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Clube de Leitura [1º livro] O Eterno Marido, de Dostoiévski

Re: capítulo 3: páviel pávlovitch trusótski

Mas Natália não foi qualquer amante. Vieltch frisou categórico: amou, foi escravo, viveu um verdadeiro frenesi na época, a ponto de sequer notar qqr mulher dentre as 100 outras q tivera. Ou seja, ficou com os 4 pneus atolados frequentando a casa do camarada. Se fosse cego, daria pra entender.
então é certeza q ele lembraria na hora se fosse ela andando pelas ruas. lembre-se dq V... se apaixonara por ela, ñ pelo marido dela. páviel era mera bijuteria. qdo citei as várias amantes foi p dizer q estas tiveram maridos e ñ p diminuir oq ele sentira pela natália. e quem vai lembrar dos chifres d todos os cornos dos últimos 10 anos?
 
Achei muito bom que Dostoiévski, logo no começo do livro, nos apresenta Veltchaninov: um senhor bonito, quarentão, hipocondríaco, e que leva uma vida esbanjando fortunas; tem boa educação e gosta da vida mundana. Ele está tentando obter mais uma herança quando o seu antigo amigo Pavel Pavlovich volta a sua vida, depois de quase uma década.
 
Li agora de manhã o cap 1.
Gostei da introdução do personagem, aqui diferente de outros livros não temos um clássico exemplo de Homem do subsolo, como aparecem em Notas do Subsolo, Noites Brancas, Duas narrativas fantásticas etc. Apesar de ter algumas caracteristicas deles, Vieltchâninov no passado um "bullynador". O tipo de cara que estava sempre "zoando" um coitado no trabalho. Estilo os amigos de trabalho do protagonista do " O capote de Gogól" e também do protagonista de "Noites Brancas". Mas agora com seus 40 anos e a crise de meia idade, Vieltchâninov começa a se questionar e tudo fica ainda mais agravado com o hipocondrismo, em alguns momentos dá até a impressão que ele condenará cada ato seu, achando que é pecado e ai entraria mais uma doença para a lista dele: Enosimania
E por se condenar cada vez mais pelas suas escolhas e erros do passado ele se aproxima mais do "Homem do subsolo" do Dosto.

Bom preciso estudar agora, mas logo já vou voltar a leitura.
E sobre o personagem não trabalhar, isso é normal nos livros do Dostoievski.
 
Re: capítulo 3: páviel pávlovitch trusótski

então é certeza q ele lembraria na hora se fosse ela andando pelas ruas. lembre-se dq V... se apaixonara por ela, ñ pelo marido dela. páviel era mera bijuteria. qdo citei as várias amantes foi p dizer q estas tiveram maridos e ñ p diminuir oq ele sentira pela natália. e quem vai lembrar dos chifres d todos os cornos dos últimos 10 anos?

ñ precisa sair pela tangente, com um olhar fixo desse.. eu entenderia qqr semblante. hehe
mas pra nossa alegria, há milhares de teses das memórias chifrudas..

e ai entraria mais uma doença para a lista dele: Enosimania

enosimania? faz total sentido.
 
Antes de tudo quero agradecer o JLM, Dthemis, Pags, Cein, Spatz, Clara pela ajuda na compreensão.....foi 10!!!!!

Adorei a descrição de Vielht no primeiro capítulo.
A medida que caminhamos no livro e exercitamos a releitura do primeiro, vc vai entendendo outras coisas do personagem.
Como numa terapia....as coisas vão "brotando" a medida em que são faladas....daí para a análise delas e então a futura compreensão do ato em si.

Vielht está na crise dos 40. Fase em que os "mais humanos" e preocupados com a própria melhora, param para analisar o que de profundo já fez na vida.
Pra mim, Vielht tem essa preocupação como "espirito" pode-se dizer....questiona seus atos....pensa em ajudar....mesmo que depois fique se questionando se fez o que melhor podia.
Ele se preocupa por estar muito sozinho.....família.....amigos.....vida sem regras....a idade chegando. Não que ele seja velho, mas pra aquela época, longevidade não era uma realidade....digamos que PREVENÇÃO realmente não existia.

