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4ª edição: e o roleplay, como fica?

Acho que é mais uma relutância. A 3.5 tá ótima. Agente bem que podia esperar confortavelmente uns 3 ou 4 anos antes de uma outra edição.
 
Pra que deixar uma coisa ficar velha e obsoleta pra trocar por outra?

Pra mim 10 anos é um tempo de vida ótimo para uma edição.
 
Eu realmente não tinha reclamações relevantes da 3,5.
Mas a 4ª está ainda melhor, pelo visto.

Vamos testar no Dia D...
 
É pessoal, sou novo aqui mas acho que posso dar uma ajuda e a minha opinião.

Felizmente eu já tive o prazer de jogar um pouco o D&D (1 luta pra ser masi exato) e já tive a felicidade de folhear os 3 livros básicos da 4ª edição em inglês. O que eu percebi é que:

- o jogo agora tá bem mais voltado para miniaturas, agora existem mais efeitos que mexem com a localização do personagem, agora tá mais impossível ainda jogar sem miniaturas ou mapa.
- acho que as classes estão mais versáteis agora. não que as regras novas de ação (agora você tem 1 ação menor, 1 de movimento e 1 padrão) sejam novidade, porque o Livro do Jogador II e outros suplementos já traziam regras bem parecidas, mas agora fazem parte do livro básico. acho que queriam deixar os guerreiros tão versáteis quanto magos em combate.
- falando em classes, monge, druida, bárbaro e feiticeiro foram pro saco, e entraram o warlock e o warlord como classes oficiais, mas com o paragon paths da pra fazer algo parecido com eles. o monge samurai é o kensai, e existe o pit fighter (só não sei como está para dano e ataque desarmado), ambos do fighter e o feiticeiro sumiu porque foi engolida pela novo mago (o druida eu já não sei)
- as raças eu não lembro bem, sei que tem os eladrin e os tielflings como raça principal, além dos novos dragonborn (que são muito locos XD)
- mataram o roleplay um pouco sim, não porque ficou mais parecido com "rpg de videogame" (aminha opinião), mas porque agora até mesmo os magos estão mais fáceis de jogar (porque tem mísseis mágicos e outras magias pequenas que podem lançar sem limite) mas eles perderam muita coisa porque não existe mais magia, agora são todas habilidades especiais da classe de mago, como era o bruxo mais ou menos, e nisso perderam algumas magias de roleplay, e pelo pouco que eu vi estão mais para magos de combate agora. (mas quanto a isso tenho um pouco de dúvida porque não vi direito as "magias" de mago)

não me lembro de mais nada que possa ser útil pra vocês, acho que é capaz que vocês estejam até mesmo mais bem informados que eu, mas queria dividir um pouco da pouca experiência que tive já com o D&D 4ª edição. e lembrando que é uma experiência duvidosa ainda.
 
e pelo pouco que eu vi estão mais para magos de combate agora. (mas quanto a isso tenho um pouco de dúvida porque não vi direito as "magias" de mago)

Concordo com você, mago não é para explodir, cortar, queimar, congelar, dissolver (e por ai vai) unicamente com suas magias, ele tem infinitas possibilidades e deve permanecer assim, mas eu acho que não vão colocar o mago tão direcionado para combate, ele tem que ser versátil como o guerreiro, como manda a nova edição. :mrgreen:
 
- falando em classes, monge, druida, bárbaro e feiticeiro foram pro saco

Não é verdade. Essas classes só ficaram de fora do PHBI. O druida e o bárbaro provavelmente aparecerão no PHBII, onde provavelmente será introduzida a power source primal. Também é possível que o sorcerer apareça no PHBII, porque falaram que no PHB faltou espaço pra todos os arcane. Inclusive tem umas descrições do sorcerer que são foda, dando uma ênfase maior ao "caos" que eles representam.

- mataram o roleplay um pouco sim, não porque ficou mais parecido com "rpg de videogame" (aminha opinião), mas porque agora até mesmo os magos estão mais fáceis de jogar (porque tem mísseis mágicos e outras magias pequenas que podem lançar sem limite) mas eles perderam muita coisa porque não existe mais magia, agora são todas habilidades especiais da classe de mago, como era o bruxo mais ou menos, e nisso perderam algumas magias de roleplay, e pelo pouco que eu vi estão mais para magos de combate agora. (mas quanto a isso tenho um pouco de dúvida porque não vi direito as "magias" de mago)

Não é bem assim. O mago manteve várias magias que vocês consideram de roleplay. Ok, ele perdeu várias, mas é porque a power source shadow irá trazer duas classes novas: o Necromancer e o Illusionist (este último é o responsável pela maioria das magias que vocês chamam de magias de roleplay do jogo).

Ah, e muitas das "magias de roleplay" foram transformadas em rituais.
 
Ah, e muitas das "magias de roleplay" foram transformadas em rituais.

