Pandatur
Usuário
Não sei de que conhecimentos da Música e dos desígnios de Eru vocês falam que Borlas possuía. De qualquer forma, como lembraram, ele era filho de Beregond, Capitão da Guarda-Real de Faramir. Seu pai tinha contato com Faramir e pode ter-lhe contato muita coisa, assim como os anciões na época em que Borlas era jovem. Mesmo assim, o conhecimento que Borlas parece possuir não é nada além da sabedoria de um velho que tem muitos anos nas costas.
Quanto ao fato do povo de Gondor ler os documentos e livros presentes em Minas Tirith por exemplo, como fizera Gandalf, eu acho pouco provável. Tais estudos das antigas tradições e histórias deveria ser gozo apenas da nobreza. O "povão" já tinha muito com que se preocupar em cuidar de suas famílias e trabalhar. Sequer deviam ter acesso a tais materiais escritos.
O conhecimento que tinham, como o Peregrino lembrou, deveria ser adquirido via oral mesmo, e é assim que as histórias vão se distanciando da realidade e se tornando lendas. Vide o próprio caso dos Hobbits em SdA. O diálogo de Ioreth e sua prima é uma prova disso. O povo de Gondor pensava que eles eram príncipes e guerreiros em suas distantes terras ao Norte, e que um deles chegou até mesmo a entrar na Torre Negra, venceu Sauron e ateou fogo em Barad-dûr.
Mudando rapidamente o assunto, vou postar aqui uma passagem do texto que desde a primeira vez que o li me marcou, tanto que a anotei:
"Se o menor dos filhos de um lenhador sente o frio do inverno, a mais orgulhosa árvore não ficará ofendida se for ordenada a ceder sua madeira para aquecer com fogo uma criança. Mas a criança não pode estragar a árvore com brincadeiras ou malvadezas, cortar sua casca ou quebrar seus galhos. E o bom lavrador usará primeiro, se ele puder, madeira morta ou uma árvore velha; ele não derrubará uma árvore jovem e a deixará apodrecer, sem outra razão a não ser em seu prazer em lidar com o machado."
Viver em harmonia com a Natureza é isso. Exatamente o que os homens foram perdendo com o passar dos anos.
Quanto ao fato do povo de Gondor ler os documentos e livros presentes em Minas Tirith por exemplo, como fizera Gandalf, eu acho pouco provável. Tais estudos das antigas tradições e histórias deveria ser gozo apenas da nobreza. O "povão" já tinha muito com que se preocupar em cuidar de suas famílias e trabalhar. Sequer deviam ter acesso a tais materiais escritos.
O conhecimento que tinham, como o Peregrino lembrou, deveria ser adquirido via oral mesmo, e é assim que as histórias vão se distanciando da realidade e se tornando lendas. Vide o próprio caso dos Hobbits em SdA. O diálogo de Ioreth e sua prima é uma prova disso. O povo de Gondor pensava que eles eram príncipes e guerreiros em suas distantes terras ao Norte, e que um deles chegou até mesmo a entrar na Torre Negra, venceu Sauron e ateou fogo em Barad-dûr.
Mudando rapidamente o assunto, vou postar aqui uma passagem do texto que desde a primeira vez que o li me marcou, tanto que a anotei:
"Se o menor dos filhos de um lenhador sente o frio do inverno, a mais orgulhosa árvore não ficará ofendida se for ordenada a ceder sua madeira para aquecer com fogo uma criança. Mas a criança não pode estragar a árvore com brincadeiras ou malvadezas, cortar sua casca ou quebrar seus galhos. E o bom lavrador usará primeiro, se ele puder, madeira morta ou uma árvore velha; ele não derrubará uma árvore jovem e a deixará apodrecer, sem outra razão a não ser em seu prazer em lidar com o machado."
Viver em harmonia com a Natureza é isso. Exatamente o que os homens foram perdendo com o passar dos anos.