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Não lembro qual era a tradução, mas quando li em português, o dialeto do sr. Swales simplesmente foi traduzido como português normal.
 
Gente, cadê os outros comentários? :tapa::panela: :chibata:

Cês num vão falar sobre a Lucy, não? Cês não vão falar sobre a inocência (ou negação) da Mina em pensar que tinha machucado a amiga com um alfinete? Cês não vão falar sobre o absurdo de ela continuar a insistir nessa história mesmo quando os dois furinhos, ao invés de diminuírem, aumentaram?
 
Estou atrasado no cronograma. :timido:
Só li os capítulos 5 e 6 e discordo da opinião geral de que fossem chatos, soníferos etc. mas só vou desenvolver um postzinho melhor quando terminar o 7 e 8.

De resto, só eu acho que rolava fazer uma fanfic erótica de Drácula com foursome entre Lucy e os pretendentes? Melhor deixar isso para o CTI... ahem. :dente:
 
Estou atrasado no cronograma. :timido:
É o que acontece quando a gente decide ter vida social. Uma lástima, Lufe, uma lástima. :hihihi:
ó li os capítulos 5 e 6 e discordo da opinião geral de que fossem chatos, soníferos etc.
De minha parte, PURO RECALQUE, porque a Lucy tinha três pretendentes, e eu não tenho nenhum. :rofl:

Tá, agora, falando sério: destaquei os pontos que acho importantíssimos nesses capítulos, isto é, a construção da personalidade do velho; toda a preparação para O EVENTO do sétimo capítulo e o paciente do Dr. Seward. Tem muitas informações importantes sobre a Lucy, também, (que ficou com o rosto mais redondo e rosado pouco tempo depois que noivo partiu. Hum...) mas elas serão desdobradas em capítulos subsequentes (que ainda não lemos).
 
Eu também não penso que os capítulos 5 e 6 são taaao chatos assim k... Pra alguém que tá lendo a primeira vez, é como se o livro tivesse começado de novo, depois de ter focado tanto no conde Drácula e no Jonathan na primeira parte do cronograma. Como a Melian disse, esses capítulos dão vozes aos personagens que não aparecem tanto nos quatro primeiros capítulos... Vamos ver como os dois núcleos vão se desenvolver daqui pra frente e como vão se encontrar no enredo. Achei bonitinho a Lucy com os pretendentes btw

O capítulo 7 é muito bem escrito, mesmo. Aliás, é a introdução do "mundo de Drácula" com o mundo de Whitby, já anunciada, de certo modo, por Swales, é a entrada do mundo sobrenatural, de controle e domínio da natureza, no pacato cotidiano do lugar. Visualmente instigante, me lembrou do curta metragem Le Tempestaire :hihihi:
 
É dramático o que aconteceu com o capitão do navio. Quanto ao Renfield, eu tinha uma pergunta sobre ele, mas considerando a parte em que estamos no livro, nem sei se seria spoiler.

Sobre a Mina achar que machucou a Lucy com o alfinete: pra mim sempre pareceu que ela realmente tenha achado que foi isso, mas acho que ela estava mesmo mais preocupada com o sonambulismo da Lucy e com a saúde da mãe dela, e não tanto com os furinhos no pescoço.
 
Gente, eu amo demais da conta esta citação:

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Como comentei no Instagram, reler livro bom é como repetir um prato saboroso; da segunda vez, já sabemos o que esperar, o que só faz com que apreciemos o prato com mais segurança, e consigamos perceber sabores que, da primeira vez, deixamos escapar, tamanha avidez por devorar a comida.
 
O fim do capítulo 8 deixa a entender que já havia alguma relação entre o Renfield e o Drácula antes deste chegar à Inglaterra e que ele era esperado pelo "doido". A dúvida que fica é: como?
Se pensarmos que isso já era planejado, a prisão do Jonathan no castelo começa a fazer mais sentido.

P.S.: Faz muito tempo que li o livro pela primeira vez, e minha memória, além de vaga, pode estar misturada com os filmes, então estou comentando como se fosse uma leitura que ignora o que vem pela frente.
 
Num lembro também, não, meninos. Avancemos na leitura para ver se conseguimos (ou não) esclarecer isso.
 
Finalmente alguém cuja leitura mais recente da obra não data de quinze anos (ou mais) para sanar a dúvida. :hihihi:

As únicas duas coisas de que me lembro, ainda da primeira leitura, são da tempestade (eu não me lembrava dos detalhes, só sabia que tinha adorado o capítulo) e do banco no cemitério.
 
Gente, cadê os outros comentários?
Terminei o 5 de manhã. Enquanto eu não terminar o estágio, vou viver só aos sábados e domingos (estou fazendo 6h/dia pra acabar logo :dente:). Amanhã leio os restantes, encaro a tese que a senhora escreveu e dou meu pitaco.

