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[L] [Lord Meneltar][Manifesto]

Lord Meneltar

Argerich
[Lord Meneltar][Manifesto]

Há pessoas para as quais não deviam existir limites.Limites de tempo, de espaço, de costumes.Limite de vida.Simplesmente deveriam ser imortais, e em sua imortalidade exercer a sua arte.Não ter o tempo como uma coisa a se preocupar.Não ter que pensar no dia a dia.Não ter que pensar em que não merece.Só pensar na Arte.Só no que é bom.O eternamente Belo o eternamente Bom e o eternamente Puro. Seriam eternos, anjos, que vagariam pela terra, espalhando pelo mundo a beleza, a arte.Seriam arautos do paraíso, pois que transformariam a própria terra em um. Seu Gênio não seria limitado pelas amarras terrenas. Seriam espíritos, espectros. Sombras de luz em meio à grande treva iluminada.

A grande treva iluminada, sim, esse mundo de luxúria e desgraça em que todos vivemos, que é maquiado constantemente.Massificação_Ora, que coisa idiota. Achar que todos são iguais.Igualdade é algo que deixou de existir assim que existiu um segundo ser humano.

Mas, nesse momento glorioso, passou a existir a sociedade. Um ser humano passou a esperar atitudes, comportamentos, pensamentos.Padrões.Um ser humano passo a tentar prever o outro.Mas até aí, era mini.Quando transferiu-se isso a uma escala macro, mudou de forma.Um ser humano não tinha como lutar contra isso.Não era mais uma exigência humana, personificada, mutável. Era uma exigência impessoal, fria, padronizada, padronizadora.Ou se encaixa no padrão, ou para a pilha dos rejeitos. É exatamente aí que reside o erro.

A pilha de rejeitos. O que repousa no túmulo-geral da humanidade banida do convívio social, onde os indigentes da vida gozam de sua morte anônima? O que teriam a dizer aqueles que a sociedade calou antes que pudessem balbuciar algo? E o seu padrão próprio.A sua psiquê. Como seria? Seria superior ao sistema vigente? Os padrões os sufocam. Os rejeitados pela escolhedeira social. Se simplesmente, todos se calassem e ouvissem o que cada um tem a dizer, a que veio, de onde veio e para onde vai.

Se as pessoas procurassem entender umas as outras, ao invés de rotulá-las, classificá-las e guardá-las no grande arquivo da humanidade. Ah, teríamos simplesmente bilhões de mentes livres. Mentes livres de todas as barreias, os paradigmas malditos que assolam a humanidade. Mentes livres para criar, evoluir. A humanidade livre para criar e evoluir. Acontece que a evolução é uma ameaça. Ameaça para a dinastia acéfala que detém o poder na sociedade humana. Nenhuma forma de poder é inteligente. Apenas a ausência de poder o é. A igualdade desigual, onde todos os seres humanos poderiam crescer e se desenvolver, limitados apenas por si próprios, apenas por seu intelecto. Limitados pela falta de limites. Limitados pela sua evolução. Não teriam limites simplesmente porque seus limites não seriam constantes. Seria capaz de chegar até um ponto hoje e mil anos luz à frente amanhã. Evoluiria em franca expansão. Seria pleno, perfeito.

Homens não matariam homens, simplesmente porque todos seriam irmãos. Incapazes de fazer mal a seus irmãos.Um criador perfeito é capaz apenas de criar uma obra perfeita. O Homem é perfeito. Basta apenas descobrir em si a perfeição e agir coerentemente com sua condição. ]

Seríamos todos artistas da arte da vida.

Eternos.

Perfeitos.
 
Pedro, o texto flui com mais facilidade se você fizer sentenças mais curtas (bem como parágrafos).

:think:

Só um pitaco. :oops:
 
Na verdade, eu pouco pensei no que escrevi. Isso é obra puramente dos meus dedos, não tenho nada a ver com isso. :lol:

Sério, foi uma inspiração-relâmpago, estava lendo sobre a vida de Liszt, e me bateu esse texto, prontinho na cabeça. Depois vou dar uma olhada no que posso reformular( :eh: duvido), mas por hora vou deixar quieto.


Brigadim pelo comentário! :kiss:
 
se for o mesmo texto que você me enviou, digo novamente, concordo em partes.

E discordo em várias partes.

Mas sei lá.


