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Notícias 10 filmes históricos que escorregaram feio na História

Fúria da cidade

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O rei Leônidas no filme '300' Foto:Reprodução / Warner Bros

10. O REGRESSO (2015)

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Existiu de fato de um caçador profissional chamado Hugh Glass que em 1823 foi atacado por um urso, deixado para morrer e, todo estropiado, retornou pelo meio do mato. Mas ele não tinha filho nenhum para ser morto por seu colega de trabalho John Fitzgerald. Que, de fato, o deixou para trás após dias esperando por sua recuperação, e foi perseguido em busca de vingança. Mas perdoado.


9. BOM DIA, VIETNÃ (1987)


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Robin Williams é Adrian Cronauer, um soldado da Força Aérea transformado em DJ de rádio, que enfrenta a guerra, a caretice e um estranho gosto por polca de seus superiores. Cronauer é real e se disse chocado com a morte do ator. Também é um conservador pró-guerra que afirmou que nada no filme é real. Ele não era piadista e, na vida real, se tivesse feito qualquer coisa que Williams fez, teria ido parar na corte marcial.

8. CORAÇÃO VALENTE (1995)

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Começa pelo título: o Coração Valente foi o rei Robert the Bruce, que nunca traiu o cavaleiro William Wallace como no filme. O herói escocês provavelmente era nobre de nascença, não usava o kilt (a saia) nem a claymore (espada de duas mãos) porque ambos não existiam ainda. Tampouco pintura facial era usada pelos escoceses. E a mais impactante cena do filme, a Batalha da Ponte de Stirling, foi filmada sem... a ponte.

7. O JOGO DA IMITAÇÃO (2014)

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O gênio pioneiro da informática Alan Turing criou uma máquina para o serviço secreto britânico quebrar os códigos nazistas na Segunda Guerra. E acabou se matando ao ser forçado a “tratar” sua homossexualidade. Turing, porém, não criou tudo sozinho, nem era socialmente isolado, mas bastante popular entre o resto da equipe. Não havia “a” máquina, mas 200 delas. E, o mais problemático, o comandante Denninston, o vilão do filme, fez de tudo para ajudá-lo.

6. GLADIADOR (2000)

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Nunca existiu um general chamado Maximus Decimus Meridius, mas essa é a parte assumidamente fictícia. O problema maior está com o vilão: o imperador Cômodo de fato era um gladiador em lutas arranjadas e vistas como detestáveis. Mas ele não morreu lutando: foi assassinado por seu “personal trainer” Narcissus, pago por uma conspiração. Curiosidade: Ridley Scott decidiu deixar de fora um fato real porque o público não acreditaria: os gladiadores faziam anúncios de produtos.

5. CLUBE DE COMPRAS DALLAS (2013)

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Ron Woodroof de fato foi um paciente de aids que contrabandeou remédios não aprovados para doentes desesperados por uma cura, como ele próprio. Longe do cowboy homofóbico mostrado no filme, ele provavelmente era bissexual e nunca montou num cavalo. O AZT, a droga vilanizada no filme, é a base do coquetel antiaids ainda hoje. Todas as soluções alternativas que o filme apresenta se mostraram ineficazes e, em um caso, o chamado Composto Q, até letais.

4. ARGO (2012)

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Sim, houve uma operação para resgatar diplomatas presos na embaixada americana do Irã que usou um filme falso de ficção científica. Mas ela foi criada e coordenada principalmente pelos canadenses, que aparecem como personagens secundários no filme, não pela CIA. Os britânicos também nunca recusaram refugiados. E a fuga, ao final, foi bem menos dramática: tudo correu como o planejado.

3. POCAHONTAS (1995)

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John Smith, o par romântico da protagonista, foi um aventureiro britânico que liderou a colônia de Jamestown – basicamente fundando os EUA. Segundo seu próprio relato, ele foi pego pelos índios Powhattan em 1607 e quase executado, até a intervenção da filha do chefe, Pocahontas. Que então tinha 9 ou 10 anos de idade. Smith jamais clamou ter qualquer coisa além de amizade com ela. Que se casaria com outro britânico, John Rolfe, sete anos depois.

2. JFK (1991)

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Um banquete para os teóricos da conspiração, mas prato magro para quem quer saber de História. A morte de John Kennedy é apresentada como um trabalho interno, e todas as informações “oficiais” (isto é, reais) são descartadas. Mas ao menos serviu para alguma coisa: no ano seguinte, uma lei criou uma coleção de registros do assassinato do presidente, que deve ser totalmente liberada ao público este ano (e não 2029, como o filme afirmava, pois era o que estava previsto então).

1. 300 (2006)

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Por onde começar? Esparta era um brutal regime militar que vivia do trabalho de escravos. É difícil ver o que “liberdade” tem a ver com eles. Nas Termópilas havia no mínimo outros 6.700 gregos de outras cidades além dos 300 - que trouxeram, aliás, seus escravos (em maior número que eles próprios) para a batalha e não os deixaram ir embora, como fizeram com os outros gregos, quando a situação se tornou suicida. O traidor Efialtes não era um monstro deformado, Xerxes não andava seminu e coberto por piercings. E a pele dos persas foi escurecida por razões que só Zack Snyder pode dizer.
Fábio Marton

https://aventurasnahistoria.uol.com...ricos-que-escorregaram-feio-na-historia.phtml
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COMENTÁRIO: Notícia extraída de um site de História que logicamente tem um considerável teor crítico, mas que deveria ser mais compreensiva e entender que salvo se for um grande e sério documentário, o normal do cinema é fazer algo baseado em fatos históricos, mas acrescido de uma dose de ficção e não fazer uma reconstituição histórica 100% perfeita.
 
Tem a serie Vikings da History, em que Ragnar (Um ser mitologico) é irmão de Rollo, quando na verdade nas lendas não viveram nem juntos.
 
Esse fim de semana tive um exemplo de como cinema pode escolher focar mais na diversão que nos fatos históricos. Eu estava procurando sobre o filme "Lost Horizon" (O Horizonte Perdido) que tem uma versão na forma de musical de 1973, refilmada sob uma nova apresentação da versão de 1937 que por sua vez vem do livro de 1933. A versão de 73, segundo a crítica ficou ruim por apresentar uma espécie de "utopia geriátrica".

No livro se contava a viagem de europeus até o Tibete na famosa cidade de Shangri La e foi um sucesso de popularidade na época mas ele já vinha na forma de ficção/fabricação de uma visualização do imaginário do autor a partir de diários de viagem (Travelogues) de dois sacerdotes franceses no Tibet nos idos de 1850 pesquisados no museu antes de produção do livro. Por sinal, um dos sacerdotes inclusive veio ao Brasil e morreu de febre amarela.

Quando é Hollywood, principalmente atualmente, não me engano muito nem sofro de hype e sei que a oferta pode ser a visão de alguém ao invés da realidade. Desde que seja visto como diversão e a proposta não assuma ser realista não me incomodo.
 
Retratar períodos históricos bem antigos nunca será uma tarefa fácil de fazer e nisso de uma maneira geral Holywood até que se esforça muito bem.
O duro é quando a tentativa descamba pra beirar o ridículo como a Globo tentou fazer em "Deus Salve o Rei". Por mais que a proposta da novela fosse propositadamente ser cômica e engraçada, na minha opinião exageram tanto na dose que o contexto histórico ficou absurdamente deturpado do minimamente aceitável.
 

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