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Canções da Terra Média

Fëauryg Felagund disse:
Hahahah...quem sabe...mas ainda tenho que fazer muitos mais poemas para colocar em um livro. Mas, como disse: quem sabe...?

Bem, mas ninguém me respondeu ainda: quanto tempo demora para se ser admitido em um grupo? E quem é que controla isso?

Obrigado a todos

Cada grupo tem um administrador, é só você procurar por informações do grupo que aparece os membros e o administrador.
 
Nossa, que incrível!
Você realmente escreve poesia maravilhosamente!
Espero que logo voce entre no CdE e poste mais os seus textos/poemas!

Ps: Gostei particularmente dos poemas sobre Daeron.
 
Das Tristezas dos Elfos...

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Das Tristezas dos elfos...

I

Em hostes eras velhas correram
correram em guerra e suor
Águas sem conta olhos verteram
e lembranças verteram sós

Em canções do mundo antigo
antigas mágoas em voz;
Cruel então era o destino
e era a sombra de Morgoth

As lutas incontáveis, perdidas;
Nas vargens, runas perecidas;
À luz da tarde, as aves tardias
se afastando da noite que caía...

II

Reis e reinos se fundavam
e se findavam;
Em placidez teia e novelo
de negro se enredavam;

Onde estão Númenor e Gondolin?
Aonde foram Fëanor e Fingolfin?

Quanta morte, quanta mágoa se passou!
Do palácio prateado que ruína inda restou?

A terra jaz coberta
de túmulos do passado
Nas trevas findas réstias
de mundos apagados...

III

Rugosa é folha e faia,
já as águas violadas;
Avelhantado é bosque e mata
já as frutas azedadas;

Que mundo ainda resta, que resto
ainda é belo como o era?
Em que parte, que combate
há de outrora leve idéia?

Enfim, então, o tempo já chegou;
Ao porto, agora, ao golfo de Lûn!
Só do verde a cinza é que restou
e a memória...de um tempo que passou...


_______________

(Autor: Bruno Neves Oliveira)
 
Gostei dessa, cara vc escreve muito bem!! Quando vc entrar no grupo, vai continuar postando as poesias aqui?
 
Não sei....é crime?!

Se vocês pedirem, podemos ver com os moderadores. Quem quiser levanta a mão...rs :mrgreen:

De qualquer forma, acho que me consideraram chato demais pra entrar no grupo... não recebi nem sombra de nada até agora :osigh:

E agora, quem poderá me defender? :disgusti:
 
hobbithouseHowe.jpg



De hobbits do Condado


I

Ah, cama, que noite tão gostosa!
Mas me espera o dia e luz formosa
além da porta, além da toca
e após o café que tomo agora!

Lá fora, crianças brincam sem medo,
e daqui de dentro com prazer as vejo;
Azul céu e fresca brisa nos cabelos:
quem quer mais na vida que esse zelo?

A doce fruta está no pé, e o trigo na espiga;
e o cogumelo está queimando na minha cozinha!
Puxa, que pena! Mas há muitos mais cogumelos ainda
para o chá das onze e pro almoço ao meio-dia!

II

De barriga cheia, a tarde está tão mansa!
Vizinho, lago e horta, tudo é de confiança!
Tão forte o sol, vou me deitar sob a sombra
e tirar uma boa soneca até a janta...

Já acordei, mas ainda não é janta.
Não faz mal, sentarei-me na grama,
pegarei um cachimbo, farei chama,
e fumarei nossa erva de fama

Epa! Esperem, esqueci do chá das cinco!
Vou lá em casa prepará-lo rapidinho
e já, já volto, então não usem meu cachimbo!
(Hmm...por via das dúvidas, levá-lo-ei comigo...)

III

Agora já escureceu, e hoje há festa no condado;
É festa, e como sempre, é festa de aniversário.
Mas o legal são os presentes, comida e bate-papo;
As mil fofocas quentes e mil histórias do passado.

