Neste grau de influência, o fenômeno atinge a escala macrossocial. Um período de histeria generalizada, de crise espiritual da sociedade: o esgotamento dos valores morais, religiosos e ideativos que alimentavam as pessoas até então; o aumento do egoísmo, que quebra a ligação entre a obrigação moral e sua referência social; o domínio de assuntos sem importância nas mentes humanas; a atrofia da hierarquia de valores; e um governo paralisado (p. 152).

Eis o que produz uma PATOCRACIA. Um sistema de governo forjado por uma minoria psicopata que assume o controle da vida de pessoas normais. Ocupam não só cargos políticos, mas posições de referência moral e intelectual – incluindo-se aí as salas de aula e cátedras universitárias, como os "pedagogos da sociedade": pessoas fascinadas por suas idéias grandiosas, frequentemente limitadas e com alguma mácula derivada de processos de pensamento patológico, que se esforçam para impor suas teses e métodos, empobrecendo a cultura e deformando o caráter das pessoas (p. 55).

Lobaczewski viveu na Polônia subjugada pelo comunismo. O seu trabalho - que contou com a colaboração de outros pesquisadores do leste europeu - é o resultado desta experiência. Da observação direta, das transformações geradas pelo totalitarismo soviético na vida e na mente dos seus compatriotas, e da análise dos ícones e líderes daquele projeto de poder totalitário. É assim que Karl Marx aparece como um exemplo de psicopatia esquizóide; Lênin, uma amostra de caracteropatia paranóica e Stálin de caracteriopatia frontal. Nestes termos, o trabalho de Lobaczewski é fundamental, porque fornece uma chave para a compreensão da realidade brasileira e da América Latina - dominada pelos herdeiros e cultuadores dos psicopatas e das anomalias descritas pelo psiquiatra polonês. A influência deles sobre o conjunto da sociedade está à mostra: degradação cultural e intelectual; corrupção dos valores morais; desorientação e histeria generalizada; consumo desenfreado de drogas; taxa de homicídios exorbitante; caos social e o império da criminalidade. Isto é o suficiente para reconhecer a importância do trabalho de Lobaczewski. Não para se produzir uma atmosfera tenebrosa e fomentar o desespero. É um passo inicial no esforço para amenizar este estado de coisas, pois a compreensão - semelhante ao processo da psicoterapia - é o princípio da cura da personalidade humana. E para recuperar um senso comum saudável - na esperança de destituir uma patocracia - a busca da verdade é o melhor remédio.


Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/15254-os-psicopatas-no-poder.html

§§§§§


Alguém poderá dizer que o livro não é propriamente "de direita", e de fato não parece ser o caso. Mas até onde apurei o material que serviu de pesquisa principal do autor era o regime comunista polonês. O livro em tese destrincha um comportamento que pode tanto se aplicar à direita ou à esquerda. Por exemplo, ao nazismo, em se aceitando a tese de que tenha sido um regime de direita. No site do Political Ponerology menciona a "Direita Cristã" como exemplo:

iii) Substitution of premises: This is the most complex process and consists of substituting other data for those already rejected, making for a more comfortable conclusion. This process is often effected collectively, usually in verbal communication. In the case of Palestine, some groups have convinced themselves that there is no such thing as a Palestinian: Palestine was empty when the Jews found it, they say. This could also be called a “self-lie”, or a lie that we consciously tell ourselves, and then come to believe as true.

Conversive thinking is highly contagious and acts a dangerous infection entry for truly pathological material. People who have lost their capacity for logical thought (and thus the ability to distinguish between truth and lies) are thus more prone to accepting the paralogic and paramorals of psychopaths and characteropaths. For example, observe the behavior of the "Christian Right" and their uncritical acceptance of war propaganda.


Mas como o livro foi publicado pela Vide, que a toda a evidência é direitista, e tem sido divulgado por autores também da direita, é de se presumir que haja algo de mais contundente dentro do livro que relacione o assunto aos regimes de esquerda. O que não significa dizer que todo e qualquer militante da causa o faça por maldade, claro. O foco são as lideranças.
 
