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[D&D] Eberron

Tilion

Administrador
Bem, como não encontrei nenhum tópico sobre o assunto, vamos a um.

Alguém conhece e/ou já jogou o mais novo cenário de D&D? Quais suas impressões a respeito dele?

Ainda não tive a oportunidade de jogar mas, por todo o material que li até agora, devo dizer que o cenário me interessou muito! O modo como a magia arcana é usada - como uma verdadeira ciência - me lembra imediatamente os jogos da série Final Fantasy (e, embora o autor tenha dito que nunca jogou um dos jogos de FF até hoje, a influência deve ter sido indireta); chega a me parecer "Final Fantasy para D&D", o que sem dúvida é bem interessante. :D

Já comprei o livro (o preço está "acessível" na Amazon, a US26,37 fora o frete, contra U$39,95 do preço de tabela), pois não me lembro de um cenário me deixar tão empolgado como esse. :mrgreen:

Para quem se interessar, traduzi um FAQ sobre Eberron, encontrado no Fórum oficial do cenário. Segue abaixo o FAQ:

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O que é Eberron?

Eberron é um novo cenário de campanha para Dungeons & Dragons. Ele apresenta um mundo inteiro cheio de novos desafios, culturas exóticas e magia espetacular. É o primeiro cenário de campanha completo da Wizards of the Coast desde o lançamento do D&D Terceira Edição. Assim como Greyhawk para as regras do D&D original e Forgotten Realms para AD&D ("2ª edição"), Eberron fornece um mundo que complementa inteiramente o conjunto de regras do D&D 3.5. É fantasia heróica com uma sensibilidade mais moderna, e é repleto de culturas exóticas, magia espetacular e conspirações sombrias. É também um mundo que necessita de heróis; os vilões são numerosos e poderosos, e quando o mundo necessita de salvação, é coms os PCs.

Quem criou Eberron?

Em 2001, a Wizards of the Coast realizou sua competição A Procura do Cenário, uma chamada aberta para envio de materiais com um prêmio de U$100.000 para o mundo escolhido para desenvolvimento. Mais de 11.000 pessoas enviaram materiais, desde completos amadores a funcionários da Wizards of the Coast. Após um rigoroso processo de eliminação, a Wizards of the Coast selecionou um mundo criado por Keith Baker. (Para mais informações sobre A Procura do Cenário, clique aqui.)

Uma vez selecionado, Eberron foi desenvolvido por um time de estrelas que incluiu Keith Baker, Bill Slavicsek e James Wyatt. Eberron é de propriedade total da Wizards of the Coast.

O que diferencia Eberron dos outros cenários de campanha de D&D?

Eberron foi desenvolvido para incluir todos os elementos que tornam o D&D um jogo clássico tão interessante, ao mesmo tempo em que adiciona a profundidade e o estilo que leva o mundo para além da fantasia medieval genérica. Nenhum "alto conceito" define o mundo, mas reviravoltas e detalhes o tornam um lugar único e instigante.

Em Eberron, a magia arcana tem sido aplicada cientificamente para criar maravilhas como cidades elevadas e aeronaves movidas a elementais. A magia divina é misteriosa e a crença é uma questão de fé. A história do mundo tem sido marcada por incursões extraplanares, algumas tão regulares e aceitáveis como as estações, outras que causaram devastação global. Casas nobres e guildas criminosas competem pelo poder em nações devastadas pelas guerras. NPCs monstruosos possuem históricos tão detalhados como as raças dos PCs. Culturas diversas e vibrantes estão separadas pelas lembranças de batalhas durante a cataclísmica Última Guerra, mas estão unidas em um compromisso de evitar que a história se repita. Diversas organizações voltam-se para as ruínas de impérios goblin e de gigantes em busca de segredos poderosos, enquanto os misteriosos dragões estudam uma antiga Profecia e observam as raças inferiores a partir de seu próprio continente.

Qual o tom e espírito gerais de Eberron?

Nas palavras da Wizards of the Coast, "Eberron é um mundo cinemático de ação, aventura e intriga pulp/noir". Então, o que isso significa? "Pulp" se refere ao tipo de aventura turbinada e espontânea popularizada pela primeira vez em livros e folhetins como Doc Savage e Conan, continuando hoje na forma de heróis de ação como Indiana Jones e Hellboy. "Noir" descreve as histórias com um lado mais sombrio, onde heróis imperfeitos encaram decisões difíceis e a moralidade não é sempre branca e preta. Combine as duas e você terá ação de heroismo exagerado (swashbuckling) mesclada com incertezas e intrigas. Esses sempre foram os elementos de grandes aventuras de D&D e são uma grande parte do foco de Eberron. Quanto ao "cinemático", essa é fácil. Os heróis em Eberron fazem mais do que matar legiões de monstros ou conversar com donos de tavernas; eles devem ser o tipo de heróis sobre os quais você gostaria de assistir um filme.