Me desculpem mas ele é de encantar. Tirando a hipocondria e a falha na memória, deveria ser muito legal conversar com ele, oposto do Páviel, que não nos encanta em nada....pelo menos a mim. Cara desconfiado...parece que sempre está tramando....meio "raposinha" ... não devia ser um "marido" legal!!!!!
Sem querer dar apoio a "Natalia"....ou justificar seus atos....acho-a uma "infeliz", parece que suas atitudes sempre caminharam no sentido a essa busca. Só podia ter morrido de tuberculose, doença que acomete pulmão...crônica....lenta. Se ela não vivia em noitadas, bebedeiras e boemia, contraiu como a doença????? Pra mim abriu uma "porta" psicológica que justifica a infelicidade crônica que tinha.
Me deu dó!!!!!

Por enquanto é só...até mais.
 
capítulo 4: a mulher, o marido e o amante

atualizei o quadro abaixo com as idades dos personagens principais.
  • aleksiéi ivânovitch vieltchâninov - [literalmente: grandioso, opulento], 38/39 anos, ex-amante d natália, solteiro, o protagonista do livro
  • páviel pávlovitch trusótski - [Nome inventado. De trus, medroso], 45 anos, viúvo, corno, era casado com natália
  • natália vassílievna (sobrenome diferente do marido por ser flexionado no feminino, ñ o achei) - morreu aos 37 anos d tísica, esposa d páviel e ex-amante d vieltchâninov
  • stiepan mikháilovitch bagaútov - assumiu a amizade com páviel e natália assim q vieltchâninov mudou-se p petersburgo. tb está morando na capital, mas doente. provavelmente outro ex-amante d natália.

no cap. 4 nos é apresentada aquela q acho a personalidade + forte do livro. natália vassílievna, a verdadeira dominatrix. ela é uma daquelas personalidades q eu chamo hj d vampiros reais, pois sugam energias, vontades, desejos e vidas alheias p satisfazerem os seus desejos egoístas. da mesma forma q atraem fácil e loucamente outros à sua influência, descartam "como 1 sapato velho" qdo ñ precisam + deles. V... descreve todos os estágios q passou nas mãos d natália: a paixão doentia, a raiva por ter sido dispensado e depois o esforço q teve em 9 anos p esquecê-la, quase o conseguindo.

as descrições d como ela dominava o marido e a teoria dq há mulheres q se casam só p depois serem infiéis e a dos 'eternos maridos' ou melhor 'eternos cornos' são mui interessantes. eu sou doido p achar 1 mulher dessa pela frente, heheheh. ñ p casar, é claro.

agora, a pergunta q fica no ar nesse cap. 4 é: por qual motivo v6 acham q natália dispensou V... como amante depois d 1 ano, p depois virar amante por 5 anos do bagaútov? a desculpa da gravidez pode ter sido usada só p descartá-lo? será q ela se cansou d V... (mesmo ele sendo culturalmente atraente a ela) ou pq começava a gostar d verdade dele, temendo aceitar a proposta d fuga p o estrangeiro? só o fato dela virar amante depois d alguém a quem tratava como criança já dá 1 pano p manga...
 
Re: capítulo 4: a mulher, o marido e o amante

agora, a pergunta q fica no ar nesse cap. 4 é: por qual motivo v6 acham q natália dispensou V... como amante depois d 1 ano, p depois virar amante por 5 anos do bagaútov? a desculpa da gravidez pode ter sido usada só p descartá-lo? será q ela se cansou d V... (mesmo ele sendo culturalmente atraente a ela) ou pq começava a gostar d verdade dele, temendo aceitar a proposta d fuga p o estrangeiro? só o fato dela virar amante depois d alguém a quem tratava como criança já dá 1 pano p manga...

Creio que o próprio Dostoiévski responde tal indagação:

É uma dessas mulheres, pensava ele, que nasceram para ser infiéis. Não há risco de que mulheres dessa espécie caiam enquanto são donzelas: é lei de sua natureza esperarem para isso que estejam casadas. O marido é o primeiro amante delas, porém jamais antes do casamento. Não há mulheres mais honestas do que elas para o casamento. Naturalmente, é sempre o marido o responsável pelo primeiro amante. E isso continua assim, com a mesma sinceridade: até o fim elas estão persuadidas de que são perfeitamente honestas, perfeitamente inocentes.

