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Resultados da Pesquisa

  1. J

    rajada de vento

    o libertário e difícil exercício de poetar. ao menos, tenta dizer, poeta.
  2. J

    O ALCANCE DO OLHAR

    Olho o olhar de quem chora. Olho o olhar de quem despreza. Olho o olhar acuidoso do corvo. Olho o olhar ferino da fera! Olho o olhar de quem brame. Olho o olhar de quem geme. Olho o olhar de desespero das africanas crianças. Olho o olhar do sangue que derrama cotidianas vidas...
  3. J

    TROVA CONTINUADA

    Nascido da clorofila prestes a ser castrada Nascido da pletórica Era oxigenadamente gaseificada Nascido do Planeta que sangra e ameaça Dar cabo prematuro ao caminhar de crisálida da Primata Jornada. Nascido do galope acerbo do tempo Nascido dos sulcos, ravinas, pradarias e vilarejos do...
  4. J

    A VÃ ESPERA POR SUNSHINE

    Nascido do mármore Nascido da pedra Nascido do sáfaro beco Nascido da guerra. Nascido do caos e da ordem Nascido da fome Que semeia, molda, flagela E alimenta os sonhos da humanidade insone. Nascido da lápide sem nome Nascido dos vaga-lumes que tremeluzem Nascido da fauna...
  5. J

    CÉU ARTIFICIAL

    Sob o teto de casa, Fito o perpasso da vida: Ora caminhando pela via Da cromática sorumbática Qual emana da íris pálida; Ora deixando-se ficar imersa Nas profundezas do mar da alacridade: Esta a fluir caudalosamente Pelos olhos e maçãs da face Meditativamente ébria, errática aeronave...
  6. J

    Dois lados da história

    um poema que disseca muito bem a substância que molda a infelicidade amorosa.
  7. J

    A PROLE DA FÉ

    Olhemos atentamente o que ostenta A imagem transmitida pela tv: No noticiário noctívago, O cortejo trôpego da gente De semblante sulcado, sofrido, álacre, lôbrego, Mestiço, sôfrego, extasiado, sertanejo e íntegro Faz ecoar seu religioso cântico De celebração da vida. Em cada um...
  8. J

    A ÓRBITA DA INSANIDADE

    ELA, QUANDO NÃO SEMEIA JARDINS DE FENECIMENTO, MUTILA, CARCOME E SOÇOBRA A CAPACIDADE DE SONHAR: SER O ETÉREO VENTO QUE TRILHA, INCANÇAVELMENTE, A ALAMEDA DO SERENO SOL DA AURORA, DA VIDA RECRUDESCENDO. ELA ERIGE VÓRTICES, VAGAS, VAGALHÕES PARA QUEBRANTAR E DEBILITAR A INÉRCIA DOS...
  9. J

    COMEDORES DE SOBRAS

    No penúltimo halo da antemanhã, Pessoas saem de seu humilde viveiro Para buscar o combustível do corpo Em um quase longínquo desterro. E, ao chegar a seu destino, A feira, Esperam pacientemente O ocaso da efervescência Da harmonia desarmônica Dos sóis de quem vende e de...
  10. J

    O CERÂMICO GUARDADOR DE PAISAGENS NORDESTINAS

    (EM MEMÓRIA DE MESTRE VITALINO) Um grande homem do povo, Semente nascida da acre terra bucólica, Floresce, novamente, ao ser preso Pelas malhas do sortilégio da cerâmica: Opulento universo da prolífica verve prodigiosa, epifânica! Da carne desta mágica argila, Pulula um...
  11. J

    Mamãe Rússia e sua árvore de Natal

    gostei da ironia cáustica que emprenha o poema. um libelo inteligente contra o totalitarismo eurasiano.
  12. J

    PLEONASMO DO POEMA-POESIA

    O Poema é uma centelha Concomitantemente Conclamada e errática. O Poema é a equação Que habita o cérebro Da nossa dualidade: Pavimenta a alameda da emoção e da racionalidade. O Poema é uma enigmática areia movediça: Rebenta prenhe ou órfão de um intento E trilha vias do alcácer...
  13. J

    ÁRIA PARA O VÁCUO

    E este claro mar pênsil que diariamente se descortina E esta frondosa floresta de utopias Que se converte em Saara, Chernobyl, a Caatinga da Rima... E esta água refracionda Que não logra nem cala O perigo de extinção da vida... E estas infinitas rajadas de bala Que irrompem do...
  14. J