Última edição por um moderador:
A ponerologia é, basicamente, psicopatia aplicada a um nível mais amplo - ou seja, depende bastante da omissão popular no que concerne conceitos morais e éticos. Acima se implica que se troca a moral pela paramoral, mas será que é isso mesmo que ocorre? Porque se pegarmos exemplos pré-II Guerra Mundial, veremos que a manutenção dos conceitos morais/éticos sempre andou lado a lado com a barbárie - como pensar numa democracia ateniense que se dizia igualitária e era ao mesmo tempo excludente e desumanizadora? O terreno em que a semente da banalidade do mal brotou há 500 anos era alimentado pelo antissemitismo protestante. Se não havia indivíduos (self autônomo) no Medievo, imperativos kantianos explicariam posteriormente o condicionamento social à submissão de uma via alternativa - e em vários momentos o reforço do nacionalismo será usado como justificativa para manobrar as pessoas a cometerem atos horríveis (para Lacan era um choque entre o Eu e o Outro; para Jung, a incapacidade em não projetar a Sombra sobre o Outro). Mas mesmo pensando na construção de ontologias alternativas - histeriforme, como mencionado acima -, é preciso retomar ao ponto em que a falha moral social permitiu tal ascensão. Podemos culpar os psicopatas o quanto quisermos, mas é de se perguntar como essas ideias corroeram essas sociedades em tão pouco tempo. (Uma analogia notável é o cavalo em A Revolução dos Bichos - permanente estado de negação sobre a sua carga.) Mas sabe o que é mais engraçado nisso tudo? Como mencionado antes aqui sobre doutrinações e doutrinações, todo mundo acha que a ontologia alheia é ruim! Pode-se desconstruir o quanto quiser a estrutura de determinação sociopolítica, mas todo mundo acha que tem em mãos a melhor alternativa ou que deveríamos pensar em voltar alguns séculos em relação a essas novas fórmulas. Mas deixa eu fazer o mesmo jogo proposto pelo ponerólogo do Olavo: à distância, posso dizer que Olavo é um paranoico esquizoide que usa racionalização para sublimar sua dissonância cognitiva - se ele se submeter a um exame neurológico, posso provar meu ponto. :lol:
 
Kant, Lacan, Jung, Orwell... cita mais que tá pouco. :lol: Academicisme tá teno.

Procurei críticas ao livro antes, mas as resenhas que dão nota baixo se limitam a reclamar que o livro é chato, ou difícil na linguagem, ou blablablá. Não cheguei a ver nada mais profundo, tipo desacreditar o método ou sei lá. Talvez o livro não tenha tido muito ibope ou preferiram calar sobre ele. Em todo caso, o grosso das análises parece ser bem positivo, até entusiástico, de modo que a leitura seria uma sugestão válida.
 
Eu mesmo precisaria lê-lo para entender qual método ele usou para chegar a essas conclusões - só que determinar pontos que seriam projeções (a dita patocracia)... Pensando assim, dá pra fazer um exercício anacrônico aplicado a plutocracias e massas - e depois falam mal do materialismo histórico! :lol: Eu acho um tanto complicado definir algum tipo de controle social como patocrático e ignorar o grosso social. Mas enfim, procurei artigos sobre o assunto mas nada muito satisfatório - metodologia, resenha, essas coisas. :tsc:
 
Eu havia lido sobre esse material e ficado com vontade de conferir...

Quem trabalha com redes sociais nota logo que comunidades são movidas por forças e também por forças não visíveis e vai caber ao líder o trabalho duro de perceber as sincronias, ou dos elementos que motivam a população para se preparar e tomar medidas de precaução. Que apesar da definição da discussão "forças do bem versus forças do mal" é preciso a princípio aceitar que basta haver uma única pessoa acreditando ou querendo ser uma força maligna para ser o suficiente haver a pesquisa metódica dentro de uma área dedicada a estudar de forma séria o assunto. Independente de se definir ou não o que é ruim.

Porque ocorre também a realidade do que se canta na música do Blue Oyster Cult, Burning For You, nem todo mundo busca o lar (na letra o cara canta "home isn't my way"), há quem busque uma estrada, há quem busque a guerra e há quem busque a maldade esteja o conceito formado ou não.

