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2001 - Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey, 1968)

Sua nota para o filme


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Faz tempo que eu não vejo o filme, então me perdoem se eu postar alguma obviedade. Sobre o Monolito:

O monolito é uma máquia, um de muitos milhares enviados a milhares de mundos em busca de seres vivos com potencial de evolução. O monolito ativamente altera a configuração cerebral de alguns hominídeos (nem todos são aptos) do grupo do Moon Watcher (que é o nome daquele hominídeo líder).

As proporções do monolito são 1 x 4 x 9 que possuem um significado geométrico profundo além de serem os quadrados dos três primeiros números inteiros.

O monolito, na verdade uma versão 3 milhões de anos mais avançada, atua novamente sobre Bowman (a personagem principal) no final do fim,alterando-o de forma que ele possa alcançar um novo patamar evolutivo.
 
Ah, mas isso, em linhas gerias, eu já sabia.

Digo, já sabia que

o monolito ajuda na evolução dos hominídeos e tal. No filme isso não fica óbvio, mas dá para sacar pelo fato de que, nas duas vezes que o monolito aparece, a história é transportada para enfocar um "novo homem". Primeiro, os primatas encontram o monolito, e logo depois ocorre a transição na história para o homem no espaço... no fim, Dave encontra um monolito no espaço, e ocorre aquela transição psicodélica que culmina com o bebê (Star Child), que representaria mais um salto evolutivo.

Mas os detalhes adicionais sobre os monolitos, suas dimensões e tal, são novidades interessantes.
 
Eu recomendaria os 4 livros da série.
Achei-os bem fechados e interessantes.
Único problema sendo que os 3 livros seguintes seguem mais o filme do que o primeiro livro. Deixando algumas coisas muito confusas para quem não viu o filme. É meio estranho mas logo fica óbvio a razão de ter sido feito.


De qualquer forma, se for apenas para ficar no livro/filme 2001. Eu preferi o filme e suas conotações mais filosóficas e abertas do que o livro que não abre espaço para nenhuma dúvida desde a primeira aparição do monolito.
 
Ah Deriel, de certa forma isso já tinha sido discutido por aqui. Pelo que sei das continuações:

Aparece o povo que criou o monolito.
 
Ah Deriel, de certa forma isso já tinha sido discutido por aqui.

Na verdade não :eh: Se for olhar as últimas páginas comenta-se de tudo, que o monolito serviu de inspiração para os humanóides, que o monolito não sei o que, mas não se comenta o que o monolito é de verdade,

uma máquina que altera a configuração cerebral de alguns hominídeos que ele considera aptos

Outra coisa que eu não me recordo de ver comentado aqui é a razão pela qual o HAL "enlouquece"

na verdade ele tem um processo neurótico por ter que esconder dos astronautas a real razão da viagem deles - por ele ficar neurótico ele comete um erro e pra ocultar ess erro é que ele comete as loucuras, nunca com intenção de matar
 
É interessante saber dessas loucuras. Afinal, no filme, a impressão é que ele quer jogar a culpa para os homens e mata a sangue frio
 
na verdade ele tem um processo neurótico por ter que esconder dos astronautas a real razão da viagem deles - por ele ficar neurótico ele comete um erro e pra ocultar ess erro é que ele comete as loucuras, nunca com intenção de matar

Acho que a intenção de matar ele tem. Mas baseado no fato que ele foi programado para sempre informar tudo corretamente sem faltar nenhum detalhe ao mesmo tempo em que recebeu uma ordem para mentir e ocultar sobre um assunto específico. A conclusão lógica foi matar todo mundo pra poder continuar informando sobre a missão sem precisar mentir pra tripulação.
 
Warner encontra 17 minutos perdidos - e em perfeitas condições - de 2001 de Stanley Kubrick

Douglas Trumbull e David Larson pesquisavam material para um documentário sobre 2001 - Uma Odisseia no Espaço, quando descobriram nada menos que 17 minutos de filme, em perfeitas condições - material que Stanley Kubrick deixou de fora da versão final.

Os rolos estavam enterrados em um cofre em uma mina de sal no Kansas. (O ambiente de sal pode ter sido escolhido para a umidade não afetar as películas.) Não são 17 minutos brutos, mas editados, que estavam na versão exibida na pré-estreia em 2 de abril de 1968 e que Kubrick cortou para a estreia oficial no dia 6 de abril.

A descoberta foi feita pela Warner Bros., que tem os direitos do filme. Trumbull deu a notícia em uma exibição de 2001 em 70mm em Toronto, mas não tem ideia de quando e como o estúdio pretende mostrar em público o material raro.

Fonte: Omelete

Obviamente o Kubrick tirou esses 17min por um motivo, e temos que concordar que 2001 já é lento o bastante, mas mesmo assim interessante.
 
Só falta agora lançarem um versão Redux e mais interminável ainda de 2001. O filme é bom, mas cansa... e o final então, até hoje não entendi.
 
Da viagem psicodélica em diante. :lol:

De forma meio resumida, seria o seguinte:

- O monolito no espaço não é exatamente como os demais. Ele é uma espécie de portal vigilante, a espera de alguma forma de vida inteligente. Quando David Bowman chega lá, ele é transportado universo afora para um lugar onde ele será "testado" (a sala). As imagens psicodélicas nada mais são do que a visão de Bowman viajando pelo espaço, pela atmosfera de outros planetas, por sistemas estelares inimagináveis, até alcançar seu destino.

