• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

1602

Barlach,
O Peter já aapreceu, agora isso não quer dizer que ele necessáriamente tenhaque ter os poderes ... :mrgreen:
 
Ele esteve prestes de ser picado por uma aranha duas vezes, pelo que me lembro...
A existência de personagens não implica em sua total semelhança.
 
Lord Ashram disse:
Achei boba a introdução. Mas o Gaiman ta igualzinho.
besouro_a.gif

Gostei muito da aparição do Thor. Fora que visualmente ele ta muito mais foda que o original.
O diálogo entre Stange e Vigia é um saco.

Concordo com tudo! A introdução não teve graça alguma...
E no diálogo entre Strange e o Vigia eles se empolgaram nos termos científicos de cosmologia e teoria geral da relatividade. Ficou forçado até DEMAIS, o Vigia saberia que Strange jamais compreenderia aqueles termos...

Lord Ashram disse:
O lance da Jean, realmente parece ser como eu pensava. Da a entender que todos os outros sabem, menos o Anjo que é novato.

Eu desconfiava pela aparência andrógina dos desenhos...

Lord Ashram disse:
Ta tudo muito bom, mas ainda duvido que supere SH: Entre a Foice e o Martelo como mini mais foda do ano por aqui.

Ambas são fantásticas, mas "Entre a Foice e o Martelo" foi muito, mas MUITO boa! Espero que tenhamos mais Elseworlds por aqui!
 
Lord Ashram disse:
Ta tudo muito bom, mas ainda duvido que supere SH: Entre a Foice e o Martelo como mini mais foda do ano por aqui.

Ambas são fantásticas, mas "Entre a Foice e o Martelo" foi muito, mas MUITO boa! Espero que tenhamos mais Elseworlds por aqui!
A Mythos publica isso às pencas todo mês. :wink:
 
eu gostei do prólogo. achei realmente legal. gostei mesmo, achei uma sacada muito legal e engraçada.

sobre o diálogo do vigia com o strange : achei normal, nada demais, até legal. Afinal, os diálogos que envolvem o vigia são sempre super chatos, esse até foi agradável pelo contexto.
 
Tonho Hammond disse:
eu gostei do prólogo. achei realmente legal. gostei mesmo, achei uma sacada muito legal e engraçada.

sobre o diálogo do vigia com o strange : achei normal, nada demais, até legal. Afinal, os diálogos que envolvem o vigia são sempre super chatos, esse até foi agradável pelo contexto.

Ditto.

By the way, essa edição foi SENSACIONAL, IMO.

Tudo desde os X-Men voando com o "Pássaro Negro" até a revelação do tesouro dos templários foi extremamente empolgante ao nível de eu ter que ler cada páginas duas vezes antes de seguir em frente. :clap:
 
Só tenho uma dúvida qto à serie:
Existiun um artefinalista ou o colorista pegou direto do lápis do kubert...?
Essas coisas me deixam abismado pois "Origem" saiu depoi de "Lua dos Dragoes" hummm...Acho que andaram xeretando noss André Vazzios ...
Esse pessoal da Marvel... :aham:
 
Tonho Hammond disse:
eu gostei do prólogo. achei realmente legal. gostei mesmo, achei uma sacada muito legal e engraçada.

e pelo menos o Gaiman assume que é ele quem tá lá fazendo o negócio chato :grinlove:

sobre o diálogo do vigia com o strange : achei normal, nada demais, até legal. Afinal, os diálogos que envolvem o vigia são sempre super chatos, esse até foi agradável pelo contexto.

Na verdade o que foi legal foi o Strange, já que ele a toda hora (e com razão!) ficava "mas heim?"

(Vigia continua sem noção! :lol:)
 
Hum... quadrinho tremendamente comercial mas ainda assim bom pra cacete. :think:

Parece que foi feito pra ajudar numa batalha judicial aí envolvendo o Gaiman e o McFarlen...

Está bastante interessante até o ponto em que parei.

Adorei a representação de alguns personagens, particularmente o Magneto como inquisidor.

A idéia não é em si totalmente original, mas acho que muito bem desenvolvida. E normalmente essas crônicas com maior liberdade de criação são as que melhor exploram os personagens e, por assim dizer, mais fogem do lugar comum que parece estagnar as vezes a indústria dos comics.
 
Saiu o #4!

103.jpg


FABULOSO! Gaiman fecha com chave de ouro sua magnífica criação e tudo é surpreendente nessa edição final especial (68pág. R$5,00). Não vou fazer spoiler até o pessoal poder comentar, mas PELOAMORDEDEUS (!) não percam esse número!!!
 