Portanto, pela citação acima, Natália era daquela espécie de mulher que nasceu para ser infiel, vale dizer, não consegue ter uma relação estável, mesmo que seja com um amante.
 
sim, lembrei desse trecho tb. mas o fato dela ter sido amante d V... só por 1 ano e d bagaútov por 5 anos (2 anos no brasil já é relacionamento estável) só encerrando qdo este mudou-se p petersburgo mostra q ela dispensou especificamente V... da função d amante. me pareceu q ñ era simples questão d troca d plantel mas ela achar algo errado com V... mesmo.
 
Re: capítulo 4: a mulher, o marido e o amante

agora, a pergunta q fica no ar nesse cap. 4 é: por qual motivo v6 acham q natália dispensou V... como amante depois d 1 ano, p depois virar amante por 5 anos do bagaútov? a desculpa da gravidez pode ter sido usada só p descartá-lo? será q ela se cansou d V... (mesmo ele sendo culturalmente atraente a ela) ou pq começava a gostar d verdade dele, temendo aceitar a proposta d fuga p o estrangeiro? só o fato dela virar amante depois d alguém a quem tratava como criança já dá 1 pano p manga...

Ué, Natália viu em Vieltch um cara apto a tirar o eixo da sua zona de conforto. Para ela, muito mais cômodo é o amante q se deixa domesticar.. mantendo-o sob suas rédias e conveniências. Coisa q deve ter acontecido com esse 2º. A bicha me soava bem calculista. Há vários caras q ficam PARADÃO nesse tipo de relação, ainda invocam tudo qto é entidade pra entender o tchau. Daí vem a cachaça. Curiosamente, aquela dra Ana Beatriz (autora de Mentes Perigosas) enquadra em linguagem bem acessível essas doidas.
 
Re: capítulo 4: a mulher, o marido e o amante

Ué, Natália viu em Vieltch um cara apto a tirar o eixo da sua zona de conforto. Para ela, muito mais cômodo é o amante q se deixa domesticar.. mantendo-o sob suas rédias e conveniências. Coisa q deve ter acontecido com esse 2º. A bicha me soava bem calculista.

Sobre a Natália, não concordo muito com isso, pois no livro há o seguinte trecho:

O homem dessa espécie vem ao mundo e cresce apenas para se casar e, logo que casa, torna-se imediatamente algo de complementar de sua mulher. E o maravilhoso é que com tudo isso não se podia dizer que aquele marido vivesse sob o chinelo de sua esposa. Natalia Vassílievna mostrava toda a aparência da mulher perfeitamente obediente e talvez ela própria estivesse convencida de sua obediência. Talvez Páviel Pávlovitch amasse Natália Vassilievna até a inteira abnegação de si mesmo.

Assim, Dostoiévski deixa-nos entender que essa personagem não se tratava de uma mulher dominadora, muito pelo contrário.
 
Re: capítulo 4: a mulher, o marido e o amante

Sobre a Natália, não concordo muito com isso, pois no livro há o seguinte trecho:
Assim, Dostoiévski deixa-nos entender que essa personagem não se tratava de uma mulher dominadora, muito pelo contrário.

Mas quem falou de Páviel? PP era só o marido enganado pela esposa perfeita..
Estávamos falando dos amantes de Natália e seus dotes mirabolantes.
 
Re: capítulo 4: a mulher, o marido e o amante

JLM.....fofo resumo novamente.....thanks!!!!

Achei Natalia de uma personalidade dominadora, opressora, como vemos; " A necessidade de comando que ela tem, domina a todos....Páviel não pode ser ele mesmo, não faz piadas, não convive com amigos... e Vielht se diz completamente dominado pela paixão....tornando-se escravo."
É uma dominadora em sua infelicidade....camufla com os romances sua vida triste.

Agora, querido Spartz.....

Assim, Dostoiévski deixa-nos entender que essa personagem não se tratava de uma mulher dominadora, muito pelo contrário.[/QUOTE]

Ela é dominadora sim...discordo, é "obsecada pelo comando, subjulga qq um que entra em contato". Esses homens viraram reféns dela....

Como disse DThemis, a bicha é "fria" e calculista.

Quando percebeu que Vielth estava completamente envolvido com ela e ainda lhe sugere fugir, ela cai na real quanto ao nível de envolvimento em que ele se encontra e simplesmente se retira do contexto, com uma desculpa bem articulada, coisa de cérebros cheios de artimanhas. Dilacera o coração do pobre coitado que demora pra esqueçe-la e ainda diz que 9 anos depois ressuscita os sentimentos a partir da notícia de morte.