Toca a música, que dancem Bolseiros e Boffins,
Tûks e Brandebuques, Texugos, Bolgers e, sim,
o Senhor dos Buques, o Prefeito e o Thain;
toda a noite, todo o dia, a bebida não tem fim!

Acabou enfim...puxa, estou morto de cansaço!
Mas amanhã é outro dia, há outro aniversário:
ganherei mais presentes, falerei mais do passado.
Assim é minha vida: meu futuro é ou não dourado?


____________________________


(Autor: Bruno Neves Oliveira)
 
ô vei ,voce é um eximio na arte de escrever.Para mim esta é uma prática exelente e ja publiquei um livro de poesias , mas nada de arda, agora estou me empenhando em escrever meu livor , no qual estou suando na minha 7 página , fico envergonhado de por para todos , mas breve te mando para que assim possa me ajudar
CONTINUE
 
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Do Fim da Sociedade do Anel

I

Legolas: Ah, o mar...
Me lembro de um dia...em que gritaram por mim gaivotas do mar...
Me lembro que havia...brisas salinas nas encostas do mar...
Ah, nas encostas! Tão perto....tão longe....dos ecos insones do mar...!

Gimli: Ah, o mar!
Já se passou o tempo dos feitos grandes;
Já de cá se foram os sete andantes:
os três ao mar e os quatro ao longe.

Legolas: Ah, o mar...
Meu rei partiu....dormiu para sempre...
No céu de anil...uma estrela cadente...
Aonde vai...onde...repousa a alma ardente...?

Gimli: Ah, o mar!
Afiei meu machado mais e mais;
Em minha barba o branco cresce mais;
Que me resta aqui? É tempo de ir...ao cais!

II

Legolas:
E sobre as vagas do mar...
Para onde vai o Anduin?
Para onde, as águas sem fim?
Para onde...para tão longe...de mim...

Gimli:
E sobre as plagas de cá:
As terras bramem fúria, fogo, sangue,
e a morte fria espreita dentre os montes;
A vida é fraca e breve...e o mal, insone!

Legolas:
E sobre as vagas do mar...
Quando as ondas levarão meu coração?
Meu corpo e alma, quando os arrebatarão?
Esperei muito...será já tempo de partir...ou não?

Gimli:
E sobre as plagas de cá:
No norte, uma vez vi uma beleza sem par;
E em meus tesouros possuo uma réstia solar.
Mas a manhã se foi; Agora, onde a irei procurar?

III

Legolas: Ao mar, ao mar!
Vamos, Gimli, é hora de velejar!
Desceremos o Anduin, e depois...ao mar!

Gimli: Não sei, não sei ao certo....
Nunca um anão teve só estrelas como teto;
O Anduin segue abaixo...mas sou tão velho...

Legolas: Ao mar! Venha!
Nada temas, nem maresia nem tormenta!
Cortaremos o mar como o raio corta a lenha!

Gimli: Não sei..mas, talvez....
Veja a beleza matutina só mais uma vez;
E possa novamente contemplar suave tez...

Legolas: Ao mar agora, temos de ir!
Meu coração já anseia por partir!
Se decida, amigo; Vai, ou fica aqui?

Gimli:
Sim, sim, é tempo agora...
Irei! Por ti e pela senhora
enfrentarei o bravio mar afora!

IV

Legolas & Gimli:
Vamos juntos, cruzaremos águas escuras;
Do mar ocidental, venceremos a onda em fúria;
De Ithilien navegando, até além do sol e lua!

Legolas:
Nosso barco cinzento passará do fim do mundo!
Encontraremos a plana via perdida do céu ao fundo!

Gimli:
Duna d’água, encanto ou pedra, nada nos deterá;
Galadriel, estou chegando, seu fio de luz comigo está.

Legolas:
Avante! Para além de memória ou lembrança!
Nunca nos será erguido um túmulo como cama,
mas uma vida! Sim, será a vida a nossa herança!

Gimli:
Ah, a vida, para sempre, eternamente!
Navegaremos, eu na proa e tu ao leme
além das cataratas, para as terras do antigamente!

