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2001 - Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey, 1968)

Sua nota para o filme


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No meu blog anterior eu dissequei o 2001 usando só informações constantes no filme: http://fabneme.blogspot.com/2008/05/2001.html
Comigo foi igualzinho você fala no texto, aprendi a gostar do filme. Primeira vez que eu vi nem sei quantos anos eu tinha, além de ter achado chato fiquei com a maior cara de WTF quando o filme acabou. Ai um bom tempo depois já na faculdade resolvi usar ele pra fazer um trabalho, já tinha lido umas explicações na internet e foi quando eu realmente entendi o filme e percebi sua grandeza e ainda considero ele o melhor filme, não só de ficção científica, de todos os tempos.

O que mata é o ritmo, faz tempo que to querendo rever o filme mas dá uma preguiça.
 
Warner encontra 17 minutos perdidos - e em perfeitas condições - de 2001 de Stanley Kubrick

Douglas Trumbull e David Larson pesquisavam material para um documentário sobre 2001 - Uma Odisseia no Espaço, quando descobriram nada menos que 17 minutos de filme, em perfeitas condições - material que Stanley Kubrick deixou de fora da versão final.

Os rolos estavam enterrados em um cofre em uma mina de sal no Kansas. (O ambiente de sal pode ter sido escolhido para a umidade não afetar as películas.) Não são 17 minutos brutos, mas editados, que estavam na versão exibida na pré-estreia em 2 de abril de 1968 e que Kubrick cortou para a estreia oficial no dia 6 de abril.

A descoberta foi feita pela Warner Bros., que tem os direitos do filme. Trumbull deu a notícia em uma exibição de 2001 em 70mm em Toronto, mas não tem ideia de quando e como o estúdio pretende mostrar em público o material raro.

Fonte: Omelete


Pelo jeito, não foi uma "descoberta" verdadeira. Eis o comunicado da Warner:
“The additional footage from 2001: A Space Odyssey has always existed in the Warner vaults. When [director Stanley] Kubrick trimmed the 17 minutes from 2001 after the NY premiere, he made it clear the shortened version was his final edit. The film is as he wanted it to be presented and preserved and Warner Home Video has no plans to expand or revise Mr. Kubrick’s vision.”
 
Pelo jeito, não foi uma "descoberta" verdadeira. Eis o comunicado da Warner:

“The additional footage from 2001: A Space Odyssey has always existed in the Warner vaults. When [director Stanley] Kubrick trimmed the 17 minutes from 2001 after the NY premiere, he made it clear the shortened version was his final edit. The film is as he wanted it to be presented and preserved and Warner Home Video has no plans to expand or revise Mr. Kubrick’s vision.”

Concordo com a Warner. Para mim o filme já é perfeito tal como foi concebido pelo Kubrick. Mas valeria incluir esses 17 minutos como extra em alguma nova edição especial.
 
Tem que fazer uma nova edição com esses 17 minutos a mais, não deveria haver cenas deletadas! A média desse filme tá boa até agora 9,6, deve ser a mais alta daqui.
 
Eu acho que a vontade do diretor deve ser sempre preservada, ainda mais quando se trata de Stanley Kubrick. Se ele optou por tirar cenas, as cenas podem, na melhor das hipóteses, serem colocadas nos extras, nunca no filme. Aliás, boa parte das cenas extras que colocam nos filmes são bastante dispensáveis...
 
Ainda não tive a oportunidade de ver esse filme, mas tenho grande curiosidade. Tenho muitos amigos fãs de ficção espacial que dizem que a única coisa realmente boa do filme é a música. Concordo que a música é excepcional, mas não posso julgar o filme pelo que ouço falar. Espero assistí-lo em breve!
 
Ainda não tive a oportunidade de ver esse filme, mas tenho grande curiosidade. Tenho muitos amigos fãs de ficção espacial que dizem que a única coisa realmente boa do filme é a música. Concordo que a música é excepcional, mas não posso julgar o filme pelo que ouço falar. Espero assistí-lo em breve!