Gente, ela é fatal!!!!! podem dar a mão à palmatória....o JLM até já falou que queria uma dessas perto dele. Safado!!!!
É pena que o autor não entrou nos detalhes....daria uma boa aula.....se ela não tinha grandes atributos físicos????? O que que ela tem que a gente não tem meninas????? ha!ha!ha!
Olha as características: "ela é tudo ou nada/energia surpreendente/generosa e injusta/apaixonada/ cruel e sensível/ depravada sem mostrar-se consciente disto."

Ela é intensa....vai se saber a que nível????? provavelmente diferente do que "viam" na época, a palavra "depravada", pra mim mostra o limite que provavelmente ela não tinha....pelo menos entre quatro paredes.....
Sei lá viajei?????
Tô vendo sacanagem no Dostô.....ôôôôô pecado.....desculpem.
Bj tchurma!!!!!
 
Última edição:
vale a pena relembrar q as impressões q o narrador passa sobre páviel e natácha são aquelas q V... tem deles e q podem mto bem ser parciais e tendenciosas.

lembram do bentinho em dom casmurro? pois bem, eqto no livro do machado o pov (ponto d vista) era o do marido no eterno dilema sou-corno-ou-ñ-sou em dosto o pov é o do amante com o dilema o-corno-sabe-ou-ñ-sabe? e se buscarmos ainda há povs das santinhas do pau oco (lembrei d mme bovary aqui).

ainda mais agora, entrando uma filha na jogada no cap. 5, liza, as duas obras ficam + parecidas.
 
Última edição:
Vou discordar de você quanto a dizer que Natália é 'dominatrix', isso é simplificá-la demais. Ela era sim submissa ao marido e provavelmente o amava mas a psicologia de Dostô revela que ao contrário do que nossa lógica simplista de amor = fidelidade, e dominação = atração, as coisas são um pouco mais complexas. O ser humano é complexo. Natália é submissa e casada com um eterno marido, ou seja, ela é como qualquer mulher de seu tempo vivendo um casamento. Nada se diz sobre ela ser particularmente fogosa ou depravada, ela é simplesmente infiel, ela é incontinente, incapaz de ser fiel ao marido porque é de sua natureza ser infiel, se desdobrar em fidelidades para outros homens.

Sobre a diferença de Vielhtchaninov para Bagautóv é explicada pelo primeiro como uma provável fidelidade a um amor, uma fidelidade que a idade ensina a prolongar. Portanto, ela era fiel a Bagautov, ou pelo menos foi, trata-se de uma fidelidade a amores extra-conjugais, mas uma fidelidade que é finita, que acaba. Podemos supor que ela NUNCA foi infiel. Era infiel ao casamento mas era fiel ao seu coração. Amou Paviel enquanto pode, depois amou a outros, mas não os usou e jogou fora, não!, ela era fiel a eles em seu coração, nunca traía o seu amor com um outro qualquer nem se dissipava em amores múltiplos. Ela tinha uma fidelidade ardente e apaixonada aos seus sentimentos, o que ocorre é que seu coração era volúvel. E ser casada com um eterno marido só fez essas potencialidades se realizarem.
 
enfim, ela era fiel em ser infiel? :wall:

pensei q só eu viajava na maionese, hehehe. seja bem-vindo ao cruj :mario:

agora vou treler oq vc escreveu p ver se entendo...
 
Vou discordar de você quanto a dizer que Natália é 'dominatrix', isso é simplificá-la demais. Ela era sim submissa ao marido e provavelmente o amava mas a psicologia de Dostô revela que ao contrário do que nossa lógica simplista de amor = fidelidade, e dominação = atração, as coisas são um pouco mais complexas. O ser humano é complexo. Natália é submissa e casada com um eterno marido, ou seja, ela é como qualquer mulher de seu tempo vivendo um casamento. Nada se diz sobre ela ser particularmente fogosa ou depravada, ela é simplesmente infiel, ela é incontinente, incapaz de ser fiel ao marido porque é de sua natureza ser infiel, se desdobrar em fidelidades para outros homens.