Também é uma dificuldade do trabalho de quem monitora a net o fato de que certas forças se tornam tão lesivas quanto anônimas e enfrenta-las diretamente poderia se tornar como olhar nos olhos de um Basilisco. (ataques de hackers, por exemplo)

Quando um sistema inteiro se esquece de avisar e cuidar para que as pessoas se lembrem que elas não são monstros é porque no topo pode haver alguém com uma patologia.

Se não me engano, em uma versão da história de Boadiceia Nero só foi condenado depois da atrocidade da morte de 10% do povo dela que lutavam contra impostos escorchantes dos romanos. Então ele teria se matado e não enfrentou a execução. Verdade ou não é o que ocorre.
 
Isso me lembra aquele filme, A Corporação, em que tentam diagnosticar as empresas com base nos DSMs. Se eu fosse aplicar o guia de psicopatia de Hare a qualquer momento da história em que uma patocracia teria surgido, é, sorry, guys, mas a História é uma trilha psicopatológica. :tsc: :lol: (Vai ver por isso Stephen Dedalus dizia que "a História era um pesadelo do qual ele queria acordar".)
 
Mas eu citei os trechos lá atrás, diacho. :lol: Eles fazem parte de uma longa conversa - cada um, claro - com Montag. Beatty ainda na primeira parte - final dela, senão me engano. E Faber na segunda parte.

Consegui achar o trecho do Beatty - final da primeira parte, como eu disse: http://webcache.googleusercontent.c...Farenheit_01.doc+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

A parte do Faber é mais longa, a segunda parte do livro.
Li. E de fato o texto diz que o Beatty acha que a pressão não veio de cima a baixo, pelo governo. Bom, sobre isso não dá pra afirmar tb que o que ele diz é verdade ou que tenha acontecido, é a opinião dele.
Não achei a parte do Faber. Um ponto a se considerar é que, convenhamos, foi extremamente benéfico para o governo uma população burra e submissa né? Ainda que o livro não seja exatamente sobre censura, o próprio ato simbólico de queimar livros, impede futuramente alguém que o queira ler de o fazê-lo.
 
Obama é um psicopata?
Por: Felipe Moura Brasil 19/04/2014 às 4:33 @Bruce Torres

A Vide Editorial, de Campinas, está para publicar em tradução brasileira de Adelice Godoy o extraordinário livro “Ponerologia. Estudo Psiquiátrico do Mal na Política”, do psiquiatra polonês Andrej (Andrew) Lobaczewski (1921-2007), sobre o qual já escrevi no post O mínimo que você precisa saber para não ficar histérico. Olavo de Carvalho apresentou e aplicou à situação brasileira atual o conteúdo da obra também em seu artigo “O mal na política“, no qual explica que, “quando os psicopatas dominam, a insensitividade moral se espalha por toda a sociedade e aquelas mentes menos ativas que, meio às tontas, vão se adaptando às novas regras e valores, se tornam presas de uma sintomatologia claramente histérica, ou histeriforme“.

Dr.-Gina-Loudon-Sean-Hannity-Special-11-8-13-300x168.jpgFoi isto que aconteceu no Brasil. É isto que está acontecendo nos Estados Unidos. O artigo Polícia do pensamento em patrulha, de Charles Krauthammer, traduzido por mim, mostrava alguns sintomas da histeria no debate público americano. Como se tampouco bastassem as Duas listas (básicas) das mentiras de Barack Obama, já apresentadas neste blog, o excelente artigo abaixo, da doutora Gina Loudon [verlivro, site, facebook, youtube] examina o comportamento e as decisões do presidente à luz do perfil dos psicopatas. Não tenho a menor dúvida de que os histéricos brasileiros reagirão histericamente…


Obama é um psicopata?
Por Gina Loudon
Publicado no World Net Daily em 6 de abril de 2014 / Tradução de Tamas Souza, encomendada, revisada e acrescida de grifos, links e imagens por Felipe Moura Brasil *

É possível dizer com segurança que numerosos políticos atuais poderiam ser diagnosticados com as mais variadas doenças mentais e que muitos deles seriam rotulados como sociopatas ou psicopatas.

