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Clube de Leitura 8º Livro: Drácula (Bram Stoker)

Ainda não entendi porque o Drácula virou vampiro :slow:

Assim, vampiros têm parte com o demônio, não é isso? :think:
Acho que fica bem claro quando a Lucy, um pouco antes de morrer, pede pra o Van Helsing cuidar do noivo.
Ela meio que sabia que algo estava tomando conta dela, algo havia tentado morder o Arthur.

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Ainda a leitura da semana passada.
E quando o Van Helsing, depois de muito blablabla e lerolero finalmente conta pra o Dr Seward que foi a Lucy quem mordeu o pescoço do menino.
John Seward fica tipo:
Scared.gif
:rofl:

Agora é ele (Seward) que virou o pé no saco da história (antes era o Van Helsing) não querendo acreditar em nada, mimizando o tempo todo. :tsc:
Nem parece que foi o melhor aluno do Van Helsing e que é diretor de um hospital de doidos. =/
 
Acho que o ebook que estou lendo falta uns pedaços: ontem tava devagar no serviço e abri uma versão em inglês do Google Books, e tinha u, pedaço que não achei no meu em português: onde o Arthur dizia que se sentia casado com Lucy por ter-lhe doado sangue.
Alguém confirma?
Sim, está no capítulo 13, ou no diário do Dr. Seward do dia 22 de setembro. Inclusive Van Helsing fica rindo histericamente disso depois e volta o tema da poligamia. No final, Lucy não precisou mesmo escolher com quem casar e casou com todo mundo.

Bacana porque nela que acompanhamos a "conexão" de todas as cartas, anotações em diário e notícias em jornais que lemos até agora.
E essa conexão é feita pelo Van Helsing, de longe o melhor personagem do livro (e um dos mais bacanas da literatura de terror e teve várias caracterizações no cinema) embora eu o ache meio pentelho com aquele costume de não falar as coisas diretamente nem pro coitado do John Seward que fica feito pateta tentando entender o que o holandês fodão quer dizer com todos aqueles "mein Gott" e arqueamento de sobrancelhas. o_O
Está parecendo cada vez mais que quem "escreveu" o livro foi o Van Helsing, já que ele teve acesso ao diário de Jonathan e a todos os outros documentos. Menos, até agora, ao diário do Dr. Seward, mas talvez mais para a frente este o entregue a Van Helsing, será?

Era uma observação que eu ia fazer em separado, mas aproveitando teu comentário, acho que há muito de Sherlock Holmes em Van Helsing e de Watson no John Seward. Alguém mais acha isso? Inclusive seria um encontro interessante: Sherlock e Drácula. Será que já foi feito? =P

De certa forma, também, isso tem a ver com ele ser médico e representar um certo tipo de ciência, a positivista. Em momento algum ele compartilha informações com a paciente, por exemplo. Como símbolo da ciência ele é o arqui-inimigo perfeito de Dráculo, é o duplo dele, a negação dele etc. Um é o moderno o outro o ante-moderno, um o Ocidente o outro o Oriente (e a gente poderia achar vários "pares" desses) como tinha pensado antes. Daí que ele é "sedutor" também e ninguém consegue resistir às ordens dele, como você tinha dito antes sobre Drácula.

Dito isso, me impressionou um pouco o final do capítulo XIV em que ele conversa com Dr. Seward sobre "acreditar": acreditar no inacreditável, no inexplicável ou como diz John, nas "excentricidades da natureza" ou nas "impossibilidades possíveis". E a questão é sempre de crença, quase de fé, dos outros em Van Helsing... Aliás, essa conversa faz pensar que Drácula é algo que pode ser sobrenatural, mas que pode ser explicado pela ciência no futuro quem sabe. Mesmo sendo positivista, Van Helsing parece ser aberto a outras ciências "ocultas", como mostrou com sua enumeração no capítulo 14.

as caixas que o Drácula trouxe, eram para ele mesmo?
É...:tsc: Também não entendi a necessidade do transporte das caixas com terra pelos ciganos e no navio e até o castelo. Pode ser alguma coisa das lendas de vampiros que Stoker pegou, como o alho e o crucifixo, ou pode ser que seja explicado mais para a frente.

Ainda não entendi porque o Drácula virou vampiro :slow:
Interessante isso. Apesar de o título do livro ser Drácula, ele praticamente sumiu desde o capítulo 4. Não temos também, até agora, o ponto de vista dele. A história contada desse ponto de vista seria outra e bem interessante também, né? Cadê o diário do Conde Drácula?

