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[L] [Fingon][Um Estranho nos meus Sonhos]

Fingon

Usuário
[Fingon][Um Estranho nos meus Sonhos]

Esta história visa apenas o entretenimento.
Poucas pessoas conseguem refletir alguma coisa quando o leêm.

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Para algumas pessoas, seria difícil descrever a estranha experiência de Tom Mayfield. Para a grande maioria das pessoas, seria impossível. Mas não para mim. Eu estava lá, e presenciei tudo. Quem dera eu não tivesse o feito! Pesadelos me assaltam quase toda a noite! A figura triste da pobre Tessy Mayfield! Ela só tinha 9 anos. Bom Deus! Pobre criança! Mas pobre de mim também.

A noite do dia 17 de dezembro de 1977, estava clara, com uma leve neblina que se chocava com o puríssimo ar de Lighsbrog, vilarejo do interior de Cardiff, 760 km a oeste de Londres, a bela capital inglesa.
Eu estava no único hospital da cidade, o St. Perks, onde eu trabalhava, como médico titular de plantão.

Nessa fantástica e calmíssima noite, capaz de tirar o mal-humor de qualquer um que respirasse aquele ar fresco, chegou uma menina em coma. O pai dela se identificou como Tom Mayfield, e o nome da paciente era Tessy Mayfield. O caso não era preocupante, a criança estava apenas desacordada. Mas Tom, estava muito preocupado, diria que ele teria tido um ataque, não fosse o calmante extremamente forte que lhe dei.

-Não é motivo de preocupação, Sr. Mayfield - disse-lhe quando se acalmou um pouquinho - a menina logo estará bem. Preciso fazer algumas perguntas...

Ele pareceu agitado, e disse, meio ríspido:
-Claro, Sr. Aleen. Tudo que eu puder fazer, eu farei. Diga logo o que precisa saber.

A princípio, fiquei chocado com a atitude grosseira de Tom em relação a mim, logo me recompûs:
-Gostaria de saber se ela se alimen...
Fui cortado rispidamente por Mayfield:
-Meu senhor, minha filha não tem problemas de alimentação. O problema não é esse, tenho certeza.
-Mesmo assim - insisti - o que ela anda comendo de diferente.

-Sr. Aleen - disse com a voz contida, dessa vez - entendo um pouco de medicina, e sei que o senhor está insinuando um ataque cardíaco ou algo do gênero. Mas, chamando-o à razão, onde o senhor já viu um ataque aos 9 anos de idade?!
Meu Deus! Sou médico formado por uma das melhores faculdades de Birminghan! E nunca me ocorreu que a pobre garota tinha apenas 9 anos! Eu realmente nunca vira um caso de ataque do coração, pois Mayfield estava certo, eu estava exatamente essa idéia na cabeça, em uma criança de 9 anos.

-O Sr. sem dúvida tem em mente passar a noite aqui... - disse-lhe, com a pretensão de mudar de assunto. Fui novamente cortado:
-Sem dúvida mesmo, - resmungou Mayfield - o último membro da família, ora essa, como se eu não quisesse passar a noi...
A curiosidade não deixou passar uma pergunta que não tinha nada ver como a doença:
-Srta. Tessy é a última Mayfield? O senhor não tem esposa, ou pais? -
Percebi imediatamente que estava sendo completamente sem tato. Mas, para a minha surpresa, Mayfield respondeu, com mais doçura do que das outras vezes, que fiz uma pergunta.
-Ah, bom... Na verdade é.

Nessa hora ele me deu a impressão de um homem extremente solitário, que não tinha com quem desabafar, e estava soltando tudo em cima do primeiro desconhecido que se mostrou amigável.

A história que me contou, então foi essa:
Tinha vindo do Brasil, sozinho, visitar seu pai, que morava em Londres. Conheceu Katie Mayfield, viu-se então perdidamente apaixonado por ela, e o que era uma visita de 4 meses, virou uma estada permanente na capital inglesa. Casaram-se, e ele mudou seu nome, que era Antonio Vien, para Tom Mayfield. Dois anos depois, Tessy chegou ao mundo. Antonio, agora Tom, e katie se preocuparam em manter Tessy sempre saudável, pois sua saúde era muito frágil. Nesse meio tempo, o pai de Tom, morreu em um acidente de carro. A mãe, já estava morta a 14 anos, no Brasil. Tom passou então a dedicar sua vida inteira a sua própria família. Mas 7 meses depois, Katie veio a falecer, por um vírus extremamente incomum. Um mês depois, Tessy entra em coma.