8-)
 
Eu gosto do seu amor pela arte, Lorde...

O texto tá bem legal, eu gostei... Eu só olharia as vírgulas, mas se você disse que escreveu sem prestar atenção e que depois vai dar uma olhada, tudo bem... =)

É horrível esse sentimento de que algumas pessoas não deviam ter morrido, né? Eu me sinto assim em relação à Chiquinha Gonzaga...
 
Eu me sinto asim com relação a Chopin, Liszt, Mozart, Berlioz, (uma cacetada de gente).
Se bem que pelas lendas, a Chiquinha era um intérprete (além de compositora, sure) fodíssima.

Mas outra coisa que me deixa p*** da vida também é o que eu chamei de "pilha de rejeitos" da humanidade. Imagine quantas pessoas (p.ex.: César Franck), que foram rejeitadas por não seguirem os padrões, eram gênios únicos.Aliás, o próprio Liszt sofreu preconceito quando propôs agumas reformas na música (ok, ele fundou a Zukunftmusik, mas isso é outro papo) sofreu muito preconceito e piadinhas como "Afastai de mim esse Caliszt!" (isso é verdade, tem na biografia dele, foi feita por um músico romano cujo nome estou com preguiça de procurar).


Mas eu prestei atenção às vírgulas, eu tenho usado a forma certa das vírgulas até no MSN. Vou reler esse texto, devo ter me omitido. :eek:

Brigadim pelos comentários :grinlove:

(a assinatura fez efeito :lol: )
 
Menel, achei o texto bem escrito, tem coerência, etc
Só achei estranho você começar falando que algumas pessoas não deveriam morrer e terminar citando anarquismo

E o seu padrão próprio.A sua psiquê. Como seria? Seria superior ao sistema vigente? Os padrões sufocam-nos.

Parece que você se inclui no grupo da "pilha de rejeitos"...e, bem, pelo que li conforme terminou o parágrafo não parece querer se incluir nessa pilha...

Fora isso, muito bem escrito, parabéns!
 
Muito doido, Meneltar.

Muitas vezes aquilo que nasce do nada e vem em profusão é muito mais interessante que um texto muito bem pensado.
 
Forfirith disse:
Menel, achei o texto bem escrito, tem coerência, etc
Só achei estranho você começar falando que algumas pessoas não deveriam morrer e terminar citando anarquismo
Mas eu concordo plenamente com você. Eu achei isso esquisitíssimo. Mas eu achei legal (é doido, é a minha cara) :P
Forfirith disse:
E o seu padrão próprio.A sua psiquê. Como seria? Seria superior ao sistema vigente? Os padrões sufocam-nos.

Parece que você se inclui no grupo da "pilha de rejeitos"...e, bem, pelo que li conforme terminou o parágrafo não parece querer se incluir nessa pilha...

Fora isso, muito bem escrito, parabéns!

Na verdade esse é um erro da nossa língua. O pronome oblíquo da terceira pessoa do plural nessa posição é identico ao da primeira pessoa do plural. Mas foi muito bem inferido, vou reformular.

Valeu, Forfi :cheers:

Hugo, é exatamente isso mesmo. Acho que temos é que dar vazão aos nossos acessos de loucura. Se não, que seria de nós? :lol:
 
Mas eu concordo plenamente com você. Eu achei isso esquisitíssimo. Mas eu achei legal (é doido, é a minha cara)

Assim, mesmo marcando um estilo seu, isso tira um pouco da coerência do texto, a meu ver. Mas bem, é só minha opinião...
 
Belo texto :clap:
Acho que a idéia da arrumação em parágrafos mais organizados melhoraria a leitura, está realmente um texto bastante corrido, se bem que isso deu uma sensação de paixào exarcebada à ele também, de urgência para dizer algo, até interessante :think: ( para mim como miope textos coridos e bem juntinhos é o fim) :roll:
 
Realmente, não ando muito por aqui, num dia em que os tópicos não tavam agradando, vim fazer uma visita aqui :roll:
Mas não se acostume.
 
Forfirith disse:
Menel, achei o texto bem escrito, tem coerência, etc
Só achei estranho você começar falando que algumas pessoas não deveriam morrer e terminar citando anarquismo

Na verdade eu só entendi isso totalmetne agora: a morte e a sociedade são limites nocivos A certas pessoas.
 

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