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Jesus. Melhor seria deixar sem capa. Ou... tire uma foto de qualquer edificação velha, dá um efeito com muito ruído e cor sépia. Pronto. Ficaria melhor do que isso.

Ninguém fala. Passado distante demais. Copistas supérfluos, assim como os artistas de iluminuras. Agora é a vez dos ilustradores, quem sabe, logo, dos escritores. A capa da Alice está bonita.

Frequentemente, uma loucura é substituída por outra pior. Pôneis cor de rosa (a chata e destruidora horda fofinha), podem sim, ser substituídos por blocos cinzentos de granito.

Maurício? Bem... por que não? Influente ele é. Engraçado ele já foi. Vende muito bem até hoje. É publicado fora do Brasil e quadrinhos é coisa muito séria.

Horda fofinha em ação contínua. O velho James (que aliás descia o tapa nessa ou naquela bondgirl) é só mais uma vítima.

Cidades morta e Homens Vivos de Sr Leonard Woolley. Drúidas, Heróis e Centauros de Maurice Bell. Pirâmides, esfinges e Faraós de Kurt Lange. Os Tesouros do Tempo de Leo Devel. O Vale dos Reis de Otto Neubert. Todos eles da editora ITATIAIA de Belo Horizonte, e o mais novo (de Neubert) é uma...

Para mim, a mais bonita é a passagem de Argos. Hummm... Aquiles. Acho que já escrevi isso por aqui, mas Aquiles era uma prima-dona. Um pirralho vaidoso e filhinho da mamãe. Heitor era o verdadeiro herói.

Então, quer dizer que Moorcock acha que O SENHOR DOS ANÉIS é o URSINHO POOH fingindo ser um épico? Maldoso o garoto. Sinto uma pontinha de inveja aí. Li alguma coisa do Elric. É legal, mas não é propriamente inesquecível.

É apenas minha opinião. Acho que King se prende demais à aspectos alheios ao horror, fugindo do que deveria ser o foco da história. A prosa acaba se arrastando. Stan, na versão cinematográfica, enxugou a história. E, realmente, como disse o Spartaco,, ele não tinha pena das personagens. Horror...

Kubrick costumava melhorar aquilo em que colocava a mão. Basta ver O Iluminado, decepcionante no livro.

Não deixa de ser estranho o livro estar sendo retirado daqui e dali (mas podendo ser encontrado facilmente em bancas de jornais), enquanto os livros sobre Hitler vão se amontoando sem parar. O ditador continua despertando o interesse das pessoas... Isso não vai parar.

"Ao longo de sua vida Lovecraft defendeu vigorosamente o valor literário do conto fantástico (...) e, inflexível e corretamente, recusava-se a considerar o fantástico das dime novels e revistas de conteúdo apelativo como literatura genuína; isso, contudo, não o impediu de beber vorazmente desses...

Que coisa horrenda. Melhor seria uma capa com cor lisa... preta, branca, azul... qualquer cor. Sem capa seria melhor do que isso.

"Os lançamentos sistemáticos de folhetos sobre o Japão tiveram começo em meados de maio, muitos dos quais feitos em meios aos bombardeios regulares. Em julho, LeMay pediu ao pessoal do departamento de guerra psicológica que preparasse um folheto especial, a ser lançado em várias cidades...

Ele se refere a pessoas apenas de sua etnia... ou via outros grupos tribais como sua gente também?

Como o desenho é forte.

Assisti O Poder do Mito na Cultura, décadas atrás. Fiquei impressionado. Campbell era um contador de histórias. Um daqueles sujeitos que tem/tinha uma carga cultural tão cavalar, que poderia sufocar o ouvinte. Ele viveu plenamente e viveu muito bem. Mas pela sua gama de interesses, morreu...

Ou Laranja Mecânica.

Um estudo do galego-português poderia ajudar. Ele daria um ar de estranheza à fala das personagens.

Você quer manter tudo em português, mantendo as mudanças aí dentro? Ou pretende (e aí a coisa complica) criar línguas novas?

Escreva um conto, dividindo-o em 4 ou 5 partes, uma página por vez, uma para cada aula, com um tipo de "não perca o próximo emocionante capítulo". Se você se colocar na história (não de maneira ostensiva) e dar uma de Lovecraft, dizendo, ao entregar a história, que está em dúvida se deveria...

"A mais meridional, Jerusalém, era uma cidade miserável, convertida em santuário por todas as religiões semitas. Cristãos e maometanos iam até lá em peregrinação a santuários de seu passado; alguns judeus a consideram a base do futuro político de sua raça. Essas forças unidas do passado e do...

Desculpe, Mercúcio. Eu realmente fui muito vago. Só quis me referir ao preço dos livros. Algumas vezes tenho a impressão de que quando lemos ficção científica, fantasia, terror, aventura, suspense e assim por diante, fazemos isso por diversão. Ler por ler, porque é muito bom. Quando lemos "alta...

Bem... aí está uma boa desculpa.

Martin Claret, Béla. Eu não comprei o livro (que me pareceu muito bonito), preferindo ficar com minhas "velharias" da Iluminuras e L&PM. Fiquei sabendo da questão da tradução politicamente correta, através das reclamações de leitores.

O último que comprei, pouco antes do natal, foi H.P. LOVECRAFT CONTRA O MUNDO, CONTRA A VIDA de Michel Houellebecq. Temos a introdução do Stephen King, os dois contos O CHAMADO DE CTHULHU e O SUSSURRO NAS TREVAS, e o longo ensaio do Michel, que (como o próprio King declara) mais parece uma...

Bem... eu me senti o máximo quando li Moby Dick. Acho que foi uma baita de uma coragem.

Você acha, Nírasolmo? Eu tenho certeza, acima de qualquer dúvida razoável.

Eu realmente estou perdendo a paciência. Logo logo vão querer que, numa versão politicamente correta do Gênese, Abel tenha morrido num lamentável acidente, em vez de assassinado pelo irmão.

Uai... para furar o bloqueio criativo, nada melhor do que mandar a autocensura para aquele lugar. Pelo menos por um tempo. Escreva uma história para você, não para os outros, sem se preocupar em ser original, criativo ou mesmo coerente. Carregue ela com o que vier à cabeça, não ligando se o...