Que raças jogáveis estão incluídas em Eberron?

Pelo fato de tudo que há nos livros de regras possuir um lugar em Eberron, todas as raças do Livro do Jogador estão representadas:

Os humanos são uma raça relativamente jovem, mas são numerosos e empreendedores. Até 100 anos atrás, um reino humano dominava o continente mais proeminente de Eberron, Khorvaire. No despertar de uma guerra massiva, as nações humanas ainda estão entre as mais poderosas em Khorvaire: a teocrática Thrane, a industriosa Breland, a erudita Aundair e a militarista Karrnath. Os humanos também detêm um controle considerável sobre o comércio; mais casas com as marcas de dragão perduram através das linhagens sangüíneas humanas do que entre qualquer outra raça.

Os elfos são uma raça antiga que certa vez trabalharam como escravos para os gigantes de Xen'drik. Com o passar do tempo, eles alcançaram a liberdade e deixaram seu lar, dividindo-se em duas nações. Os elfos de Aerenal dominam uma grande massa de terra longe da costa de Khorvaire. Em muitos modos uma nação de filósofos, os Aereni têm uma visão medida e cuidadosa de todas as coisas. Eles prezam assim a sabedoria adquirida no decorrer de suas longas vidas, de modo que mantêm seus ancestrais vivos como conselheiros imortais. Os elfos de Valenar são guerreiros que honram seus heróicos ancestrais com proezas marciais. Eles entalharam uma nação na Última Guerra, e continuam a se satisfazer com seu amor pelas batalhas e cavalos; eles podem ser encontrados tanto como mercenários como assaltantes impiedosos. Outros elfos vivem ainda em suas próprias comunidades distintas, adaptando culturas de raças mais novas.

Os anões são uma raça disciplinada e regimental com um passado bárbaro. Seu amor por ouro e seus talentos para a segurança faz dos anões os principais banqueiros de Eberron. A maior nação anã é Mror Holds, que na verdade é um conjunto de nações menores e clãs.

Os halflings são viajantes aventureiros com uma herança nômade. Alguns halflings permanecem fiéis às suas raízes ancestrais, vivendo como colhedores-caçadores nas planícies Talenta. Esses halflings conseguiram domar os dinossauros nativos da região de Talenta. Muitos outros halflings são completamente civilizados, tendo vivido por gerações nas cidades e vilas de Eberron. Esses halflings trabalham como curandeiros, estalajadeiros e ladrões, tornando-se parte da cultura local em quase todas sociedades.

Os gnomos estão concentrados na nação meridional de Zilargo. Os gnomos possuem um talento natural para a magia e uma fascinação pela história. Estudiosos e inteligentes, sua ardente sede por conhecimento e seu amor pela estratégia produz espiões astutos assim como eruditos e diplomatas brilhantes. Enquanto cultivam um exterior inofensivo e encantador, eles podem ser inimigos mortais e engenhosos. A incrível Biblioteca de Korranberg é o orgulho de muitos gnomos, e os escribas gnomos são estimados em todo Khorvaire.

Os meio-orcs e os meio-elfos têm sido parte de Eberron há milhares de anos. Enquanto alguns mestiços experimentam a alienação de estarem divididos entre dois mundos, outros são criados em comunidades inteiramente compostas de povos de raças mistas. Os meio-orcs provavelmente vivem em áreas como os Shadow Marches, onde seus ancestrais orcs trabalhavam como cavaleiros caóticos ou como selvagens guardiões do mundo natural. Os meio-elfos, ou khorvarar, nasceram da miscigenação dos primeiros colonizadores humanos e elfos em Khorvaire. Muitos estão associados com casas de marca de dragão (dragonmarked houses) meio-elfas, e somente meio-elfos com a Marca da Tempestade podem controlar os atrelados elementais do ar que fornecem energia às aeronaves de Lyrandar.

Eberron também introduz quatro novas raças de PC. Os warforged são golens com almas, armas vivas de madeira e aço criadas durante a Última Guerra. Os changelings são filhos de dopplegangers e humanos, frequentemente tratados como párias por suas famílias, mas fortalecidos com habilidades metamórficas. Os shifters são humanóides descendentes de licantropos, agora uma raça distinta com a habilidade de entrar em breves explosões de poder animalístico. Os kalashtar são uma raça de meio-humanos psionicamente dotados que compartilham suas almas com extraplanares exilados de Dal Quor, o plano dos sonhos.

Quais livros de regras de D&D são necessários para se jogar em Eberron?