A música é muito boa sim, mas só um alerta, se você não tem paciência talvez ache o filme muito chato por ser longo e o ritmo ser muito lento, mas se esperar até o final não vai se arrepender.
 
Ainda não tive a oportunidade de ver esse filme, mas tenho grande curiosidade. Tenho muitos amigos fãs de ficção espacial que dizem que a única coisa realmente boa do filme é a música. Concordo que a música é excepcional, mas não posso julgar o filme pelo que ouço falar. Espero assistí-lo em breve!

Então seus amigos que me desculpem, mas eles são fãs de FC só até a página dois...
 
Muita gente não gosta de 2001, não dá pra condenar. Não é um filme pra qualquer um. Ele é lento, complicado, lento e, quando termina, o mais provável é que tu fale "ã" ao invés de "ah!". O "ah!" só vem uns 10 dias depois, hehehe.
 
Muita gente não gosta de 2001, não dá pra condenar. Não é um filme pra qualquer um. Ele é lento, complicado, lento e, quando termina, o mais provável é que tu fale "ã" ao invés de "ah!". O "ah!" só vem uns 10 dias depois, hehehe.

Tá, até concordo. Mas daí a alguém que diz gostar de FC torpedear um "a única coisa que vale em 2001 é a música" eu acho um pouco fora de propósito. Até porque a trilha sonora nem foi composta para o filme, muito pelo contrário.
 
Última edição:
Eu não curto o filme, para mim é como esses quadros modernistas que no fundo não significam nada ou, quando muito, se significam algo, significam de forma obscura, e depois que tu acha uma interpretação mais ou menos coerente o quadro perde a graça. Em um caso ou em outro não te tocam profundamente. Pode até ser divertido querer viajar e procurar significados, encará-lo como um quebra-cabeças, mas se o filme só é bom por algo que você faz depois que assiste, tem alguma coisa errada - o bom filme te toca imediatamente e intuitivamente, não tendo necessidade de abstrações.
 
Aos 50, '2001 - Uma Odisseia no Espaço' ganha biografia e se mantém surpreendente

Pesquisador lança livro em que conta bastidores das filmagens

Sérgio Rizzo
São Paulo


Se você pertence ao extenso grupo de pessoas que não se fascinou ou entendeu “2001: Uma Odisseia no Espaço” à primeira vista, sinta-se em boa companhia: o escritor Arthur C. Clarke (1917-2008), parceiro de Stanley Kubrick (1928-99) no roteiro do filme, passou por uma experiência parecida.
“Ele ficou realmente chocado quando viu a primeira versão”, relata Michael Benson, autor de “2001: Uma Odisseia no Espaço - Stanley Kubrick, Arthur C. Clarke e a Criação de uma Obra-Prima”. O lançamento da editora Todavia no país coincide com o 50º aniversário de estreia do longa.

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Ilustração do diretor Stanley Kubrick por João Montanaro - João Montanaro

Na introdução, o pesquisador vê “2001” como uma versão moderna de “Odisseia”, de Homero. Clarke e Kubrick usaram a “ciência como uma espécie de prisma” em uma narrativa que abarca 4 milhões de anos de evolução humana, desde os homens-macacos até as viagens espaciais com uso de inteligência artificial.

O filme salta para “esse futuro feliz com um corte temporal que merecidamente ganhou a reputação de ser a transição mais extraordinária da história do cinema”, diz Benson. O osso usado de modo pioneiro por um ancestral como arma se torna estação espacial.
O filme teve sua première em 2 de abril, em Washington, estreou no dia seguinte em circuito americano e chegou ao Brasil no dia 29 daquele mês.

