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Clube de Leitura [6º livro] O Conde de Monte Cristo - Alexandre Dumas

E tinha uma edição lindona d' O Conde de Monte Cristo, dois volumes, tomando poeira lá na casa da Janaína. Peguei e vou participar do clube - já que, também, me empolguei pelos comentários que li até agora.
 
Semanas finais do ano. Estou bem enrolado até quarta-feira que vem pelo menos (acho que todo mundo deve estar?), mas depois eu alcanço todo mundo. Até o cap. 15 da parte 2, não é isso?

Também acabei me atrasando (trabalho e outras leituras), por isso ainda estou no capítulo 8 da segunda parte.

Espero agora alcançar o cronograma.

E tinha uma edição lindona do Conde de Monte Cristo, dois volumes, tomando poeira lá na casa da Janaína. Peguei e vou participar do clube - já que, também, me empolguei pelos comentários que li até agora.

Não esqueçam que temos a pausa de Natal e Ano Novo, assim facilita um pouco pra colocar a leitura em dia. :yep:
 
Acabei ficando atrasado em relação ao cronograma, pois terminei a pouco a Segunda Parte do livro.

O que achei inesperado na referida parte da obra é que o personagem título, nosso herói Edmond Dantés, que até a parte anterior foi o centro da história, deixou de sê-lo. Quem agora tornou-se o personagem principal foi o Barão Franz d'Epinay.

Estou curioso para ver quem será o protagonista da Terceira Parte.
 
tb estou em ritmo d recuperação (acho q nesta semana me regularizo). finalizei há pouco a parte 2, sobre a qual tenho as seguintes considerações:

1. dantés assumiu seu lado fernando pessoa e agora pode ser conhecido por 4 heterônimos: (a) o abade busoni (diante d caderousse e esposa); (b) o representante da casa thomson & french, d roma (diante da família morrel e seus credores); (c) simbad, o marujo (diante do barão franz e da filha d morrel); e (d) o conde d monte cristo (diante do visconde albert, barão franz e demais personalidades em roma).

2. a história do bandido luigi vampa (até a do carlini) daria um outro livro. gostei dela, pelo q pude acompanhar pelos títulos dos capítulos no sumário ele ainda volta a aparecer na trama.

3. ainda n li a parte 3, mas me pareceu q foi pura armação do conde albert ter sido raptado por vampa, só p o visconde lhe ficar devendo favores posteriormente. mesmo q vampa n soubesse do estrategema do conde, nada me faz acreditar q albert depois n vai ser usado p q o conde se aproxime d quem deseja vingança. aliás, alguém sabe a idade do albert aí? achei ele o maior bobão do mundo, 1 emo perdidão lá em 1800...

4. achei interessantíssima a descrição do carnaval romano em 1838, nada a ver com oq nos vem à mente qdo mencionamos a palavra. é execução, é desfile d fantasias e charretes, é procissão d velas, será q ainda é assim atualmente?

5. se a grega q acompanhou o conde no camarote dele no teatro é teresa, mulher d vampa, como foi q albert n a reconheceu qdo ela tava fantasiada d camponesa na rua e lhe revelou o rosto deixando ele xonadinho?

EDIT: a parte 3 esclarece isso, n era teresa e sim uma escrava grega do conde.

uma passagem da leitura q gostei:
Não raro passamos ao lado da felicidade sem a ver, sem a olhar, ou, quando a vemos e olhamos, sem a reconhecer.
e algumas imagens da parte 2, na sequência como aparecem na história:
01 bau.jpg 02 judeu.jpg 03 carconte.jpg 04 mercedes.jpg 05 caderousse.jpg 06 livros.jpg 07 naufragio.jpg 08 morrel.jpg 09 ilha.jpg 10 simbad.jpg
 
Última edição:
Adorei as imagens que o JLM postou, mas não vi todas (e nem li o post) pra evitar spoilers.