Os jogadores precisarão do Livro do Jogador. Os mestres precisarão do Livro do Jogador, Livro do Mestre e do Livro dos Monstros. Eberron é especificamente escrito para suportar as atualizações 3.5 dessas regras. O uso do Expanded Psionics Handbook é encorajado e apoiado, mas não é obrigatório.

Um dos objetivos de Eberron é ter um lugar para tudo que há nos livros de regras, de paladinos e monges a dragões e dinossauros. Isso não significa que há um lugar definido para cada monstro do Livro dos Monstros, mas há um lar lógico para cada monstro, item e classe nos livros básicos.

Que regras originais estão incluídas em Eberron?

O livro do cenário de campanha de Eberron inclui classes de prestígio, talentos, magias, domínios, divindades, monstros e NPCs específicos ao mundo. Ele também inclui uma nova classe básica, o artífice. Artífices são mestres artesãos com uma aptidão para a criação e uso de itens mágicos; eles ganham um bônus de XP para a criação de itens mágicos e a habilidade de "conjurar" um número limitado de infusões para aprimoramento de equipamentos. Eberron inclui um novo tipo de talento, a marca de dragão, que vem em variedades mínimas, pequenas e grandes. As marcas de dragão dão aos personagens que pertencem a casas raciais nobres acesso a habilidades limitadas similares à magia. Relacionado a esses dois novos elementos está um novo tipo de item mágico chamado fragmento de dragão (dragonshard). Os fragmentos de dragão aparecem em três variedades, e podem ser usados para aumentar habilidades de marca de dragão, aprisionar elementais ou aumentar o poder de itens mágicos.

Eberron também usa Pontos de Ação (Action Points), uma regra originalmente desenvolvida para d20 Modern e adaptada para D&D em Unearthed Arcana. Os Pontos de Ação representam a habilidade dos personagens de "dar tudo de si" durante momentos críticos. Em termos de jogo, Pontos de Ação são uma quantidade limitada de pontos que podem ser gastos para se adicionar um bônus aleatório a uma rolagem de d20, estabilizar um personagem moribundo ou usar uma característica de classe "gasta". Eberron inclui uma classe de prestígio e alguns talentos que enfatizam os Pontos de Ação, mas o uso de Pontos de Ação é opcional.

Como são as aventuras em Eberron?

Eberron foi desenvolvido para fornecer um local lógico para cada tipo de aventura de D&D. Muitas opções estão disponíveis para a clássica imersão em masmorras, como o continente perdido de Xen'drik, as profundezas infestadas de demônios de Khyber e a pós-apocalíptica Mournland. Eberron também suporta aventuras urbanas, desde simples roubos ou guerras de gangues a misteriosos assassinatos que atravessam os muitos níveis de Sharn. Para intriga política, não procure mais longe do que as cortes de mais de uma dúzia de nações ou as casas de guildas mercantes internacionais. Procurando por desafios de nível épico? Ajude os kalashtar a derrubarem os insidiosos tiranos psiônicos que governam o continente de Sarlona, faça um ataque antecipado contra outro plano antes que ele se torne coextensivo com Eberron, ou explore Argonessen, o continente dos dragões. Esteja você se infiltrando em um culto do Dragão Abaixo, recuperando um poderoso artefato para a Universidade de Morgrave ou servindo como um guarda-costas no casamento proibido de nobres com marcas de dragão de casas diferentes, há uma aventura em cada esquina de Eberron.

Qual o nível tecnológico de Eberron?

Eberron usa os livros de regras básicas do D&D como sua fundação, e seu nível tecnológico é essencialmente aquele que o D&D sempre usou: uma mistura da tecnologia da Idade Média com a da Renascença. Eberron não apresenta energia a vapor, carros ou armas de fogo. As guerras em Eberron são travadas com espadas e arcos longos. Cavalos e barcos à vela são as formas mais comuns de transporte.

Contudo, Eberron também é um mundo onde a magia arcana tem sido estudada como a ciência que é. Apesar de arcanos poderosos serem raros, especialmente após a Última Guerra, magos e artífices criaram muitos itens mágicos poderosos. Existem alguns itens mágicos que executam funções similares à tecnologia moderna. Os warforged são um exemplo; por serem seres construídos, eles lembram robôs a alguns jogadores, embora sejam animados por magia ao invés de eletricidade ou engrenagens. A cidade mais famosa de Eberron, Sharn, exibe torres que tocam o céu. Várias nações e grupos possuem aeronaves movidas a elementais aprisionados. O Trilho Relâmpago (Lightning Rail) flutua sobre trilhos de cristais mágicos, conduzindo passageiros entre várias cidades grandes.