The Transcendent One disse:
Eu tenho um palpite:

Eu acho que é o Rojhaz. Ele é o precursor de todo o unverso marvel (capitao america). O Strange sempre diz que a Virginia Dare tá ligada aos eventos. Meu palpite é que na verdade nao deve ser ela, e sim o Rojhaz.

eu acertei o precurssor... achei até meio óbvio... :|

não gostei da revista.... é o pior número :roll:
 
Ei, saca só.

1602 é foda.

F.O.D.A.

Os dois últimos tomos foram os mais malucos, inteligentes, divertidos e referenciais. Eu acabei de ler agora, então não vou conseguir falar nada muito coerente, mas o Gaiman realmente soube aproveitar o que tinha nas mãos e ele nem precisava ter acrescentado certos detalhes que só enriqueceram a coisa toda.

Ah, sim, SPOILERS

...

O que o Gaiman fez de realmente interessante em 1602 foi o seguinte: ele "quebrou a quarta parede". Ou seja, ele incorporou à história uma consciência sobre a publicação. Em outras palavras, elementos que "entregam" o fato de estarmos lendo uma história.

Isso já havia sido sugerido antes, mas foi no final da penúltima parte que a coisa começou a ser explorada a fundo, com o Reed cogitando a possibilidade das coisas não serem exatamente como parecem, aprox. A revelação do precurssor foi o mais importante para a trama em si, claro, e os painéis retrô no começo da última parte, ficaram legais (é uma técnica muito utilizada, mas sempre funciona).

Mas o que eu realmente achei genial e considero o verdadeiro fechamento da trama e até mesmo o sentido de 1602 foi o Vigia recebendo a capacidade de perguntar "O que aconteceria se...?"

Basicamente, bem foda, e as capas continuam detonando.

Isso sem mencionar o efeito-fênix e a cabeça decepada de Stephen Strange, claro.

Além das duas "origens" do finalzinho.

Foda.
 
Só agora eu vi esse post do Eru. Olha que interessante:

Eru disse:
normalmente essas crônicas com maior liberdade de criação são as que melhor exploram os personagens e, por assim dizer, mais fogem do lugar comum que parece estagnar as vezes a indústria dos comics.

Engraçado você ter dito isso, porque esse é justamente o tema de 1602, se eu realmente entendi o que o Gaiman estava tentando dizer. Senão, vejamos:

(Prováveis SPOILERS)

A "vida" dos protagonistas de publicações regulares é extremamente limitada pelas restrições da própria publicação. Eles servem às histórias, que tem que continuar indefinidamente, e por isso nunca vão poder sofrer mudanças muito definitivas, pois isso pode afetar o sucesso comercial do título em questão.

Em se tratando de "realidades alternativas", eventos mais definitivos podem ser explorados, e conseqüentemente muito mais está em jogo nas histórias - há uma possibilidade mais ampla de conseqüências, pois as decisões não dependem de aprovação editorial.

A DC tem Elseworlds, e a própria Marvel sempre costumou explorar bastante realidades alternativas dentro dos próprios títulos regulares, mas "What if...?" sempre foi algo singular, por não se tratar simplesmente de realidades alternativas, mas sim de conseqüências alternativas para eventos importantes ocorridos nas publicações regulares.

Logicamente, e ironicamente, essas conseqüências são sempre muito mais definitivas e afetam muito mais os personagens do que as conseqüências "reais" do evento em questão. Isso foi uma coisa que eu sempre pensei, mas que nunca cogitei ser algo possível de ser explorado em uma história.

O que o Gaiman fez foi pegar essas idéias, subvertê-las, virar elas de cabeça pra baixo, jogar no liquidificador e depois reconstruir tudo ao contrário.

Ele criou conseqüências "reais" para eventos "alternativos", conseguindo, ao mesmo tempo, afetar os personagens de forma absurda e não afetá-los de forma alguma, sendo que a verdadeira conseqüência, dentro do Universo Marvel, foi mostrar a “origem” dos "What if...?", algo que até então não havia sido explorado como parte da "realidade" onde os personagens vivem.

É daí que vem a quebra da quarta parede que eu mencionei: na primeira página de cada "What if...?", o Vigia fala diretamente com o leitor. Assim sendo, dentro do Universo Marvel "real", a existência dos "What if...?" não pode ser aceita nem como realidade alternativa, pois aceitar a apresentação do Vigia é aceitar a existência do leitor, e, conseqüentemente, da ficção.

