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Notícias "A Bruxa", 'Satanistas' farão exibições gratuitas do longa.

10-Minute Video Essay Explores The Depths Of ‘The Witch’
Gary Garrison
June 10, 2016 4:26 pm

The horror genre has had something of a boom lately. In the past few years a handful of arthouse directors have managed to reinvigorate the rote and familiar genre script (though, Hollywood, like always, is lagging behind, fixated only on churning out sequels to anything that makes a buck). One noteworthy aspect of these new films is their attempt to scare not through gore or shaky cam or the thousand other cliched genre tropes, but through mind games (“Goodnight Mommy”), atmosphere (“The Babadook”), and completely new imaginings of monsters (“It Follows”). One film, though, is revolutionary in its complete and utter throwback perfection: “The Witch.”

We loved “The Witch” when it debuted at the 2015 Sundance Film Festival, and we weren’t alone. The film has been rightfully adored from critics and horror fans alike. And a huge part of that love is surely born of the careful depth that first time director Robert Eggers imbued into every aspect of the film. It’s a genre throwback of the highest caliber, one that takes everything good from a forgone moment in film and distills it into what we called, “A spellbinding, absolutely nightmareish picture that will genuinely make your blood run cold.”

To breakdown just why “The Witch” is so good and so damn scary (and it is really damn scary),Renegade Cut has put together a thoughtful and chilling new video essay. The 10-minute video runs down all the subtle intricacies packed within “The Witch,” and it highlights just how searing an indictment the film is of certain aspects of religion.

Whether or not you were a fan of the film, the video is well worth the watch. Though, beware,spoilers obviously abound. Check out the video, and weigh in with your thoughts in the comments below.


Fonte: http://theplaylist.net/10-minute-video-essay-explores-depths-witch-20160610/
 
Assisti e achei bem fraquinho, tanto como terror, quanto como suspense.

O filme tem uma fotografia e clima de época interessantes, a arquitetura e indumentária também são dignas de nota, mas para por ai.

Não tem clima de terror, tem um levíssimo clima de suspense. O plot parece bom no ínicio, mas é desperdiçado com cenas bobas. No final, o diretor/roteirista fez exatamente a única coisa que ele não podia fazer e estragou o pouco que salvava do filme.

No mais, não achei nada de muito apologético ao satanismo ou algo do tipo, ao invés disso eu achei que foi um argumento muito forte para a questão da fé acima do sofrimento (a própria esposa do cara cita "Jó") e um caso interessantíssimo para o Puritanismo.

Dá até pra fazer evangelismo com o filme.
 
Não tem clima de terror, tem um levíssimo clima de suspense.

Taí uma coisa que me deixa ressabiado: fui ver Boneco do Mal outro dia e, para mim, parece um filme de terror, mas muitos sentem que é um suspense por conta do twist. Quando eu vi Invocação do Mal 2, comentei com amigos que eu sentia que o filme era mesmo um filme de terror, mas que a estrutura de thriller soava como se fosse um suspense - afinal, a identidade do demônio é um mistério que responde ao problema. Eu imagino que essa leitura do suspense seja pelo choque com o que não é identificável de pronto - afinal, é uma bruxa, um demônio, um espírito, um zumbi? Isso torna o filme menos terror? (Aliás, isso me lembra do gênero giallo, suspense italiano com toques de gore. Acho que isso deixaria as classificações comuns "em parafuso".) :lol:

Mas clima de terror, o filme tem sim - eles não têm com quem contar e estão diante de algo que é uma abominação para suas crenças, embora eu creia que nenhum deles esperava encontrar algo assim tão cedo. O que eles têm diante de si é a concretização do pesadelo antecipado pela própria religião deles - sem contar que quando você diz

Dá até pra fazer evangelismo com o filme.

a ideia parece ser justamente essa: A New England Folk-Tale já define que haverá uma moral no fim da história. Longe da comunidade por uma questão de orgulho, acabam não tendo com o que ou com quem contar para protegê-los do mal - imagino alguém cristão descobrindo que, por algum motivo, não pode contar com Deus mas que Satã está logo ali, preparado pra dar o bote. Esse medo da desolação vindoura e inescapável, algo que pode ser encontrado na doutrina da predestinação ou nos textos de Lovecraft, é o que mantém a tensão na família e uma vez dentro de seu mindset, acabamos simpatizando com o terror da condenação eterna.
 
