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50 virgens disputam Rei da Suazilândia

Entendo sua postura, Shanti... :think:

Mas a questão é que o mundo agora não é um lugar tão pequeno quanto antigamente. Todo mundo culpa a globalização, mas num mundo com 6 bilhões de pessoas, é meio difícil você conseguir ser autista o suficiente para ignorar o resto do mundo.

não é mais o efeito do bater de asas de uma borboleta na indonésia tem efeitos aqui.

O fato de deixarmos cada um na sua seria ótimo, mas olhem só:

1) se um país tá uma merda.
2) se a população resolve fugir
3) se as fronteiras não estão barradas

Então o que acontece é que o país deixado por si mesmo acaba por nos atingir aqui do outro lado do mundo. Há reflexos. Seja por incômodo, ou por compaixão vamos acabar por fazer algo. Que ou melhora ou piora as coisas. E mesmo não fazendo nada, só potencializamos para no futuro nossa reação ser mais enérgica (mais compaixão ou mais ódio)

No caso desse país, se de repente surgir um culto fanático contra tudo que seja anti-suazi? Purista ao extremo a ponto de considerar o rei indigno por ter deturpado as raízes da tradição. Que foi contaminado pela corrupção do mundo branco.

O fato é que não podemos nos dar ao luxo de pessoas cegas continuarem cegas. A cegueira tem mania de transforma-los em terroristas por causas que não entendem. A AIDS é uma doença que o homem branco trouxe para nós! Eles querem nos exterminar! Temos de matar todos do 1o. mundo.

Isso é o bater da asa de uma borboleta. Um vírus, uma moeda.

Não vivemos mais num mundo imenso, como os gregos que imaginavam que havia um pais feliz chamado Etiópia, onde os Deuses vinham participar de seus banquetes logo além do grande Oceano (que era na verdade bem pequeno). Hoje, um povo pode encontrar com outro em questão de horas, e não de séculos.

Cada um se torna influencia para o outro. Se ele renega isso veementemente se torna Krikit - um bando de boa gente que prega a paz, o amor, a família e tudo de bom, e o extermínio de todo o resto do universo (Guia do Mochileiro das Galáxias... creio que o segundo ou terceiro volume)

Todos nós temos um quê de "chega para lá, respeita meu canto, não quero saber de ti", que se ameaçado se torna extremamente agressivo. Intensificar esse autismo não natural é catastrofe na certa. Gera intolerância com o diferente, intolerância com o que não pode ser entendido.
 
Primula disse:
No caso desse país, se de repente surgir um culto fanático contra tudo que seja anti-suazi? Purista ao extremo a ponto de considerar o rei indigno por ter deturpado as raízes da tradição. Que foi contaminado pela corrupção do mundo branco.
Eö Calmcacil disse:
Desde que não matem brasileiros, o problema é deles, e quem somos nós para interferir?
É o que eu frisava na minha mensagem!
 
Engethor disse:
Depois vem o Ka Bral desfiando chavões (fora de contexto ou não), com doses de auto-piedade, para defender o tirano. Dois erros não fazem um acerto, a falta de méritos do resto do Mundo não justificam tirania. E no último páragrafo, uma falácia de generalização, tipicamente usada por ricos, poderosos, corruptos para justificar a si mesmos (para evitar que eu também caia numa generalização, leia-se que são ricos e poderosos que cometam maus atos). Poderes implicam responsabilidade. Se o cara é um governante, tem responsabilidade com seu povo.
Não, não não. Assim parece que você não compreendeu o que eu disse.

Auto-piedade em lugar algum, não confere, não se aplica. Defesa ao tirano? NÃÃÃÃÃÃÃO; este é um estúpido, distorcido, inconseqüente, desprezível. Enfim, um ser humano.

E eu nunca justificaria maus atos em nenhum lugar do mundo, muito menos na África.
 
Prímula, vc foi muito pertinente em suas considerações e me fez atinar pra algo que ainda não tinha percebido:

Primula disse:
No caso desse país, se de repente surgir um culto fanático contra tudo que seja anti-suazi? Purista ao extremo a ponto de considerar o rei indigno por ter deturpado as raízes da tradição. Que foi contaminado pela corrupção do mundo branco.

Isso é realmente algo perigoso e assustador. O dificil é se fazer perceber que conhecer uma outra cultura não é necessariamente extirpar a sua própria. Seria esse tipo de postura que eliminaria a possibilidade acima. Mas as pessoas de um modo geral não estão preparadas pra isso, não estão dispostas à isso: respeitar, entender, compartilhar e aprender e consequentemente mudar.


Primula disse:
O fato é que não podemos nos dar ao luxo de pessoas cegas continuarem cegas.

