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Clube de Leitura [6º livro] O Conde de Monte Cristo - Alexandre Dumas

Então, aqui está o cronograma com a seguinte ordem:

Data de início da discussão, ou seja, quando se discute os capítulos lidos (separei os meses por cores);
A parte do livro (são seis no total);
Os capítulos de cada parte (algumas semanas terão capítulos finais de uma parte e iniciais de outra).


- A maioria das semanas tem 6 capítulos cada, acredito que cada semana dê em média 50 páginas de leitura.

- A última semana ficou com dez capítulos, eu nunca li "O Conde de Monte Cristo" mas se ele for como a maioria dos livros de aventuras os capítulos finais serão fáceis de ler.


- Coloquei pausa para Natal e Ano Novo pois muita gente viaja nesse período e acaba ficando sem acesso e/ou tempo pra postar.

11/11/2013: Parte I - 01-06
18/11/2013: Parte I - 07 a 12
25/11/2013: Parte I - 13 a 18

02/12/2013: Parte I - 19 a 21
................ Parte II - 01 a 03
09/12/2013: Parte II - 04 a 09
16/12/2013: Parte II - 10 a 15
23/12/2013: Parte II - 16 a 17
............... Parte III - 01 a 04


(Pausa de Natal e Ano Novo)

06/01/2014: Parte III - 05 a 10
13/01/2014: Parte III - 11 a 16
20/01/2014: Parte III - 17 a 19
.................Parte IV - 01 a 03
27/01/2014: Parte IV - 04 a 09

03/02/2014: Parte IV - 10 a 15
10/02/2014: Parte IV - 16 a 20
17/02/2014: Parte V - 01 a 06
24/02/2014: Parte V - 07 a 12

03/03/2014: Parte V - 13 a 18
10/03/2014: Parte V - 19 a 20
................. Parte VI - 01 a 04
17/03/2014: Parte VI - 05 a 10
24/03/2014: Parte VI - 11 a 20

Estou repetindo esse texto no primeiro post, pra ficar mais fácil o acesso. :yep:

Caso você já tenha lido o livro, ou se adiantou na leitura, respeite o cronograma comentando apenas os capítulos lidos até aquela semana, evitando spoilers.

Boa leitura pra todos nós, que ficaremos por mais de quatro meses na companhia do Sr. Edmond Dantès. :seibem:
 
Última edição:
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- A última semana ficou com dez capítulos, eu nunca li "O Conde de Monte Cristo" mas se ele for como a maioria dos livros de aventuras os capítulos finais serão fáceis de ler.

- Coloquei pausa para Natal e Ano Novo pois muita gente viaja nesse período e acaba ficando sem acesso e/ou tempo pra postar.

11/11/2013: Parte I - 01-06
18/11/2013: Parte I - 07 a 12
25/11/2013: Parte I - 13 a 18

02/12/2013: Parte I - 19 a 21
................ Parte II - 01 a 03
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16/12/2013: Parte II - 10 a 15
23/12/2013: Parte II - 16 a 17
............... Parte III - 01 a 04


(Pausa de Natal e Ano Novo)

06/01/2014: Parte III - 05 a 10
13/01/2014: Parte III - 11 a 16
20/01/2014: Parte III - 17 a 19
.................Parte IV - 01 a 03
27/01/2014: Parte IV - 04 a 09

03/02/2014: Parte IV - 10 a 15
10/02/2014: Parte IV - 16 a 20
17/02/2014: Parte V - 01 a 06
24/02/2014: Parte V - 07 a 12

03/03/2014: Parte V - 13 a 18
10/03/2014: Parte V - 19 a 20
................. Parte VI - 01 a 04
17/03/2014: Parte VI - 05 a 10
24/03/2014: Parte VI - 11 a 20

Boa leitura pra todos nós, que ficaremos por mais de quatro meses na companhia do Sr. Edmond Dantès. :seibem:
Já assisti no mínimo um milhão de vezes o filme, então a expectativa para o livro está grande, afora o fato de que parece ser o clube do livro epic valinor, porque, cara, são quase 5 meses... o melhor é que vai ser época de férias... :dancinha:
 
