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Você lê jornal?

*Guinevere* disse:
Não sei não... você consegue ler um jornal inteiro e depois se lembrar da primeira reportagem que leu? Eu não... Mais o caso não é se lembrar das reportagens que você leu ou assistiu e sim se alguem te perguntar algo sobre você saber responder, estar por dentro do assunto, e isso você consegue tanto pela TV como pelo jornal escrito...concorda?


não concordo não... pelo simples motivo de que para manter tal "dinamismo" os telejornais são muito mais... rasos que os jornais impressos.
E sim, eu consigo me lembrar da primeira notícia que leio num jornal :mrgreen:


Eu não consigo fazer a palavras cruzadas de jornal não... pelo menos não tudo. :disgusti:
 
Leio 2 jornais por dia, até porque eu preciso, já que vou querer estar escrevendo num deles no futuro.

Ver na televisão?! Neca.
 
Ogden disse:
não concordo não... pelo simples motivo de que para manter tal "dinamismo" os telejornais são muito mais... rasos que os jornais impressos.
E sim, eu consigo me lembrar da primeira notícia que leio num jornal

Okey, mais eu nao disse nada sobre qualidade...com certeza jornais impressos são mais bem elaborados que jornais gravados... nisso concordo com você.

Quer dizer então que após ler um jornal do inicio ao fim você sabe me ditar todas as reportagens que leu? Não que eu duvide mais acho um tanto quanto impossivel! Vai ver sua memoria é um pouco além do normal :wink:
 
Sobre a qualidade dos jornais....
Eu concordo com o Ogden qd ele diz que os são menos confiáveis que os lidos. Mas nem um nem outro fogem a idéia que mostrar aquilo que vai de acordo com os interesses do emissor, ou seja... se prestarmos atenção veremos um grande luta entre imparcialidade e interessese da casa.


Acho que a relação memória e reportagem é bem interessante e... simas informações lidas são tidas como melhor armazenadas no cérebro humano. Além disso, nos impressos, vc pode ler a mesma nóticia várias vezes. Já nos televisivos, se vc perdeu um informação vc pode perguntar pra pessoa ao lado mas se ela tb não prestou atenção, já era.

Pessoalmente, acredito q outro fato que dificulta a memorização das principais notícias na tv é o esquema "bate e, em seguida, acaricia"... ou seja 1º eles mostram uma reportagem que nos deixa revoltados ou chocados (exe. imagens de um menino sem braços e sem pernas vítima de bombardeio em um dos confrontos no Iraque), logo em seguida coloca reportagem bem leve (exe. aumento do turismo no norte do país com imagens de lindas praias e tals). Ficamos com a impressão de que eles tentam apagar um pouco o impacto da 1ª matéria com a 2ª.

Essa tática "bate e, em seguida, acaricia" funciona, tanto q muitos terminam de ver o jornal, depois de uma matéria leve, como se o dia estivesse lindo. Meu professor até diz para contarmos quantas matérias "pesadas" (denúncias, escandalos políticos, guerra, etc) e quantas matérias "leves" (aumento no turismo, nova coleção de moda, flashes de festas, etc) tivemos no telejornal diáriamente e quanto maior o número de matérias pessadas, mais tendemos a pensar que o dia está um lixo, do contrário, desligamos a tv achando que o dia foi lindo.

Não se enganem, as emissoras querem audiencia. A última coisa que querem é que vc mude de canal pelo seu controleremoto.

Sobre revistas... eu simplesmente não consigo mais ler nem a Veja nem a IstoÉ, depois da guerra entre as duas revitas sobre o caso Ibsen Pinheiro. Uma jogando lama na outra... :?

Para quem quiser info sobre o caso Ibsen Pinheiro, entrem no site http://www.terra.com.br/istoe/ e busquem por Ibsen Pinheiro na matéria "A Verdade Aparece". Não pude pegar nada do site da Veja pq eu não me arrisco deixar meu CPF lá, lamento que a revista não tenha seu site aberto a todos os leitores. Mas creio que vcs podem imaginar a resposta dada pela revista Veja a IstoÉ sob o título "Uma Farsa Chamada IstoÉ".