Os termos “psicopata” e “sociopata” costumam ser usados de maneira intercambiável, mesmo por profissionais da área de saúde mental. Os sintomas, de maneira geral, são os mesmos nos dois casos: falta de consciência moral, manipulação, pouca variedade de emoções, insensibilidade interpessoal. O psicopata é extremamente perigoso: é bem articulado, carismático, não sente medo, é controlador, exerce forte influência no meio social, é um habitual mentiroso, mostra uma calma perturbadora em situações caóticas, é sangue-frio e um mestre em culpar os outros.

David Freeman, em artigo no Huffington Post, cita a psicóloga clínica dra. [Martha] Stout, que mostra que, embora o psicopata não sinta “grandes emoções” como amor e culpa e não tenha uma consciência moral própria, ele estuda bem a das pessoas normais – e “simplesmente finge que tem uma”.

Obama-Pathological-Liar-300x189.jpgPsicólogos dizem que sinais precoces de psicopatia incluem mentir compulsivamente, culpar outros por qualquer fracasso ou deficiência e, não raro, torturar animais só por curiosidade. Psicopatas tendem a fazer coisas só para estudar suas consequências, sem levar em conta impactos a longo prazo. Sei que isso lembra muitos de nossos políticos, e eles provavelmente apresentam muitos destes sintomas, mas deixemos isso de lado.

Como Freeman mostra em seu artigo, psicopatas impressionam muito à primeira vista. Ele ainda aponta outras características: ressalta, por exemplo, a popularidade inicial de Pol Pot, Hitler, Ceausescu e outros, embora rapidamente esta boa imagem desapareça para dar lugar a uma pessoa manipuladora, desumana, sem piedade, cheia de maldade.

obama-speech-e1342050505906-300x150.jpgNão é possível fazer um diagnóstico de alguém que está a uma distância tão grande, e certamente não sou capaz de fazer isso, mas é interessante tentar fazer um paralelo entre algumas dessas características citadas e as ações do presidente Obama a partir do momento em que ele tomou posse. Ele com certeza tinha essa simpatia e esse carisma que impressionam à primeira vista. Tinha também uma família perfeita e um rosto perfeito, tudo isto se encaixando perfeitamente para que os Estados Unidos se apaixonassem por ele. E a despeito das denúncias de seus adversários, ninguém o questionou por medo de ser taxado de racista.

Psicopatas frequentemente agem de forma audaciosa, sem consideração por aqueles que possam ser afetados por suas ações. Permanecem impunes em situações em que outros não permaneceriam, isso por causa da habilidade que têm de permanecer calmos ao praticarem atrocidades e da habilidade de manipular grupos inteiros de pessoas.

Captura-de-Tela-2014-04-19-%C3%A0s-04.13.32-300x182.pngObama tirou mais férias em locais luxuosos do que qualquer outro presidente, e fez isso enquanto a economia americana se arruinava por causa de suas decisões políticas. Levou toda a sua família e gastou mais de dez milhões de dólares em lugares exóticos e luxuosos, como Havaí, a cidade Vail do estado do Colorado, Europa e África. Seus antecessores tornaram familiares aos americanos lugares como Camp David e Martha’s Vineyard, ou suas próprias casas de veraneio, como a de Kennebunkport dos Bush, o Cape Cod dos Kennedy, o Rancho Del Cielo de Ronald Reagan, na Califórnia, ou mesmo um local mais exótico, como Crawford, no Texas, de George W. Bush. Outros presidentes foram bastante sensíveis aos sentimentos do povo americano, privando-se de férias em momentos nos quais a economia debilitada afetava a todos – mas não a família Obama. Quando a economia estava no seu pior momento, com o preço da gasolina batendo recordes, e americanos abrindo mão de férias e outras necessidades, Obama estendeu suas férias com mulher e filhas na Espanha.

