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Closer - Perto Demais (Closer, 2004)

Sua nota para o filme:


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Eu vi hoje... gostei e tal, mas como a Joy não achei tudo isso... talvez por ouvir tantas comparações com encontros e desencontros... além de não ver nenhuma semelhança entre os dois, ainda prefiro muito mais o filme da Sofia...

Enfim, achei o início fodão e tava realmente me empolgando com o filme, mas a partir de certo ponto comecei a achar meio arrastado... sei lá... enfim, mesmo assim é muito bom... nota 75
 
Vi o filme hoje... achei muito maneiro... nenhum dialogo é inutil... as pessoas jogam tudo na LATA uma nas outras... tudo bem agrecivo... FODA !!
 
Fui assistir "Closer" na quarta-feira de cinzas pra esquecer a porcaria do "Alexandre", q vi no dia anterior, e amei :grinlove: O filme é tudo de bom: os diálogos, a trilha sonora, os atores... É bom ver Julia Roberts como "atriz" e não, "estrela". Eu gosto mto do Jude Law, mas tive vontade de dar um tapa no lindo rosto dele na hora em q Dan diz pra Alice: "Porque sou egoísta. Acho q vou ser mais feliz com ela.", e tb na última cena do casal (não me atrevo a dizer o q acontece) Que cara-de-pau :evil: Clive Owen merece ganhar o oscar pela excelente atuação como o dermatologista Larry (esqueçam Rei Arthur :roll: ); aquela cena do chat é hilária :lol: E Natalie Portman merece um oscar; confesso que eu não gostava dela no Star Wars, mas depois de ver sua pequena (porém emocionante) participação em "Cold Mountain" e na surpreendente performance em "Closer", concluí uma coisa: George Lucas não sabe dirigir atores.
PS: À respeito da última cena com Dan e Alice, uma perguntinha pros rapazes: Por que os homens se sentem donos das ex-namoradas, das ex-esposas, das ex-amantes, das ex-ficantes e até das ex-simpatizantes?
 
Falando em Closer, ontem eu assisti a "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", primeiro filme dirigido pelo Mike Nichols, também baseado em uma peça de teatro e também protagonizado por dois casais. É realmente impressionante como os dois filmes dialogam entre si, mostrando não só as mudanças nos relacionamentos últimos 40 anos, como também a evolução do diretor... 8-)

Recomendo, principalmente pra quem já viu Closer.
 
Acho que é o típico filme que vai ficando bom ao longo do tempo. Bom, quem gostou vale a pena dar uma lida nessa resenha:

CONTARDO CALLIGARIS

"Closer - Perto Demais": por que somos infelizes em amor?

Concordo com Caetano Veloso, "de perto ninguém é normal". Mas "Closer - Perto Demais", de Mike Nichols, me deixou pensando diferente: de perto, somos normais demais. O filme é uma demonstração tocante de nossas impotências e incompetências sentimentais. Se você quer saber por que, em regra, somos infelizes em amor, não perca.
Para não estragar o prazer de quem não viu o filme, nada de resumo, apenas as reflexões fragmentárias com as quais passei a noite, depois de ter assistido a "Closer - Perto Demais".
1) Por que, no meio de uma história amorosa que funciona, um encontro (que sempre parece mágico) pode levar alguém a trocar a intimidade de um casal companheiro por uma visão?
Os evolucionistas dizem que os homens são infiéis por necessidade biológica. Para que a espécie continue, os machos seriam programados com o desejo de fecundar todas as fêmeas possíveis. A teoria tem uma falha: as mulheres são tão infiéis quanto os homens (embora os homens se recusem a acreditar nessa banalidade).
O senso comum tem outra explicação: a paixão iria se apagando com a repetição, os humanos gostariam de novidade. Pequeno problema: a idéia de que a novidade seja um valor é especificamente moderna; no entanto a inconstância em amor é um hábito antigo. Outro problema ainda maior: na condução de nossas vidas, somos obstinadamente repetitivos. Insistimos nas mesmas fantasias e nos mesmos sintomas. Contrariamente ao que diz o provérbio, errar é divino, perseverar é humano. Por que seria diferente em matéria amorosa? Como pode ser que um encontro, em que mal se sabe quem é o outro ou a outra, contenha uma promessa que basta para levar alguém a dar um chute num amor que dura?
Tento responder: apaixonar-se é idealizar o outro, durar no amor é lidar com a realidade do amado ou da amada. Antes de ponderar os charmes da idealização, duas observações.
Um impasse: para manter a paixão, devo continuar idealizando o parceiro. Mas, para idealizar o outro, devo mantê-lo a distância. Se mantenho o outro a distância, renuncio aos prazeres de amor, companheirismo, cumplicidade, convivência.
Um paradoxo: se me separo porque me apaixono por outra ou outro, o parceiro que deixei se distancia de mim, portanto volto a idealizá-lo e a me apaixonar por ele.
2) Por que gostaríamos tanto de idealizar o outro que vislumbramos num novo encontro? Uma nova paixão amorosa é provavelmente o sentimento que mais pode nos transformar, para o bem ou para o mal. Por exemplo, se o outro me idealiza, carrego seu ideal como um casaco novo: modifico minha postura para que o pano caia bem no meu corpo. De uma certa forma, tento me parecer com o ideal que o outro ama em mim. Cada amor, quando começa, é uma aventura. Não porque encontro um novo parceiro, mas porque, ao me apaixonar, descubro ou invento um novo ideal e, ao ser amado, mudo para me aproximar do que o outro imagina que eu seja.
A inconstância amorosa talvez seja a expressão imediata do desejo de mudar -não de trocar de parceiro, mas de se reinventar. Não é estranho que, na hora em que um amor começa, alguém decida se dar um novo nome. Nenhuma mentira nisso, apenas a convicção e a esperança de que a paixão nos transforme.
Infelizmente, mudar é difícil: a sedução exercida pelos novos amores é uma veleidade, um pouco como as resoluções de que as coisas serão diferentes no ano que começa.
3) Dizem que um casal que se ama briga muito. O uso erótico das brigas é conhecido: a paz se faz na cama. Menos conhecido é o uso amoroso das brigas: chegar ao limite da ruptura pode ser um jeito de recomeçar, de voltar ao momento inicial da paixão, quando ambos esperavam que o amor os transformasse.
Problema: ninguém sabe qual é o ponto de equilíbrio além do qual as brigas não garantem renovação nenhuma, apenas desgastam um amor que se perde.
4) Alguém se apaixona por outra pessoa porque, ele se queixa, sua parceira precisa dele. É aquela coisa: seu amor me exige demais, você me sufoca, me prende. Isso, é claro, é um jeito de dizer: com você sou sempre o mesmo. Também é uma projeção: separo-me porque não agüento minha própria dependência de você. Visto que me detesto por estar a fim de lhe pedir amor a cada minuto, acho intolerável que você me peça. Quem pensa e age assim, em geral, fica sozinho no fim.
5) Um homem volta para o lar depois de ter estado nos braços de outra. Sua mulher pergunta: você me ama ainda? Ela tem razão, é a única pergunta que importa. Uma mulher volta para o lar depois de ter estado nos braços de outro.
Seu homem pergunta: você esteve com ele? Insiste: quero a verdade. Pede os detalhes: gostou? Gozou? Onde aconteceu, em que posição, quantas vezes?
O ciúme feminino é uma exigência amorosa. O ciúme do homem é uma competição com o outro, um duelo de espadas, uma esgrima homossexual que tem pouco a ver com o amor pela amada e muito a ver com as excitantes
lutinhas masculinas da infância. Enfim, quem sabe o filme nos ajude a inventar jeitos de amar menos desafortunados e mais interessantes.
 