V

Legolas:
O grande mar em frente se ergue;
Rumo oeste! Esqueçamos o leste,
esqueçamos as casas e ciprestes,
a relva, a faia, os reinos breves!

Gimli:
A imensidão se assoma infinita;
Para oeste! Para uma nova vida,
para a doce aurora esquecida,
para ilhas imortais e longínquas!

Legolas & Gimli:
A espuma está branca de histórias;
Ulmo, leve esse navio nas costas,
em vôo de cisne por celeste rota!

Legolas: Deixemos as campinas de sofrimento;
Gimli: Em frente! Seremos qual vento!
Legolas: A Valinor, Valimar, além do tempo!
Gimli: Prata e jóia, aqui as deixaremos!

Legolas: Dos elfos os grandes lá repousam;
Gimli: E o pai dos anões lá tem morada;
Legolas: Seguiremos aonde as gaivotas voam!
Gimli: Nos guiará a luz da madrugada!

Legolas & Gimli:
Voaremos dentre as nuvens do destino;
Até onde, quando? Que importa isso?
Deslizaremos sobre algodão macio
e tocaremos as gotas do orvalho frio.

Gimli: Para sempre?
Legolas: Eternamente!

Gimli:
Então abra as velas, que sopre a ventania;
Que nos leve qual a flecha em chamas vivas!

Legolas:
Sim, as velas já se abriram;
Agora ao mar, ao reino perdido!

Gimli:
Ao mar! Adeus, Terra-Média!
Legolas: Adeus, florestas e serras velhas!

Legolas & Gimli:
Ao mar....para onde enfim...
deve...todo rio...fluir...
 
Pessoal, uma boa notícia: entrei no clube dos escritores! :mrgreen:

A má notícia é que não entendi nadica de nada. Como é que se posta lá??? :o?:

Se alguém puder me ajudar, agradeceria...

___________

Mudando de assunto, e atendendo a pedidos, tá aí mais um poema, agora em estilo canção sertaneja....Gins e Legs....rss

O que acharam?

P.S: Alguém tem outros temas para eu fazer poemas??? Estou aberto a sugestões...
 
Perdão, mas repito: como se faz para USAR o clube? Já estou dentro. Mas COMO eu posto. Eu clico em "Grupos", aí mostra o clube dos escritores, no qual estou, e outros em que não estou. Ao lado do clube dos escritores, está escrito: "Exibir informação". Se clico ali aparecem todos os membros do grupo...mas tópico de clube que é bom, nada...

Então, como é que faço???
 
Você não acessa o clube dai. Você vai no Indice do Forum (a página principal) e vai lá na parte onde está escrito "Fãs de Tolkien também tem outros interesses" e vai em "artes". Nas sub-seções deverá estar o clube dos escritores, você clica, e vc deverá estar dentro do clube. :mrgreen:
 
Obrigado, Alcalimë :P já entrei no grupo :mrgreen:

Como um presente, aqui vai outro poema....curto, mas intenso.

Do poema-despedida de Ori
na câmara de Mazarbul


Tum, Tum, Tum;
Tambores, tambores nas profundezas;

Tum, Tum, Tum;

Quem, quem é que bate, das profundezas?

Tum, Tum, Tum;

Orcs, Trolls; Que, que mais jaz nas profundezas?

Tum, Tum, Tum;
Sombra, chamas. Um Balrog está nas profundezas!

Tum, Tum, Tum;
Vozes sob o chão: o inimigo vela, espreita;

Tum, Tum, Tum;
Balin partiu, e o futuro e a certeza;

Tum, Tum, Tum;
A ruína de Durin agora nas ruínas reina;

Tum, Tum, Tum;

Chegou o fim; O inimigo nos rodeia...
 
Das Reflexões em Moria
Por Ori, o anão

I

Ó Durin, Durin, Durin!
Vazio jaz teu reino aqui,
teu pétreo trono cor marfim;

Vazios os amplos salões encolunados,
vazias as forjas, e o ar está gelado:
uma mina em rocha, tesouro abandonado

Jaz então Moria escura e fria,
mas em seus veios, prata brilha;
E brilham chamas, nas ruínas...