Obama-Golf-240x300.jpgMas férias de luxo são apenas o começo. Obama passou mais tempo jogando golfe do que qualquer outro presidente. Jogou golfe quando os Estados Unidos estavam sendo atacados, jogou quando heróis de guerra morriam, quando a nação estava de luto – e, mesmo nestas situações, Obama sempre encontrava tempo para dar umas tacadas com algum rapper famoso ou com algum aliado importante. Seus assessores tiveram de arrancá-lo do campo de golfe para convencê-lo a perseguir Osama Bin Laden.

Quando os conservadores condenam essas práticas, a mídia governista só faz debochar. Insensibilidade e excessos pessoais só são relevantes quando os acusados são os republicanos. Lembram-se da farsa, na campanha pela reeleição em 1992, quando o presidente Bush-pai foi supostamente apresentado pela primeira vez a uma caixa registradora que lia código de barras – uma tecnologia já bastante comum, mesmo na época –, e como ele aparentemente ficou espantado com algo tão banal, tão comum na vida de cidadãos americanos? E essa proteção da mídia estimula. Nada mudou.

OBAMA_GOLF_1467350c-300x187.jpgDepois de mais um ataque resultando em mortes de soldados na semana passada na base militar de Fort Hood, dentro da qual eles foram impedidos pelo governo de portar armas, Obama derramou umas poucas lágrimas em frente às câmeras antes de sair pela porta dos fundos para ir a uma festa preparada para ele, com pratos que custavam U$ 32.000 cada.

Esse modelo de falsidade já seria bem complicado para alguém que tivesse uma consciência normal. Mas audácia é uma manifestação de psicopatia, e Obama é um mestre nela. Ele já conseguiu aprovar mais leis por decretos por mero capricho do que qualquer outro presidente em um período tão curto de tempo. Tradicionalmente, isso só é feito em casos bem raros, porque os presidentes sabem que o povo americano não vai admitir este tipo de abuso. No caso de Obama, tudo isso é justificado – isso quando chega a ser noticiado pela mídia – com desculpas esfarrapadas do tipo “foi tudo por causa dos atos obstrucionistas de uma oposição truculenta”, ou ainda “o presidente foi forçado a agir dessa forma arrogante”.

Fast-and-Furious-Obama.jpgEsses fatos trazem à tona outro hábito dos psicopatas: culpar os outros. Primeiramente, Obama e seus comparsas culparam o presidente Bush por tudo. Agora, culpam o Tea Party por qualquer publicidade negativa, bilionários críticos do governo por qualquer deslize, e culpam o Congresso pelos decretos abusivos de Obama e pela retirada das táticas obstrucionistas usadas pela oposição como uma forma de impedir as nomeações do presidente.

O verdadeiro psicopata consegue fazer com que seus próprios preconceitos pareçam pertencer, na verdade, ao seu adversário. Quando os Novos Panteras Negras surgiram, ameaçando eleitores com porretes na escolha para presidente em 2008, os que expressaram preocupação foram taxados de preconceituosos e alarmistas por ficar falando sobre isso. Só que, uma vez eleito, Obama fez com que seu procurador-geral da República, Eric Holder, retirasse não só todas as acusações contra o grupo, mas como também todas as condenações! O presidente Obama acusa os outros de preconceito racial, quando, na verdade, é ele o mais preconceituoso.

Obama-chora-300x225.jpgUma das táticas preferidas pelos psicopatas é a autopiedade. Em entrevista recente à New York Magazine, Obama continuou reclamando daqueles que oodeiam por causa de sua cor. O psicopata usa aqueles que o criticam por suas ações para ganhar solidariedade, e Obama está habituado a usar qualquer um que o critica para conseguir que as pessoas sintam pena dele. Como já foi dito, ele é capaz de jogar a culpa do seu abuso tirânico do poder de baixar decretos naqueles malditos republicanos que o odeiam porque ele é negro.

Outro traço comum de psicopatas é um passado obscuro e misterioso. Sabemos muito pouco sobre a juventude de Obama e menos ainda sobre sua vida universitária. O acesso a registros desta época está completamente vedado, e qualquer pedido é rejeitado sob a alegação de serem solicitações sem fundamentos de críticos paranoicos.