A maioria dos jogadores compara essa "tecnologia mágica" (magitech) a jogos como Final Fantasy ou Arcanum, que apresentam objetos mecânicos aprimorados por poderes arcanos. A principal diferença entre Eberron e cenários steampunk/magitech é que os itens de Eberron não são mecânicos em sua natureza. Sem magia, eles seriam objetos totalmente inertes. As plataformas de pedra que suportam pedestres entre as torres em Sharn desabariam sem magia, e uma aeronave cairia tão certo como um tapete mágico em um campo antimagia. A ênfase de Eberron não está na reprodução da tecnologia moderna, mas na aplicação da magia existente no D&D, particularmente magias de nível baixo como prestidigitação, de modos práticos. Uma diferença secundária mas importante entre Eberron e outros cenários magitech é que não há conflito entre magia e tecnologia; as duas evoluíram juntas, e um navio voador não é visto como mais "tecnológico" do que uma espada encantada.

Que produtos a Wizards of the Coast lançou como suporte ao cenário de campanha de Eberron?

O primeiro e mais essencial lançamento de Eberron foi o livro Eberron Campaign Setting. Outros livros de referência de Eberron incluem:

Sharn: City of Towers – um olhar detalhado na rica cidade mágica de Sharn.
Races of Eberron - um livro de referência dedicado aos warforged, kalashtar, shifters, changelings e às outras raças de Eberron.
Five Nations - um estudo detalhado das culturas, povos e locais de aventuras das cinco principais nações.
Explorer's Handbook - um guia para aventuras intercontinentais.

Outras aventuras e suplementos:

Shadows of the Last War - uma aventura para personagens de 2º nível.
Whispers of the Vampire's Blade – uma aventura para personagens de 4º nível.
Grasp of the Emerald Claw - uma aventura para personagens de 6º nível.
Deluxe Dungeon Master's Screen - divisória do mestre e mapa-poster detalhado.

Aventuras para Eberron também estão disponíveis na revista Dungeon.


Dungeon nº 111: The Lord of the Blades (uma reportagem Ameaça Crítica).
Dungeon nº 113: "The Queen With Burning Eyes", por James Wyatt (1º nível).
Dungeon nº 115: "Steel Shadows", por Keith Baker (7º nível).
Dungeon nº 117: "Fallen Angel", por Keith Baker (3º nível).
Dungeon nº 122: "Backdrop: Xen'drik's Ring of Storms".
Dungeon nº 123: "Shards of Eberron Part 1 of 3: Crypt of Crimson Stars", por Andy Collins e James Wyatt.
Dungeon nº 124: "Shards of Eberron Part 2 of 3: Temple of the Scorpion God", por Andy Collins e James Wyatt.
Dungeon nº 125: "Shards of Eberron Part 3 of 3: Pit of the Fire Lord", por Andy Collins e James Wyatt.

De tempos em tempos, a Dragon publica material original de Eberron:

Dragon nº 311: "Introducing Eberron" (arte conceitual).
Dragon nº 315-320: artigos "Countdown to Eberron" (previews do cenário).
Dragon nº 324: "Living Nightmares", por Keith Baker (estatísticas para novos tipos de Quori).
Dragon nº 329: "A Novel Approach: Marked for Death" (estatísticas para living fireball).
Dragon nº 330: "Shapers of Shadow: Eberron’s Umbragen", por Keith Baker (mecânica para Shadow Elves) e "Coming Home", por Matt Forbeck (conto).
Dragon nº 332: "Cults of the Dragon Below", por Keith Baker.
Dragon nº 333: "Noble Born", por Keith Baker.

Miniaturas selecionadas de Eberron aparecerão aleatoriamente em variados conjuntos de Miniaturas D&D, começando com a expansão Giants of Legend.

Que outros produtos licenciados usarão o cenário de campanha Eberron?

A Wizards of the Coast está publicando várias séries de romances de Eberron, todas começando em 2005:

City of Towers (the Dreaming Dark Book I) - um mistério em ritmo acelerado em Sharn.
Marked for Death (the Lost Mark Book I) - uma missão de resgate na Mournland.
The Crimson Talisman (the War-Torn Book I) - primeiro livro de uma série que trata de personagens cujas vidas foram profundamente afetadas pela Última Guerra.
The Binding Stone (the Dragon Below Book I) - o jornada a Khyber começa.

A Turbine atualmente está desenvolvendo o D&D Online, um jogo de massive multiplayer ambientado em Eberron. (Para mais detalhes, clique aqui.)

A Liquid Entertainment atualmente está desenvolvendo um jogo de estratégia em tempo real ambientado em Eberron. (Para mais detalhes, clique aqui.)

Onde posso aprender mais sobre Eberron?