Algumas outras coisas:
- Loucura: A loucura está bem presente no livro! Vários personagens duvidam da própria sanidade, a começar por Jonathan. No navio, o marinheiro que escreveu o diário também diz achar que está ficando louco. No capítulo 14 Dr. Seward duvida da sanidade de Van Helsing e da própria etc. Fora toda a questão do asilo e de Renfield. Convenhamos que são vários os acontecimentos fora do "normal", envolvidos aqui, hein?
- Noite: a noite também é o tempo mais presente. Os eventos mais importante acontecem à noite. Apesar de algmas atitudes estranhas de Renfield ao meio-dia. Ainda não sabemos por que isso.
- (Vampirismo [ainda não temos essa palavra no livro] como) doença contagiosa/vírus: a doença de Lucy tem tudo para ser causada por um vírus, ou algo contagioso, se tirarmos a causa sobrenatural. Não é difícil ver de onde roteiristas e escritores posteriores tiraram a ideia de que vampiros na verdade carregam alguma doença contagiosa. Uma doença que provoca modificações físicas (crescimento dos caninos, perda de sangue, atividade pós-morte, força sobre-humana e rejuvenescimento) e mentais (luxúria?).
-Morto-vivo [Un-dead] (Não-morto?): parece que seria o título dado por Stoker ao livro, segundo nota na minha edição. O que acham dele?

Estou bem atrasado no roteiro, mas pretendo alcançar ele essa semana.
 
Última edição:
as caixas que o Drácula trouxe, eram para ele mesmo?

É...:tsc: Também não entendi a necessidade do transporte das caixas com terra pelos ciganos e no navio e até o castelo. Pode ser alguma coisa das lendas de vampiros que Stoker pegou, como o alho e o crucifixo, ou pode ser que seja explicado mais para a frente.

Pelo que eu entendi, os caixotes com terra da Transilvânia servem para ele se esconder e descansar, uma vez que, durante o dia, ele perde seus poderes; é apenas no ocaso até o cantar do galo, pela alvorada, que o Drácula pode agir.
 
Última edição:
não consegui me conter e terminei o livro. Continuo cheia de dúvidas e esperarei o término para sanar as dúvidas!
 
Saco, estou bastante atrasada. =/
Ainda faltam um capítulo e meio pra terminar a leitura da semana retrasada!

Então vou comentar só sobre o que li até agora.

as caixas que o Drácula trouxe, eram para ele mesmo?
Spartaco disse:
Pelo que eu entendi, os caixotes com terra da Transilvânia servem para ele se esconder e descansar, uma vez que, durante o dia, ele perde seus poderes; é apenas no ocaso até o cantar do galo, pela alvorada, que o Drácula pode agir.
É isso aí, o vampiro tem que descansar em sua terra natal, mesmo que apenas uma parte, só assim ele consegue descansar e recuperar as forças. :yep:

A propósito , achei a Lucy uma vampira muito dócil. Não entendi como ela não viu/sentiu a presença do Van Helsing e dos demais no parque. Talvez porque seja uma novata nesse quesito.

Acho que isso é explicado pelo Dr Van Helsing no capítulo XV - O Diário do Dr Seward (Continuação) em que ele diz:
Ela foi vulnerada pelo vampiro quando se achava em estado de transe, ou sonambulismo (...) e nesse estado de transe se achava em condições mais propícias para receber as diversas transfusões de sangue. E ainda nesse transe ela morreu e nesse transe ela é também uma morta-viva

E uma coisa bacana que lembrei ao ler a parte narrada pelo Jonathan Harker, quando o dr Van Helsing pede para Jonathan lhe contar o que aconteceu antes de partir para a Transilvânia.
Essa parte da viagem é narrada no conto publicado posteriormente "O Hóspede de Drácula".
É fácil encontrar este conto, costuma aparecer em coletâneas de terror e/ou de vampiros e narra o primeiro encontro de Jonathan Harker com vampiros e com o conde Drácula (de certa forma).
A história se passa em Bistritz, na Alemanha, no dia e noite de 30 de abril para 1 de maio, também conhecida como a tenebrosa "noite de Walpurgis" quando o mundo é invadido por forças nefastas e ocorre o sabá das feiticeiras, quando as bruxas renovam seus poderes e os túmulos se abrem e seres malignos saem em busca de vítimas. :pipoca:

Aqui uma ilustração que descobri já faz um tempo, e que dá uma ideia do que é a noite de Walpurgis (do ponto de vista "feiticeiro-terrorífico-do mal"):

walpurgis1.jpg

walpurgis.jpg
A autoria é de um ilustrador das antigas revistas "pulp" chamado Virgil Finlay e achei neste blog aqui.