- A sala é como um ambiente de teste criado por alguma outra forma de vida muito mais avançada que a nossa, e que a dispôs lá justamente para sondar as capacidades da raça que descobrisse o monolito. Esses caras são a mesma espécie que colocou os monolitos na Terra e na Lua, e o monolito-portal em Júpiter, e quando o fizeram eles provavelmente já planejaram toda essa viagem que um dia aconteceria. A sala é a etapa final, para descobrir se a raça dominante da Terra, o homem, evoluiu a um nível desejado para que possa dar o próximo passo evolutivo.
Tudo que está na sala é uma emulação de coisas da Terra, e de alguma forma fazem parte do teste de Bowman. Então, por fim, ele é confrontado com o monolito final.

- Nesse ponto, Bowman, enquanto homem, morre. Mas ele renasce, como um ser humano superior (Star Child). O monolito é responsável por essa metamorfose. Agora há uma nova raça hominídea, representada por uma criança, que retém consigo todo o conhecimento adquirido em sua vida anterior. Aqui muitos (eu incluso) fazem um paralelo com o übermensch (super-homem) de Nietzsche.
Na cena final vemos Bowman enquanto Star Child retornando para Terra, representando o nascimento de uma nova raça humana.


Para resumir esse resumo: a humanidade recebeu a visita de uns ets super-fodões, que identificaram qual seria a raça dominante no planeta, deram uma forcinha na evolução das mesmas, e criaram então uma série de artifícios para que, quando essa raça se mostrasse suficientemente evoluída, ela pudesse sofrer uma nova transformação para o estágio final. Simples. :mrgreen:
 
Eu visitei a comunidade do orkut de 2001 por um tempo, e a visão que eles têm lá é que o livro e o filme, embora sofram inspirações um do outro, são duas obras diferentes feitas simultaneamente. Nesse sentido não há porque necessariamente aplicar o arcabouço que o Clarke cria (como essa história de ets terem criado o monolito) no filme.

Eu mesmo tendo a dispensar esse arcabouço, de origens e modos do funcionamento do monolito enquanto um objeto físico, em prol do que ele representa, que seriam os mistérios envolvendo a origem e evolução do homem, seu real valor e papel no mundo, e tudo mais. Primeiramente o monolito aparece enquanto esse mistério mesmo, um ponto insondável no passado, onde tudo muda. Depois aparece na cena da lua, que pode representar a crise de consciência e um grande desconforto da humanidade quando finalmente encara esse mistério.

A partir daí ele inicia uma jornada em prol de derrotar essa crise, e nessa jornada fica claro a situação desconfortável e vulnerável que o homem tem no mundo (quando, fora da Terra, tem que reaprender a comer, a ir ao banheiro, a se equilibrar...). A derrota de HAL marca a superação do homem em relação a essa vulnerabilidade.

Muitos, inclusive, tendem a ver o filme não dessa forma generalista, mas mais específica: seria a superação em relação a suas ferramentas - o homem, em algum momento da sua história, criara tais ferramentas, porém em um segundo momento ficara hiperdependente delas, que o levariam a um modo de vida mais decadente, mais rastejante (que, de novo, envolveria a dificuldade do homem de viver fora da Terra, com todas as dificuldades mostradas no filme). A hiperdependência é tamanha, que em determinado momento essas ferramentas tornam-se mais importantes que o homem, ameaçando sua própria vida. Daí a necessidade de superação. As ferramentas, de um ponto de vista mais subjetivo, podem indicar os preconceitos morais, o racionalismo, e tudo mais, e nesse sentido o filme faria uma crítica bastante parecida a de Nietzsche.

Feita essa superação, o homem reencontra o monolito, sem mais aquela crise de consciência. Nesse segundo momento, haveria uma segunda superação. Do que se trataria? Uma opção seria a superação do próprio corpo, que é uma ferramenta (embora aqui encaixar Nietzsche seja mais difícil). Pode ser também enfrentar a própria morte, a própria finitude. Uma vez encarado e superado esse medo, Bowman pode assumir um modo de ser superior.

Essa divisão em duas etapas, é bastante parecida com divisão que leitores de Nietzsche fizeram do niilismo descrito por ele, que constituiriam de três etapas. Nas duas primeiras, envolvem a negação do mundo em relação a idealismos (o paraíso, a verdade, a moralidade, o dever, o progresso), mas, através dessas muletas, continuavam vivendo, ainda que de forma decadente. No terceiro momento, desfeito esses idealismos, haveria um terceiro tipo de niilismo, mais literal e desesperador, que negaria a vida pura e simplesmente, em prol da morte, do nada (niilismo budista-schopenhauriano). A filosofia nietzschiana seria uma superação dessas cadeias de niilismos, e seria essa superação que estaria contida no filme.
 
Warner encontra 17 minutos perdidos - e em perfeitas condições - de 2001 de Stanley Kubrick

Douglas Trumbull e David Larson pesquisavam material para um documentário sobre 2001 - Uma Odisseia no Espaço, quando descobriram nada menos que 17 minutos de filme, em perfeitas condições - material que Stanley Kubrick deixou de fora da versão final.

Os rolos estavam enterrados em um cofre em uma mina de sal no Kansas. (O ambiente de sal pode ter sido escolhido para a umidade não afetar as películas.) Não são 17 minutos brutos, mas editados, que estavam na versão exibida na pré-estreia em 2 de abril de 1968 e que Kubrick cortou para a estreia oficial no dia 6 de abril.

A descoberta foi feita pela Warner Bros., que tem os direitos do filme. Trumbull deu a notícia em uma exibição de 2001 em 70mm em Toronto, mas não tem ideia de quando e como o estúdio pretende mostrar em público o material raro.

Fonte: Omelete
8-O OMG! OMG! OMG!
Mais 17 minutos do meu filme preferido.
Colapso nervoso em 5, 4, 3...
 
Muito loco esse filme! ehhehe =D
Mas é bom assistir, gosto muito dos efeitos de camera, começa de ponta cabeça dai desvira vira e desvira novemente hehehe^^
 

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