Para uma visão geral do cenário, visite a página oficial de Eberron. Eis aqui uma lista de alguns artigos lá disponíveis:
· Across Eberron: um preview dos habitantes e localidades mais exóticos do cenário.
· An Overview of Eberron: O que há de familiar em Eberron? O que o distingue? Leia algumas respostas a essas perguntas e veja uma introdução à história de Eberron durante o caminho.
· Organizations in Eberron: aprenda sobre a importância das organizações e sociedades secretas em Eberron, e veja uma classe de prestígio relacionada com a Igreja da Chama Prateada.
· The Art of Eberron: dê uma olhada na arte do livro que apresenta o visual distinto de Eberron, e leia as entrevistas com os artistas.
· The World of Eberron: os diferentes planos de existência são uma grande parte da história de Eberron. Descubra o que acontece quando eles entram e saem de contato com o principal plano material.
· Mind Games in Eberron: personagens psiônicos em Eberron chegam a Dal Quor, o plano dos sonhos. Aprenda mais sobre a Escuridão Sonhadora, uma organização insidiosa do plano dos sonhos, e sobre os kalashtar, rebeldes Quori meio-humanos com um talento natural para a psiônica.
· Monsters of Eberron: conheça algumas das criaturas ameaçadoras que fazem de Eberron seu lar.
· Eberron Campaign Setting Spotlight: uma entrevista informativa com a equipe de desenvolvimento de Eberron.
· History and Geography of Khorvaire: tenha uma visão aérea do continente no qual a maioria dos jogadores começará suas campanhas em Eberron.
· Para artigos que expandem a informação contida no livro do cenário de campanha, confira a coluna Dragonshards de Keith Baker.

Para notícias oficais "in-character", leia The Sharn Inquisitive, por David Noonan.

Para ganchos para aventuras, confira Steal This Hook!, por Doug Beyer.

Sean K. Reynolds também publica artigos de Eberron examinando como funciona o que é único do cenário.

Que outros recursos para Eberron estão disponíveis na rede?

Uma pequena comunidade (mas de alta qualidade) de sites de fãs está crescendo para dar suporte ao cenário de campanha Eberron. Nenhuma dessas informações é oficial, mas podem ajudar a inspirar suas próprias campanhas.

Jhonen Olain's Eberron Journal é um site criado por fãs com informações sobre Eberron, incluindo abrangentes informações de background para o cenário, ferramentas e materiais de jogo criados por fãs e artigos de "conversões" sobre como usar em Eberron conteúdo de D&D já existente.

A Korranberg Chronicle é uma fonte de notícias "in character". Ela apresenta histórias criadas por fãs que ocorrem em Khorvaire, todas desenvolvidas para fornecer ganchos de aventuras e fazer com que você se aprofunde no mundo de Eberron.

O Breland Ledger é uma fonte de notícias "out-of-character" afiliada com o Eberron Journal. Ele apresenta as últimas notícias para os fãs de Eberron, incluindo links para artigos relacionados a Eberron e conteúdos criados por fãs.

O Eberron Bestiary apresenta atualizações semanais de monstros originais e de alta qualidade com temática de Eberron.

Para mais páginas de fãs de Eberron, confira a página de links de Keith Baker.

Onde posso encontrar um mapa com todas as marcações de Khorvaire?

Apesar do livro do cenário de campanha não incluir um mapa de Khorvaire totalmente rotulado, a WotC tornou um disponível online. Uma versão impressa de alta qualidade está disponível para compra com a Deluxe Eberron Dungeon Master’s Screen

Como Mestre, eu gostaria de apresentar Eberron aos meus jogadores sem revelar todos os segredos do cenário. Onde posso encontrar um resumo do mundo de uma perspectiva de PdJ?

O primeiro romance de Eberron, City of Towers, de Keith Baker, contém um apêndice de 20 páginas exatamente com os detalhes que você está procurando. (E o livro em que ele se encontra é obrigatório para os fãs sérios de Eberron.)

Onde posso encontrar arte relacionada a Eberron?

O membro Joni-san do fórum oficial compilou uma excelente lista de artes referenciais para campanhas em Eberron. O nome é Comprehensive Eberron Art Thread.

Espere! Eu tenho outra pergunta!

Se você quer aprender mais sobre Eberron e já leu os livros de referência disponíveis, vá para o tópico The Ask Keith Baker FAQ, no fórum oficial de Eberron. Encontram-se lá centenas de perguntas respondidas e detalhes adicionais do mundo de Eberron. Ainda não conseguiu encontrar o que procura? Post uma pergunta no tópico Ask Keith Baker. Mas compreenda que Keith é um cara ocupado e pode levar um tempo até que ele responda tudo.
 
