[align=justify]Tenho o maior interesse nesse assunto, de lá até os dias de hoje o romance se tornou o "formato" mais popular de histórias. E o legal é ver como, dentro dessa forma houve elasticidade suficiente para transformações absurdas, que, ao contrário daqueles que falavam em crise do romance ou ainda os que preconizaram o fim dele, o romance conseguiu (aliás, os autores conseguiram) estendê-lo, torce-lo e distorce-lo a ponto de tirar dele algo novo, ou, segundo alguns, destrui-lo de vez.
Isso me faz lembrar de um
artigo da Lynn Hunt, em que ela discute três romances epistolares no pré-Revolução Francesa procurando mostrar como eles criaram as condições psicológicas, sociais e de mentalidade que possibilitaram (entre outros fatores, obviamente) que os Direitos Humanos fossem estabelecidos em 1789.
Tem um livro que já faz tempo que vejo na estante e que nunca tive coragem de pegar:
Aspectos do Romance, do E. M. Forster, tu já leu Anica?
Pensando nisso vejo que não conheço as fronteiras do romance, assim, uma definição sucinta dele, o que pode e o que não pode ser considerado um romance, tenho que pesquisar isso. (e desembolsar uma grana para comprar esse livro)[/align]