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Resultados da Pesquisa

  1. J

    A GRAVIDADE EM COMA

    Preciso despressurizar a mente em pânico: Fazê-la viajar sem medo Pelos mares-veraneio do remanso benfazejo, tônico, atlântico! Preciso despressurizar a mente em pânico: Exorcizar os fantasmas nefandos, Absorvendo as verdades quais me acossam E seus longevos danos. Preciso...
  2. J

    A MENSAGEIRA DA LIBERDADE

    O sol da utopia É o pergaminho-lamparina Que pavimenta e norteia A alameda-alquimia por onde trilha A sempre liricamente rija alma peregrina: Ela se agasalha solícita Com o manto da esperança, Torcendo para que um dia O deserto da mente humana Vire frondosa e suntuosa Amazônia...
  3. J

    RESPIRANDO O DESERTO DOS HOMENS

    O remanso da alma Tarda a se fazer aurora hialina: A esperança vira estafa e se suicida, Deixando-nos ao bel-sabor, A bem que se diga, Da violência fria, que pavimenta lancinante e imperativa A jornada do sol de nossas rotinas. Enquanto isso os barões do Hades e das armas ígneas...
  4. J

    A NAU DO BARDO ESTÉRIL

    Forcejo e reforcejo Com recalcitrante veemência O parto de um mero poema: A minha verve, ao contrário, Quer se manter inerte, Em coma, inacessível á pena Deste poeta-náufrago! Penso em solfejar Hinos que esquartejem A opressão, a amorosa decepção e o flagelo: Mas, pelo oceano da...
  5. J

    ELEGIA DE UM NÃO-PINTOR

    Talvez eu fosse aquarela, Mas sou apenas um tosco poeta. Talvez estivesse em Guernica, Mas testemunho --- todos os dias --- Florescerem vítimas de banalizadas chacinas No gigantesco tropical Paraíso do Pré-Sal E das commodities agrícolas. Talvez presenciasse As pinceladas catárticas...
  6. J

    O SOL DE UM NOVO OCASO

    Hoje regressamos ao estado de penumbra; Ontem éramos a orfandade da luz translúcida, Malévola geleira sem agrimensura Que não deixa --- ainda que tremeluzente ou irresoluta --- Que a magistratura do sol e da lua Essencialmente se consuma: Ah, o catarro verde Quer que --- novamente ---...
  7. J

    DEPURAÇÃO

    Daqui a algumas eras parcas, Quererei beber a potável água Embora eu certamente saiba Que ela --- em essência clara --- Seja urina despojada De ácido úrico, amônia, coloração amarelada: Ficando, enfim, totalmente dessalinizada! JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
  8. J

    TORRENCIALMENTE...

    A chuva molha ácida A minha basáltica cara. A chuva carboniza ávida Todo o meu lirismo-crisálida. A chuva á maneira incendiária É uma navalha que mata e retalha A medula dos sentidos da minha verve magmática. A chuva, todavia, Embala a esperança Que pujantemente palpita Nos...
  9. J

    PESCADOR DO LIRISMO

    Pescar pensamentos E transformá-los, ao sabor da alquimia, Em iguarias da Poesia. Pescar, Com astuciosa energia, A delação contra os matizes Da miséria, esconsa ou furtiva E convertê-la em metralhadoras compulsivas Que cuspam balas de fogo da poesia, Assassinando a peçonhenta...
  10. J

    O FILHO DA GUERRA DE TODOS OS DIAS

    O homem joga-se no abismo... O homem transforma-se no abismo... O homem foge agonicamente do abismo... O homem é essencialmente o abismo... O homem singra caminhos longos, oblíquos, doridos... O homem, habitando a selva de pedra do mundo iníquo, É ventania, alegria, caixão, senzala...
  11. J

    O TOM MAIOR DIVAGAR

    Penso com fôlego, sem fôlego: A mente mastiga a frase Poder ao Povo, E não consigo tornar exequível o sonho. A mente vaga errante, errática Por descampados, vácuos e reinos da impotência: Lugares onde a miséria humana Faz-se a eterna etérea presença! Cavalga-me pelas pradarias da...
  12. J

    Á MARGEM DA EQUAÇÃO DA ALEGRIA

    Lá fora, A chuva molha o asfalto; Aqui --- dentro de meu peito, A imensurável savana indomável --- Sinto-me perpétuo amanhecer calcinado. Tenho tantas dúvidas Pesando sobre meus ombros: Ah, a mente prefere, entretanto, O elixir da solar primavera Á indigesta verdade impressa Nas...
  13. J

    A LIRA DA HIPOTERMIA

    A atmosfera fria Prepondera No corrente dia, No entanto, Os pensamentos Não aderem Ao império do mármore: A bem da verdade, São vulcânicos desertos Do Saara e do Mojave! A atmosfera fria Prepondera No corrente dia: Penso nos entes De antártico Coração transformando...
  14. J

    COMBALIDA, MAS IMORTAL

    Ainda que enferma, A esperança dardeja: Os déspotas e vampiros de Crônos Confinam nossa mente e ânimo Nas trincheiras cavilosas Do consumo, do velado abandono Ou das malhas maliciosas Do circo contemporâneo. Mas, apesar das velhacarias E da miríade de intempéries, A faculdade de...
  15. J

    BEBENDO O MAR DA INSANIDADE

    Um gesto coíbe a lágrima: A glória e a angústia se amalgamam, Se entrelaçam, se abraçam, se procuram, se misturam, Se mastigam, se adaptam, se compactam, se fecundam, Se masturbam e se adicionam hirsutos Ao sabor dos pensamentos mitômanos, confusos, Gerando uma insólita & desvairada...

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