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A Cereja do Bolo: José Dirceu é Cassado

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Dilbert
O mês de Dezembro de 2005 já começa com uma ótima notícia: José Dirceu é cassado! 293 votos a favor da cassação.

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Dirceu tem o mandato cassado pela Câmara
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Ilimar Franco e Maria Lima - O Globo
Globo Online
BRASÍLIA - Num dia de derrotas no Supremo Tribunal Federal e na Câmara, o deputado José Dirceu (PT-SP) teve o mandato cassado. Acusado de quebra de decoro parlamentar, o petista ficará inelegível por oito anos. Em votação que só terminou no início da madrugada desta quinta-feira, foram 293 votos pela cassação, 192 contra, oito abstenções, um em branco e outro nulo. Quando a contagem registrou os 257 votos necessários para a perda do mandato, não houve qualquer reação no plenário.

Antes de começar a votação, o relator do processo, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), disse, na tribuna, que havia provas contra o petista e negou que ele estivesse sendo cassado por seu passado político. Segundo o relator, Dirceu deveria perder o mandato justamente por ter negado todo o seu passado quando esteve à frente da Casa Civil.

- Ninguém perde o mandato pela sua história. Ninguém perde o mandado pelo seu passado, mas justamente porque, com as suas atitudes na Casa Civil, Vossa Excelência tem negado seu passado e sua história - disse o relator. - Há uma fartura de provas de favorecimento indevido e de abusos da máquina pública. Dirceu é o principal envolvido no escândalo do vazamento de recursos por meio de Marcos Valério para vários partidos e parlamentares - afirmou.

O deputado José Dirceu afirmara em seu discurso que não tinha medo do julgamento dos seus pares.

- Os deputados e o Brasil me conhecem: fui líder estudantil, vivi na clandestinidade durante a ditadura e nunca fui processado. A Câmara sabe que eu não fui o chefe do mensalão. Não vou assumir aquilo que não fiz. Não fiz e não assumo - disse.

Dirceu pediu que os deputados votassem com consciência e que só queria justiça.

- Não quero misericórdia. Eu quero justiça - afirmou.

Dirceu fez uma veemente defesa do governo Lula, afirmando que serviu ao presidente com honra, orgulho e paixão e aproveitou para esclarecer que lutou, dentro do PT, contra a campanha 'Fora FHC'. Dirceu reconheceu que existe corrupção no governo federal, mas assegurou que fez a sua parte para combatê-la, determinando que todas as denúncias que chegassem a seu conhecimento fossem investigadas. Ele disse que jamais participou de negociações escusas para garantir a aprovação de projetos de interesse do Poder Executivo.

- O que houve foi o repasse irregular de recursos de campanha do PT para partidos aliados, mas o PT já está respondendo por isso. Não renunciei ao meu mandato porque, depois de 40 anos de vida pública, não poderia deixar de me defender em todas as instâncias; tenho a obrigação de proteger o direito de qualquer cidadão à presunção da inocência e de preservar o devido processo legal - afirmou.

A sessão foi presidida pelo presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Em outra ocasião, a oposição chegou a questionar a imparcialidade Aldo para presidir a sessão, já que ele foi testemunha de defesa de Dirceu no Conselho de Ética. Na época, Aldo disse que não via problema em presidir o julgamento. O deputado, no entanto, decidiu não votar.

Enquanto os aliados de Dirceu se mobilizavam para conseguir apoio contra a cassação, a Esplanada dos Ministérios amanheceu nesta quarta-feira repleta de faixas de apoio ao petista. Uma das faixas trazia a inscrição "José Dirceu, o guerreiro brasileiro". Outra diz "Vigília pelo estado de direito". Também havia várias bandeiras do PT no gramado da Esplanada.

Mas os próprios cabos eleitorais do petista já se mostravam pessimistas, dizendo que ele deveria ser cassadopor uma margem pequena. Faltariam cerca de 35 a 50 votos que não conseguiu modificar.

DEPOIMENTO RETIRADO. Antes de a Câmara iniciar a sessão, o Supremo Tribunal Federal determinou que seja retirado do relatório de Delgado qualquer referência ao depoimento da presidente do Banco Rural, Kátia Rabelo, que acusou Dirceu de ser um facilitador de negócios do banco com o governo.

Ao saber da decisão, o presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), fez rasgados elogios ao STF, que viabilizou a votação no plenário da Câmara do processo de cassação:

- Foi uma vitória do bom senso! Fomos ao Supremo e mostramos como funciona o Conselho de Ética. Ficamos satisfeitos.

O primeiro vice-presidente da Câmara, José Thomaz Nonô (PFL-AL), descartou a possibilidade de novo adiamento do julgamento e fez uma previsão que acabou se concretizando:

- À meia-noite esse episódio já terá virado abóbora - disse o pefelista.



