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Clube de Leitura 4º conto - A Última Pergunta (Isaac Asimov)

Qual desses deve ser o 4º conto?


  • Total de votantes
    11
  • Votação encerrada .
Então pronto.
Conto escolhido A Última Pergunta (Isaac Asimov) .

Início da discussão: próxima segunda-feira, 15/09.

Enquanto isso trocaremos ideias sobre o autor e as edições em que o conto escolhido pode ser encontrado.

Lembrando que pirataria é crime então nada de links suspeitos e tal e coisa.


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Olha, eu li na internet mesmo, numa tradução não oficial. talvez seja mais fácil encontrar em inglês... de acordo com o wikipédia, o conto aparece nas antologias: "Nove Amanhãs", "O Melhor de Isaac Asimov" e "Sonhos de Robôs".
e soube que tem no youtube também.
 
Creio que se você escrever "A Última Pergunta" no google sua pesquisa não será em vão!
O conto teve diversas aparições em compilações, como Nove Amanhãs (1959), O Melhor de Isaac Asimov (1973) e Sonhos de Robô.

Isaac Asimov
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Isaac Asimov(em russo:Исаак Юдович Озимов; transl.: Isaak Yudavich Azimov;Petrovichi, ca.2 de janeiro de 1920—Nova Iorque, 6 de abril de 1992), foi um escritor e bioquímico americano, nascido naRússia, autor de obras deficção científica e divulgação científica.

Asimov é considerado um dos mestres da Ficção Científica e, junto com Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke, foi considerado um dos "três grandes" da ficção científica. A obra mais famosa de Asimov é a série da Fundação, também conhecida como Trilogia da Fundação, que faz parte da série do Império Galáctico e que logo combinou com sua outra grande série dos Robots. Também escreveu obras de mistério e fantasia, assim como uma grande quantidade de não-ficção. À maioria de seus livros mais populares sobre ciência, explicam conceitos científicos de uma forma histórica, voltando no tempo o mais longe possível, quando a ciência em questão estava nos primeiros estágios. Ele providencia, muitas vezes, datas de nascimento e falecimento dos cientistas que menciona, também etimologias e guias de pronunciação para termos técnicos. Alguns exemplos incluem, "Guide to Science", os três volumes de "Understanding Physics" e a "Chronology of Science and Discovery".

Em 1981, um asteroide recebeu seu nome em sua homenagem, o 5020 Asimov. O robô humanóide "ASIMO" da Honda, também pode ser considerada uma homenagem indireta a Asimov, pois o nome do robô significa, em inglês, Advanced Step in Innovative Mobility, além de também significar, em japonês, "também com pernas" (ashi mo), em um trocadilho linguístico em relação à propriedade inovadora de movimentação deste robô.

No prefácio do livro Eu, Robô que tenho diz-se que a palavra Robô foi inventada por ele!!!

Asimov não se mostrou visionário apenas em relação à existência de uma ´Biblioteca Global´, como visto acima. Em 1964, aceitou uma proposta do jornal The New York Times e fez uma série de previsões acerca do mundo do futuro, projetando-o como seria dali a 50 anos, isto é, em 2014. Embora não utilizasse, à época, os termos de hoje, por seus escritos podemos notar que previu a existência dos micro-ondas em nossas cozinhas, da fibra ótica, da internet, dos microchips, das TVs de tela plana e até de pessoas acometidas de depressão. Também errou, como ao prever carros voadores e usinas nucleares de fusão atômica.

Apresentadas no livro Eu, Robô, as 3 Leis da Robótica foram criadas, como condição de coexistência dos robôs com os seres humanos, como prevenção de qualquer perigo que a inteligência artificial pudesse representar à humanidade. São elas:

· 1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inacção, permitir que um ser humano sofra algum mal.

· 2ª lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.

· 3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

Mais tarde, no livro Os Robôs do Amanhecer, o robô Daneel viria a instituir uma quarta lei: a 'Lei Zero':

· 'Lei Zero': Um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inacção, permitir que ela sofra algum mal.

Fonte: Resumão do Wikipedia! e na minha versão do Eu, Robô
 
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"Cadê? Onde tá esse povo que indicou/votou no conto do Asimov?" o_O


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Muito bem, começando.
Gosto das histórias do Asimov mas esse conto aqui, ó, sei lá.
Acho que eu preferia ter assistido o filme do pelé relido "O Homem que sabia Javanês". =/

Começa com as evoluções da informática ao longo dos trilhões de anos (e quem entende de computadores pode falar melhor do que eu) que pareceram meio equivocadas, depois encheu um pouco o saco aquela frase "Não há dados suficientes para etc."
Mas acho que isso não é o mais importante da história.
Previsões equivocadas são bem comuns em histórias de ficção científica e o futuro dos seres humanos: colonizando outros planetas e galáxias; praticamente imortais; mentes e por fim todos fundidos em um só - foi bem interessante.

E então: "As estrelas e as galáxias se apagaram e morreram, o espaço tornou-se negro após dez trilhões de anos de atividade."

Juro que não entendi essa parte (ou talvez seja metafísica demais pra minha cabecinha materialista) assim: se a última mente humana juntou-se às outras e apenas o computador AC passou a existir no hiperespaço e se "a matéria e a energia se acabaram e, com elas, o tempo e o espaço", como o AC continuou a existir?
 
E então: "As estrelas e as galáxias se apagaram e morreram, o espaço tornou-se negro após dez trilhões de anos de atividade."

Juro que não entendi essa parte (ou talvez seja metafísica demais pra minha cabecinha materialista) assim: se a última mente humana juntou-se às outras e apenas o computador AC passou a existir no hiperespaço e se "a matéria e a energia se acabaram e, com elas, o tempo e o espaço", como o AC continuou a existir?

