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A Arma Escarlate - Renata Ventura

Não, eu não postei no lugar errado.

Depois de James Potter and the Hall of Elders' Crossing, surge A Arma Escarlate... a Hogwarts Brasileira.

Me deparei com isso hoje fuçando o Clube do Livro do Potterish.

Não vou julgar sem conhecer, mas tudo que li a respeito do livro me deixou com os 2 pés atrás. Repetirei aqui tudo o que eu disse em outro grupo:

E quando eu penso que já vi de tudo, vou fuçar o Potterish e me deparo com A Arma Escarlate.
Hugo é o "Harry" brasileiro... morador da favela e que pelo visto tá pouco se lixando para o Estatuto Internacional de Sigilo em Magia, já que pretende aprender magia para usá-la contra um trouxa. Traficante, mas trouxa.
Korkovado é o nome da Hogwarts brasileira. Com esse monte de "K", mais parece um nome russo.
E a Hermione brasileira é Gislane e solta frases como: "O nosso mundo já não tá ferrado o suficiente, tu tá querendo estragar esse aqui também?"
Um linguajar tipicamente carioca com o qual eu, particularmente, não me identifico.
Assim como também não me identifico com a realidade de morro, favela, periferia... não sou nenhuma Aisha (personagem de novela)... MÃS, isso simplesmente não faz parte da minha vida e acho muito limitador padronizar isso (seja no cinema, na TV ou na literatura) como "realidade brasileira".

Enfim... fiquei SUPER com pé atrás... queria saber se vocês já leram, conhecem, o que acham...

A autora é Renata Ventura, que disse que decidiu escrever porque a JK "deu carta branca" em uma entrevista.
A trama se passa na mesma época, 1997 (ou seja, o Estatuto de Sigilo ainda era o mesmo).



Aqui, um pedaço da resenha no Potterish:

Imagine se, durante algum livro de ‘Harry Potter’, um personagem de Hogwarts decidisse visitar uma escola de bruxaria brasileira. Como ela seria? Quais costumes seriam mantidos ou diferentes? A carioca Renata Ventura não só criou esse mundo, como o apresentou no romance chamado ‘A Arma Escarlate’.

Seguindo a jornada de Hugo, um rapaz que cresceu testemunhando o tráfico no Rio de Janeiro, o leitor vai entender que, apesar da magia ser a mesma, o ambiente brasileiro tem seus próprios medos, configurações e ameaças. Leia a a resenha e conheça o mundo mágico ‘traduzido’ para o Brasil.


“A Arma Escarlate”, de Renata Ventura

Na nota da autora, que antecede “A Arma Escarlate”, Renata Ventura explica e justifica sua missão. Segundo ela, J.K. Rowling respondeu a alguém que perguntou se ela escreveria um romance sobre uma escola de bruxaria nos Estados Unidos dessa maneira: “Não, mas fique à vontade para escrever o seu”.

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Ventura ‘abrasileirou’ Hogwarts, Harry Potter e todo o universo bruxo em seu romance. Não se trata de uma cópia, mas sim de uma ‘tradução’ de costumes, hábitos e conflitos. As referências ao trabalho de Rowling aparecem em cada página, mas a autora teve sucesso na difícil missão de interpretar as duas culturas.

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Link de resenhas no Skoob

A autora falando sobre o livro:

 

Anexos

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Última edição por um moderador:
O único ponto que discordo da resenha é que eu vejo SIM uma má intenção da parte da Autora, mas não na caracterização (que eu já achei absurdamente ridícula lendo apenas algumas páginas), mas no sentido de se apropriar de um universo fantástico já estabelecido (e muito famoso) para LUCRAR (seja financeiramente ou em suposto reconhecimento). O nome disso - mesmo que mudando os nomes das coisas, e a região geográfica, pra não parecer o que é - é PLÁGIO.
Isso sem contar, é claro, a DESinformação histórica, muito bem apontada na resenha (que deixaria qualquer professor de cabelo em pé).

Criar um mundo próprio, original daria o triplo do trabalho. É muito mais fácil usar algo já pronto, né... e SEM permissão (embora ela afirme que a JK deu uma permissão "indireta" em um chat. Só que eu tenho certeza que a Jo não quis dizer que qualquer um podia usar seu universo ao seu bel prazer!)
 
Olha. Plágio, plágio mesmo, juridicamente falando, só vai haver se a Rowling processar a Ventura e ganhar o processo.
Porque no sentido leigo ela sempre vai dizer que é "inspirado" na "autorização" verbal da Rowling.

Mas o termo mais adequado e mais depreciativo (os haters pira) é chamar de fanfic mesmo. :rofl:
 
Gente, é quase um Pótah com ziriguidum... Ao invés de Wingardium sai um "Alevante" com sotaque aí, certeza!
 
Comprei na bienal da mão da própria autora...

Ela é super simpática (não, não tem relação direta com o tópico, mas quis dizer assim mesmo :P)

Assim que ler, volto aqui pra postar o que achei...
 
Putz, esqueci totalmente de comentar aqui :dente:
Mas lembro o suficiente rs
Vamos lá. No geral a história é legal, SE você escolher ignorar que deveria estar conectado ao mundo de Harry Potter...

Porque ela muda coisas (tentando minimizar uso de termos específicos por conta de um eventual processo de plágio, creio eu), aspectos que não deveriam ser mudados,
como os feitiços, com a desculpa de que os da Inglaterra não funcionam aqui... Ficou meio bizarro isso...

E algumas idéias meio que estabelecidas,
como o fato de armas de fogo não serem perigosas para os bruxos (eu pelo menos sempre entendi assim, que na hora H, um bruxo, mesmo que por puro instinto, poderia evitar morrer de tiro)
foram modificadas ou ignoradas pela Renata. Isso também me incomodou.

O que gostei foi a utilização de lendas tradicionalmente brasileiras na historia, da mesma forma que a Rowling usou lendas e cultura britânica no Harry Potter. Isso ficou legal e tem claro um pouco de critica social e tals.

Eu comprei o segundo, mas não li ainda. Vamos ver até onde vai isso rs

PS: Valeu, @Melian , por me lembrar de escrever aqui :)
 
Me arrependi amargamente de ler esse livro, um dos perfis no skoob da autora vivia me mandando spam por anos e por isso nunca lia, quando esse ano resolver li, arrependimento puro.
E pura copia dos livros da Rowling, não sou fã de HP e por isso não fiquei tão irritada quanto só fãs realmente ficaram, mas com as explicações ridículas sobre os feitiços em latim não pegarem na américa e explodirem o bruxo, como se os ingleses fossem falantes naturais de latim. Sem contar as diversas anomalias que surgiam durante o enredo, mas nada disso foi tão pesado ao ponto de ela ter criado um vilão ao invés de um "mocinho", já que é assim que ela trata o protagonista da história.
Ela uso estereótipos em todos os personagens, professores incompetentes e irresponsáveis para o cargo, uma diretora que só tem eco na cabeça, o riquinho mimado e por ai vai, e ainda fez o principal parecer inocente quando ele
vendeu cocaína (acho que foi essa a droga) para os adolescentes da escola, por motivos que qualquer adolescente de onze anos poderia contornar se tivesse magia.
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