Link relacionado: Comunidade José Dirceu, um abraço

Agora só falta o Lula :joy:
 
Última edição:
Previsivel.

O desejo de sangue do povo foi saciado, podem parar as CPIs, pra opinião publica, o que era importante já foi feito, não precisa mais punir ninguem, na verdade essa decisão tem muito valor "moral" e pouco "pratico".

De qualquer forma, em 2016, é Zé Dirceu na cabeça :)
 
Vovin disse:
Previsivel.

O desejo de sangue do povo foi saciado, podem parar as CPIs, pra opinião publica, o que era importante já foi feito, não precisa mais punir ninguem, na verdade essa decisão tem muito valor "moral" e pouco "pratico".

Vovin, a cassação é um símbolo. É claro que é mais moral que prático, mas para a oposição (e arrisco dizer para o povo) era importante que alguem importante caísse. Não porque daria em pizza, mais porque estamos diante de uma marca histórica, onde o sonho vermelho do PT ruiu.

Não estamos falando da Dilma ou do Palocci, mas do Dirceu, que era o maior articulador das políticas internas do partido e o cabeça chave de toda a campanha pró-Lula. Mesmo os petistas sabem que é uma perda difícil. Ele é mais que um mero ex-ministro, ele é como se fosse a rainha do xadrez.
 
Muita gente vai quebrar a cara se acha que a cassação de Dirceu representa a derrocada do PT.
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E me recuso a assistir alguém comemorando a um julgamento de convicções por aqueles que deveriam ser mais competentes em seu trabalho.

Infelizmente isso não é uma brincadeira. Pelo contrário. É símbolo de uma Casa dominada pelos mesmos babacas que subiram lá em 64.

E que povo quer sangue? O mesmo povo que assiste aquela empresa que inflou durante o período da Ditadura por injeções da Timelife? Wtf? Será que as coisas são tão obscuras assim?

Sei, são forças ocultas, as mesmas de Jânio. :roll:
 
Eu só posso dizer uma coisa:

ahahahahah
ahahahahah
ahahahahah
ahahahahah
ahahahahah
ahahahahah
ahahahahah]

:devil:

O cara foi cassado por ser bossal, por ser um babaca. Lógico que tem culpa no cartório, mas a sua cassação (eu não duvido) deve ter tido voto até de gente do próprio PT.
 
Acompanhei a infame votação até o 258. É um absurdo ainda existir cassação política neste país, etc e tal.
 
Ah é... Que legal o seu conceito de democracia.

Acho que por isso que ela é uma merda e tal.
 
Lordpas disse:
Ah é... Que legal o seu conceito de democracia.

Acho que por isso que ela é uma merda e tal.

É. Acho que deveríamos manter um corrupto no poder. :clap:
 
O problema não é a cassação, mas cassar alguem sem provas...

É. Acho que deveríamos manter um corrupto no poder.

Foi o que aconteceu durante 8 anos, e o que deve voltar a acontecer em 2006.
 
Vovin disse:
O problema não é a cassação, mas cassar alguem sem provas...

SEM PROVAS???? :roll:

Voce diz, tirando o relatório do conselho de ética? Tirando o depoimento que ligava Dirceu ao Marcos Valério? Tirando o repasse de dinheiro para o PT e PTB? Tirando os benefícios pra sua ex-mulher? Tirando tudo isso?

Ah bom

Vovin disse:
Foi o que aconteceu durante 8 anos, e o que deve voltar a acontecer em 2006.

Mostre-me.
 
Voce diz, tirando o relatório do conselho de ética? Tirando o depoimento que ligava Dirceu ao Marcos Valério? Tirando o repasse de dinheiro para o PT e PTB? Tirando os benefícios pra sua ex-mulher? Tirando tudo isso?

Indicios não são provas...


Pelos poderes do Ctrl C + Ctrl V

ABRINDO AS PORTAS PARA A CORRUPÇÃO: Foi em 19 de janeiro de 1995 que o governo do PSDB/PFL fincou o marco que mostraria a sua conivência com a corrupção. FHC extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se notabilizou por abafar denúncias. A CGU, no governo Lula, passou a ocupar um papel central no combate à corrupção.

CONCORRÊNCIA DO SIVAM/SIPAM: O contrato para execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam) foi marcado por escândalos. Denúncias de tráfico de influência e de corrupção derrubaram o Brigadeiro Mauro Gandra, da Aeronáutica, e serviram para FHC “punir” o embaixador Júlio César dos Santos com uma promoção. Foi ser embaixador do Brasil junto à FAO, em Roma, um exílio dourado. A empresa ESCA, encarregada de incorporar a tecnologia de Raytheon, foi extinta, por fraude comprovada contra a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto. FHC bloqueou.