Justamente por ter passado a existir no hiperespaço, pra "fugir" do destino do universo. è um conceito um pouco primitivo do Hiperespaço Asimoveano. Mais sobre este:

http://en.wikipedia.org/wiki/Hyperspace_(science_fiction)#Asimovian_Hyperspace
 
Eu não tenho muito conhecimento dessas coisas, então também fiquei bem confusa nessa parte em todas as vezes que li o conto. Vou dar uma lida nesse conceito.

O que eu mais gosto nessa história é o questionamento mesmo. Porque o fim do universo como conhecemos agora é algo que estou sempre pensando eventualmente - o final me emocionou tanto qdo li pela primeira vez...
Também acho muito interessante a ideia de uma epoca em que os computadores estarao tao avançados que ninguem compreende mais o seu funcionamento. Algo que eu acho que nem deve demorar tanto para acontecer... as proprias tecnologias de hj já me surpreendem tanto quando paro pra pensar nos passos que percorrem para funcionar...
 
Eu não tenho muito conhecimento dessas coisas, então também fiquei bem confusa nessa parte em todas as vezes que li o conto. Vou dar uma lida nesse conceito.

O que eu mais gosto nessa história é o questionamento mesmo. Porque o fim do universo como conhecemos agora é algo que estou sempre pensando eventualmente - o final me emocionou tanto qdo li pela primeira vez...
Também acho muito interessante a ideia de uma epoca em que os computadores estarao tao avançados que ninguem compreende mais o seu funcionamento. Algo que eu acho que nem deve demorar tanto para acontecer... as proprias tecnologias de hj já me surpreendem tanto quando paro pra pensar nos passos que percorrem para funcionar...

Acho que não. A mente é um algo complexo, assim como nosso cérebro. Tem um paradoxo que não lembro o nome (assim não pude achar o autor nem onde ele disse isso), mas diz mais ou menos assim: "se o cérebro fosse tão avançado que pudesse entender o cérebro esse seria tão complexo que não poderia ser entendido." No fim é isso, não dá pra entender o nosso cérebro (que o cérebro mais complexo conhecido) com o nosso cérebro. E nosso cérebro tem uma propriedade conhecida como plasticidade. Que é a capacidade de alterar as conexões cerebrais pra poder aprender mais. Uma máquina seria capaz disso? E uma máquina sempre seria dependente de um humano, pois uma máquina não poderia criar uma máquina mais complexa que ela mesma.
 
O ser humano se superestima demais. Nosso cérebro é extramente falho, com uma série de becos sem saída, "ajustezinhos" pra coisas do cotidiano, gasto excessivo de energia. Ele foi feito pra sobrevivermos - não quer dizer que seja a coisa mais complexa do universo nem que não possam haver coisas melhores/mais rápidas.

pois uma máquina não poderia criar uma máquina mais complexa que ela mesma.

Pq não? Identificando as próprias limitações ("não posso calcular em 128 bits") poderia facilmente projetar uma máquina melhor ("que possa calcular em 128 bits"). A dificuldade é chegar a esta primeira máquina que tenha capacidade de se avaliar (senciência), depois disso, será expoencial o processo de melhora.

...e o ser humano passará por isso também. Quando os processos orgânicos forem bem entendido s e dominados (questão de tempo) a construção de um corpo humano de acordo com um projeto será costumaz, como fazemos com um PC. Não simples, mas normal.
 
Sinceramente não acredito que uma coisa simples possa criar algo mais complexo que ela. Mas não dá pra provar pela negativa, é mais fácil alguém provar que estou errado (com um contra-exemplo) do que eu provar que estou certo.
 
Desculpem! Estava em lua-de-mel! Bem de boa na praia heheheh XDDDDD

Então toda a pira fica em: é possível reverter a entropia? Que, segundo esta fonte, entropia é a medida de desordem das partículas em um sistema físico, ou seja, é uma frandeza termodinâmica que mensura o grau de irreversibilidade de um sistema, encontrando-se geralmente associada ao que denomina-se por "desordem", não em senso comum, de um sistema termodinâmico. (by wiki)

O mais legal é que a segunda lei da termodinâmica diz: "A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado termodinamicamente tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um valor máximo".
Supondo que nosso universo seja único e, logo, um sistema isolado termodinamicamente, ele segue a segunda lei. E ai, quando que chega-se ao máximo? O que vem depois? Qual é esse máximo? São perguntas ainda pertinentes.

O conto apresenta uma resposta legal pra tudo isso. Além disso, Asimov era ateu e o fim do conto é bastante cristão pra mim hehehe =D

Gosto muito desse conto por dois motivos principais: primeiramente a parte sci-fi de como a coisa vai evoluindo e segundo por toda essa pira com a física =D

Sinceramente não acredito que uma coisa simples possa criar algo mais complexo que ela. Mas não dá pra provar pela negativa, é mais fácil alguém provar que estou errado (com um contra-exemplo) do que eu provar que estou certo.

De duas células simples, diminutas e frágeis nasce um ser-humano completo dotado de capacidades incríveis! =D Valeu essa para uma coisa simples criando coisas complexas?
 
De duas células simples, diminutas e frágeis nasce um ser-humano completo dotado de capacidades incríveis! =D Valeu essa para uma coisa simples criando coisas complexas?

Mas não nascem da célula inicial. A célula se divide nessas duas (posso estar enganado nisso). Todas as células do corpo adulto são (falo isso de forma forçada, não é exatamente assim) como a célula inicial. Não foram criadas por ela, mas geradas, mas não houve um ato de criação. Não houve uma consciência no processo, é automático, mecânico. E há muitas "falhas" nesse processo acontecendo com alguma frequência.
 

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