Ainda sobre o conto, não encontrei nada sobre o motivo de o Bram Stoker tê-lo excluído do "Drácula" mas nas Notas da edição "kindle" do conto (editora Melhoramentos) Luiz Antonio Aguiar especula que a exclusão pode ter ocorrido por não combinar com a ideia do autor de nos apresentar aos poucos o Conde Drácula e o terror que traz consigo, assim, começando a história já em um ponto alto de pavor (e o conto é bem sinistro mesmo) a parte do Jonathan na Transilvânia seria quase que um anticlímax, e talvez até fizesse com que os leitores questionassem o porquê de o Jonathan não ter desconfiado do conde Drácula desde o começo.
Uma vez que já havia visto e quase sido atacado por uma morta-viva, sido empurrado e pego pela "mão com força de ferro" e encontrado com um lobo.

Enfim, se puderem leiam o conto, vale a pena.
 
ótimo post @Clara V. !
Na minha versão que comprei para o Kindle esse conto veio também e li antes de iniciar a leitura do livro.
Pensando agora no anticlímax citado acho que o Aguiar tenha razão, embora pra mim foi sussa ler o conto antes do livro.
 
acabei de ler o livro!!!
Ainda não entendi porque o Drácula virou vampiro :slow:
olha, só se eu não entendi direito, mas li o livro todo e não achei uma resposta satisfatória pra essa pergunta, pelo que eu me lembro do filme, acho que lá eles colocaram uma parte no começo onde a noiva dele se mata por algum motivo que não lembro e dai por isso ele renega deus, era algo assim né? alguém lembra melhor do que eu? mas realmente no livro não dá nenhuma explicação sobre o porque...

Quando li, achei que quem ~~escreveu~~ o livro foi a Mina... ela ouviu o diário do Seward, não? :think:
bom, em um dado momento do livro, ela pegou todas as cartas, diários e gravações e passou a limpo, datilografando (que chique!), mas depois são escritas mais partes e aí não sei se ela juntou tudo de novo e datilografou pra guardar pra posteridade ou não...
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no geral, eu gostei do livro, em alguns momentos ele me impressionou bastante, as descrições da "maldade" do conde e de como ele utilizava seus poderes foram muito bem feitas pelo autor...
o que me irritou um pouco no livro, mas eu entendo que ele foi escrito há muito tempo e esse é o porque, foram as partes em que saiam frases do tipo: "a Mina não é tão inteligente quanto um homem..."
uáti??? não, ela não é tão inteligente, ela é mais inteligente!!! :hihihi:
bom, eu entendo que na época em que o livro foi escrito era assim mesmo, mas não consegui me conter de sentir uma certa irritação com isso, mas não é nada que atrapalhasse a leitura...
vou me abster de comentar mais se não vou acabar comentando umas partes do final e isso eu só posso fazer na semana que vem... então vou esperar...
 
Ainda não entendi porque o Drácula virou vampiro :slow:
olha, só se eu não entendi direito, mas li o livro todo e não achei uma resposta satisfatória pra essa pergunta, pelo que eu me lembro do filme, acho que lá eles colocaram uma parte no começo onde a noiva dele se mata por algum motivo que não lembro e dai por isso ele renega deus, era algo assim né? alguém lembra melhor do que eu? mas realmente no livro não dá nenhuma explicação sobre o porque...

Se não me engano é isso mesmo. É uma maldição divina, que o Lord Vlad recebe por renunciar a Deus e ele renuncia a Deus pq de alguma forma a noiva de ele é informada que ele morreu em batalha e ai ela diz, que sem graça a vida agora, só tenho um castelo e td o que eu quiser... mas meu noivo não tá por ai... Ai ela se mata ele joga a culpa em Deus e Deus devolve hauehuae..
 