E ainda, texto de Alberto Dines publicadas no Observatório da Imprensa sobre o caso Veja vs. IstoÉ aqui
 
Ogden disse:
- se você reconhece a importância de ler jornais diariamente, sejam os acontecimentos no mundo, o caderno de política e até o caderno de esportes está valendo (não conta horóscopo e a parte das tirinhas);

Eu considero importante ler jornal, pois só mesmo nele é que eu encontro informações e curiosidades de coisas que acontecem no mundo e aqui memso no Brasil. Eu olho todo jornal, desde a primeira página até a última, folhando até encontrar uma manchete que seja interessante.

Política eu não gosto muito de ler, mas de discutir sobre campanhas aqui com alguns colegas de classe eu discuto; mas sobre o governo de uma forma geral eu não falo. Mas tem coisas na política sobre o Lula que me impressiona a diferença em relação a outros países, pois o Brasil é muito generoso com outros países.

Ogden disse:
- para os leitores de cadernos de esportes, vocês procuram nesses cadernos alguma informação além de futebol/esportes populares (vôlei, basquete, tênis, etc.)?

Esportes eu olho, mas só para ver resultados e coisas novas nele. Olhar sobre futebol eu não olho, pois nem gosto. Quando é olímpiadas ou campeonatos internacionais que tem um brasileiro no meio eu gosto de ver, pois assim, com uma vitória ou medalha, eu sinto um sorriso de alegria no rosto. Quando olho uma derrota já fico com raiva, colocando a culpa que é sempre uma droga mesmo...

Ogden disse:
- de modo geral, vocês preferem as notícias lidas em um jornal ou vistas na TV? Acreditam que há alguma diferença?

Diferença tem. Num jornal impresso, eu posso ler e reler a notícia quantas vezes eu quiser para retirar tal informação. Num jornal impresso tem muitas notícias, algumas de páginas, outras de parte de página. Já jornais de televisão, é bom de se ver, mas ao contrário do jornal impresso, não é qualquer hora que se pode ver. Na televisão a pessoa tem de estar certa na hora para não perder a notícia. Mas ambos tem seus pontos positivos e negativos.
 
Sr. Cachopardo disse:
Política eu não gosto muito de ler, mas de discutir sobre campanhas aqui com alguns colegas de classe eu discuto; mas sobre o governo de uma forma geral eu não falo. Mas tem coisas na política sobre o Lula que me impressiona a diferença em relação a outros países, pois o Brasil é muito generoso com outros países.
É... nós damos remédios e dinheiro para países + pobres que nós e etc... Mas acho que essa generosidade um tanto discutível.

Vi uma matéria no Jornal da Globo sobre o encontro dos países em desenvolvimento, os q estão fora do G8, que entre esses países o Brasil é considerado "o primo rico".

O Brasil encabeça a lista de países em desenvolvimento, mas tem uma política dura para com os países mais pobres, por exemplo, o Brasil não uma redução justa de taxas para produtos de países pobres que entram no Brasil.

Vc pode dar ajuda em $$, remédios, etc... mas mantém uma política agressiva. É como dar com uma mão e tirar com a outra, já que não ajudamos a economia desses países. Por essas e outras, na matéria o Brasil estava até mesmo sendo comparado aos EUA, diante dos países pobres.
 
É exatamente isso que vc disse Gil que eu vi na matéria do jornal. Após o texto narrativo tinha um quadro descritivo das generosidades que o Brasil, o Primo Rico, já vez nesses anos do governo Lula. A última que me lembro, foi que o Brasil vai emprestar - ou já emprestou - um avião, daquele que coloca veneno nas plantações contra insetos e tal por 6 meses.

Por um lado o Brasil é certo em fazer isso, pois fica uma imagem de amigo, sem ser um ganancioso; por outro é que ser generoso de mais vasi acabar levando o Brasil um dia para um problema maior...
 
Sr. Cachopardo disse:
A última que me lembro, foi que o Brasil vai emprestar - ou já emprestou - um avião, daquele que coloca veneno nas plantações contra insetos e tal por 6 meses.
Aparentemente essa caridade brasileira vai chegar um pouco tarde, pois países africanos já estão sendo consumidos dos gafanhotos.