Estou bem atrasada também e quero ver se recupero o tempo perdido esta semana.
Achei bem emocionante quando o Dantès procura e encontra o tesouro.
Claro que a gente sabe que ele vai encontrar, mas assim mesmo dá um frio na barriga por causa do jeito como é narrado. :dente:

E fiquei com lágrimas nos olhos quando ele visita o prédio onde morou com o pai.
Muito bonita essa parte. =/
 
aleluia!!! finalmente consegui botar em dia a leitura dos caps. do conde. alguém aí ainda tá nessa? bora povo, n desanimem agora q a leitura tá em 50% (d acordo com o meu skoob), falta pouco galera...

uma coisa q notei é como todas as aproximações q o conde faz tem a ver com a sua vendetta. aproximou-e do visconde albert pq é filho da sua amada mercedes com fernand; d franz pq é quase noivo da filha d villefort (e ainda acho q vai desencavar algo sobre o assassino do pai dele tb, conforme o cap 16 da parte 3 meio q deixa no ar); d sua escrava grega haydee pq o pai dela foi prejudicado por danglars/conde d morcef (vendido aos turcos); do seu criado bertuccio por ter uma vingança particular contra villefort.

praticamente o conde anda juntando tudo e todos q tem algo contra os seus inimigos e colocando-os sob os seus cuidados. só o núbio ali até agora n apareceu relacionado a ngm senão ao conde.

agora uma piadinha infame:
- conde d monte cristo, quem é o seu escravo?
- ali, responde o conde.
- conde, eu n perguntei onde ele está e sim quem ele é.
- ali, responde o conde.
 
Não estou lendo com vcs pq faz relativamente pouco tempo que reli. Anyway, reparem quando o Conde come ou não come em determinadas companhias, entra na mais ou menos famosa "lei de hospitalidade": se partilha o pão sob o mesmo teto, não pode fazer mal à pessoa... ;)
 
falando nisso, achei 1 anime moderninho (p n dizer intergaláctico, heheh) do conde no iutubi com 24 caps. e sim, o conde é tipo 1 vampiro-elfo-alien.

o áudio tá em japonês mas tem legendas em espanhol.


e copiando descaradamente 1 post q achei da @Bel no tópico do livro, coloco aqui 1 graficozinho da relação entre as personagens do livro q achei bem legalzitcha. só tomem cuidado q pode haver algum spoiler perdido ae no meio.
CountOfMonteCristoRelations.svg
 
Última edição:
uma coisa q notei é como todas as aproximações q o conde faz tem a ver com a sua vendetta. aproximou-e do visconde albert pq é filho da sua amada mercedes com fernand; d franz pq é quase noivo da filha d villefort (e ainda acho q vai desencavar algo sobre o assassino do pai dele tb, conforme o cap 16 da parte 3 meio q deixa no ar); d sua escrava grega haydee pq o pai dela foi prejudicado por danglars/conde d morcef (vendido aos turcos); do seu criado bertuccio por ter uma vingança particular contra villefort.
sim, mas em algum momento tudo isso passa a fazer um sentido enorme...
 
Terminei o livro. Apesar das mil e tantas páginas, a leitura flui bem, tanto pela escrita quanto pela trama. Que felicidade ter o livro todo e avançar até desfazer a curiosidade pelo destino dos personagens. Fiquei imaginando o pessoal, lá do XIX, esperando o próximo capítulo no jornal do dia, ou da semana seguinte, não sei. Que ansiedade aquele povo sentiu. Ainda mais sem internet e outras coisas pra distrair a atenção.

Para além da trama, o que mais me chamou a atenção foi a consolidação, ou antes o processo de consolidação da burguesia como classe dominante e sua cartilha moral como ideia hegemônica. A estória foi concluída e se passa na primeira metade do século XIX, quando a monarquia se restabeleceu na França e a índole liberal das Coroas europeias, numa última tentativa de sustentação, passou a atender de forma mais efetiva as demandas burguesas. A maior parte da galeria de personagens de Dumas, n'O Conde de Monte Cristo, representa esse momento de transição. Todos, capitalistas e homens de bens - portanto cidadãos - ostentam, por linhagem ou compra, títulos de nobreza. Nessa fronteira porosa, entre dois mundos que se misturam, mas onde já se contornam as distinções que irão elevar um e suplantar o outro, o banqueiro tem importância, mas sua assinatura ainda se diferencia se acompanhada do emblema de barão. O próprio Dantès representa a síntese: o título de Conde, apesar da fortuna, se fez indispensável à sua inserção na alta sociedade francesa.