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Reactions: Pim
Vocês ouviram a música "Garota de Ipanema" no início da sequência do Museu? \O/

O filme em si é fantástico. Porém,m achei o filme meio corrido.
Se o filme tivesse tido uma duração um pouco maior (+30 minutos, mais ou menos) teria sido perfeito. Tipo, a Julia Roberts realmente me supreendeu.
Acho que é a primeira vez da vida dela que ela não faz uma comédia romântica, hehe.
O Clive Owen foi purificado de todos os seus pecados.
Su atuação foi sensacional, assim como a do restante do lenco.

Bah, eu não consigo tirar aquela música ""I can't take my eyes of of you..."
 
Última edição por um moderador:
Garota de Ipanema?

Eu lembro de ter tocado três músicas interpretadas pela Bebel Gilberto na exposição, mas não me lembro de Garota de Ipanema não.
 
Peregrin disse:
Garota de Ipanema?

Eu lembro de ter tocado três músicas interpretadas pela Bebel Gilberto na exposição, mas não me lembro de Garota de Ipanema não.
Eu acho que foi Garota de Ipanema. Mas posso estar enganado.
 
De 2006, quando eu vi pela primeira vez, até esse ano acho que já foram umas 15/20 assistidas.

As atuações (Portman e Owen) e os diálogos são o que mais chamam atenção no filme! Aliás, as melhores cenas são as duas em que os dois aparecem juntos; no vernissage da Anna e na boate. Alguém aqui disse que é meio que um soco no estomago desses romancezinhos vazios que são produzidos ritualisticamente quase todo mês, e, de fato, é mesmo. Closer mostra que pra um relacionamento entre duas pessoas 'dar errado' não é preciso que uma terceira fique planejando crueldades por inveja ou qualquer outro motivo que seja bom vendedor de ingressos, geralmente as próprias pessoas fodem a relação sem a ajuda de ngm, por causa de inseguranças ou, como nesse caso, excesso de idealismo (Anna e Daniel). Brilho Eterno tb é um romance nesse tom 'realista', embora eu ainda prefira Closer.
 
Não me levem a sério... mas odiei o filme... extremamente entediante, muito apoiado em temas sexuais, simplesmente chato, que fala não é um critico entendido, so mais um participante desse fórum.
 
Eu gostei muito do filme, msa tinha hora q eu meio me perdia na história, mas é bom o filme
 
O filme é muito bom, muito bem feito e mostra uma realidade que é mais comum do que parece...
A gente vive pensando que situações como as do filme são só ficção, mas na verdade, acontece mais do que imaginamos!

[]s
 
Eu gostei do filme, dei nota 8 por que não foi um dos que me marcaram.
Mas é um filme muito bom mesmo :)

^^/
 
Já que ressucitaram o tópico...
Eu adorei o filme... :grinlove:
Realmente ultrapassou minhas expectativas, em especial a da atuação da Natalie Portman.
 
Natalie Portman maravilhosa, estrela do filme! Toda cena dela é um show! Gostei também do Jude Law, e eles deram uma química boa. Um dos melhores filmes que já vi, sem dúvida!
 

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