    IMITAÇÃO DE UM QUASE SONETO PSICODÉLICO

    O cérebro anseia, engendra ideias As ideias erigem as mentosféricas alvenarias da palavra A palavra, na forma de oração absoluta, composta, Amada cria cálida da galáxia sintática, Quer ser escrita e virar a perpétua trova reverberada. O corpo almeja-se fundir ao cansaço: A mente que...
  15. J

    A ÓRBITA DA INSANIDADE

    ELA, QUANDO NÃO SEMEIA JARDINS DE FENECIMENTO, MUTILA, CARCOME E SOÇOBRA A CAPACIDADE DE SONHAR: SER O ETÉREO VENTO QUE TRILHA, INCANÇAVELMENTE, A ALAMEDA DO SERENO SOL DA AURORA, DA VIDA RECRUDESCENDO. ELA ERIGE VÓRTICES, VAGAS, VAGALHÕES PARA QUEBRANTAR E DEBILITAR A INÉRCIA DOS...
  16. J

    PALAVRAS DA NOITE

    Todo dia quando a noite me emprenha, Ouço vozes murmuradas Bradarem-me por socorro dentro da cabeça estupefata: Em verdade, são sonhos de uma humanidade Linear, congraçável, sábia, senhora da equânime magnanimidade, Que se dirimem ao dinâmico perpasso das marmóreas cidades. Aí, o...
  17. J

    sonhos

    um desabrochar por inteiro da alma de poeta.
  18. J

    A CINÉTICA DO INTANGÍVEL

    Observo passos ao longe: Na verdade, eu tão-só os escuto. Tenho A forte impressão de parecerem bastante nitentes Para o raio de ação da minha audição. No Entanto, o manto da intangibilidade Guarnece-os e os absconde Sobre o ignoto píncaro do monte Onde irrompe o inexpugnável horizonte...
  19. J

    HEMORRAGIA DA ESPERANÇA

    (INSPIRADO PELO FILME BAIXIO DAS BESTAS) Mulher-coisa Mulher á venda Mulher-nada Mulher com a sua dignidade sangrada Mulher-carne Mulher que anda sempre ao largo do direito á privacidade Mulher alugada á alheia sofreguidão selvagem Mulher-propriedade Mulher-objeto...
  20. J

    [Releitura da cançao do exílio] Uma outra canção.

    leitura excepcionalmente realística do que infelizmente do que é o nosso país. isto se torna dantescamente mais palpável quando contemplamos o parlamento, microcosmo e espelho do que nos governa. aliás, os políticos são governadores-gerais modernos que, além de se enriquecerem explorando o...
  21. J

    Aos poetas de Teerã

    com o perdão da expressão, mas este poema é do caralho: quero dizer, é muito bom. aliás, sua poesia é dotada do soro da contestação, da busca contínua por compreender este mundo em franco processo de desertificação e como este espiral de caos o impacta. afinal, aprecio deveras a sua poesia.
  22. J

    COM O ONTEM AINDA DIURNO NA MEMÓRIA

    Ouço barulho de mar ali ao longe: Ele é a ressonância duma saudade insone. O mar --- ao ler manhãs --- Aquece sobejadamente a alma, Por dissabores, desenganos, amargura, flagelos e chagas, Integralmente lancinada. As imagens que suscitam a extática contemplação Orvalham um...
  23. J

    Pôr do sol

    PARA MIM, ESTE TEXTO É UMA EXCELENTE LEITURA DO QUE É VIVER NO MUNDO CONTEMPORÂNEO. QUE ABORDAGEM TÃO PROFUNDA E, AO MESMO TEMPO, TÃO SINGELA...
  24. J

    olhar

    NESTA LIRA SUCINTA, RESIDE UMA AVENIDA IMENSURÁVEL DE LIRISMO E REFLEXÃO.
  25. J

    A JORNADA PARA O HAVEN DO NIILISMO

    Rastros de manhã perdida Pavimentam o caminho: Sinto --- no gozo que não se torna exequível --- O naufrágio dos oníricos sentidos. Em seguida, como se entrasse o Equilíbrio Num definitivo estado de suspensão, A Balança de Libra pende Para o indômito viés da fúria Muda e eunuca...

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