UMA PASTA ROSA MUITO SUSPEITA: Foi em fevereiro de 1996 que a Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente o conjunto dos processos denominados escândalos da pasta rosa. Era uma alusão a uma pasta com documentos citando doações ilegais, em dinheiro, de banqueiros para campanhas políticas de políticos que eram da base de sustentação do governo. Naquele tempo, o Procurador-Geral da República era Geraldo Brindeiro, conhecido pela alcunha de "engavetador-geral da República".

A COMPRA DE VOTOS PARA A REELEIÇÃO DE FHC: A reeleição de FHC custou caro ao país. Para mudar a Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras denuncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da
Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o, impedido a constituição de uma CPI para investigar o caso.

A ESCANDALOSA DOAÇÃO DA COMPANHIA VALE DO
RIO DOCE: Apesar da mobilização da sociedade brasileira em defesa da CVRD, a empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas do mercado estimavam seu preço em pelo menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses globais do Brasil. A empresa detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, como navios, portos, ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa eqüivale, nos últimos tempos, ao lucro trimestral da CVRD. Foi um dos negócios mais criminosos da era FHC.

O ESCÂNDALO DA TELEBRÁS: Foi uma verdadeira maracutaia a privatização do sistema de telecomunicações no Brasil. Uma verdadeira sucessão de denúncias e escândalos. Foi uma negociata num jogo de cartas marcadas, inclusive com o nome de FHC citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários “grampos” a que a imprensa teve acesso comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades do governo tucano. As fitas mostravam que informações privilegiadas eram repassadas aos “queridinhos” de FHC.

O mais grave foi o preço que as empresas estrangeiras e nacionais pagaram pelo sistema Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos 2 anos e meio anteriores à “venda”, o governo tinha investido na infra-estrutura do setor de telecomunicações mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES, nas mãos do tucanato, ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio, em detrimento dos interesses do povo brasileiro. Uma verdadeira rapinagem cometida contra o Brasil e que o governo tucano impediu que fosse investigada.

A privatização do sistema Telebrás – assim como da Vale do Rio Doce — foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.

Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende.


Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que assumiram o controle de estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

DENGUE, O FRACASSO NA SAÚDE: A população brasileira sentiu na carne a omissão de FHC com a saúde. Em 1998, com uma política tecnocrática, o governo reduziu a zero os empréstimos da CEF às autarquias e estatais da área de saneamento básico. Isto resultou em condições ideais para a propagação da dengue e de outras doenças, já que a decisão decepou um instrumento essencial no combate às doenças e proteção à saúde. Além da dengue, a decisão provocou surtos de cólera, leishmaniose visceral, tifo e disenterias. São doenças resultantes da falta de saneamento. No caso da dengue, o Rio de Janeiro foi emblemático. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil matamosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o Estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte. É preciso muita competência para organizar uma epidemia daquelas proporções.

DESVALORIZAÇÃO DO REAL: A desvalorização do real também faz parte do repertório de escândalo da gestão tucana. FHC segurou de forma irresponsável a paridade entre o real e o dólar, para assegurar sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões e bilhões de dólares das reservas brasileiras. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.

Há indícios, publicados pela imprensa, de que havia um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à patota de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam, “graciosamente” socorridos pelo Banco Central com 1 bilhão e 600 milhões de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia.

Apesar da liberação, em um só dia, dessa grana toda, os dois bancos acabaram quebrando. O povo brasileiro ficou com o prejuízo. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por pouco tempo. Cacciola vive tranqüilamente na Itália e Lopes foi recentemente condenado pela Justiça, em primeiro instância, a 10 anos de prisão.

SUDAM E SUDENE , POUCO ESCÂNDALO É BOBAGEM: De 1994 a 1999, houve uma verdadeira orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Em vez de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.

Na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de desvios da ordem de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC resolveu extinguir a Sudene, em vez de pôr os culpados na cadeia. O PT igualmente questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.

APAGÃO, UM CASO DE INCOMPETÊNCIA GERENCIAL:
A incompetência dos tucanos, associada à arrogância, por não terem ouvido as advertências de especialistas, levou ao apagão de 2001. O problema foi provocado também pela submissão do PSDB/PFL aos ditames do FMI, que suspendeu os investimentos na produção de energia no país. O fato é que o povo brasileiro, extremamente prejudicado pela crise energética, atendeu, patrioticamente, à campanha de economizar energia, mas foi “premiado” pelo governo FHC com o aumento das tarifas
para “compensar” as perdas de faturamento das multinacionais e seus aliados locais que compraram a preço de banana as distribuidoras de energia nos leilões entreguistas realizados pelo tucanato. Por causa disso, o povo brasileiro foi lesado em R$ 22,5 bilhões, montante transferido para as empresas da área.

A FARRA DO PROER: O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC.
 
