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No começo eu imagino que D&D (logo, rpg como um todo) não desse tanta bola assim pra interpretação. Não dá pra esquecer que o jogo de fato veio dos Wargames, e bebeu principalmente de fontes como Tolkien, em que o principal não é mesmo a composição de personagens profundos, mas a de um cenário e...

O D&D não e feito pra você pegar um determinado período histórico e tentar adaptar. Nem o sistema de classes e nem as regras como um todo pretendem ter esse ar histórico. O D&D, a cada edição, vira um jogo voltado pra si mesmo, bem mais que só um sistema de regras de RPG.

Eu acho completamente impossível jogar uma campanha longa na Terra-Média sem o mestre ter que criar alguma coisa. A não ser que se limite apenas e tão somente aos passos dos personagens do SdA. Mas uma coisa é você conceber da sua cabeça um mapa de uma parte de Moria pra usar como dungeon...

Isso de ter dados nos livros de RPG sem fundamento nos livros de Tolkien é importante que tenhamos em mente sempre. Mas pra jogarmos campanhas longas, é quase impossível que o mestre consiga usar só os livros, sem ter que criar nada. Se não for nada absurdo, sem nenhum respaldo nos livros, eu...

Isso de "sistema que facilita a interpretação" até faz certo sentido quando as fichas de personagens têm muitos atributos sociais, de comportamento, etc. Mas, na verdade, depende bem mais dos jogadores do que do sistema. Eu acho mesmo que isso independe de um sistema.

Eu às vezes acho que esse é um "mal" do D20, também. Se fosse um D100 seria mais preciso. Mas ia ser meio confuso.

Eu ia dizer isso, hehehe Mas eu tinha viajado. Falou am anjos, ou sugeriu isso, eu imaginei mesmo o pessoal com asas, espada, voando. edit.: ah,duh, é só colocar o segredo com a tag de spoiler. Quem não quer, não lê.

Eu não tenho como falar do sistema se nem vi o livro. Mas não entendi uma coisa da história. Como podem duvidar da Igreja ou de Deus no cenário se existem os Engel por aí para provar?

Eu fui infeliz na frase que falei "ingenuidade" mesmo, fugiu do contexto que eu queria. Não acho que ninguém é melhor ou pior por ter fé ou uma religião, mas acho que atribuir algum fenômeno a uma causa sobrenatural apenas porque não tem uma resposta imediata, é precipitado. Me expressei melhor?

O MERP tem a grande dificuldade de ser desconhecido de muita gente. Só o tempo que se gastaria pra explicar as regras pros jogadores já acho que prejudica o uso do sistema. O CODA eu confesso que não conheço bem, mas dizem que é um D20 simplificadão, de certa forma, e não sei até que ponto é...

Isso aí, Kadu. Eu não tenho nada contra quem tem religião, mas sempre me incomoda quando dizem que "tal coisa da minha religião foi comprovado cientificamente", porque isso não é verdade. A existência de espíritos, por exemplo, ainda é fé, e as pessoas deviam ter orgulho de dizer que têm fé...

Não é bem esse o conceito de conhecimento científico. O método científico baseia-se na razão para explicar fenômenos, que devem ser observáveis, mensuráveis e reproduzíveis. Veja bem, não entenda como ofensivo, mas o espírito do argumento de quem defende a razão não é esse. Eu não conheço nada...

Tem sua graça, mas eu acho perturbador saber que existem pessoas que pensam esse tipo de coisa.

Eu acho que pode ser uma boa uma campanha dessas não se passar no final da Terceira Era, mas numa época mais "cheia de gente". Por exemplo, na Segunda Era, quando tínhamos Moria, Númenor, Eregion, Mordor. Ou mais no começo da Terceira Era, quando tinha guerra civil em Arnor, e o Rei Bruxo lá...

Eu também sou bem São Tomé, mas até o que eu vejo eu coloco em dúvida. Eu não me sinto confortável para acreditar em qualquer coisa que não seja explicável racionalmente, e até onde eu sei, nenhum fenômeno ou existência sobrenatural é provado. Não vejo por que acreditar sem simplesmente ter um...