E muito se pode dizer, também, sobre os casamentos, o lazer, a família, o papel da mulher, os criados. E um ponto interessante desse universo burguês que recebia seus últimos retoques, era a contradição entre o espaço público e o privado. Mais uma vez os personagens dão o exemplo: Danglars (principalmente) e a relação que mantinha com os negócios e a filha. A livre iniciativa, praticada no espaço público, não encontrava coro nas relações do âmbito privado. Para uma classe que teve como projeto as ideias liberais iluministas e como realização a própria sociedade burguesa capitalista que se solidificava, movida pela “obtenção do lucro, livre iniciativa, competitiva, esforços do indivíduo isolado, igualdade de direitos, oportunidades e liberdade”, soa estranho a constatação de que sua unidade básica, a família, na qual se apoiará todo o corpo social, seja a instituição onde todos os preceitos e mantras são negados (a casa de uma única família, era uma autocracia patriarcal e um microcosmo da espécie de sociedade que a burguesia como classe (ou seus porta-vozes teóricos) denunciava e destruía: uma hierarquia de dependência pessoal).

(em itálico, citações de Hobsbawm).

Durante a leitura, cheguei diversas vezes a preferir o filme. Considerei as soluções do diretor mais verossímeis do que as de Dumas.
Mas foi só revê-lo para o equívoco se desfazer. Tirando um único ponto, o livro é muito superior.
 
Última edição:
20/01/2014: Parte III - 17 a 19
.................Parte IV - 01 a 03
finalizada a leitura da semana, alguns pontinhos a destacar:

1. ainda n ficou claro qual a armação do conde com respeito a simular a paternidade do major cavalcanti e andrea cavalcanti, mas eu arriscaria 1 chute em dizer q ele vai armar 1 bom partido fake p casamento com a srta. danglars. ambos personagens me pareceram bem ordinários e vulgares, e aceitaram ser peças do xadrez do conde. oq me levou a pensar q na busca pela vingança, o conde n beneficia somente pessoas boas, mas como já acontecera antes com caderousse agora está patrocinando 2 sujeitinhos desprezíveis. diferente d vampa, q é o anti-herói pelo qual torcemos, os cavalcanti e caderousse n despertam nenhuma empatia dos leitores. pelo q pude pré-julgar até agora vigora o princípio dq basta dar dinheiro a quem é desprezível q ele logo logo se enforca. embora esse axioma n valha p os desprezíveis villefort e danglars e fernand. por eqto.

2. q maravilha literária a forma d comunicação do cadavérico noirtier com a neta, o filho e o criado. me deu boas ideias d escrita. eu, se fosse tabelião tb ficaria excitado em redigir 1 testamento tão exótico. "é possível fazer-se um testamento doente de corpo, mas é imperioso fazê-lo mentalmente são". só n consigo prever se o resultado será bom ou n p a srta. villefort, mas sei q isso vai influenciar na decisão d franz.

3. aliás, na p4c3 (parte 4 capítulo 3) creio q maximilien já tenha contado da sua paixão p o conde (apesar d ser meio rápido maximilien ainda estar no jardim e o conde na casa, dãr), ou ele já suspeitava, pois aquela aparição na hora exata do testamento n pode ter sido coincidência. e como o conde tem simpatia pelos morrel e até agora a srta. villefort foi apresentada como a gata borralheira da família, creio q o conde vai mexer seus pauzinhos e ouros p ajudar na felicidade do jovem casal.
 