- A última semana ficou com dez capítulos, eu nunca li "O Conde de Monte Cristo" mas se ele for como a maioria dos livros de aventuras os capítulos finais serão fáceis de ler.
eu já li e posso afirmar que na última parte vocês não vão querer parar de ler!
Caso você já tenha lido o livro, ou se adiantou na leitura, respeite o cronograma comentando apenas os capítulos lidos até aquela semana, evitando spoilers.
podeixá que vou controlar minha empolgação!
Boa leitura pra todos nós, que ficaremos por mais de quatro meses na companhia do Sr. Edmond Dantès. :seibem:
Edmond Dantès :amor:
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Já assisti no mínimo um milhão de vezes o filme, então a expectativa para o livro está grande, afora o fato de que parece ser o clube do livro epic valinor, porque, cara, são quase 5 meses... o melhor é que vai ser época de férias... :dancinha:
eu também assisti o filme muitas vezes, mas acho que não preciso te dizer que o livro é melhor, né??? o livro é sempre melhor :amor:
 
Última edição:
Eu assisti o episódio dos Simpsons :assobio:

Acabei comprando uma edição em inglês da Wordsworth. 896 páginas. A edição normal tem 1376, da Zahar. A de bolso é de bolso. Mas tem também várias ilustrações e 500 notas, essa da Zahar; então, no fim, acho que dá na mesma coisa. Inglês é mais compacto, a diagramação deve ser diferente etc etc.
 
Eu gosto de notas explicativas.
Tenho "Os Três Mosqueteiros" numa edição da Garnier em 2 volumes que tem muitas coisas interessantes, inclusive erros do Dumas, qto a datas e personagens
 
Eu gosto de notas explicativas.
eu também! leio todas!

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Curiosidades aqui:
"O Conde de Monte Cristo foi publicado originalmente como folhetim, entre agosto de 1844 e janeiro de 1846"* - por isso, nota-se que em alguns capítulos o autor começa com expressões como "nossos leitores devem lembrar" ou "voltando para tal lugar"

"No Brasil, já em 1845, saía no Jornal do Commercio com grande sucesso"* - mais rápido que muita coisa que vem "de fora" hoje em dia, hãn???

* Consta da Apresentação da edição de bolso da Zahar
 
Voltando ao tema da colaboração de Auguste Maquet, o tradutor Rodrigo Lacerda menciona:

Sobre a gênese do romance, o próprio Dumas responde a todas as perguntas no texto que segue a essa apresentação. Mas talvez interesse ao leitor saber que ele trabalhava em colaboração com dezenas de outros escritores e pesquisadores. Só isso pode explicar os seguintes números, compilados por seu biógrafo Daniel Zimmermann: 646 títulos identificados, 4.056 personagens principais, 8.872 personagens secundários e 24.339 figurantes.

O único de seus assistentes a realmente chegar perto de uma co-autoria foi Auguste Maquet (1813-88), com quem Dumas trabalhou em cerca de vinte romances. Os três mosqueteiros, O conde de Monte Cristo e Memórias de um médico, nada menos do que isso, foram escritos pela dupla, sendo que os dois primeiros vieram à luz simultaneamente, em 1844.

Um estudioso afirma sobre o processo de trabalho do escritor e sobre a parceria com Maquet: “Dumas não tem a imaginação inventiva, mas combinatória; a maioria dos temas que desenvolve vem de outras pessoas, que em geral só têm esta primeira idéia para vender. Dumas executa a obra, refaz o plano, depois sua mão corre pelo papel. Talvez apenas Auguste Maquet tenha sido algo além de um fornecedor de idéias.”

Tudo indica que a parceria funcionava da seguinte forma: Auguste Maquet, ex-professor universitário, redigia um primeiro esboço a partir de seus conhecimentos históricos e, em seguida, este era reescrito por Dumas, que acrescentava seu estilo romanesco. Contudo, um trecho de doze páginas de Os três mosqueteiros, escrito por Maquet, passou a ocupar setenta, após a reescrita de Dumas.

Como se vê, o texto final foi sempre de Dumas. Não por acaso, quando a parceria desandou, em 1858, e Maquet entrou com um processo contra Dumas, exigindo uma soma exorbitante por direitos autorais, ele perdeu o mais importante: o privilégio de assinar como co-autor.
 
Talvez seja até por essas parcerias que nos textos a gente encontra alguns errinhos de "continuidade". Quanto ao volume do texto, fala-se que Dumas ganhava por página escrita, o que justificaria os romances imensos.
 