10-Minute Video Essay Explores The Depths Of ‘The Witch’
Gary Garrison
June 10, 2016 4:26 pm

The horror genre has had something of a boom lately. In the past few years a handful of arthouse directors have managed to reinvigorate the rote and familiar genre script (though, Hollywood, like always, is lagging behind, fixated only on churning out sequels to anything that makes a buck). One noteworthy aspect of these new films is their attempt to scare not through gore or shaky cam or the thousand other cliched genre tropes, but through mind games (“Goodnight Mommy”), atmosphere (“The Babadook”), and completely new imaginings of monsters (“It Follows”). One film, though, is revolutionary in its complete and utter throwback perfection: “The Witch.”

We loved “The Witch” when it debuted at the 2015 Sundance Film Festival, and we weren’t alone. The film has been rightfully adored from critics and horror fans alike. And a huge part of that love is surely born of the careful depth that first time director Robert Eggers imbued into every aspect of the film. It’s a genre throwback of the highest caliber, one that takes everything good from a forgone moment in film and distills it into what we called, “A spellbinding, absolutely nightmareish picture that will genuinely make your blood run cold.”

To breakdown just why “The Witch” is so good and so damn scary (and it is really damn scary),Renegade Cut has put together a thoughtful and chilling new video essay. The 10-minute video runs down all the subtle intricacies packed within “The Witch,” and it highlights just how searing an indictment the film is of certain aspects of religion.

Whether or not you were a fan of the film, the video is well worth the watch. Though, beware,spoilers obviously abound. Check out the video, and weigh in with your thoughts in the comments below.


Fonte: http://theplaylist.net/10-minute-video-essay-explores-depths-witch-20160610/

Sensacional a análise.
Filme extraordinário e muito profundo esse.
 
Vocês interpretam o encontro do Caleb com a Bruxa como sendo uma alegoria a ele se relacionando sexualmente com a Thomasin?

Não sei se iria tão longe. Para mim a bruxa é bem concreta, o problema todo sendo uma tentativa de gerar cizânia naquela família isolada. Até onde podemos ver, o garoto já teve sua sexualidade desperta, mas não a moça - ou ela omite isso pelo fato de ser tão apegada ao puritanismo pelo exemplo do pai. Aliás, que coisa curiosa, né? Ela é a única pessoa virtuosa ali entre eles.
 
Última edição:
Não sei se iria tão longe. Para mim a bruxa é bem concreta, o problema todo sendo uma tentativa de gerar cizânia naquela família isolada. Até onde podemos ver, o garoto já teve sua sexualidade desperta, mas não a moça - isso é, se aceitarmos que ela era tão aferrada aos princípios puritanos quanto o pai.
Tem a cena junto ao rio na qual ela nota o olhar do irmão em seu corpo. Isso se passa na mesma cena que ela afirma para a irmãzinha que é uma bruxa, não me lembro a ordem, mas sei que por fim ela acolhe Caleb em seu colo.

Encaro o tratamento de bruxa como sendo uma representação da oposição da Thomasin a opressão gerada pelo excesso religioso da família. A cena final é o climax onde ela quebra estas correntes e se vê, por fim, livre.
 
Tem a cena junto ao rio na qual ela nota o olhar do irmão em seu corpo. Isso se passa na mesma cena que ela afirma para a irmãzinha que é uma bruxa, não me lembro a ordem, mas sei que por fim ela acolhe Caleb em seu colo.

É, mas isso não responde se ela realmente teve sua sexualidade "despertada", se ela está consciente disso - isso já abriria brecha pra justificar uma acusação de "eve teasing".
Tudo quanto ela diz pra irmã podia ser mera provocação - afinal, os moleques tão enchendo o saco dela desde o começo do filme, "trabalhando" para Black Philip. Em um universo em que se imagina que as crianças são naturalmente inocentes, quando elas dizem aquilo pros pais, a palavra delas pesa mais que a de Thomasin.

P.S.: Mals pela demora em responder. :lol:

P.S. 2: Acho que essa cena do colo poderia ser uma subversão do tema da Pietà - ao invés de aceitar o sofrimento exposto e impossível de reverter (acho que um tema que reverbera entre os calvinistas), você tem alguém que procura consolo (e não é à toa que Thomasin, na qualidade de mulher, acabe reunindo, por percepção social, o dever do cuidado e a tentação encarnada). Aliás, sobre essa tentação encarnada, vide que próximo à morte Caleb diz algo como, "o colo de teu amor" (lap of thy love), em que pai e mãe leem cada um do seu modo a ambiguidade ali: tanto uma referência ao divino como ao erótico.

P.S. 3: Nossa, esse filme é bom demais! :lol:
 
Última edição:
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