Quando Tom terminou de contar sua história, eu mal acreditava no grande número de infortúnios reservados para uma pessoa só. Passei a ser seu confidente. Ele me contava o que sentia. Dois dias depois, Tessy continuava desacordada. Tom veio me procurar, parecendo muito preocupado:

-Estou mal, Aleen. Estou tendo pesadelos estranhos.
-Que tipo de pesadelo, Mayfield? - perguntei.
-Não sei ao certo... - disse desviando o olhar, com vergonha de admitir, que aos 44 anos, ainda tinha pesadelos, mas eu achei totalmente compreesível, contando sua péssima fase - me parece... realmente não sei ao certo Aleen. Acho que tem uma figura pequena, vou me aproximando dela aos poucos, e sempre ouço uma voz suave e distante.
-O que diz a voz? - perguntei.
-Eu não sei.
-E quem é a figura?
-Também não sei. Sempre que penso que vou me aproximar da figura, o bastante para distingui-la, eu acordo sobressaltado, como uma criança.

Deixei-o por um momento. A enfermeira me chemava.
-Que foi? - perguntei.
-A menina... - ela começou.
-Que que tem?
-Ela acordou Dr.Aleen.
Com o coração aos pulos, fui para a sala 47-ala B, o quarto de Tessy Mayfield. Chegando lá, encontrei-a com a aparência fraca, mas acordada. Estava deitada. Ela me chamou, com uma vozinha fina:
-Doutor, doutor.
Aproximei-me da cama.
-Que foi, Tessy?
-Não quero voltar a dormir.
-Por que, querida? - perguntei, intrigado. A maioria das pessoas que se levantam de um coma, normalmente estão tão fracas e cansadas, que só querem voltar a dormir.
-Tive um pesadelo. - disse simplesmente.
Meu coração quase parou. Isso não era coisa que se ouvisse duas vezes por dia. Não era o tipo de coisa que poderíamos dizer "tal pai, tal filha."
-Que tipo de pesadelo?
-Não sei ao certo... Pareceu-me que uma figura grande... não sei. O que mais me assustou foi a voz.
Estava louco por mais informações.
-Essa voz... - disse - você consegue dizer de quem é?
-Não.
-E a figura?
-Não sei dizer, doutor. Quando me aproximei bastante, eu acordei...



FIM DA 1º PARTE...........................................
 
Parabéns, rapaz, me prendeu do início ao fim, e estou esperando aí a 2ª parte do texto! :mrgreen:
Continue postando aí no CdE , lar de escritores...
 
2º PARTE - Mayfield assustado.

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Como? Como Tessy e Tom poderiam ter o mesmo sonho? Isso não mais me parecia medicina, isso já estava ficando sobrenatural. Eu não sou facilmente impressionável, mas essa simples revelação me deixaram tremendo.

Fui para casa ainda pensando no assunto. Dormi ainda pensando no assunto, e acordei ainda pensando no assunto. De casa para o hospital era um pulo, cheguei, e descobri que Tessy estava novamente desacordada. Tom, que não saía do hospital há 3 dias, estava dormindo no banco desconfortável da sala de espera. Acordei-o e lhe contei que Tessy estava novamente dormindo, ou o que quer que seja.

Ele não ligou muito, acordou sobressaltado, e assustado. Temi que ele novamente estiva tendo pesadelos. Minhas suspeitas se provaram certas.
Ele logo falou:
-Meu Deus preciso urgentemente falar com a minha filha! Minha filha, Aleen, onde está Tessy?
-Onde sempre esteve, Mayfield. Está na sala 47-ala B. Mas no momento está desacordada. O que foi que aconteceu? Teve algum pesadelo?

Ele resmungou alguma coisa totalmente incompreensível. Não consegui arrancar mais nada dele. Se fechou como uma porta chaveada, e eu não tinha a chave para abri-la.

-Me prometa, Aleen. Me prometa, que assim que ela acordar, eu serei informado.
Não via motivos de não prometer tal coisa, principalmente com o homem naquele estado.
-Claro, claro. - disse para acalmá-lo - tem certeza que não quer me contar mais nada?
Mais resmungos.

No final da noite, quando eu estava indo para casa, Tessy acordou novamente, pedindo para falar com o pai. Chamei-lhe imediatamente.
-Ela acordou Mayfield. - o homem havia ficado o dia inteiro andando de um lado para o outro, impaciente.
-Finalmente! - e correu para a sala 47.

Fui embora e deixei a sala livre para os dois coversarem. Apenas recomendei que não agitasse muito a filha...