Não tenho um amigo por aqui que tenha o livro pra me emprestar. Sexta vou na biblioteca da cidade ver se tem um exemplar lá e se está disponível. Caso não dê certo, infelizmente não poderei participar do clube da leitura. Dedos cruzados ^^'
 
algumas curiosidades:
  1. a tradução da zahar ganhou o prêmio jabuti em 2009 d melhor tradução no ano brasil-frança (fonte)
  2. o imdb lista inúmeras adaptações p a telinha da história, sendo a primeira d 1908 (curta) e a última d 2002 (longa) e algumas séries como a d 1998 (com gerard depardieu), a d 1966 (italiana) e a d 1956 (com 39 capítulos, a mais extensa d todas). (fonte)
  3. Dumas era fruto dos amores de um soldado, Thomas-Alexandre Davy de La Pailleterie com Marie Cessette, negra latino-americana imigrada de São Domingos. La Pailleterie, pouco antes da queda da Bastilha, mudou o sobrenome para Dumas e, posteriormente, fez carreira no exército de Napoleão, ascendendo ao posto de general. Morreu quando Alexandre era ainda muito jovem, o que levou o rapaz a mudar-se para Paris, com intenção de se tornar advogado. Contudo, o contato com escritores e intelectual o desviou para a literatura, onde se consagrou como dramaturgo e romancista. (fonte)
  4. Seu trabalho como escritor lhe rendeu bastante dinheiro, já que na época áurea dos folhetins, Dumas e Balzac eram os mais célebres e requisitados autores. Porém, devido ao seu alto padrão de vida, em 1851 Dumas teve que ir embora para Bruxelas para fugir de seus credores. Passou dois anos na Rússia antes de se mudar em busca de aventuras e inspirações para mais histórias. Em março de 1861, o reino da Itália foi proclamado, com Vítor Emanuel II como rei. Nos 3 anos seguintes, Alexandre Dumas se envolveria na luta pela unificação da Itália, retornando a Paris em 1864. Deste período vem a sua amizade com Giuseppe Garibaldi que resultou no magnífico relato Memórias de Garibaldi, onde o grande aventureiro narrou as suaqs aventuras ao grande escritor. Apesar do sucesso e das conexões aristocráticas de Alexandre Dumas, sua vida sempre foi marcada pelo fato de ser mulato. Em 1843, escreveu uma curta novela intitulada Georges, que chamava atenção para alguns aspectos raciais e para os efeitos do colonialismo. Apesar disso, atitudes racistas contrárias à sua legítima posição na história da França ainda bem depois de sua morte, 5 de dezembro de 1870. (fonte)
  5. dumas sofreu influência d Shakespeare, Schiller e Walter Scott. (fonte)
 
Passando aqui só pra lembrar que começam hoje as discussões de O Conde de Monte Cristo (ou De Como a Inveja é Mesmo uma Merda) de Alexandre Dumas.
:yep:
 
Comecei na sexta-feira a ler o livro; já li os cinco primeiros capítulos. Realmente, até agora, está muito bom.
 
Pobrezinho do Dantès!

E histórias como essa, que narram filhadaputices de lacraias como o Danglars e bocós como o Fernand me deixam transtornada. =/

E que maravilha que é a narrativa do Dumas, hein?
Consegue fazer a gente se interessar até por um capítulo que tinha tudo pra ser um porre, como o VI (O substituto do procurador do rei) que é sobre bonapartismo, monarquistas e gerondinos, com aquelas pessoas endinheiradas e hipócritas se estapeando com palavras.
A começar pelo pernóstico Villefort, típico advogado estrelinha, de ego inflado.
Mas talvez a inocência da noiva ajude um pouco o Dantés.
Vamos ver.

Estou lendo a edição de bolso da Zahar, com tradução de André Telles e Rodrigo Lacerda.
Estou gostando da leitura, mas tem uma coisa que me incomodou um pouco, quando Danglars e Caderousse estão bebendo (e depois conversam com Fernand) o dois chamam o dono do lugar de "seu Pamphile".

Não é nada demais, mas não gostei desse "seu" no meio do texto, acho que ficou estranho, meio vulgar, não sei.
 
Li o primeiro capítulo até agora. Destaco:

1) todos sabemos mais ou menos qual a história do livro. (Não o enredo, é claro.) Uma história de vingança. Aí achei interessante o livro começar com a narração de uma "great misfortune" e descrever o Dantès como "his whole appearance bespoke that calmness and resolution peculiar to men accostumed from their cradle to contend with danger." Vamos acompanhar se é assim mesmo.

2) a parte em que o sr. Morrel disse que, se o seu tio soubesse que o imperador se lembrou dos Morrels, ele choraria de emoção. Achei bonitinho :eh:

3) esse diálogo aqui entre o Dantès e o sr. Morrel:

"But tell me, Dantès, if you had command of the Pharaon should you be glad to see Danglars remain?"

"Captain or mate, M. Morrel, I shall always have the greatest respect for those who possess the owner's confidence."

Mas o Danglars parece ser meio cobra... Aquele lance da carta, por exemplo. Algo me diz que essas relações de confiança serão importantes no decorrer do livro.
 

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