Última edição por um moderador:
Eu li uma resenha no RedeRPG sobre esse cenário e já dei uma olhada no livro.

O visual do livro me agradou muito, assim como a idéia, uma mistura de indiana jones com era vitoriana com swashbuckler com fantasia medieval. O que parece interessante é que eles realmente incorporaram a magia ao cenário, com todas as consequências que isso teria na sociedade.

Meu irmão tá indo para os EUA e eu tô pensando seriamente em pedir para ele comprar o livro lá pra mim. O único problema é o preço (sempre é)...
 
Parece interessante. Não tive a oportunidade de dar uma olhada nele pra formar uma opinião minha, mas pelo que li nas resenhas, parece ser muito interessante, porém peca por não ter um "rumo" definido...

Não sabe ainda se é steampunk ou high fantasy, pois possui elementos dos dois, mas não tem elementos chaves que o caracterizaria como um ou como outro.
 
Não é steampunk porque não há nada movido a vapor nem "altamente tecnológico". A "energia" é fornecida pela magia arcana.

O estilo é assim "high noir swashbuckling fantasy", segundo os termos do próprio autor, hehe. :mrgreen:

Rumo definido tem: é uma mistura desses vários estilos (noir, swashbuckling e high fantasy) em um único cenário. E, de qualquer forma, isso acaba sendo apenas um rótulo; é lendo o livro que se saberá o tom do cenário.
 
O que eu achei interessante mesmo foi a parte noir swashbuckling do gênero...... Aquele tipo de aventura como as dos livros do Artur Conan Doyle e outros autores da época e do Indiana Jones, mas com fantasia medieval.

Deve ser legal ir atrás de continentes perdidos, terras com dinossauros (como o Mundo Perdido do Doyle), templos macabros ao mesmo tempo que se pode participar de duelos de espadas com piratas e corsários sem perder o toque de cavalaria e dragões da fantasia medieval. Um anacronismo interessante, se eles conseguirem amarrar...
 
Realmente interessante o cenário, parabéns pela resenha postada aqui, Tilion.
É uma pena que trata-se de um título de acesso dificílimo para nós...

E um jogo pela Liquid Entertainment? Puxa, esse eu quero ver!
 
Skywalker disse:
Tilion, se prepara pra se afundar em dívidas: lançaram lá fora a trilha sonora oficial do Eberron!

OLHA AQUI!

Humm, baixei as faixas grátis. São boas, bem legais. A "Cut To The Chase" é bem tensa.

Boa idéia dos caras essa de adicionar o CD ao livro.
 
Sim, Sky, eu já sabia disso faz tempo. :obiggraz:

E como eu pretendo comprar o livro de Sharn... :mrgreen:
 
Eu ainda nao consigo engolir que nao saiu nenhuma ideia mais interessante que Eberron no concurso. Nao que o mundo seja ruim, mas ele nao tem o "thann!" que o lançamento de um novo cenário(regado de investimentos) deveria ter. Forgotten domina, Ravenloft também é muito legal. Ele vai ter uma longa e tortuosa estrada pela frente para cair no gosto da galera.
 
KADU disse:
Eu ainda nao consigo engolir que nao saiu nenhuma ideia mais interessante que Eberron no concurso. Nao que o mundo seja ruim, mas ele nao tem o "thann!" que o lançamento de um novo cenário(regado de investimentos) deveria ter. Forgotten domina, Ravenloft também é muito legal. Ele vai ter uma longa e tortuosa estrada pela frente para cair no gosto da galera.
Nesse mesmo concurso teve o cenário Dawnforge que ficou entre os finalistas e depois foi lançado pela Fantasy Flight Games (a mesma do Midnigth). Eu nunca tive a oportunidade de ver o Dawnforge, só lí algumas coisas gerais sobre ele em sites de reviews, me pareceu muito interessante, e tem recebido muitos elogios. A idéia desse cenário é que ele é um mundo onde as lendas ainda estão sendo criadas.

Tipo, muitos cenários possuem algum reino que num passado muito distante tinha um enorme conhecimento sobre magias, até maior que nos dias atuais desses cenários. Falam-se tb de grandes hérois, magos,etc que num passado muito distante realizaram grandes feitos que são lembrados eras depois.

Em Dawnforge as campanhas se passam justamente nessas épocas, quando as lendas estão sendo formadas. E justamente os pcs serão esses grandes hérois que serão lembrados eras depois. Muitos dos elementos clássicos nos cenários de D&D ainda estão para serem formados, como as rivalidades elfos x anões, elfos x elfos negros, etc.
Inclusive nessa época os elfos negros (que possuem outro nome) ainda não são malignos, ainda serão corrompidos. Os orcs não são malignos e tentam criar civilizações semelhantes às humanas, porém sem muito éxito, e sofrem grandes preconceitos. Eles estão num momento em que precisam decidir se vão continuar a tentar se civilizar ou vão se entregar à barbarie e seguir os ensinamentos de um certo deus (maligno).