Acho que o tratamento ideal para a cegueira começaria com respeito e compreensão, de ambras as partes de preferência, mas se uma delas já tiver essa visão, é meio caminho andado. Mas isso não acontece. Geralmente a intervenção pra esse tipo de "cegueira" é desastrosa. Pois veja, quando o Regente colocou o artigo, teve gente dizendo que era uma imoralidade, esculachando o povo e o Rei Suazi(estenda o exemplo às nações). O erro começa aí: 1o não se respeitou a cultura alheia, 2o se uma pessoa não gosta ou concorda com que é feito ou dito, q tente saber pq ou como acontece para dizer se é imoral ou coisa do gênero. Lembrando que o conceito de moral é relativo, o que é pra nós, pode não ser pra eles.
Aí o que acontece quando não se respeita e não se tenta aprender? Se vc não respeita: ou vc ignora totalmente ou força à uma situação, tenta se impor. Se vc ignora, vc não aprende, nem é ensinado. O que vai cair naquela situação que vc citou Prímula(autismo-intolerância). Se vc força uma situação, vc vai querer "ensinar", eles não vão querer aprender, pq vc tá forçando a barra. Isso abre a porta à toda sorte de desgraças. Não sou a favor do autismo das nações, mas acho que nós ainda não estamos preparados pra curar a cegueira de ninguém. Então, eles mesmos é que têm que achar a cura pra própria doença.
 
Ok, ok...verificando o lvro de história: só Esparta matava bebezinhos, Atenas era democrática e mais "civilizada". Desculpem.

Verificando minhas aulas de história, a maioria das civilizações antigas praticavam rituais onde crianças eram mortos. A única excessão sendo o Egito - Um historiador grego (considerado um dos primeiros historiadores do mundo) que nos fala sobre isso, pois ele se espanta que no Egito não há esses tipos de rituais.

Segundo o pensamento da minha professora de história (e do qual eu concordo), era o inconsciente coletivo que agia para barrar o excesso de população. E por que no Egito esse inconciente coletivo não funcionava? Por que lá tinha excedente de produção (ou seja, comida) em excesso.

Sobre o assunto do texto, concordo com o Ka Bral e com a Prímula.

Tem muita gente querendo ver pêlo em ovo. O Ka Bral não defendeu a atitude do monarca. Ninguém leu o fim do post dele?

Bom, não vou defender ele, porque ele sabe fazer isso sozinho.

Agir ou não agir, num caso desses? (é a questão em vigencia levantada pela Prímula)

Eu acho que devemos agir apenas se eles pedirem ajuda, ou se formos afetados.

Mas, melhor ainda. Existem meios de saber se seremos afetados ou não. Podemos calcular a probabilidade, por exemplo (não é um meio TÃÃÃO confiável, mas é um meio). Pensemos, qual a probabilidade de o que foi descrito no primeiro post afete-nos direta ou indiretamente, aqui no Brasil? Eu acho muito pequena.

No entanto, muita coisa acontece entre nossos vizinhos ou países que nos relacionamos -ou até mesmo no nosso próprio país (coisas que não conseguimos resolver e que talvez termine em pizza) e estamos preocupados em agir ou não agir com um "ínfimo" (sim, para nós, Brasileiros, este país não significa muita coisa, exatamente por não nos afetar direta ou indiretamente - não estou excluindo ele, politicamente para o Brasil ele não é importante no momento) país distante. Por que não nos preocupamos conosco e, quando estiver tudo relativamente bem, não nos preocupamos com países menos importante para o nosso conforto do dia-à-dia.

Estou pensando só em mim? Sim, mas no fundo quando penso em mim, penso nos outros.
 
É, eu ja desconfiava Meriadok, mas como não sou expert em historia, só posso me basear nos livros, que eu acho muito limitados.
 
É, eu ja desconfiava Meriadok, mas como não sou expert em historia, só posso me basear nos livros, que eu acho muito limitados.

Livros de história que englobam todo o colegial (aquelas pseudo bíblias) são totalmente resumidos e acabam se tornando inúteis. =P
 
Meriadok Malkav disse:
Livros de história que englobam todo o colegial (aquelas pseudo bíblias) são totalmente resumidos e acabam se tornando inúteis. =P
E só servem para causar problemas de coluna nos pobres aluninhos que têm que carragá-los de um lado pro outro... :tsc::buaa:
 
Engethor disse:
Aliás, eu creio que não entendi (devo estar cansado) o ponto do seu primeiro post: ideologia aliena, mas ela (nem o tal tirano) não é estritamente imoral?

Não segundo o que eu estava pensando.

Eu havia colocado da seguinte maneira: a moral seria determinada pelo costume, pelo hábito o que diferenciaria o costume do Rei de imoral para anti-ético, já que a ética seria uma explicação aprofundada dentro de valores sociológicos, antropológicos e históricos, entende? Entretanto você leu a reportagem com mais atenção do que eu e eu acabei por ignorar fatos importantes como:

Engethor disse:
A reportagem diz que o tirano escolhe as moças daquela forma desde 1999. Em 2001, baixou um decreto, violou-o em seguida e antecipou sua revogação em 1 ano, em vista de interesses pessoais. Vaidade e interesses pessoais não são cultura.

Ou seja, eu considerei a prática como um costume milenar ou coisa que o valha e não como uma medida de um tirano inovador. O que na certa vai de encontro com o meu primeiro post que avaliava isso tudo como se fosse uma prática cultural da Suazilândia.

Engethor disse:
E, se o problema da globalização fosse o número de cidades dos Estados Unidos de México ( estadunidenses, não? :P ) que podemos citar, seria uma tranquilidade. Sim, sei que você não disse que essa minúcia era o problema, mas o Drakon não falou que a conseqüência da globalização era descobrir a Suazilândia. E fetiche de mercadoria não seria consumismo?

Dá uma olhada no tópico Globalização que a Primula reviveu lá no Insônia que eu vô dar uma comentada sobre isso lá, já que ela já fez o favor de nos orientar pro tópico certo. :mrgreen:
 

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