Sr. Cachopardo disse:
Por um lado o Brasil é certo em fazer isso, pois fica uma imagem de amigo, sem ser um ganancioso; por outro é que ser generoso de mais vasi acabar levando o Brasil um dia para um problema maior...
Mas será que seria um problema tão grande diminuir um pouco a taxa de entrada no país para produtos de países pobres?

É... sobre tudo fica a imagem de um país amigo, apesar da política de exportação.
 
Gil_Gaer disse:
Sr. Cachopardo disse:
Por um lado o Brasil é certo em fazer isso, pois fica uma imagem de amigo, sem ser um ganancioso; por outro é que ser generoso de mais vasi acabar levando o Brasil um dia para um problema maior...
Mas será que seria um problema tão grande diminuir um pouco a taxa de entrada no país para produtos de países pobres?

É... sobre tudo fica a imagem de um país amigo, apesar da política de exportação.

Problema grande não. Não um problema geral, mas é que o povo que cobra o governo reclama depois...

Poisé... é um país amigo. Ele é bondoso com alguns, mas pode cobrar dos outros, isso é, ele tem dinheiro para se sustentar...
 
*Guinevere* disse:
Quer dizer então que após ler um jornal do inicio ao fim você sabe me ditar todas as reportagens que leu? Não que eu duvide mais acho um tanto quanto impossivel! Vai ver sua memoria é um pouco além do normal


Gil_Gaer disse:
Acho que a relação memória e reportagem é bem interessante e... simas informações lidas são tidas como melhor armazenadas no cérebro humano. Além disso, nos impressos, vc pode ler a mesma nóticia várias vezes.


eu queria dizer mais ou menos o que a Gil Gaer disse no post dela, Guinevere; mas bom, eu tenho boa memória sim. Claro que depois de ler TODAS as notícias de um jornal ninguém aguenta lembrar a primeira. Mas se eu ler as mesmas noticias que vi num telejornal eu com certeza vou me lembrar mais das lidas...

Obrigado pelo link, Gil_Gaer. Não cheguei a saber entre a briga dessas duas revistas, mas sempre senti que tinha uma zica entre elas. :tsc:

Quanto à política externa brasileira... bom, o Brasil apanha tanto quando vai exportar que acaba retribuindo em países mais fracos, isso é uma pena, mas não acredito que seja algo que vá mudar tão cedo. Fica menos mal com o Brasil fazendo tais doações, é melhor do que nada, apesar de chegar a ser... hipócrita. Não posso falar muito dessas coisas porque não tenho me inteirado muito do assunto, então é melhor calar-me do que falar bobagem.

Quanto ao Brasil ser considerado o "primo rico" dos países em desenvolvimento... acredito que isso seja tanto quanto relativo. a economia do Brasil é maior sim, mas tem muitas outras coisas que têm que ser levadas em conta. A posição do Brasil no IDH é uma delas, mostra que o Brasil não está tão bem. Está melhor do que muitos, sem dúvida, mas pior que muitos outros, inclusive alguns que estão em desenvolvimento também.
 
Ogden disse:
eu queria dizer mais ou menos o que a Gil Gaer disse no post dela, Guinevere; mas bom, eu tenho boa memória sim.
Eu não duvido disso, não mesmo numa boa. Já quanoto a minha memória, quem me conhece sabe que eu tenho memória pior que memória de peixe. Acho que a unica coisa que eu nao costumo esquecer é meu nome.

Ogden disse:
Mas se eu ler as mesmas noticias que vi num telejornal eu com certeza vou me lembrar mais das lidas...
Disso também não tenho duvidas. Com certeza memorizamos melhor coisas lidas...memoria visual...

Um exemplo simples que acontece comigo e talvez aconteça com vcs também é: estudando... vocês guardam melhor o que o professor fala ou o que vocês leem nos livros didaticos? Eu pelo menos me dou melhor com os livros, os professores servem como mero complemento (não querendo desmerecê-los). É o mesmo caso do jornal escrito e falado.
 
Lembrei de uma matéria interessante que pode se encaixar aqui no tópico. Saiu na revista CartaCapital de 7 de julho de 2004 com o título "Assisto, Logo Existo", que eu vou copiar aqui alguns pedaços.