Na minha versão que comprei para o Kindle esse conto veio também e li antes de iniciar a leitura do livro.
Pensando agora no anticlímax citado acho que o Aguiar tenha razão, embora pra mim foi sussa ler o conto antes do livro.
Sem falar que dá um certo prazer em ver o Jonathan se estrepar no castelo do Conde, depois de ter sido tão babaca e preconceituoso na Alemanha, desfazendo do coitado do cocheiro. :mrgreen:


o que me irritou um pouco no livro, mas eu entendo que ele foi escrito há muito tempo e esse é o porque, foram as partes em que saiam frases do tipo: "a Mina não é tão inteligente quanto um homem..."
uáti??? não, ela não é tão inteligente, ela é mais inteligente!!! :hihihi:

Muito mais!
O que dizer de ninguém desconfiar que a Mina estava sendo atacada pelo vampiro, mesmo depois de os seis patetas terem lido os diários e correspondências uns dos outros, nem assim fizeram uma ligação com a Mina pálida e acordando assustada e o morcego gigante que apareceu durante a reunião, mesma reunião aliás em que o Van Helsing revela que o conde pode transformar-se, entre outras coisas, em... morcego!! :wall:
 
Acabei de ler hoje o livro. Não consegui resistir e seguir o cronograma.

Gostei. Logicamente, como qualquer obra, tem pontos positivos e negativos, mas, "no frigir dos ovos", foi bom. Valeu a leitura.
 
Fiquei com uma certa pena quando o Renfield morre.
Alguém mais se sentiu assim?
A morte dele nos mostrou o quanto o Drácula sabe ser cruel e maligno.
Mas eu estava tentando lembrar como é que o Renfield conhece o Drácula, qual a ligação dele com o vampiro e o motivo de chamá-lo de mestre, mas não consegui lembrar, não sei se tem uma explicação pra isso no resto do livro. :think:

E o conde faz a Mina beber seu sangue, uma das coisas mais hediondas que um vampiro pode fazer pra um mortal.
Que fdp!!

E ainda temos a Mina se sentindo suja por ter caído nas garras do Drácula.
E nesse momento a gente vê bem a diferença de avaliação entre homens e mulheres do Bram Stoker, quando o bocó do Jonathan caí no feitiço das vampiras sexy é descrita uma cena lânguida, onírica, lúbrica e quando é a Mina é tudo aterrador, asqueroso e fedido. :lol:

Coisas que não entendi muito bem: o vampiro só entra em um recinto quando é convidado.
Pois bem, o Drácula entrou no quarto da Mina porque o Renfield o convidou a entrar no prédio (Mina e os outros estão hospedados no prédio do manicômio) mas como o Drácula entrou no quarto da Lucy?
Será que ela o convidou a entrar em suas crises de sonambulismo?

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E o que dizer deste doodle maravilhoso feito em 2012, na comemoração do 165º aniversário de Bram Stoker?
Acho um dos melhores já feitos. :amor:

unnamed.jpg

Tem até o Renfield, ali no cantinho. :lol:
 
Última edição:
Fiquei com uma certa pena quando o Renfield morre.
Alguém mais se sentiu assim?
A morte dele nos mostrou o quanto o Drácula sabe ser cruel e maligno.
Mas eu estava tentando lembrar como é que o Renfield conhece o Drácula, qual a ligação dele com o vampiro e o motivo de chamá-lo de mestre, mas não consegui lembrar, não sei se tem uma explicação pra isso no resto do livro. :think:
Verdade, e eu terminei o livro já e ainda não entendi a ligação dele com o Drácula. Alguém sabe????
 
Coisas que não entendi muito bem: o vampiro só entra em um recinto quando é convidado.
Pois bem, o Drácula entrou no quarto da Mina porque o Renfield o convidou a entrar no prédio (Mina e os outros estão hospedados no prédio do manicômio) mas como o Drácula entrou no quarto da Lucy?
Será que ela o convidou a entrar em suas crises de sonambulismo?

Acredito que como a Lucy foi mordida fora do seu quarto, ela já estava no poder do Drácula e ela mesmo deve ter convidado ele.
 
Fiquei com uma certa pena quando o Renfield morre.
Alguém mais se sentiu assim?
A morte dele nos mostrou o quanto o Drácula sabe ser cruel e maligno.
Mas eu estava tentando lembrar como é que o Renfield conhece o Drácula, qual a ligação dele com o vampiro e o motivo de chamá-lo de mestre, mas não consegui lembrar, não sei se tem uma explicação pra isso no resto do livro. :think:
pois então, na verdade, pelo que eu lembro, não tem uma explicação pra isso, mas quando o Reinfield chega no manicômio já por causa das alucinações dele com coisas referentes ao Drácula, não? a coisa das moscas e aranhas e tudo o mais... pensei que, por ser uma mente mais fraca, talvez ele tivesse sido dominado mentalmente pelo Conde, mas realmente no livro não existe uma explicação sobre isso...
E o conde faz a Mina beber seu sangue, uma das coisas mais hediondas que um vampiro pode fazer pra um mortal.
Que fdp!!
sim, mas ele fez isso por pura vingança, como ele mesmo diz posteriormente, né? o Conde é maaaaallll!!!