Pois é, eu não curto muito cenários futuristas, mas o seu tá bem legal. Pensa em começar uma partida aqui no forum dia desses.

Eu acho que buscar uma coerência completa num mundo com magia não é s[o difícil, é meio sem sentido, porque os mundos que nós falamos aqui não são literatura, em que o autor busca coerência pra tornar a sua história convincente. Um mundo de rpg, antes de ser coerente, precisa dar oportunidades...

Você pode tentar trocar de amigos também. Brincadeira. =] Mas vocês entenderam o sistema? Aliás, eles dizem que é ruim por quê?

Eu não vou escrever muito pra ficar dentro da idéia de RPG e religião. Sou agnóstico, mas concordo também com o Lukaz que não são coisas antagônicas. RPG é uma forma de diversão, assim como pode ser encenar uma peça, escrever um livro, qualquer coisa. É só saber se divertir entendendendo que é...

Eu achava que já tinha postado aqui! O cenário está bem legal mesmo, concordo com todos. O texto do primeiro post está inclusive muito bem escrito. Mas fico com o Armitage sobre a adaptação ao D20: eu acho que o sistema de classes do D20 funciona bem em fantasia medieval, mas a adaptação pode...

Não precisa ir até a Grécia. Quando um católico diz que ora "com muita fé", ele certamente crê em Deus, ele não coloca isso em dúvida. É só a "força de vontade" dele. Um clérigo de D&D ganha "prestígio" com o seu deus quando o defende, se mostra capaz de agir conforme ele ensina/ordena, etc. Na...

Fé certamente tem um conceito mais amplo em cenários assim. Todos crêem nos deuses, isso quer dizer que um ateu é um idiota num mundo que os deuses andam no meio das pessoas. O negócio é que nem todos querem ser clérigos, e os clérigos precisam de "fé" para ganharam mais prestígio do seu deus.

Muita gente citou magia excessiva como um defeito, inclusive eu. Mas Forgotten não é assim? Tem clérigos de níveis razoáveis em tudo que é canto. Eu já pensei que alguém com paciência poderia somar a experiência de todos os NPCs de Forgotten. Considerando que boa parte disso seria com inimigos...

Pô, eu falei primeiro nível! "Iniciantes em geral" foi mais pensando em outros sistemas, porque "primeiro nível" é mais associado ao D&D. O negócio é que eu não agüento mais matar kobold, goblin e essas coisas de primeiro nível. Também adoro ver o personagem evoluindo, não vejo graça em começar...

Mas a Terra-Média não é assim exatamente maniqueísta, Armitage. Eu só não resisti à brincadeira quando vi o que você disse sobre elfos bons e orcs maus. Na verdade, o SdA é bem "previsível" em alguns pontos, mas justamente porque foi ele que lançou vários desses clichês, que hoje são batidos...

Entendi. Já leu o Senhor dos Anéis? Aposto que vai detestar. :mrgreen:

O tópico é bem sobre gostos, mesmo, né? É interessante. 1) Eu acho o estereótipo de bem X mal bem mais profundo do que parece, não necessariamente infantil, e não tão distante da realidade assim. Principalmente quando se fala de fantasia, porque possibilita uma gama de possibilidades imensa...

Os meus preferidos eram Salubri, Gangrel e Tzimisce. Não nessa ordem, mas acho que menos um pouco pros Gangrel. Ah!, eu adorava os Baali. "This is pure evil"

Ikke, tá tendo uma pequena partida de D&D pelo fórum no "play by forum". Você pode ter uma idéia de como funciona acompanhando, embora não seja o tradicional de mesa.

Cara, não tem mistério. Deve ser meio chato aprender tudo lendo as regras, é melhor aprender com alguém que pelo menos saiba fazer a ficha. Se você tem esse pensamento de "evoluir", já mostra que tem pelo menos vontade de mudar. Se você gosta do 3d&T, continua jogando, mas aprender o básico do...