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Clube de Leitura [6º livro] O Conde de Monte Cristo - Alexandre Dumas

kkk, boa, @Cantona, embora eu tenha achado o morcef filho + morcegão q o morel filho... mas q ele é banana é. já a valentine acho q eu curti. o estereotipozinho da boa moça do séc. xix é o preferido dos lobos maus aposentados como eu. como eu.

e achei legal o final diferente do dos filmes, pois na telinha sempre é aquele mesmo romancezinho barato mela cueca. só achei meio rápida d+ a paixonite do conde só aos 44 do 2º tempo... e pra quem se mostrava 1 cara durão modafoca ele tava mto emo no cap. final. quase ataca a minha diabetes aqui.
 
Última edição:
Realmente é muito bom, apesar de eu estar em alguma das partes!
Conversando com um amigo meu (dr. em literatura) ele disse que as partes mais "chatas" do livro é explicada pela forma de publicação. O autor ganhava por linha ou por página, não me lembro bem... Então, pra dar uma melhorada no soldo, enrolava aqui e ali, simplismente travando tudo pra ficar mais comprido! Achei engraçado, contudo a amarração é muito boa entre as partes mais interessantes e as enrolações! =D
Ah gostaria de parabenizar tds pelas indagações, conclusões, zoeiras, etc. =D
 
Realmente é muito bom, apesar de eu estar em alguma das partes!
Conversando com um amigo meu (dr. em literatura) ele disse que as partes mais "chatas" do livro é explicada pela forma de publicação. O autor ganhava por linha ou por página, não me lembro bem... Então, pra dar uma melhorada no soldo, enrolava aqui e ali, simplismente travando tudo pra ficar mais comprido! Achei engraçado, contudo a amarração é muito boa entre as partes mais interessantes e as enrolações! =D
Ah gostaria de parabenizar tds pelas indagações, conclusões, zoeiras, etc. =D

Então, foi isso que algumas vezes me desanimou. =/
Embora a escrita do Dumas não seja nada chata (e eu geralmente goste de descrições) às vezes enche um pouco o saco aquele negócio de "fulano entrou na sala e observou o piso de mármore assim, e as pinturas assadas que davam um ar de não sei o que ao ambiente, que combinava com o vestido blablabla da condessa Zeferina..." porque a gente percebe que é encheção de linguiça mesmo e aquilo tudo não vai servir pra nada no fim das contas.

Mas sim, concordo que o desenvolvimento da história é fantástico! :yep:

Edit: Ah! E eu simplesmente amo quando ele conta histórias dentro da história.
Achei perfeitas as narrativas da família dona do tesouro que o Dantés herda; do Abade Faria; do Bertuccio; das relações entre o Sr. Noirtier e o filho. :amor:
 
Última edição:
Acabei de ler a sexta e última parte do livro. Gostei muito da obra, apesar do tamanho da mesma; mesmo assim, também achei que faltou algumas explicações no final, como, por exemplo, o que aconteceu no julgamento do Benedetto, qual o fim da Sra. Danglars, e qual o destino final do próprio Conde de Monte Cristo.

Para terminar, quero dizer que valeu a pena participar desse Clube de Leitura, mesmo eu não tendo votado no livro escolhido. Espero que o próximo não seja tão longo assim. :smile:
 
Embora a escrita do Dumas não seja nada chata (e eu geralmente goste de descrições) às vezes enche um pouco o saco aquele negócio de "fulano entrou na sala e observou o piso de mármore assim, e as pinturas assadas que davam um ar de não sei o que ao ambiente, que combinava com o vestido blablabla da condessa Zeferina..." porque a gente percebe que é encheção de linguiça mesmo e aquilo tudo não vai servir pra nada no fim das contas.
creio q o uso d descrições longas foi algo mto comum e utilizado até o séc. xx. era algo comum, o ritmo d vida do escritor e do leitor, beeem + lento q o nosso, pedia, exigia q houvessem descrições. até pq o leitor daquela época conhecia bem menos o mundo q nós hj, com internet, tv etc.
nas técnicas d escrita, é ensinado o efeito q as descrições tem no ritmo, q é desacelerar, eqto os diálogos aceleram, como se o leitor estivesse em um carro dirigido por outra pessoa, o autor.
em comparação, repare q na literatura contemporânea ou só existem diálogos ou qdo há descrições elas são breves, objetivas e abertas, deixando mta coisa pra imaginação do leitor.
é a evolução da escrita, gostemos ou n, mas q temos d ter em mente ao ler textos mais antigos.
 