Uma coisa que até agora eu não tinha notado: Uma das características marcantes de um mago é rituais. O FR até que tentou dar mais valor ao ritual (círculos) mas não passou disso.
 
direto do DMG:
"...As much as possible, fast-forward through parts of an adventure that aren't fun. An encounter with two guards at the city gate isn't fun. Tell the players they get through the gate without much trouble and move on to the fun. Niggling details of food supplies and encumbrance usually aren't fun, so don't sweat them, and let the players get to the adventure and on to the fun. Long treks through endless corridors in the ancient dwarven stronghold beneath the mountains aren't fun. Move the PCs quickly from encounter to encounter, and on to the fun."
O que o livro diz aqui, basicamente, é: Passe batido pelo role-playing, e vá direto para o que é mais legal: encontros (combate).

E ainda tem uma tabela mostrando o que é "necessário" para jogar: ela inclui miniaturas e tabuleiro como obrigatório, mas lista ficha de personagem (character sheet) como opcional.

Ou seja, respondendo à pergunta do tópico:
4ª edição: e o roleplay, como fica?
É opcional.

:mrgreen:
 
Última edição:
O que o livro diz aqui, basicamente, é: Passe batido pelo role-playing, e vá direto para o que é mais legal: encontros (combate).

Na-ão. Na 4E encontros não se limitam ao combate. Existem social encounters também.

E ainda tem uma tabela mostrando o que é "necessário" para jogar: ela inclui miniaturas e tabuleiro como obrigatório, mas lista ficha de personagem (character sheet) como opcional.

Mas para o MESTRE fichas de jogo são opcionais sim.
 
Última edição:
Na-ão. Na 4E encontros não se limitam ao combate. Existem social encounters também.
Dá no mesmo.

Afinal, se ao invés de interpretar você fica lançando dados em disputas tático-estatístico-randômicas-whatever... não dá no mesmo?
 
Eu penso o seguinte: para os jogadores antigos nada muda, afinal pode não haver incentivo adicional à interpretação mas também não existe qualquer limitação quanto a isso. Então, os mestres e jogadores continuarão jogando da forma como gostam.

Mas para os novos jogadores o D&D vai estar com uma cara mais de wargame mesmo, com combates bem práticos e divertidos, o que acaba por incentivá-los. Se isso é bom ou ruim, depende de cada um. Eu particularmente acho positiva qualquer melhora de performance de sistema, desde que isso não comprometa a lógica e bom senso básicos que afeteriam o roleplay. Apesar de uma ou outra coisa que ainda não assimilei bem, estou gostando do resultado da 4 edição.
 
Afinal, se ao invés de interpretar você fica lançando dados em disputas tático-estatístico-randômicas-whatever... não dá no mesmo?

Não dá no mesmo não. É importante interpretar o que o parágrafo quis dizer. Uma coisa é fazer roleplay. Outra totalmente diferente é perda de tempo com coisas absolutamente irrelevantes e que não envolvam (direta ou indiretamente) diversão ou a história em si.
 
Agora, encontros são qualquer tipo de ação. Um diálogo é um encontro, um teste de perícias, etc. Nem todo encontro precisa envolver testes de perícias (mas, obviamente, eles só publicam regras para encontros que envolvem mecânicas de jogo...)O que ele quis dizer foi "nada mais de passar muito tempo escolhendo magias para serem preparadas, calculando o tempo que leva entre um encontro e outro para ver se a magia acaba ou não, etc".
Outro ponto: necessariamente, roleplay e combate são distintos? Eu considero que interpreto meu personagem nas lutas também...
E, para finalizar, o que eu sempre digo: um combate sem regras é, na maior parte dos casos, uma grande bosta. Um diálogo sem regras é não só aceitável, como muito melhor do que um diálogo com regras demais. Regras de combate melhores tornam o jogo mais divertido. Até o semi hack-n-slash no Dia D RPG foi divertido. Roleplay não precisa de muitas regras.
 
Só pra esclarecer uma coisa:
Mas para o MESTRE fichas de jogo são opcionais sim.

NÃO. Reveja o parágrao e tire suas próprias conclusões:

Beyond players, to play the D&D game you need space to play, rulebooks,
and supplies such as dice, paper, pencils, a battle grid,
and miniatures. Your game can be as simple as that,
OR you can add items for your convenience (character
sheets
, snacks) or to enhance the game with digital
components (check out www.dndinsider.com).
Acho que agora está mais claro.


Agora, encontros são qualquer tipo de ação. Um diálogo é um encontro, um teste de perícias, etc. Nem todo encontro precisa envolver testes de perícias
Errado. Look again:
Encounter
encounters are the exciting part of the D&D game.
They have tension and urgency about them and a
chance of failure. They involve lots of die-rolling (often
in the form of attack rolls) and strategic thinking
. They
give almost every kind of player something to enjoy.
The rules of the game are most important in
encounters.
:D

Outro ponto: necessariamente, roleplay e combate são distintos? Eu considero que interpreto meu personagem nas lutas também...
Ah tah, então é esse tipo de role-playing que o livro se refere. Agora faz todo sentido. :mrgreen:
 
NÃO. Reveja o parágrao e tire suas próprias conclusões:

Acho que agora está mais claro.