II

Desde o triste dia, o dia malfadado
desde então, várias gerações passaram
mas as esperanças...ah, elas não passaram...

Mas cremos que chegada é a hora;
Avante, nós faremos história!
De nosso lar, varreremos a escória!

Em passo a passo diário,
reconstruindo o lar do passado;
Será, enfim, novo tempo de reinado?

III

Balin, filho de Fundin, é rei!
Sob a pedra, cantigas comporei
ao futuro, à fortuna que farei!

Palmo a palmo descendo,
e na mão, a picareta vai ardendo;
Mithril, é seu refúgio que queremos!

Alegria, felicidade sem par:
A real prata refulge sob o luar;
Fulge o dia, a harmonia enche o ar!

IV

Orcs, orcs por todo lado!
À batalha! Ao machado!
Vamos, hemos de expulsá-los!

Fogo, sombra; Medonha memória
se levanta dos ecos da história
para o presente....se levanta agora!

Balin...Balin se foi para não voltar;
Mortal palidez se abateu em seu olhar,
e espalhou...lúgubre perfume de pesar

V

Tocam, tocam tambores sob o chão;
Os inimigos tomaram a ponte, o salão;
Não podemos sair... e eles vindo estão...

Estamos presos, já não há mais saída,
não há mais alegria, sequer há comida
e ouço...tambores, tambores em folia...

O fim chegou, se foi nosso tempo;
A esperança que tinha a levou o vento
para longe, bem longe...com meu alento...
 
http://nargothrondkingdom.blogspot.com/2005/02/de-eregion-e-dos-anis-de-poder.html


De Eregion e dos Anéis de Poder
[Feito no final da quarta era]


I

Ouve, meu filho, ouve este conto meu;
Te conto uma história que sucedeu
num passado antigo, e num sonho meu...

Ainda existiam elfos, e anões, e o escuro,
que, até hoje, ainda permanece em tudo...

E os reinos...os reinos, meu filho!
Tantos haviam, de tantos tipos!
Ora d’ouro, ora prata...quão ricos!

II

E, no cerne de grandes montanhas,
vi pétreos pilares sem conta;
Vi força; e uma brasa em sombras...

O ferro, o bronze lá se forjava,
e o machado, e o fio da espada;

Eis Moria, ancestral morada,
ou Hadrodhond, Khazad-Dûn anã;
Eis as jazidas da real prata...

III

Voavam labaredas soltas no ar;
Martelos soavam em férreo tinir;
Um reino élfico longe do mar:
Além de Moria, jazia Azevim...

Azevim, Eregion de tantos contos!
Em memória, serás sempre um sonho,
e em verso, terás sempre encanto.

Lá estava o neto do ígneo espírito,
lá morava de Celebrimbor a forja;
um Mestre artífice, um noldor vivo,
senhor versado n’arte de criar jóias.

IV

Naquele tempo, e não mais,
elfos e anões ali viviam;
Lado a lado, em plena paz
mesclando aquilo que sabiam

De Ost-in-Edhil aos portões de Moria,
grandiosa, uma estrada havia,
um comércio farto na rota rica.

Não só de produtos intercâmbio havia,
mas também habilidade; os ferreiros
de Azevim se superaram em perícia,
como nunca dantes n’outro reino

V

Dos noldorin que inda haviam,
(ah, os fortes, bravos remanescentes!)
em Azevim muitos se reuniam,
num só coração, numa forja ardente,
pulsante, enquanto sombras caíam...

Havia também Gil-Galad, um elfo-rei,
de Lindon senhor, nos Portos sua casa;
Elrond meio-elfo, outro Grande que sei,
também fizera dali sua morada.

A oeste, numenoriana ilha,
da face a frente para Aman;
Seu suspiro já se ouvia,
lamentos impuros da vida vã;
“Que era a morte, e a que vinha?”

VI

Segunda Era, as sombras se adensavam;
Do leste, frio e peste, e um vento de morte
turvava olho e mente; os corações pesavam.
Envenenada a água; trevoso o céu, o bosque,
no qual, maléficos, mil olhos espreitavam.

