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A Cidade do Sol - Khaled Hosseini

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Liv

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A Cidade do Sol, é o segundo livro do autor Khaled Hosseini, escritor dO Caçador de Pipas, aquele que sem dúvida foi um dos livros mais lidos nos últimos meses. Não cabe aqui, entrar nos méritos dO Caçador de Pipas, sendo que eu o desconheço. Porém, para quem já conhece Khaled Hosseini e ainda não leu A Cidade do Sol, essa é a dica para o fim de semana.

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No início ele é um pouco chatinho contando a história de Mariam, aí começa a melhorar com Laila.
Mas o que vale a pena mesmo é o encontro de Laila e Mariam e toda a história que se desenrola a partir daí. Mostrando a dureza de ser mulher num país extremamente machista e preconceituoso.
 
Tive a oportunidade de ler o livro.

Sem sombra de duvidas os pontos mais fortes foram a forma que o autor mostrou a diferença de culturas, revelando um mundo novo aos que desconhecem as agruras e dificuldades de viver num pais onde a lei se mistura com a religião, onde a justiça se mistura com a falsidade e a hipocrisia.

Desnecessário comentar que não seria necessário ir tão longe para ver tais "valores", mas não tiro o merito do autor.

Um belo livro, sem sombra de duvidas, embora eu o tenha lido, o livro não ficou comigo, foi levado, pois não me pertencia.
 
Marcileia disse:
No início ele é um pouco chatinho contando a história de Mariam, aí começa a melhorar com Laila.
Mas o que vale a pena mesmo é o encontro de Laila e Mariam e toda a história que se desenrola a partir daí. Mostrando a dureza de ser mulher num país extremamente machista e preconceituoso.

Eu acho interessante a história de Mariam, por que ela perdea inocência e começa a descobrir como é duro ser mulher num país como o Afeganistão.
 
Vou escrever aqui minha "resenha":

As mulheres em qualquer lugar do mundo são sobreviventes. Mulheres em zona de guerra são heroínas.

Nós homens criamos um inferno na Terra para as mulheres, homens sofrem nesse mundo também, mas nós criamos esse mundo, as mulheres são, em sua maior parte, vítimas.

Mariam e Laila são duas mulheres fortes, mulheres que resistiram bravamente às vicissitudes de suas vidas. Souberam o que é ser traídas, abandonadas ou vitimadas por homens, tiveram que abandonar seus desejos, se dobrar ao destino que outros decidiram por elas, afinal são mulheres. E como o talib diz (baseado na Shari'a): "o cérebro das mulheres é inferior, é por isso que só é necessário um homem como testemunha, mas para o testemunho de uma mulher ser válido é preciso que duas mulheres testemunhem."

A melhor frase do livro pra mim é: "Assim como uma bússola precisa apontar para o norte, assim também o dedo acusador de um homem sempre encontra uma mulher à sua frente. Sempre."

É triste saber que o que esse livro relata não é ficção.
 
Gosto do estilo de escrita do Khaled Hosseini. É uma leitura que instrui e apresenta uma cultura diferente. Mas acredito que isso acontece porque eu conheço muito pouco a cultura afegã.

As personagens são muito fortes. Mesmo tendo lido este livro a alguns anos, tem uma parte que não esqueço:

"Os olhos de Laila se arregalaram. Depois, sua boca se abriu. Ela ficou assim por um bom tempo, tremendo, com os tendões do pescoço esticados, o suor lhe escorrendo pelo rosto, as mãos apertado as de Miriam.
E Miriam a admiraria para sempre, pelo tempo que transcorreu antes que ela gritasse.''
 

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