“Clarke era um cara verbal, e ‘2001’ era uma experiência não verbal”, explica Benson. Quase dez anos depois, o escritor admitiria à BBC que o sucesso do filme foi “uma grande surpresa” para ele.
A versão de “2001” a que Clarke assistiu inicialmente não corresponde à definitiva. Preocupado com as reações negativas nas pré-estreias.

Kubrick remontou às pressas o material, com o filme já em cartaz, e o reduziu em cerca de 19 minutos, para 149 ao todo.

Foram cortadas cenas com sábios comentando as questões do filme e um balé espacial. Mas sobreviveram 88 minutos sem diálogos, como as sequências de abertura, de 25 minutos, e a final, de 23.
Essa e inúmeras outras histórias sobre os bastidores —algumas tensas, outras divertidas, mas todas saborosas— são reconstituídas por Benson a partir de entrevistas e de pesquisa que incluiu documentos de produção e diversos livros e artigos sobre a participação de seus autores em “2001”.

50 anos de '2001'


DESCOBERTAS

Benson não sabe dizer quantas vezes assistiu a “2001” —a primeira foi aos seis anos, levado pela mãe, “uma legítima admiradora de Clarke”, em 1968— e que, apesar disso e das leituras que havia feito anteriormente, encontrou na pesquisa para o livro “um monte de coisas que não conhecia”.
Uma delas diz respeito à “fonte da angústia financeira” de Clarke durante a realização de “2001”, e que desencadeou uma onda de tensão com Kubrick em torno da publicação do romance baseado no roteiro. O autor precisava do dinheiro, mas o diretor não quis que o livro viesse antes do filme.

“Descobri que Michael Wilson, namorado de Arthur e também diretor de cinema, era quem drenava os seus recursos financeiros.” Benson gosta da imagem de Arthur voando de Londres (onde “2001” foi rodado) para Colombo (no Sri Lanka, onde ele e Wilson viviam), e em ambos os lugares havia “uma crise de filmagem”.
O pesquisador também só descobriu na apuração recente que o dublê Bill Weston quase morreu asfixiado, pendurado no alto do estúdio, porque Kubrick, o perfeccionista, não permitiu que houvesse buracos na parte traseira do seu capacete espacial.

O principal eixo do livro é a “grande equipe” de talentos complementares formada pela dupla Kubrick e Clarke.

“Arthur era otimista e tinha um modo utópico de olhar para o avanço da tecnologia. Kubrick era muito mais cético. Então, se você tira Clarke desse time, o que sai é ‘Laranja Mecânica’” —referência ao distópico longa que o diretor fez após “2001”, e do qual Benson não gosta “nem um pouco”.

CURIOSIDADES


Leilão
O modelo da nave Aries 1B Trans-Kunar, que leva os astronautas à base lunar, foi leiloado em 2015 por US$ 334 mil. Quem comprou? A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, a que distribui Oscars

Não é para entender

Certa vez Arthur C. Clarke disse: “Se você entende ‘2001’ completamente, nós falhamos. Queríamos levantar mais perguntas do que respondê-las”

Sucesso

A ficção é o maior sucesso comercial de Kubrick. O filme faturou US$ 398 mi em valores atuais (mais que o dobro de ‘O Iluminado’)

Pé na Lua

Esse foi o último filme de ficção no qual o homem pisou na Lua antes de… o homem pisar realmente lá, em 1969

Homenagem

O longa será exibido no festival de Cannes deste ano, com apresentação do diretor de ‘Interestelar’, Christopher Nolan, grande fã de ‘2001’

Nem tudo azul

A valsa ‘O Danúbio Azul’,
de Johann Strauss, não era a primeira opção de Kubrick para uma das sequências na estação espacial. O diretor preferia ‘Sonhos de uma Noite de Verão’, de Felix Mendelssohn

Poderia ser maior

De acordo com Douglas Trumbull, supervisor de efeitos visuais, o montante do material filmado dava para fazer algo 200 vezes maior que a versão final (que tem 149 minutos)
 

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