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4ª edição: e o roleplay, como fica?

Ah, tá, Gary Gigax, design de wargames, que criou D&D usando as regras de Chainmail - um wargame, vejam só - ia achar muito ruim se por acaso os designers atuais criassem um mundo novo, cheio de idéias interessantes, e o combate se tornasse mais divertido.

Eu tenho que discordar no que diz respeito a D&D4E não incentivar o roleplay. Se você pensar bem, todo o design de um novo cenário, reformulação de conceitos chaves (a roda dos planos, os demônios e diabos, os alinhamentos dos dragões) não é bem o que se chama estimular o hack-n-slash, ou é? E simplificar a mecânica para o jogo correr de forma mais fluida (por exemplo, o novo sistema de perícias, que simplifica muito a criação de personagens; a redução do número de subsistemas; simplificação das fichas dos monstros; etc) torna o jogo mais dependente da mecânica?
As manobras dos guerreiros não são do estilo dragon ball z. Eu tive medo que ficasse assim, mais parecido com o Tome of Battle, mas na verdade os poderes são mais realistas: trespassar, empurre o alvo para trás com o escudo, preste atenção em um inimigo para ele não atacar seus amigos...
Ah, claro, se você acha jogar um dado o modo mais interessante possível de resolver qualquer situação, tudo bem. E se você não consegue interpretar um combate, acho que qualquer sistema que você jogue é que não incentiva o roleplay. Para mim, não existe nenhuma divisão entre situações onde há e onde não há roleplay.
 
Ã? O Armitage AINDA desce pau no D&D? Ah, get a life.

A verdade é única: RPGs vêm e vão, D&D é eterno.
 
Putz... "grupos de encontro" ????

Os gigantes da terra associam-se a outros gigantes, bem como a galeb duhrs e outros humanóides monstruosos e selvagens.
Encontro de Nível 13 (XP 4.000)
3 gigantes da colina (bruto nível 13)
1 pantera deslocadora líder da matilha (escaramuçador de elite nível 13)

Wargame puro. A ponto de desrespeitar a plausibilidade. Eu teria até dificuldade de imersão num jogo desse...


*o batedor volta do reconhecimento*

"capitão, tem um grupo de animais à frente."

"ok, vamos prosseguir..."

"Não capitão! Cuidado. Tinha alguma coisa estranha naqueles animais..."

"E o que tem de estranho em alguns animais na floresta, batedor?"

"os animais se moviam agrupados, como um ESQUADRÃO! O tigre gigante cobria o flanco esquerdo, o urso polar a retaguarda, e o mamute golem tomava a dianteira... ah e tinha um macaquinho no alto da árvore, fazendo o reconhecimento"

"Tu tá delirando seu batedor filho da puta?? "

"não capitão, eu JURO!!!"

:lol::lol::lol::lol::lol:
 
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Anexos

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Acho que você exagera quanto ao poder do D&D direcionar todo o hobbie para um sentido, Armitage. Sempre existirão opções, mundo das trevas e afins terão seu público cativo que podem até ser os mesmos do D&D. O fato do D&D poder aumentar a gama de jogadores não quer dizer necessariamente que vá tirar jogadores de outros sistemas, ele pode por exemplo, trazer pessoas que nunca jogaram ao hobbie. E isso é bom, quanto mais gente mais espaço é consquistado, além do mais as pessoas que começaram por causa do D&D podem também experimentar outros sistemas.
 
Em relação aos guerreiros, vamos lá:

Pegue uma cena de filme. Pode ser Coração Valente, Senhor dos Anéis, 300... ou até mesmo cenas de livros, como nos contos do Howard, ou nos livros do Tolkien quem sabe até mesmo o Lewis. Veja-leia os combates. Sabe aquela coisa legal que o personagem X faz em personagem Y quando bate? Aquela manobra legal? POis é, agora no 4ªEdição você pode bater que nem nos filmes e livros, você tem agora manobras legais. E isso pode gerar uma interpretação legal se tanto o jogador quanto o narrador saber aproveitar. Vai dizer que não dá pra ter interpretações em comabte? É ler Senhor dos Anéis ou outro livro do Tolkien ou algum conto do Robert E Howard... ou em Coração Valente!

Enquanto o D&D4 tem seus ataques especiais de guerreiro, o GURPS tem as manobras de artes marciais. E ambos não tem nada a ver com golpes tip DBZ ou CDZ, Naruto, etc. É só questão de saber visualizar.
 
É que é complicado, Arcanjo. Quando o cara não gosta do sistema ele vai ler uma descrição como "you shatter armor and bone with a ringing blow" e vai falar que é dragonball, vai falar que é wargame, vai falar o que quiser.

