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A casa das belas adormecidas, de Yasunari Kawabata

JLM

mata o branquelo detta walker
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Dormir calmamente com uma garota como aquela seria um consolo fugaz para quem persegue os prazeres da vida que já não tem mais”. Eguchi, um velho de 67 anos, passa a freqüentar a casa que oferece adolescentes virgens sedadas como companhia para “velhos que deixaram de ser homens”. São cinco capítulos, cinco visitas e seis diferentes virgens. Cada uma conforta Eguchi de maneira diferente, lembra-o de um passado esquecido, revela um medo premente. Acima de tudo, o olhar profundo sobre a beleza do corpo e alma femininos transforma a história em um hino de louvor às mulheres, sem deixar de lado questões importantes como a solidão, a velhice e a morte. Yasunari Kawabata ganhou o Nobel de Literatura em 1968 e suicidou-se 4 anos depois. Publicado em 1961, o livro inspirou Gabriel García Márquez a escrever Memórias de Minhas Putas Tristes. Tenho de admitir que ambos são muito parecidos e que até eu fiquei inspirado a escrever um conto sobre o tema.

leitura: Janeiro de 2009
obra: A casa das belas adormecidas (Nemureru Biju) de Yasunari Kawabata
tradução: Meiko Shimon
edição: 1ª, Estação Liberdade (2004), 124 pgs
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A tradutora, Meiko Shimon, foi minha professora aqui na UFRGS de Literatura Japonesa em Tradução. :g:

Recomendo as traduções dela, que são realmente boas (ela mesmo é japonesa que veio pra cá há algumas décadas, então dá pra ter uma idéia do quanto ela conhece a língua, hehe). Se não me engano ela fez todas (ou quase todas) as traduções que têm por aqui do Kawabata, já que ela é especialista nele.

A casa das belas adormecidas é ótimo e vale muito a pena. Recomendo também Kyoto, que dá uma visão muito interessante da permanência dos costumes japoneses no pós-guerra.
 
Eu to dooooida pra comprar os livros do Kawabata-san, eu quase comprei no mesmo dia que comprei o "EU sou um gato", do Soseki-san, mas eu ia ficar sem grana então optei só por um.
Esse é mais uma leitura obrigatória pra mim.
 
Segundo meu outro professor de Literatura Japonesa, Andrei, a tradução do "Eu sou um gato" saiu bem meia boca, fora vários erros de edição também. Vi várias pessoas da área metendo o pau, hehe.
 
Tilion disse:
Segundo meu outro professor de Literatura Japonesa, Andrei, a tradução do "Eu sou um gato" saiu bem meia boca, fora vários erros de edição também. Vi várias pessoas da área metendo o pau, hehe.

Xi, pq essas coisas eu só fico sabendo depois que já comprei? =/ Eu sei que eu estava achando interessante mas ai começou a ficar muuuito devagar o livro e eu já tava enrolando pra ler.Resolvi dar uma pausa, ler outra coisa, e depois eu volto pra ele, pq senão eu não consigo ler de jeito nenhum.

Qdo comprei o livro (foi aqui no Rio) o cara la da Estação Liberdade me falou que se comprasse qquer livro la na editora mesmo, eles conseguiriam dar um bom desconto. Qdo eu for pra SP dou uma passada lá pra ver se tá valendo, ai compro o que eu queria do Kawabata-san :)
 
Eu não conhecia o trabalho dele, mas me interessei.
Comecei (sempre começo...) a ler o marquez, mas não terminei.
Assim que puder, estarei adquirindo-o!
 
Estou louco para ler este autor.... Eu sempre me interessei pela estética oriental. E não sei se vocês conhecem o Kim Ki Duk, é meu diretor predileto e nunca vi coisa tão linda quanto as imagens dele.


Aliás tenho um livro que tenho que ler "Em louvor a Sombra" um ensaio.
 
Terminei o livro agora. É uma leitura leve e envolvente. Também por ser um livro curto, pode ser lido de um dia para o outro.
 

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