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A Centopéia Humana 2 (The Human Centipede II, 2011)

Amon_Gwareth

Paragon
Human_Centipede_2_Poster.jpg
Imdb

Words have no power to impress the mind without the exquisite horror of their reality.
Edgar Allan Poe​

O primeiro filme teve uma resposta relativamente negativa da crítica, pois foi classificado como uma visão fantasiosamente repulsiva, quando a proposta era ser o tipo de horror que te deixa apavorado pela grande fatia de realidade implícita. Afinal, existem cirurgiões malucos por aí, não? O filme falhou em passar essa impressão, e é somente mais um filme legalzinho com imagens chocantes. Quando comecei a assistir esta sequência, não esperava nada muito além deste primeiro. Felizmente eu estava enganado, e me deparei com um filme de terror que com certeza é uma das melhores produções de 2011 para este gênero.

Nesta sequência, Six (diretor), optou por usar preto e branco, e criou um diálogo com o filme anterior. Nela, temos um demente que sofreu intensos abusos familiares ao longo da sua vida, e não parece encontrar refúgio da sua realidade em lugar algum. No extremo da sua insanidade, passa a justapor as suas fantasias sexuais no filme "A centopéia humana", e se engaja em aprimorar o projeto do Dr. Heiter.

A qualidade de fotografia ficou impressionantemente boa! O protagonista, em determinadas cenas, me lembrou do próprio Béla Lugosi numa versão deformada:
still1.jpg
Laurence R. Harvey, o protagonista, não teve mérito somente no excelente trabalho de fotografia do filme, mas também na sua atuação.
Excepcionalmente na cena em que ele passivamente deita na cama que a sua mãe acabara de esfaquear

Assim como na vida de Martin, não existe refúgio em qualquer cena do filme. Não existe uma cena sequer que não tenha uma pitada grotesca. O objetivo determinado por Six, de chocar e causar repulsa no espectador, foi plenamente atingido em todos os aspectos: tanto na piedade que o espectador sente pela construção psicológica horrível do protagonista (inclusive, com uma cereja no bolo: um psicólogo, que deveria ajudar Martin, sendo completamente doentio), quanto pela violência física que o protagonista reproduz nas suas vítimas.

O diálogo com o filme anterior fica muito claro na cena em que Yennie conversa com Martin enquanto ele dirige: ela comenta que "a centopéia humana" é assustador pela possibilidade de ser real, enquanto Martin dá um sutil sorriso.

É um "must see" para os fãs do gênero :joinha:
 
nossa, eu achei péssimo. e o pior é que eu achei o primeiro pelo menos interessante - até hj não sei bem o que senti sobre ele, mas pelo menos vi até o final sem ter que ficar olhando quanto tempo falta para acabar como aconteceu com o segundo.
 

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