E ainda temos a Mina se sentindo suja por ter caído nas garras do Drácula.
E nesse momento a gente vê bem a diferença de avaliação entre homens e mulheres do Bram Stoker, quando o bocó do Jonathan caí no feitiço das vampiras sexy é descrita uma cena lânguida, onírica, lúbrica e quando é a Mina é tudo aterrador, asqueroso e fedido. :lol:
é aquela questão toda das mulheres "serem menos do que os homens" naquela época, né? como a parte em que ele diz que a Mina é inteligente como um homem, acho que isso tudo faz parte do machismo e da cultura da época em que o livro foi escrito e a Mina era considerada por todos uma moça cheia de virtudes, pra casar mesmo, por isso que fizeram de tudo pra salvá-la - é o que dá a entender, se ela fosse uma pobre coitada "desvirtuada" não valeria o sacrifício...

Coisas que não entendi muito bem: o vampiro só entra em um recinto quando é convidado.
Pois bem, o Drácula entrou no quarto da Mina porque o Renfield o convidou a entrar no prédio (Mina e os outros estão hospedados no prédio do manicômio) mas como o Drácula entrou no quarto da Lucy?
Será que ela o convidou a entrar em suas crises de sonambulismo?
eu tinha entendido que ela convidou ele pra entrar em uma crise de sonambulismo, ou pode ser que como o @fcm comentou, ela já estivesse em poder do Drácula quando o convidou e fez isso influenciada por ele...
 
eu tinha entendido que ela convidou ele pra entrar em uma crise de sonambulismo, ou pode ser que como o @fcm comentou, ela já estivesse em poder do Drácula quando o convidou e fez isso influenciada por ele...

Sim, acho que é isso mesmo. :think:

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É a segunda vez que leio "Drácula" e às vezes (não sei se é meu senso de humor que está meio extravagante) me pego rindo de algumas situações.
Este fim de semana achei engraçada a parte em que o Van Helsing, na manhã seguinte do ataque do conde ao casal Harker, quando Jonathan se mostra ansioso pra sair em busca do Conde, o Van Helsing diz que não precisam ter pressa porque:
"O senhor esquece - disse ele com um leve sorriso - que esta noite ele se banqueteou lautamente e que dormirá até mais tarde?

:rofl:

Depois de toda aquela choradeira, ranger de dentes e descabelamento do casal Harker, não teve como eu não imaginar o Van Helsing dizendo isso com essa cara:

problem2.png
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Por outro lado, a parte em que o professor coloca a hóstia na testa da coitada da Mina e a machuca é realmente angustiante.
Stephen King fez uma coisa parecida em "A Hora do Vampiro", com um padre.
Terrível quando o Jonathan começar a notar as mudanças na esposa, como ela ficar com os dentes mais proeminentes.
O desespero deve ser o mesmo de presenciarmos um ente querido com os primeiros sinais de uma doença que sabemos não ter cura. :osigh:
 
Esse filme é muito bom. =D

Se eu não me engano o Renfield era um cara como o Jonathan que foi convidado para a Romênia pelo conde, mais ou menos a mesma coisa que o Conde queria fazer com o Jonathan, só que Renfield era mentalmente mais suceptível à dominação, eu acho...
E realmente o Conde é uma figura hedionda, cruel e má!
 
Então, chegamos ao final do livro.
Ainda não terminei a leitura desta semana então não farei comentários sobre ela.

Mas deixo aqui um documentário (da série Great Books do canal Discovery Civilization) sobre o livro.
Mesmo supondo que todos já tenham lido o livro, não custa lembrar que o documentário apresenta um resumo da história e comentários bem pertinentes, alguns nadaver e ainda outros totalmente (eu achei) viajados como a teoria da professora (Nina Auerbach) sobre o bebê Harker. :ahn?:
É bem no final, observem e digam se concordam.

 
Postagem só para notificar o término da leitura há algumas semanas. No geral, achei uma leitura regular, nem boa, nem ruim.
 

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