Ah! Grande ponto JLM! Tem razão.
Pra mim, essas longas descrições, são um charme de uma época passada. A língua tem uma tendência de evoluir e tornar-se mais simples e direta estruturalmente, pelo menos. Vide a diferença entre o latim e o português ou outra língua derivada. Mas mesmo assim gosto muito do modo como falam e como tudo é escrito. hehehehe =D
 
caí de pára-quedas aqui então vocês me desculpem se eu falar algo que já foi dito em páginas anteriores:

tem uma explicação sobre a encheção de linguiça do dumas pai: nós pegamos o conde de monte cristo em mãos, fechadinho como um romance mas esquecemos que ele era publicado como uma série nos periódicos da época (pelo que eu acabei de sondar na wiki, na frança chamavam os cadernos onde eram publicados de feuilleton). sabe como hoje em dia algumas séries de tv são esticadas por looooongas temporadas só porque continua fazendo sucesso/dando audiência? esses "romances em série" daquela época acabavam sofrendo um efeito semelhante: os autores tinham que continuar escrevendo (e embromando) enquanto o público ainda fosse grande. e se você não pode mexer muito no enredo, como é que você faz para esticar sua história? explora *muito* outros elementos que não oferecerão grandes problemas para o autor, como o espaço, por exemplo.

eu sei de outra história também*, mas aí é sobre o dumas filho, então não sei se tem a ver com o pai, mas o lance é que na época o autor recebia por palavras escritas (sabe, tipo tradutor que recebe por lauda hoje em dia). então, quanto mais encheção de linguiça, mais bufunfa. mãããs, como disse, isso eu só posso confirmar sobre o dumas filho, não tenho certeza se rolou com o dumas pai, mas considerando que entre a publicação final de o conde de monte cristo e a publicação de a dama das camélias (dumas filho) há uma diferença de apenas três anos, meu palpite é de que isso também tenha pesado um pouco no estilo do dumas pai.

____
*se eu não me engano essa informação está na introdução de a dama das camélias da l&pm
 
bom, com relação a coisa das descrições, eu realmente gosto de livros que sejam bem descritivos (provavelmente por isso que curto o Tolkien), gosto dessa parte que faz a minha imaginação viajar e visualizar os ambientes, os espaços e acho que em O Conde... ficou muito bem feito, eu conseguia imaginar perfeitamente as cenas e com o tempo e o costume de ler livros descritivos, isso só melhora... pra mim, o livro todo foi perfeito, eu estava com muito medo de ler, pelo fato de ser um livro que foi escrito há muito tempo e normalmente encontram-se numa linguagem difícil e é isso que acaba me causando a sensação de lerdeza no livro e, aparentemente, em muitos livros assim, os tradutores também não ajudam muito, fazem aquela coisa super clássica e muito arcaica mas, de fato, isso não aconteceu com este livro, eu me diverti muito lendo ele e apreciei a linguagem e a forma da escrita então, ponto pro Dumas e pro tradutor também! o próximo clássico que eu vou ler será Os Três Mosqueteiros, que veio junto com o Conde no box de clássicos da Zahar (parabéns pra Zahar por esse box também, btw)
 
Esse grupo já acabou? Já vi que vou morrer de tédio nessas partes de descrição. Odeio isso em livros.

Encontrei umas páginas na internet falando tão mal dessa edição da Zahar que fiquei com medo. Encontrei uma versão em Português - PT (Adelino dos Santos Rodrigues) e vou começar a ler por ela.

Também achei o livro todo em audio-book pra Download :o Mas nunca "li" um livro assim, não sei se deve ser bom, achou que vou começar a dormir ou deixar de prestar atenção em poucos minutos. Alguém já teve essa experiência?
 

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