É, eu vi isso. Mas se tu ler além, tu vai perceber que ele fala que as character sheets que ele tá falando são as oficiais, podendo ser substituídas por folhas de papel com as stats anotadas.

Errado. Look again:

:D

O que significa often mesmo? :hanhan:
 
Roleplay é cada um que faz.

Já decidi que meu Paladino da Rogue Queen (pick/heavyshield) terá uma frase assim: "toma meu roleplay nas tuas fuças, seu morto"

Ou algo assim

Eu sempre achei que REGRA pra ROLEPLAY é uma coisa estapafúrdia. É como alguém dizendo pra um multidão "vocês são todos livres" e eles respondendo "sim, somos todos livres, mestre!"

bullshit.
 
Olha, geralmente, mundos de fantasia medievais, onde os jogadores são personagens aventureiros, ocorrem combates é até muito comum. Logo, em um sistema que tem como proposta de jogo, se um jogo de fantasia medieval épica, é até aceitável que boa parte de seu conteudo seja para elementos que de alguma forma possa ser util em um combate.

Não sei como estão todas as magias, mas ao menos no 3.x, elas não apenas serviam para combates. Em minha mesa (e em muitas outras, eu presumo), é até normal vc usar um truque ou dois em situações fora de combate... opu melhor dizendo, nem todas as magias são de combate, tem muitas delas utilitárias, que podem dar um roleplay interessante.

Olha, sabe que esses golpes especiais de guerreiro até dão um visual legal em combate? Além do visual, eles podem render interpretações interessantes dentro do combate! Roleplay não é só fora de combate não, como foi lembrado o tio Sky.


Eu até concordo, que uns sistemas podem ter mais espaço em livro para informações e dicas de roleplay etc, mas pela sua proposta simples e "clássica", não há tanto oq ser acrescentado aos livros core. Informações extras são melhores se colcoados em alguns suplementos expecificos (como os de raça e classes do 3.x, como o Draconomicon) e em cenários.
 
Última edição:
Roleplay é cada um que faz.
Sei. Como pegar um jogo puramente estrategico, como Xadrez, e falar "eu sou o Bispo". E a partir daí falar frases bombásticas ( do tipo "sinta meu ataque dilacerante giratório da Luz DIvina do Senhor!) cada vez que sua pecinha "come" uma outra no tabuleiro?

É exatamente essa sensação que tenho quando leio os novos livros de D&D - um jogo de estratégia, onde você pode interpretar... se quiser.

Olha, sabe que esses golpes especiais de guerreiro até dão um visual legal em combate?
Pra quem gosta de golpes bomásticos com nomes bombásticos, sem explicação ou plausibilidade - àla Dragonball Z - beleza. Nada contra.

Roleplay não é só fora de combate não, como foi lembrado o tio Sky.
E é justamente esse o role-playing sugerido pelos autores - dentro de combate. Só.

Ou melhor, dentro de encontros - tudo que role dados.
Eu penso o seguinte: para os jogadores antigos nada muda, afinal pode não haver incentivo adicional à interpretação mas também não existe qualquer limitação quanto a isso. Então, os mestres e jogadores continuarão jogando da forma como gostam.

Mas para os novos jogadores o D&D vai estar com uma cara mais de wargame mesmo
Exato, Kadu.

Isso é proposital, uma forma de captar o publico dos MMOs e hack-slashes eletrônicos, afinal a wizards é uma empresa e tem que lucrar. Mas eu pergunto: digamos que D&D 4 tenha um impacto grande no mercado, a ponto de mudar os paradigmas do hobbie - estabelecendo esse wargamismo de vez - isso é benéfico?

E os momentos de conversações inocentes, as caminhadas atmosféricas em corredores sombrios, as pequenas coisas que constroem a imersão e estoria, mesmo que não tenham nenhuma rolagem de dados ou decisão tatico-estrategica, onde ficam?

Só o que tem rolagem e decisão estrategica é que é "divertido" (fun) ? E pior, os autores afirmam taxativamente o que é ou não "divertido", ignorando o fato de que o que é divertido para um pode não ser para outro.

É isso que queremos que o hobbie se transforme? Num xadrez, onde você interpreta uma pecinha do tabuleiro... se quiser (se não quiser, apenas tome decisões estrategica, tudo bem). ???

O criador do hobbie, que cunhou a frase "o que os gms não sabem, é que eles não precisam de regras", deve estar se revirando no túmulo, ao ver sua criação ir na direção inversa, tornando a interpretação descartável, um mero opcional. O role-playing se tornando um suporte às regras, e não vice-versa.
 
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