Na terra negra, negro poder se assomava
em maldade, em crueldade e sutileza;
Eco restante de uma mortal era passada,
e de uma memória escura, no escuro presa.

Em Mordor, onde deitam-se sombras,
surgiu um trono numa torre negra;
Aí veio o terror, e fátuas lembranças:
Chamaram-no Sauron, cruel alteza
de Mordor, onde se deitam sombras...

VII

Ora, Sauron, o Maia, grandemente poderoso
em Arda, e de mais vassalos fortes desejoso,
se embrenhou entre homens, e viu grande fraqueza,
eram de fácil influência e perversão certeira.

Não estava ele, contudo, de fraqueza cobiçoso:
Era dos elfos que a adesão queria, pois assim sabia:
desde o Início era o Primogênito o poderoso,
e mesmo o mundo velho, muito poder ainda havia
em sua mente, em suas artes e em seu imortal corpo.

Sendo assim, por suas artes, se prontamente disfarçou
como Annatar, nobre Senhor, e entre elfos se firmou;
Em Lindon, rei Gil-Galad, inseguro, não pois o aceitava,
mas, em Eregion, lhe saudavam os elfos a chegada....

VIII

Assim, em Azevim, Sauron muito os ensinou,
pois saber detinha, e era sim um Maia ainda;
Nessa época, sua arte enfim ao ápice galgou:
na confecção de jóias, só Fëanor acima vinha.

Os elfos, então, em seu auge refletiram,
e sua mente trouxe um supremo pensamento:
Porque não, com a habilidade que sabiam,
criar anéis que abrir pudessem novo tempo?
Com essa grande meta, muitos olhos luziam...

Assim começou dos Grandes anéis a Forjadura,
até ficou o céu com o fogo mais ardente;
Muitos anéis eles fizeram, todos com bravura,
e suas obras olhavam e exultavam de contentes.

IX

Sauron, entretanto, a par de seu esforço estava,
e era uma obrigação impor aos elfos sua idéia;
Em segredo, porém, já malignidade planejava...

Então, numa montanha, Um anel foi forjado, na terra da sombra;
e a cantiga que foi aí escrita duraria anos sem conta:
“Um anel para a todos governar, Um anel para encontrá-los,
Um anel para a todos trazer, e na escuridão aprisioná-los”

Os elfos, contudo, se aperceberam da cilada,
e os anéis todos os recolheram bem depressa
e esconderam; Não, ali Sauron não teria sua paga!

X

Sauron então atacou, com já grande fúria acesa:
“Eis que aqui trago guerra, e os anéis eu ordeno
se não forem entregues, cairá Azevim com certeza”

Mas os elfos partiram; Sim, fugiram correndo,
e três anéis salvaram, três imaculados;
Foi aqui Celebrimbor assassinado,
e Azevim esfarelada em pó ao vento...

Fundada foi então uma fortaleza,
um refúgio contra os males do tempo:
A Imladris élfica, por Elrond feita.

XI


E assim foi cumprida a lenda cantada:
“Três anéis para os reis-elfos sob este céu”:

Sob estrelada Imladris, portava Elrond safiroso anel;
Nos jardins de Lórien, u’a diamantina estrela brilhava;
E, em marinho abrigo, poderosa flama jazia oculta...

Três jóias, três forças dotadas da magia mais pura,
que as luas vencia, contra o negror que avizinhava...

XII

Muito após, de Númenor a ilha já tragada,
volveu Sauron à negra terra, e planejou batalha;

Houve então guerra, foi Sauron derrotado,
assim como o foi Gil-Galad e outros Bravos;
Foi a era segunda finda, e o Um... extraviado.....

Ouve, filho... este conto que sucedeu
num passado antigo... e num sonho meu....

___________

(Autor: Bruno Neves Oliveira)
 
E aí, pessoal, que acharam? Eu gostei bastante desse poema, até porque era uma história que sempre me fascinou. Bem aí está... dá umas quatro páginas no Word. E ainda fiquei com vontade de dizer mais...
 

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