Por isso toda a insistência do Gaiman em dizer que 1602 mostra o Universo Marvel "real". Tudo não passa de uma grande brincadeira mindfuck: não existe um Universo Marvel "real". Tudo é ficção.

As editoras fazem tanto drama e criam tanta expectativa quando algo definitivo vai acontecer em uma publicação regular, que a coisa até perde a graça. Aquilo deixa de ser uma conseqüência da história, e se torna uma decisão editorial. Enquanto isso, nos "What if...?" morre praticamente um personagem por página, mas ninguém se importa, porque aquilo não é “real”.

A gama de possibilidades é tanta que os roteiristas costumam até exagerar, embriagados pela liberdade criativa, viajando forte nas conseqüências, como num surto de catarse por todas as limitações impostas pela editora nos títulos “reais”.

Analisando friamente, é uma situação ridícula, tanto do ponto de vista dos leitores quanto dos envolvidos na produção. De um lado nós temos o universo “real” ou “oficial”, onde as coisas realmente importantes acontecem no máximo duas vezes por ano, e do outro nós temos as “realidades alternativas”, onde tantas coisas importantes acontecem que a narrativa acaba sendo prejudicada. O que não havia era algo que ficasse entre esses dois extremos, e isso é 1602.

1602 mostra o “primeiro” “What if...?” (dentro da cronologia do universo, e não das publicações, QED), que, obviamente, não é “O que aconteceria se os heróis Marvel surgissem em 1602?”, mas sim “O que aconteceria se os heróis Marvel de 1602 não houvessem desaparecido?”

Ironicamente, só o comecinho desse “What if...?” é mostrado na minissérie, sendo, inclusive, a conclusão dela.

Concluindo, sim, realidades alternativas já viraram clichê há muitos anos, e heróis no passado não são uma novidade (já existem umas trezentas histórias do Batman com esse conceito), mas o que o Neil Gaiman realmente fez em 1602 ninguém tinha feito antes.
 
Pô V, lendo a sua crítica eu até passei a gostar mais dessa edição.

Eu acho que o que me chateou é que eu queria ser surpreendido pela história e acabei descobrindo quem era o precurssor. Vou ler toda a saga de uma vez só e com esses pontos que o V citou. Acho que eu não tô acostumado com um roteirista de verdade, como o Neil Gaiman. Quando os caras dão uma história com todo um estudo de detalhes... :?
 
The Transcendent One disse:
Pô V, lendo a sua crítica eu até passei a gostar mais dessa edição.

Ahá. :mrgreen:

Eu acho que o que me chateou é que eu queria ser surpreendido pela história e acabei descobrindo quem era o precurssor.

Eu acho que você deveria se sentir orgulhoso por ter descoberto, e não decepcionado. Significa que você pensou nas possibilidades, e é isso que o Gaiman queria que você fizesse.

Vou ler toda a saga de uma vez só e com esses pontos que o V citou. Acho que eu não tô acostumado com um roteirista de verdade, como o Neil Gaiman. Quando os caras dão uma história com todo um estudo de detalhes... :?

Normal. Acho que todo esse subtexto que eu analisei vai passar batido pela maioria dos leitores. Afinal, é uma história de super-heróis, e não é comum elas explorarem temas complexos. Then again, é uma história de super-heróis do Neil Gaiman, então alguma coisa pelo menos tinha que fugir do lugar-comum. :think:
 
"Eu sei de coisas tamanhas. Sei de coisas que parecem fazer minha mente explodir e se fragmentar e dissolver. Eu caminhei pela Lua com um vigia e, ao final, ele me concedeu uma visão derradeira. Uma visão de tudo."

Se o Dr. Estranho não detona nessa minissérie, eu não sei o quê detona. :clap:

E, tipo, saca só... o Vigia... somos nós.

O leitor sabe de tudo, vê tudo, só não pode interferir.

Mas, como dele depende o sucesso da publicação, de uma forma ou de outra ele sempre acaba interferindo nos rumos da história.

Interessante. :think:

By the way, ninguém mais leu?

Uh... o quê vocês estão esperando?
 
Essa edição me empolgou menos que as outras !! :|
Ela não chega nem perto de ser ruim, o negocio é que eu imaginava um final mais "eletrizante" para ela !! :roll:

Ow... curti o lance das curiosidades no final dessa edição.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo