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Eleições 2008 2° Turno - O único realmente "democrático" ?

Se o 1° turno tivesse divisão de tempo igual pra todos...


  • Total de votantes
    12

Fúria da cidade

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Infelizmente somente no 2° turno, existe a democracia dos candidatos terem o mesmo tempo no horário eleitoral.

Se o 1° turno houvesse uma rigorosa divisão igualitária no tempo do horário eleitoral, isso poderia mudar o rumo das eleições no 2° turno?

Eu particularmente acredito que SIM, porque se não fosse, não veriamos candidatos que antes fazem acordos prévios com partidos nanicos em troca de preciosos segundos a mais.

Até quando iremos ter que aguentar esse sistema de um peso e duas medidas da pseudo democracia brasileira?
 
Não é justo que um zé ninguém, de um partido desconhecido qualquer, talvez montado pra isso, chegue do nada e já saia criando confusão em horário político e exigindo tempo igual. Além de servir a propósitos pessoais nada hnestos (promoção pessoal) simplesmente iríamos ter um candidato por pardito, cada um com 2 minutos na TV.

Não ia ajudar absolutamente em nada.
 
[ironic]

Mas o tempo sempre é, a rigor, o mesmo! É tudo ultra-democrático!

Os candidatos mais fortes são tão a favor da igualdade de tempo que de 10 minutos eles perdem uns 8 com jingles gigantescos, história de vida e etc.

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Também sou a favor do mesmo tempo para todos os candidatos, com a totalidade do tempo sendo obrigatoriamente dirigida à exposição de idéias.
 
Eu quero ser candidato então :) Aproveito meus minutinhos e ainda vendo uns fuscas depois na lojinha de carros :P
 
Numa cidade com 10 candidatos, lembrando que o horario eleitoral tem 30 min, daria 3 min pra cada um. Se bem utilizado é tempo mais que suficiente.

E quanto a confusão em horário eleitoral? Pra isso existe o TRE, TSE que fiscalizam e punem adequadamente.

Como se os candidatos de partidos grandes com mais de 10 minutos de tempo não fizessem.. tsc..tsc. tsc.
 
Não, você não entendeu. Temo igual pra todos isso quer dizer que teríamos 27 candidatos a prefeito, em toda cidade (se não me engano são 27 partidos). Por mais que o partido não tivesse chance e o candidato fosse coío, ele não deixaria de aproveitar os minutos obrigatórios ganhos na faixa pra divulgar alguma coisa qualquer, nem que fosse o próprio partido.

E seriam 27 candidatos a presidente também - afinal, quem iria perder a boquinha de aparecer em rede nacional?

Isso não ia ajudar em nada, só ia bagunçar ainda mais o coreto. E seria dizer que todos os partidos são iguais, e representam a mesma parcela da população - o que não é verdade. Há partidos mais representativos do que outros e não merecem o mesmo tempo não.
 
Última edição:
Em caso de muitos candidatos, dividia por dia (alternando dias e blocos, uns aparecem no horário da tarde e outros no noturno, terça, quinta e sábado e segunda, quarta e sexta - e ia mudando de semana em semana), e acabava com a ridiculice toda do horário eleitoral para o legislativo.
 
Sim temos vários partidos, mas caberia aos TSE e aos TRE regionais determinar o numero maximo de candidaturas como vem fazendo atualmente. São Paulo por exemplo teve 11 candidaturas.


Ou seja nesse quesito não precisaria mexer em nada. Só conceder tempo igual pra que fique mais justo.


Nele não deixaria de aproveitar os minutos obrigatórios ganhos na faixa pra divulgar alguma coisa qualquer, nem que fosse o próprio partido.

Repito pra isso tem o TSE e o TRE e colocando regra bem definida do candidato se limitar apenas a usar seu espaço, se sair fora da linha é punido e perde seu espaço.

. Há partidos mais representativos do que outros e não merecem o mesmo tempo não.

Justamente por não haver democracia justa temos isso. Se fosse concedido tempo igual a todos esse disparate entre os partidos diminuiria e talvez nem tivessemos esse numero elevado de partidos.

Mas sou totalmente contra dominio de partidos. Isso nem de longe é democracia.
 
Eu sou a favor dos partidos, inclusive do voto distrital misto. Chega de votar em pessoas, votemos em idéias e ideais, representados pelos partidos.

Chega de cacique e coronel.
 
A representatividade real é crítica nesse caso. Não faz sentido nenhum que o PCO, partido que não possui nenhuma representatividade local, tenha o mesmo tempo que o PMDB, PSDB ou PT. Um partido tem que crescer aos poucos e não já chegar sentando na janela.
 
Mas, na teoria, o voto brasileiro é sobretudo de legenda. Acho até o modelo ideal, você vota no partido, e escolhe a pessoa em quem quer votar dentro daquele partido. Se não houvesse isso, os próprios partidos fariam a lista dos candidatos, perpetuando os mesmos caras (até aqueles com o filme queimado, em tese).

O problema não é nem o sistema de votação, mas o brasileiro em si.

E não acho que a popularidade do partido seja tão importante assim, muito mais importante eu acho a exposição de forma igualitária das idéias, como forma de impulsionar o sistema democrático.

A propósito, uma outra idéia seria o horário eleitoral com temática fixa.
 