O 5 é bem enjoado. Fora que ele mete 80 personagens novos em 3 páginas, minha memória não dá conta. Aconteceu o mesmo com O Cortiço: me perdia constantemente por não lembrar quem eram os ditos cujos.
 
Pra facilitar pra você:

Mina = Namorada/noiva/esposa do Jonathan
Lucy = Amiga da Mina
Arthur = Pretendente da Lucy (que ela aceitou)
Quincey = Pretendente da Lucy (que ela não aceitou mas continuaram sendo amigos)
Dr. Seward = Pretendente da Lucy (que ela não aceitou mas continuaram sendo amigos) e é médico
 
Está no ar; está vindo para cá; posso sentir
Galadriel feelings.

E não sei como foi feita a tradução, mas é cansativo ler o "dialeto" do véio (mas aí a limitação é minha, não do autor).
Eu não me esforcei muito para entender. Até a Mina admite não compreender direito.

"Well, what else be they tombstones for? Answer me that, miss!" "To please their relatives, I suppose." "To please their relatives, you suppose!" This he said with intense scorn.
Eu consigo ouvir o Terry Jones falando isso com a voz de mãe do Brian. :timido:

O que mais me cansou nos capítulos 5 e 6 foram as descrições dos ambientes. Eu gostei das propostas de casamento e do drama mela-calcinha.

Fiquei com a impressão de que a Mina talvez goste da Lucy para além da amizade. Toda a intimidade delas, a forma como a Mina descreve a "amiga", o jeito de tomar conta... sei não.
 
Bem, meus dois centavos sobre os capítulos, bem atrasadão... :timido:

1) Pessoal reclamou que o capítulo 5 estava sonífero. Eu acho normal que, depois daquela tensão toda no relato do Jonathan Harker, fosse preciso diminuir o passo e recomeçar bem devagar. É como se o diário do Harker fosse um prólogo, daí vem o título do filme... tchananã... "Drácula"... E o filme começa de fato numa cena bobinha qualquer, passarinhos chilreando num dia de sol, meninas bonitas dando risadinhas etc. Aliás, é consenso que em obras longas (sejam filmes ou até poemas compridos), é impossível — e mesmo indesejável — manter a voltagem alta o tempo inteiro. É tipo imaginar um peça de teatro toda feita de clímax. Eu gosto dele e é importante pra ir introduzindo os pretendentes à mão da Lucy, que irão depois compor o grupo responsável por caçar o Vampirão. É importante mostrar como eram todos excessivamente nobres, honrados e dispostos a defendê-la mesmo depois da friendzone etc. Fazem quase um pacto à semelhança do pacto feito pelos gregos para defender Helena, fosse quem fosse o escolhido por ela. E, claro, o capítulo serve també pra introduzir a Lucy e a Mina. A Lucy e sua safadezinha peculiar de quem gostaria de poder casar-se com todos (vale nada, ordinária... #amo).

2) Não lembro como era o sotaque do velhote no original, quando o li; na tradução do Botelho, que recomendei, é uma delícia de ler, a coisa toda flui com a mesma naturalidade do restante do livro, sem que ele chegue a falar igualzinho ao demais. Os traços indicativos de seu idioleto ficam por conta de algumas palavras menos usuais, geralmente. É um personagem simpático e acho que cumpre a função, ali, primeiro de nos divertir um pouco, com a crítica que ele faz à hipocrisia da sociedade, e depois de introduzir algum questionamento sobre a vida e a morte, quando confessa estar com medo da indesejada das gentes... Mais tarde, no cap. 8, é anunciada a sua morte, e fica subentendido que ele avistou o Drácula (em algum momento durantes suas escapadinhas pra chupar a Lucy, talvez), fez uma careta de horror e caiu pra trás, morrendo na queda — ou algo assim. É também nesses caps. 5-6 que se estabelece o hábito das protagonistas de visitarem o píer etc. onde mais tarde acontecerá a chegada do navio, fazendo com que nada ali seja de fato supérfluo.

3) O capítulo 7 é uma delicinha e já retoma, em parte, a tensão que fora abandonada nos dois anteriores, com aquele relato bacana sobre o navio. No 8, mais informações sobre Lucy sendo chupinhada pelo Vampirão e sobre Renfield. Alguém questionou se o Drácula já o influenciava muito antes. Acho que não. A loucura dele, de comer animais pra sugar a essência vital, acho que era genuína dele mesmo, enquanto louco. Acho apenas que o Drácula o percebeu como um perfeito candidato a servo fiel e o manipulou desde que aportou na cidade. Tanto mais que ele não fazia nenhuma menção ao "Mestre" antes disso.

Provavelmente esqueci outros muitos pontos que mencionaram ou que valeriam a pena mencionar. É o que temos por enquanto. Tentarei ler os caps. 9-12 até esta quarta pra acompanhar vocês. :grinlove:
 

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