Então o cenário vai por essa linha, de que as grandes lendas estão sendo formadas naquele momento da história, e os pcs farão parte de algumas delas. Inclusive ele possue várias regras nesse sentido, como os pcs podendo pegar Classes Lendárias (classes de prestígio especiais). É como jogar no passado dos cenários de D&D.

Só um detalhe sobre Eberron: Uma das razões dele ter ganho o concurso é que todas as criações da Wizards podem ser inseridas nele. Eberron é uma verdadeira salada de tudo quanto é coisa, de dinossauros à psiônicos. Coisas bem bizarras tem lugar em Eberron, como halflings montando dinossauros domesticados e outras coisas. Ele pode até ser legal, mas na minha opinião existem várias opções de cenários melhores.
 
Só um detalhe sobre Eberron: Uma das razões dele ter ganho o concurso é que todas as criações da Wizards podem ser inseridas nele. Eberron é uma verdadeira salada de tudo quanto é coisa, de dinossauros à psiônicos. Coisas bem bizarras tem lugar em Eberron, como halflings montando dinossauros domesticados e outras coisas. Ele pode até ser legal, mas na minha opinião existem várias opções de cenários melhores.

E, quando tu lê o livro, percebe que a "salada" faz sentido. Leia e verá. :obiggraz:

Quanto ao "tchan" citado pelo KADU, eu diria que é exatamente isso que Eberron tem: sai daquela fórmula básica de FR dos últimos vinte anos. Uma das melhores coisas do cenário é que simplesmente não existe Deus ex Machina: nada de Elminsters, Simbuls e Drizzts para salvar a pele dos PC's na hora do aperto e nem o sentimento de "no-máximo-somos-aventureiros-de-segunda-categoria-perto-de-Elminster-e-cia" que invariavelmente vem a ocorrer. Os NPC's não possuem níveis absurdamante épicos: inicialmente, o maior deve ser de 15º nível, se bem me lembro.

Claro que isso não impede campanhas épicas no cenário, bem pelo contrário, mas o interessante aqui é que, conforme os PC's vão alcançando o nível épico, eles é que serão as lendas vivas do mundo, e sem comparação direta e obrigatória com os outros fodões escolhidos dos deuses que existiam antes deles.

Enfim, eu diria que vale a pena dar uma chance ao cenário. Pelo menos para mim ele definitivamente reacendeu meu interesse em D&D que estava apagado há uns 7 anos. :)
 
Tilion, em relação à cenários "que fojem da fórmula básica de FR dos últimos vinte anos" eu prefiro Iron Kingdoms (Reinos de Ferro).

Iron Kingdoms tem todos esses aspectos que vc citou. E é um cenário bastante coerente, muito atraente, com ótimos personagens, vilões, deuses, plots excelentes, etc. Talvés seja o melhor cenário em unir magia e tecnologia que se tem no sistema d20. Não a ponto da tecnologia "sufocar" a magia (como alguns que desconheçem o cenário podem pensar), mas sim em adicionar. Tudo no cenário tem uma razão, tudo é bem "costurado" pra funcionar junto.

Ele dá um rumo diferente, uma alternativa pra quem procura sair dos diversos "cenários genéricos" que se tem aos montes, mas ainda mantém uma familiaridade com vários aspectos legais de D&D "padrão". Isso tudo sem certas bizarrices do Eberron (como dinossauros domesticados montados por halflings, psiônicos num cenário de fantasia medieval e diversos nomes impronunciáveis).

Esse cenário ainda possue umas das melhores aventuras d20 (A Trilogia do Fogo das Bruxas), e um bestiário (Monsternomicon) que facilmente fica entre os melhores até agora lançados (superior aos bestiários da Wizards).

Com isso não quero dizer que Eberron seja ruim, ele é um bom cenário. Porém pra mim existem alternativas melhores.
 
Lobo_Larsen disse:
Esse cenário ainda possue umas das melhores aventuras d20 (A Trilogia do Fogo das Bruxas

Acabei de mestrar as duas aventuras dessa série que já sairam e as achei muito interessantes. Na verdade eu tirei algumas coisas sobre tecnologia e armas porque adaptei para Forgotten, coloquei Corvir em algum ponto dos Charcos Elevados, uma regiao pantanosa ali no norte das Terras Centrais do Ocidente. O pessoal gostou curtiu a aventura.
 