Sobre a diferença de Vielhtchaninov para Bagautóv é explicada pelo primeiro como uma provável fidelidade a um amor, uma fidelidade que a idade ensina a prolongar. Portanto, ela era fiel a Bagautov, ou pelo menos foi, trata-se de uma fidelidade a amores extra-conjugais, mas uma fidelidade que é finita, que acaba. Podemos supor que ela NUNCA foi infiel. Era infiel ao casamento mas era fiel ao seu coração. Amou Paviel enquanto pode, depois amou a outros, mas não os usou e jogou fora, não!, ela era fiel a eles em seu coração, nunca traía o seu amor com um outro qualquer nem se dissipava em amores múltiplos. Ela tinha uma fidelidade ardente e apaixonada aos seus sentimentos, o que ocorre é que seu coração era volúvel. E ser casada com um eterno marido só fez essas potencialidades se realizarem.

Paganus, concordo com a sua explanação a respeito da Natália, pelo menos de acordo com o que passa para nós o narrador da história.
 
Ela era fiel a si mesma. O casamento é só uma formalidade, só teria valor enquanto amasse o marido. Quando o amor findasse ela se apaixonaria por outro alguém por quem seria fiel. Pelo menos até se apaixonar por outra pessoa. Não é uma mulher bígama, muito pelo contrário, é uma amante fiel e dedicada, apenas volúvel. :D
 
Vou discordar de você quanto a dizer que Natália é 'dominatrix', isso é simplificá-la demais. Ela era sim submissa ao marido e provavelmente o amava mas a psicologia de Dostô revela que ao contrário do que nossa lógica simplista de amor = fidelidade, e dominação = atração, as coisas são um pouco mais complexas. O ser humano é complexo. Natália é submissa e casada com um eterno marido, ou seja, ela é como qualquer mulher de seu tempo vivendo um casamento. Nada se diz sobre ela ser particularmente fogosa ou depravada, ela é simplesmente infiel, ela é incontinente, incapaz de ser fiel ao marido porque é de sua natureza ser infiel, se desdobrar em fidelidades para outros homens.

Sobre a diferença de Vielhtchaninov para Bagautóv é explicada pelo primeiro como uma provável fidelidade a um amor, uma fidelidade que a idade ensina a prolongar. Portanto, ela era fiel a Bagautov, ou pelo menos foi, trata-se de uma fidelidade a amores extra-conjugais, mas uma fidelidade que é finita, que acaba. Podemos supor que ela NUNCA foi infiel. Era infiel ao casamento mas era fiel ao seu coração.

oq eu entendi foi levemente diferente: ela era submissa ao marido só pró-forma, só da porta p fora, p manter as aparências. uma mulher q diz 'meu amante ñ é assunto do meu marido' é independente dos homens. podemos até dizer q pelas lembranças d V... ela tb diria q 'meu marido ñ é assunto do meu amante'. é ela quem atrai os homens e ñ o contrário. e brinca com eles até enjoar e trocar d brinquedo. e é infiel sim, no sentido d assumir 1 compromisso exclusivo com alguém, pq ela ñ se submete a homem algum, seja marido seja amante. ela é dominatrix, vampira pq os homens q se relacionam com ela perdem a força d vontade & personalidade, ficam à sua mercê p fazerem oq ela quer, até mesmo atos drásticos. foi só V... passar 3 meses longe dela p sentir-se envergonhado e questionar-se se aquela paixão toda fora "realmente real".

Amou Paviel enquanto pode, depois amou a outros, mas não os usou e jogou fora, não!, ela era fiel a eles em seu coração, nunca traía o seu amor com um outro qualquer nem se dissipava em amores múltiplos.

lembre-se dq as 2x q V... usa a expressão 'descartado como 1 sapato velho' é justamente p ele e p bagaútov. os 2 chutados formam o par perfeito! :sacou:
 
Última edição:
Re: capítulo 3: páviel pávlovitch trusótski

Pra mim os dois 'chutes' se deram porque ela não os amava mais. Entendo dominatrix como alguém que tem total controle sobre os sentimentos dos outros e se mantém acima desses sentimentos. Não me parece o caso dela. Ela se envolve sim.

Não vejo também qual a oposição entre mulher submissa e infiel ao casamento.
 
Sei que estou atrasadona, mas só consegui pegar o livro hoje.
Começarei a ler, e até o fim de semana já estarei acompanhando o clube e contando o que acho.
Não vou ler os posts agora, porque quero achar algo sem que o que vocês acham interfiram,
como sempre prefiro :)
 

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