Nessa matéria, escrita por Maurpicio Dias, o psicólogo mineiro Carlos Perktold alerta sobre um problema batizado de William Moreira (William de William Bonner e Moreira de Cid Moreira).

Todo portador desse sintoma tem uma singularidade: entende apenas o que ouve e não o que lê. Não está ligada ao analfabetismo funcional e nem a classe social pq não se manifesta apenas em pessoas de baixa renda. Mas é um fenônemo intelectual acorrente pela perda do hábito da leitura para a imagem.

O psicólogo diz que o golpe militar de 64 foi uma época em que houve uma castração política e cultural da geração nascida a partir daquela época. Resultando em uma alienação, na qual as pessoas não se despertaram pela vida intelectual. Alhumas pessoas nem perseberam que ela existia, o que está refletido no sintoma William Moreira. "Não Leram, não lêem e o que lêem não enetndem."

Perktold diz tb que o rádio não aumenta o problema pq o rádio não tras imagem. Isso obriga o ouvinte a imaginar, pensar, fantasiar, todos fatos enriquecedores da vida intelectual. Pela televisão isso não ocorre. Ninguém tem tempo de elaborar o que viu. Surge outro conteúdo diferente e, com frequencia, sem ligação com o primeiro.

Mas o William Moreira tem cura em uma boa dose de leitura. Primeiro, leituras de linguagem simples, depois coisas mais elaboradas.
 
Carta Capital é uma revista fantástica, que infelizmente eu não leio muito, quase nada pra falar a verdade. Ótima matéria, e é mesmo o que acontece... infelizmente.


*Guinevere* disse:
Eu não duvido disso, não mesmo numa boa. Já quanoto a minha memória, quem me conhece sabe que eu tenho memória pior que memória de peixe. Acho que a unica coisa que eu nao costumo esquecer é meu nome.

bom, aí é fácil, até eu lembro o seu nome. Não é... Sara?

:roll:


quanto a estudar... bom, eu acho muito importante o que o professor diz. Acho que a função do professor é orientar o rciocínio, pra não ficar muito no ar quando você pega num livro, e tirar dúvidas. Pegar um livro didático e aprender a matéria não é tão simples pra mim...


Voltando à matéria da Carta Capital, não vivi o período anterior ao golpe de 64, então não sei dizer como era a vida cultural do brasileiro antes disso, mas imagino que tenha sido sempre muito elitista.

De qualquer forma, acredito que com o golpe, até 85 quando a ditadura acabou, a consciência política era muito maior. Isso é até uma forma de cultura, apesar de tudo.
 
Ogden disse:
Carta Capital é uma revista fantástica, que infelizmente eu não leio muito, quase nada pra falar a verdade. Ótima matéria, e é mesmo o que acontece... infelizmente.
Eu gosto muito dela tb, mas... as vezes, eu tenho a impressão de que se esxistir alguma forma deles poderem fazer uma crítica a Veja, eles vã aproveitar a chance. Aí está a importância de sempre manter o senso crítico.

Ogden disse:
De qualquer forma, acredito que com o golpe, até 85 quando a ditadura acabou, a consciência política era muito maior. Isso é até uma forma de cultura, apesar de tudo.
Era cultura sem dúvida, mas era uma cultura um tanto manipulada. :roll:

Sobre credibilidade, a questão é a seguinte:

Jornais diários- Jornalistas sempre têm de escrever bem mais de uma matéria, aí vem a corrida contra o relógio que abre deixa para possíveis problemas como: má apuração dos fatos. Por outro lado, os diários são mais imparciais pq consistem mais em relatos dos fatos havendo a isenção do ponto de vista do jornalista.

Revistas- Mais aprofundamento que os diários. Porém, a imparcialidade é um problema, já que os muitas notícias têm brechas tendenciosas.

Telejornais- Notícias rápidas. Maior atração pelo dinâmismo resultante do casamento entre texto e imagem. Mais do que isso... :roll: ... já falei em posts atrás.

Além do que eu coloquei aqui, indepente do veículo, há sempre os interesses dos mesmos.
 

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