Psicopatas são bons em se conectar com as pessoas e convencê-las de que são iguais a elas. Obama é só um cara normal que gosta de filmes, basquete, golfe e de jogar videogames. Especialistas chamam isso de espelhamento.

Talvez o sintoma mais assustador de um psicopata é assassinar alguém sem sujar as próprias mãos. Obama quis tanto ficar com o crédito pelo assassinato de Osama bin Laden que chegou a roubar o mérito dos nossos Navy SEALs ao mesmo tempo em que traía o SEAL Team Six – a unidade militar diretamente responsável pela morte de bin Laden – e expunha os oficiais ao risco de serem assassinados, o que resultou na mais catastrófica perda de vidas da história dos SEALs. Obama assumiu a responsabilidade por isso? O presidente certamente gastou menos tempo chorando a morte desses soldados ou se responsabilizando pela morte deles do que levando o crédito por ter sido duro com terroristas.

obama-lied-about-fast-and-furious-blames-bush-300x208.jpgEnquanto se vangloriava pelo assassinato de Bin Laden, Obama nem pensou em se responsabilizar pela Fast and Furious – aquela operação de venda [ilícita] que colocou armas nas mãos dos traficantes dos cartéis mexicanos [com o suposto objetivo de rastrear os grandes receptores finais] e custou a vida de muitos cidadãos americanos e estrangeiros.

Obama nunca se responsabilizou por esta operação, e nem mostrou o menor sinal de remorso pelas suas consequências, por mais mínimo que fosse. E ainda se aproveitou da situação, declamando maravilhas sobre as vantagens do desarmamento.

Talvez o ato mais escandaloso do presidente, quando procuramos provas de psicopatia, seja a sua falta absoluta de arrependimento ou de senso de responsabilidade pelo que aconteceu a dois combatentes do Navy SEALS, um embaixador americano e um funcionário do escritório de gerenciamento de informação nas mãos dos terroristas em Bengasi, na Líbia. O povo americano manifestou repetidamente sua raiva e sua indignação pelas mentiras e manipulações que custaram a vida desses valorosos americanos, mas o governo, de forma arrogante, rejeitou, ignorou e se esquivou de qualquer culpa, sem que ninguém assumisse a responsabilidade por estas perdas.

Ninguém se deu conta de que Pol Pot, Hitler ou Ceausescu eram psicopatas até o momento em que sofreram as consequências. Será que os americanos não poderiam ser mais perceptivos, mais perspicazes, mais sensíveis e capazes de notar a presença de um psicopata em uma posição de liderança antes que seja tarde demais?

Felipe Moura Brasilhttp://www.veja.com/felipemourabrasil
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* Traduções para o blog são feitas na pressa do dia e podem conter imprecisões de detalhe.
 
Um ponto a se considerar é que, convenhamos, foi extremamente benéfico para o governo uma população burra e submissa né?

Sim, isso é claro. Contudo, eu queria reforçar que o romance não é uma cautionary tale sobre a dicotomia Governo-Sociedade, mas sobre o desinteresse social pelo consumo cultural e pela reflexão. Daí não precisaria ser necessária censura alguma.
** Posts duplicados combinados **
@Calib
Não ajuda muito a psicóloga ser esposa de um ex-senador republicano. Alguém pode dizer que é ad hominem, mas é um pouco difícil levar a sério algo vindo do partido republicano. Apesar disso, considerando vários pontos válidos sobre a administração Obama, me pergunto se isso por si só basta para defini-lo como psicopata. Já dizia a Navalha de Hanlon, "nunca atribua à malícia o que pode ser explicado pela burrice". A história do intervencionismo norte-americano desde a Doutrina Monroe deixa claro que os Isteites não sabem quando parar - e depois pagam caro por isso, só que aí vem outro mecanismo de defesa, a negação. E novamente retomamos ao ponto de como realizar a mobilidade social: definir que NÓS somos melhores que ELES. Seria fácil acusar a instituição governamental por si só, mas o problema é estrutural, e isso enche pra c*****.

BTW, quer uma leitura de como Dom Pedro II era um psicopata? :lol:
 

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