Quando o cara não gosta de uma coisa e está disposto a implicar com ela, a interpretação que ele vai dar pra qualquer uma das frases vai ser sempre a mais pejorativa possível.
 
Estou lendo o livro e logo no segundo capitulo achei algumas coisas bem interessantes sobre interpretação:
- O sistema de alinhamentos ficou melhor, mais conciso e mais claro. Agora, a maioria das pessoas simplesmente não possuem alinhamento definido, mas quem escolhe tem um bom refencial para guiar seu personagem.
- Eles fizeram uma série de perguntas com respostas simples para te ajudar a definir o personagem. Por exemplo, como as pessoas o percebem nas relações sociais? (tímido, resguardado, extrovertido, etc), quão conciente você é sobre seguir regras? Enfim, respostas simples para diversas situações que podem fazer você definir bem o personagem o que ajuda na interpretação.
- Temos um incentivo a criar "maneirismos", como gritos de guerra antes de qualquer combate por mais simples que seja, jeito estranho de falar, etc.
 
É que é complicado, Arcanjo. Quando o cara não gosta do sistema ele vai ler uma descrição como "you shatter armor and bone with a ringing blow" e vai falar que é dragonball, vai falar que é wargame, vai falar o que quiser.

Quando o cara não gosta de uma coisa e está disposto a implicar com ela, a interpretação que ele vai dar pra qualquer uma das frases vai ser sempre a mais pejorativa possível.


Ah tah, sakei, como um certo membro da familia Skywalker e sua implicância com o GURPS.

XD



Binkadeira tio!

XD


Do sistema de alinhamento, respondam-me uma coisa: oq seria de fato as pessoas sem alinhamento? Pq olhando superficialmente, ele lembra mto o neutro...



E sabe oq achei? Que parece que o Races and Classes tem mais descrições interpretativas que o próprio livro do jogador.

O_O

o_O
 
Ah tah, sakei, como um certo membro da familia Skywalker e sua implicância com o GURPS.

XD



Binkadeira tio!

XD

Exatamente :wink:

Do sistema de alinhamento, respondam-me uma coisa: oq seria de fato as pessoas sem alinhamento? Pq olhando superficialmente, ele lembra mto o neutro...

O unaligned envolve todos os que teriam o "neutro" na segunda parte do alinhamento (lawful neutral, true neutral e chaotic neutral)

E sabe oq achei? Que parece que o Races and Classes tem mais descrições interpretativas que o próprio livro do jogador.

O_O

o_O

Eu também achei isso. E indo além: o Worlds and Monsters tem uma descrição do implied setting mais ampla que o DMG. No fim das contas, esses dois livros não vão ser tão dispensáveis quanto a Wizards queria que fossem.
 
Armitage: me explica porque exatamente um grupo de criaturas não faz sentido. Para mim, faz muito mais sentido você encontrar grupos de criaturas do que sempre encontrar uma criatura sozinha. Onde está escrito que eles andam em formação? Qual o problema de gigantes "domesticarem" uma pantera deslocadora?
Eu detesto ver alguém discutir sem ter nenhum argumento, então vou te ajudar: aqui está a pior parte do livro do mestre, a única que embasa o que você está dizendo.

This might seem to be strange advice for a Dungeon
Master’s Guide,
but it’s entirely possible to play D&D
without a Dungeon Master. If all you’re looking for
is fun and exciting combat, with no more than the
barest hint of plot or purpose, a random dungeon with
a random encounter deck is all you need. Someone
needs to prepare the deck, and someone needs to run
the monsters during the game. They doesn’t need to be
the same person. All the players can decide together
what the monsters do, and let the player who’s the
target of an attack make that attack roll (or have the
person to the left roll for the monsters).
A random dungeon with no DM makes for a good
way to spend a game session when your regular DM
can’t play. It’s also a fun activity over a lunch hour, as
long as your school or office is forgiving of a group of
people rolling dice and shouting battle cries!

Isso está na página 195, no final da descrição de "Random Dungeon" (a parte mais absurda do livro do mestre, nunca vi alguém que já tenha sequer lido, só vi esse trecho por acaso). Considerando isso, tenho de admitir: sim, o jogo tende um pouco mais para o hack-n-slash (não que eu nunca tenha visto pessoas fazendo duelos entre seus personagens nos intervalos - não só personagens de D&D - quando todo mundo estava sem tempo para jogar). Mas isso ainda depende mais do grupo que tudo, essas mesmas pessoas fariam a mesma coisa jogando qualquer sistema.

Arcanjo: eu já esperava que o Races and Classes tivesse mais informações que o livro do jogador. Ele tem todas aquelas discussões sobre cada coisa, é mais o conceito por trás de cada coisa do que a coisa em si. Eu achei que o livro do jogador final ficou até com bastante textos para cada classe, mais ou menos a mesma coisa que antes.
 

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