Por mais que eu faça algumas ressalvas ao carater panfletário do texto, é inegavel que alguns escandalos relatados aconteceram, a compra dos votos na reeleição e o caso do Sivam foram irregularidades que foram jogadas pra baixo do tapete, não enchergar isso é que nem petista não enchergar que houve corrupção no governo PT... é engraçado que você critique os petistas por não ver a corrupção no seu partido e tenha a mesma atitude...
 
Vovin disse:
DESVALORIZAÇÃO DO REAL: A desvalorização do real também faz parte do repertório de escândalo da gestão tucana. FHC segurou de forma irresponsável a paridade entre o real e o dólar, para assegurar sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões e bilhões de dólares das reservas brasileiras.
Eu acho que de todas essas coisas, essa que eu listei foi a mais gritante e a mais gravíssima de todas, porque envolve a nação inteira de maneira direta. Não querendo entrar no mérito das outras (nem sei se tem provas das outras), eu acho que o maior erro do FHC foi ter feito isso.

Com relação à compra de votos e tal, acho que o próprio sistema permite esse tipo de coisa, e acontece em todo o lugar do mundo. Seja no governo passado, seja nesse, quando você precisa ter maioria no Congresso, sempre há liberação de verba a mais, essas coisas. Eu nem me estendo muito porque fazer crítica é fácil, achar uma solução que é complicado e eu não saberia dizer uma solução :lol:

E com relação ao Dirceu, eu acredito sim que ele tenha comandado o esquema pro Lula poder governar. A ironia é que ele foi o primeiro a ir contra o Palocci e a política econômica de aumentar superávit em detrimento à outros investimentos. E foi também o primeiro a criticar o Lula da sua "direitização" :rofl:
 
Só uma coisa, relatorio de CPI nao pode servir como fundamento se o mesmo nao tiver sido baseado em provas, o que de fato ocorreu.

Agora, me sinto triste: todos comentando o Ze Dirceu, mas ninguem sequer citou o escandalo da CPMI da Terra! QUE PORCARIA DE PAÍS É ESSE ONDE OCUPACAO DE TERRA É ATO TERRORISTA??

Só para o PMDB / PFL
 
ombudsman disse:
Agora, me sinto triste: todos comentando o Ze Dirceu, mas ninguem sequer citou o escandalo da CPMI da Terra! QUE PORCARIA DE PAÍS É ESSE ONDE OCUPACAO DE TERRA É ATO TERRORISTA??

E não é? Voce tem a sua terra. Ela é sua, voce comprou ou herdou, ela é sua. Então vem meia dúzia de pessoas que nunca trabalharam lá e dizem que eles têm direito porq a sua terra é improdutiva e etc.

Que direito eles têm de invadir a minha terra? Porque são pobres? Ora, existe meios muito mais dignos de trabalhar do que invadir terra, e milhões de brasileiros trabalham honestamente. Todo esse esquema de mamatas é coordenado por gente política do PT e PSTU que usa esse povo como bucha de canhão por terras. Porque eles nao invadem um lugar no meio do semi-árido?
 
E não é? Voce tem a sua terra. Ela é sua, voce comprou ou herdou, ela é sua. Então vem meia dúzia de pessoas que nunca trabalharam lá e dizem que eles têm direito porq a sua terra é improdutiva e etc.

Reconheça que nas zonas onde o conflito de terras é mais grave (sul do Pará) a maioria das terras é de posse de grileiros que a tomaram ilegalmente, não tem direito a ela e ainda matam quem se opõe...

Não concordo com os métodos do MST, mas acho ridiculo qualifica-los como grupo terrorista, e que só eles sejam punidos, enquanto os grileiros, ruralistas assassinos e escravistas continuam soltos...

Agora, me sinto triste: todos comentando o Ze Dirceu, mas ninguem sequer citou o escandalo da CPMI da Terra!

http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=38634&page=3
 
Com o Dirceu fora quem vai realizar as alianças do PT de agora em diante?
(só isso que eu acho que tem algum impacto para o PT)
 
Lordpas disse:
Ah é... Que legal o seu conceito de democracia.

Acho que por isso que ela é uma merda e tal.
Perai!!!!!!!!

Ele passou pelo devido processo legal, teve sua defesa realizada. Isso ninguém pode negar. Ainda, pela democracia em que vivemos, a sua exclusão foi feita pelos seus pares, o que em uma ditadura não ocorreria.

Já disse que sua cassação se trata mais de um forma de atingir o governo, que diga-se de passagem, ele uma das pessoas que mais o representou. Mas não quer dizer que não tenha culpa no cartório.

Outra coisa, esse negócio de sem provas é meio furado, pois veja observem que testemunha é um meio de prova. Pode ser a prostituta das provas, mas é meio de prova.

E prova testemunhal ele teve ... contra, diga-se de passagem.

Mas que sua cassação teve o aspecto político, isso não nego.
 

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