O tempo é distribuído de acordo com as coligações e a representatividade que os partidos têm. Se determinados partidos contam com mais membros, eleitos ou não, isso quer dizer que eles representam uma parcela maior da população, então é justo que eles tenham mais tempo nos meios de comunicação, por justamente representarem, teoricamente e a priori, as reivindicações mais veementes da população.

Se colocássemos o mesmo tempo para todos, uma grande parcela teria o mesmo tempo que uma pequena parcela, que não representa interesses mais amplos. Parte do funcionamento da nossa democracia indireta é a negociação dos representantes do povo, nesse caso os partidos políticos. Política é justamente negociar para chegar ao poder.

Eu sou a favor dos partidos, inclusive do voto distrital misto. Chega de votar em pessoas, votemos em idéias e ideais, representados pelos partidos.

Também sou totalmente a favor de partidos, que representam um conceito, um modelo de administração. Sempre voto mais pelo partido que pelo cidadão em si, porque ninguém governa sozinho, nem pode dar atenção a tudo.

O problema está na infidelidade partidária e no esvaziamento ideológico dos partidos, o que colocam em perigo todo o sistema partidário.

A propósito, uma outra idéia seria o horário eleitoral com temática fixa.

É pra isso que servem os debates com temática orientada. :mrgreen:
Se bem que nem adianta muito, porque os candidatos falam o querem e respondem o que lhes aprouver.

Mas o tempo na televisão é justamente uma oportunidade de demonstrarem livremente o que quiserem e como quiserem, desde que não ofendam pessoalmente o adversário. Se o eleitor achar que o que está sendo dito é inútil, tanto melhor, a escolha fica muito mais fácil pra ele.
 
Exatamente por representar o povo, o mesmo deveria ser minimamente protegido da sugestão emocional, proibindo recursos visuais exagerados, jingles muito grandes, pessoas contentes saltitando levando bandeiras do partido, etc.

Já eu sou da opinião de que as disparidades na campanha política, por quaisquer que sejam as razões, são grandes desaceleradoras do processo democrático, pois tende a conservar os mesmos grupos e as mesmas pessoas no poder. Prefiro dois, três minutos de horário político com apresentação clara de propostas ao que vemos por aí.
 
O, então é justo que eles tenham mais tempo nos meios de comunicação, por justamente representarem, teoricamente e a priori, as reivindicações mais veementes da população.

É totalmente INJUSTO a partir do momento que um partido que tem mais poder que outro, ainda não satisfeito faz de tudo a ponto de "comprar" os preciosos minutos de outro partido pra na somatória um candidato ter mais de 10 minutos sendo mais da metade desse tempo gasto com jingles kilométricos e pseudo-entrevistas de ruas onde todos só falam bem do candidato, como bem explicado pelo ET acima.

Dar o mesmo tempo evitaria tudo isso, além que com menos tempo o candidato cairia na real que tem que usa-lo ao maximo sem enfeitar. O nivel do horário eleitoral subiria consideravelmente

E esse negócio de representatividade em se tratando de Brasil é pura furada. Partidos grandes que teoricamente tem mais representatividade tem representantes bons e tão ruins (geralmente mais ruins do que bons) quanto os pequenos. Quantidade não é qualidade.


Se colocássemos o mesmo tempo para todos, uma grande parcela teria o mesmo tempo que uma pequena parcela, que não representa interesses mais amplos.

Bah, já não basta no futebol Corinthians e Flamengo terem mais espaço na midia e quererem mais verba de direito de TV por acharem que representam a maioria da população brasileira.


Parte do funcionamento da nossa democracia indireta é a negociação dos representantes do povo, nesse caso os partidos políticos. Política é justamente negociar para chegar ao poder.

O problema é que aqui não é um país escandinavo. Negociar é quase sinônimo de propina e por consequência corrupção. Por isso nossa democracia é simplesmente uma piada.
 
Exatamente por representar o povo, o mesmo deveria ser minimamente protegido da sugestão emocional, proibindo recursos visuais exagerados, jingles muito grandes, pessoas contentes saltitando levando bandeiras do partido, etc.

Mas assim estaríamos castrando a liberdade de expressão, um dos pilares da nossa democracia...

E esse negócio de representatividade em se tratando de Brasil é pura furada. Partidos grandes que teoricamente tem mais representatividade tem representantes bons e tão ruins (geralmente mais ruins do que bons) quanto os pequenos. Quantidade não é qualidade.

Mas democracia é justamente o poder submetido à vontade da maioria. :mrgreen:
Não importa se essa maioria é boa ou ruim. Porque dizer que é bom, o é só para quem é a favor, no caso a maioria; e ruim para quem é contra, no caso, a minoria. Na democracia vence quem tem mais gente do seu lado. Já foi dito que a democracia é a ditadura da maioria...

Bah, já não basta no futebol Corinthians e Flamengo terem mais espaço na midia e quererem mais verba de direito de TV por acharem que representam a maioria da população brasileira.

Se interessam a mais gente obviamente será mais assistido e dará mais lucros e etc. Talvez hajam disparidades regionais, mas daí é questão de adequação da mídia.

O problema é que aqui não é um país escandinavo. Negociar é quase sinônimo de propina e por consequência corrupção. Por isso nossa democracia é simplesmente uma piada.

Então o problema não está na negociação, mas na corrupção. Ao invés de extinguir a negociação (o que daria margem à ascensão de um autoritarismo), que se extirpe a corrupção da política.
 

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