Yuge
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Certo dia estava conversando na escola com um amigo sobre a Índia. Ele revelou ter uma impressão negativa sobre o país, e não é de se estranhar. No rio Ganges, considerado sagrado, milhares de habitantes lavam suas roupas, se lavam e usam a água para cozinhar e beber, tudo isso na mesma água onde são despejados esgoto e dejetos industriais. No Hinduismo, religião predominante no país, as vacas são consideradas sagradas e por isso não podem ser incomodadas. Se não me engano o número de cabeças de gado na Índia é o maior do mundo. Animais como serpente e ratos também são cultuados, o que pode levar à destruição de colheitas, e doenças entra a população mais pobre. Como ele me disse, a Índia parece ser um país "sujo".
A religião hindu tem um impacto muito mais negativo na vida da população indiana. Trata-se do sistema de castas, que vigora à séculos. Ele cria uma enorme discriminação aos chamados "intocáveis", considerados pelas quatro castas superiores como impuros. São violentados, obrigados a trabalhar em lugares insalubres.
Mais sobre o sistema de castas e os "intocáveis": Pobres reagem à discriminação na Índia
Mais sobre o algoritmo determinístico polinomial para teste de primalidade: Uma tentativa de implementação do algoritmo de primalidade "AKS"
A religião hindu tem um impacto muito mais negativo na vida da população indiana. Trata-se do sistema de castas, que vigora à séculos. Ele cria uma enorme discriminação aos chamados "intocáveis", considerados pelas quatro castas superiores como impuros. São violentados, obrigados a trabalhar em lugares insalubres.
No entanto ainda admiro os indianos. Fizeram descobertas importantes na matemática, o sistema numérico que usamos atualmente é de origem indo-arábica.O ioga e a primeira arte marcial. Dentre muitas outras coisas. Hoje, ela continua a trazer contribuições para o mundo, citarei a descoberta de um algoritmo determinístico polinomial para teste de primalidade.Os dalits, (literalmente, "gente arruinada", conforme os membros da casta dos intocáveis são chamados), não aparecem nas listas eleitorais, nos cartões de distribuição de alimentos ou nas contas d'água. Amontoadas à sombra da Corporação de Habitação e Urbanismo da Índia, as cabanas da favela são feitas de barro, papelão e sacos plásticos. Crianças brincam com porcos na lama; mães lavam roupas em água de esgoto.
Esses "kabariwallahs", ou caça-restos, selecionam lixo ou carregam esterco humano para ganhar algumas rúpias. As crianças pedem esmolas no semáforo próximo. Ninguém vai à escola. Conforme diz Om Prakash, caça-restos que vive ali há 40 anos, "temos direito à vida". É o que muita "gente quebrada" da Índia tem.
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