Realmente, a trilogia do Fogo das Bruxas é excelente. Mas entre os Reinos de Ferro e Eberron, sou mais Eberron. Achei que a proposta dele é mais interessante, até pelo fato de apresentar tanta coisa (raças, classes, etc) novas e tão diferentes.
 
Lobo_Larsen disse:
Iron Kingdoms tem todos esses aspectos que vc citou. E é um cenário bastante coerente, muito atraente, com ótimos personagens, vilões, deuses, plots excelentes, etc. Talvés seja o melhor cenário em unir magia e tecnologia que se tem no sistema d20. Não a ponto da tecnologia "sufocar" a magia (como alguns que desconheçem o cenário podem pensar), mas sim em adicionar. Tudo no cenário tem uma razão, tudo é bem "costurado" pra funcionar junto.

Sim, também o conheço o Iron Kingdoms, mas é exatamente nisso que ele difere de Eberron: IK é steampunk, há tecnologia com magia; Eberron não é steampunk (veja o FAQ): não há nada movido a vapor ou coisas do tipo; o mundo é movido à magia, usada de um modo quase científico pelos artífices, mas ainda assim magia. Os warforged não são steamkjackets... eles são construtos vivos, senscientes, tornados como tais devidos a diversos encantamentos na sua criação.

Ele dá um rumo diferente, uma alternativa pra quem procura sair dos diversos "cenários genéricos" que se tem aos montes, mas ainda mantém uma familiaridade com vários aspectos legais de D&D "padrão". Isso tudo sem certas bizarrices do Eberron (como dinossauros domesticados montados por halflings, psiônicos num cenário de fantasia medieval e diversos nomes impronunciáveis).

Bem, não vejo problema de se ter psiônicos em um cenário de fantasia medieval. Com eu disse antes, tudo é bem explicado e faz sentido. Os kalashtar e os Inspirados (os psiônicos de Eberron) são originários de outro plano, Dal Quor. Ambos pertenciam à mesma raça, os quori, mas havia uma pequena parcela (os kalashtar) da raça que era perseguida e mesmo caçada pela parcela maior por questões de crenças religiosas. Milhares de anos depois do quori terem invadido Eberron e a ligação com o Plano Material ter sido rompida, os kalashtar foram os primeiros dos quori a descobrir como entrar novamente no Plano Material. Fugindo da perseguição, eles transformaram suas formas físicas em projeções psíquicas que os permitia possuir humanos que concordavam com isso. Hoje em dia, os kalashtar nascem, não são possuídos, e se reproduzem como qualquer outra raça. Trezentos anos depois, os outros quori conseguiram encontrar um outro meio de se projetar psiquicamente no Plano Material e possuir seres humanos, Dessa união surgiu os Inspirados, que tomaram posse do reino de Riedra (que não fica no continente principal do mundo) e lá continuam oprimir os kalashtar que lá vivem. Os kalashtar nunca poderão voltar a Dal Quor, pois são uma raça própria do mundo agora e estão presos a ele. Eles também não sonham, de modo que muitos kalashtar buscam o aperfeiçoamento mental, ou seja, de seus poderes psiônicos, para evitar enlouquecer por causa dessa característica. Muitos dos kalashtar devotam-se a combater os Inspirados até o último ser (coisa que pode ser explorada por um PC kalashtar), enquanto que os Inspirados fazem de tudo para oprimir e exterminar os kalashtar no Plano Material.

Viu? Bem lógico. As eventuais lacunas dada a breve descrição da raça é intencional, para deixar espaço para o mestre e os jogadores desenvolverem a história eles mesmo. :obiggraz:

O mesmo se dá com os dinossauros domesticados: eles são verossímeis dada a região onde eles vivem (Talenta Plains) e da cultura halfling que existe lá.

Quanto aos nomes impronunciáveis, isso é apenas questão de gosto. Dark Sun tem nomes tão "impronunciáveis" quanto Eberron, por exemplo. :)
 
Viu? Bem lógico. As eventuais lacunas dada a breve descrição da raça é intencional, para deixar espaço para o mestre e os jogadores desenvolverem a história eles mesmo.

É, provavelmente, a história mais simples que eu já vi na minha vida.... :roll:
 
É óbvio que é simples: ela foi resumida no livro do cenário.

Está programado para o ano que vem o suplemento Races of Eberron, onde as raças novas (como os kalashtar) serão mais detalhadas e, obviamente, terão suas histórias aprofundadas.
 
É óbvio que é simples: ela foi resumida no livro do cenário.

Está programado para o ano que vem o suplemento Races of Eberron, onde as raças novas (como os kalashtar) serão mais detalhadas e, obviamente, terão suas histórias aprofundadas.

ainda bem.... tava achando tudo superficial demais.... :roll:
 

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