Estava pensando que essa ideia de "tirar sorte grande", "receber herança", "tirar na loteria" para ter autonomia e fazer justiça, é repetitiva nas novelas, nos romances e me incomoda, pois a pessoa sem nenhum limite vai "viajar" direto e como dito acima irá distribuir a fortuna até para quem não a merece, tendo como a finalidade a vingança. Em contrapartida não é raro se pensar que não haverá possibilidade alguma de justiça, exceto com um transgressor para virar o jogo para o lado do bem e este estaria acima da lei e fora dela também. Também se vê que um humano normal, justo, trabalhador consumido pelo dia-a-dia, não obtém o poder de observação /avaliação e de estabelecer a justiça. Deste ponto de vista me incomoda muito a história, não ela no seu tempo que me parece bem adequada a um mundo em plena mutação, mas de ainda no presente ser possível e ainda ser uma expectativa atualíssima, um golpe de sorte e apenas ele é capaz de reverter as injustiças.

Complementando: Tem umas regras de relações humanas que o Edmund Dantès utiliza para manipular as figuras de caráter duvidoso, dá pra reconhecer o momento em que ele as utiliza na obra:
  • Desperte a fantasia, utilize-se do imaginário;
  • Ao pedir ajuda, apele para o egoísmo de certas pessoas, elas podem desconhecer a misericórdia e a gratidão;
  • Recrie-se;
  • Represente o cortesão perfeito.
Lembrando: Toda a regra deveria, a partir do conhecimento, ter um bom uso.

[...]
uma passagem da leitura q gostei:
Não raro passamos ao lado da felicidade sem a ver, sem a olhar, ou, quando a vemos e olhamos, sem a reconhecer.

Essa citação lembra A casa do lago, tempos diferentes para uma sintonia perfeita.

A Casa do Lago1.jpg
 
Última edição:
Acabei ontem a terceira parte do livro (estou ainda um pouco fora do cronograma) e também estou intrigado para saber o que o Conde de Monte Cristo quer aprontar com aquela dupla de enganadores italianos (os Cavalcanti).
 
Por falar em italianos, acho que o Dumas não ia muito com a deles:

- os contrabandistas se reuniam no Ilha de Monte Cristo, que era da Itália;
- a platéia da ópera italiana se comportava como se estivesse numa feira;
- a gangue que tocava o terror, com Luigi Vampa, é italiana;
- o abade Faria, um italiano de boa intenção, que propôs a unificação da península e por ela lutou, acabou encarcerado por isso;
- as referências à culinária da bota são depreciativas;
- os trambiqueiros Cavalcanti representam a "nobreza" italiana.

Confesso que enquanto lia, pensava: esses franceses se acham o umbigo do mundo, mesmo.
 
Última edição:
Estou quase terminando a quarta parte do livro; parece que agora as atenções estão mais focadas na morte da Sra. Marquesa de Saint-Meran e na tentativa de Valentine de escapar de se casar com Franz d'Epinay, para poder ficar com seu amado Maximilien Morrel.
 
Confesso que abandonei por uns dias a leitura porque achei que da terceira parte em diante a história deu uma decaída e não está prendendo muito minha atenção.
Achei a parte do Franz e do Albert em Roma muito chata. =/
Mas prossigo na leitura e logo volto aqui pra ler os comentário e participar.
 
Confesso que abandonei por uns dias a leitura porque achei que da terceira parte em diante a história deu uma decaída e não está prendendo muito minha atenção.
Achei a parte do Franz e do Albert em Roma muito chata. =/
Mas prossigo na leitura e logo volto aqui pra ler os comentário e participar.

Realmente Clara, a parte em questão foi, até agora, a menos empolgante; no entanto, após a mesma a leitura volta a fluir mais rápida, pelo menos para mim, uma vez que vemos todos os personagens do começo do romance (Danglars, Villefort, Caderousse, etc.) envolvidos em diversas situações, nas quais o Conde de Monte Cristo vai tecendo a sua vingança.

Por isso, não vá desistir.
 

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