Hah!
Eu gostei.
Pra começar, as capas são estupendas, mas eu já sabia disso.
Anyway, eu ainda acho o Gaiman meio superestimado, mas pelo menos ele não levou a coisa a sério demais, como eu tinha medo que ele fizesse. O roteiro ficou bom porque são muitos acontecimentos simultâneos, e ele alterna de um pra outro sem muitas firulas e sem deixar a coisa muito forçada. De vez em quando as referências foram meio óbvias e "fáceis" demais (Javier citando a Sala de Perigo, Viúva Negra tecendo uma "teia"), mas nada muito absurdo.
A arte não está pior que a de Origem, mas também não está muito melhor. A despreocupação do Gaiman com esse aspecto somada com as decisões duvidosas do Andy Kubert deixa a coisa com uma aparência meio travada, como se nós estivéssemos vendo fotos batidas em momentos específicos. A ação é sugerida, mas em poucos momentos ela pode ser lida.
A colorização está ótima, como esperado.
Agora, um porém:
Eu também gostei do Menestrel Murdoch, mas não sei em que sentido ele ficou tão melhor que o Demolidor atual, inclusive se considerarmos que na origem original ele ficou cego por causa de um ato de heroísmo, e na de 1602 ele ficou cego por burrice.
De qualquer forma, o Gaiman tem o crédito de ter criado a melhor versão do Capitão América de todos os tempos.
P.S.: Ei, e aquelas capas, hein?
Eu gostei.
Pra começar, as capas são estupendas, mas eu já sabia disso.
Anyway, eu ainda acho o Gaiman meio superestimado, mas pelo menos ele não levou a coisa a sério demais, como eu tinha medo que ele fizesse. O roteiro ficou bom porque são muitos acontecimentos simultâneos, e ele alterna de um pra outro sem muitas firulas e sem deixar a coisa muito forçada. De vez em quando as referências foram meio óbvias e "fáceis" demais (Javier citando a Sala de Perigo, Viúva Negra tecendo uma "teia"), mas nada muito absurdo.
A arte não está pior que a de Origem, mas também não está muito melhor. A despreocupação do Gaiman com esse aspecto somada com as decisões duvidosas do Andy Kubert deixa a coisa com uma aparência meio travada, como se nós estivéssemos vendo fotos batidas em momentos específicos. A ação é sugerida, mas em poucos momentos ela pode ser lida.
A colorização está ótima, como esperado.
Agora, um porém:
O Gaiman conseguiu fazer com que eu gostasse do Demolidor, que é um personagem que no universo normal eu acho um porre.
Eu também gostei do Menestrel Murdoch, mas não sei em que sentido ele ficou tão melhor que o Demolidor atual, inclusive se considerarmos que na origem original ele ficou cego por causa de um ato de heroísmo, e na de 1602 ele ficou cego por burrice.
De qualquer forma, o Gaiman tem o crédito de ter criado a melhor versão do Capitão América de todos os tempos.
P.S.: Ei, e aquelas capas, hein?