Quando acordei no dia seguinte, abri o único jornal da região, o The Lighs, matutino. Dentre algumas manchetes pequenas da primeira página, vi uma muito grande:

PAI MATA FILHA, ENFORCANDO-A ATÉ A MORTE.
Abaixo havia uma foto, uma foto de Tom Mayfield...

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FIM DA 2º PARTE......................................
 
O texto está muito bom mesmo, sério! :clap:
Se o objetivo é principalmente o entretenimento, foi alcançado :wink:

Agora, é só curiosidade (e isso com relação a quase boa parte dos textos daqui do CdE): por que vocês dão nomes da Língua Inglesa, ou situam suas histórias no exterior? :eh:
 
Ana Lovejoy disse:
O texto está muito bom mesmo, sério! :clap:
Se o objetivo é principalmente o entretenimento, foi alcançado :wink:

Agora, é só curiosidade (e isso com relação a quase boa parte dos textos daqui do CdE): por que vocês dão nomes da Língua Inglesa, ou situam suas histórias no exterior? :eh:
Sei lá. O André Vianco naum faz isso... Tipo, eh que o povo acha brega os monte de José, Fernando, Lucas, Tiago, etc...
 
É verdade...

Principalmente ossobrenomes, tipo Silva, Santos...

não ficaria legal...

E eu gosto que coisas assim, aconteçam em um lugar desenvolvido, mas tipo no interior
 
Eu até entendo, mas para mim soa meio estranho. É literatura brasileira, ué, tinha que ter nome de brasileiro. Esaú e Jacó não soa brega só porque os protagonistas se chamam Pedro e Paulo, por exemplo :think:
 
Eu até concordo, mas eu não conseguia ver a minha história passando-se no Brasil... então... escolhi a Inglaterra!
 
Para mim, com nome estrangeiro ou não, eu gostei muito da história, Fingon, a proxima parte sai quando??????
Eu não achei que a 2° parte fosse acabar do jeito q acabou... vc está me deixando muito curiosa!!!!!
 
3º PARTE - A CARTA...

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Corri imediatamente para o hospital. Peguei-me extremamente nervoso. Será mesmo que Tom havia matado Tessy? O maior amor de sua vida?
Por um momento pensei comigo mesmo que devia haver um engano. Era inacreditável. Cheguei ao St. Perks, imediatamente percebi que devia haver algo errado: policiais andavam pra todo lado, com pranchetas na mão e caras assustadas. Percebi outra coisa nesses policiais...

"Oh, não - pensei - é a Scotland Yard! Deus, deve ser algo grave!"
Subconscientemente, eu já sabia, que não podia ser conoincidência. Estava claro que os jornais informavam certo: Tom matara a filha.

Minhas suspeitas logo se provaram certas. As horas pareciam se arrastar, vozes se transformavam em sussuros inaudíveis. Caminhei o mais rápido possível, e isso era bem devagar. O quarto 47. Finalmente. Entrar naquele quarto, sabendo o que haveria ali, era insuportável. Não entrei imediatamente. Fiquei pensando em tudo em que eu já havia pensado. Não, não. Tom não teria feito aquilo, era selvagem demais. Bom, uma hora, eu teria que entrar. Falei com o policial, ou o inspetor da Scotland. Me identifiquei como Dr. Aleen, o médico encarregado da menina. O policial me deixou passar. Acho que teria deixado qualquer um passar com o sono que estava. Deduzi que o crime fora cometido na noite anterior, ainda. Logo depois de eu ter saído. Assim o inspetor teria que ter ficado a madrugada inteira acordado, guardando a cena do crime. Álém disso, hoje eu sei, pelos livros de Mr.Doyle, que a Scotland Yard não era aquilo que a imprensa mostrava. Bom, o importante é que eu entrei no quarto.

Não pude impedir um grito sufocante. Ai! Santo Deus! Como? Como Mayfield tivera tanta frieza assim? Não podia imaginá-lo, por mais arrogante que ele fosse, como um assassino. Não! Perdão, aquilo não foi o trabalho de um assassino. Foi o trabalho de um louco. Um doido, psicopata.

A pobre Tessy estava sentada na cama, apoiada em um travesseiro, branco, manchado cruelmente de sangue. As marcas arrocheadas no seu rosto e em seu pescoço, mostravam claramente que ela fora violentamente enforcada. Aproximei-me um pouco, e toquei no seu belo rosto. Ela seria linda se tivesse crescido. Se tivesse tido a oportunidade. Mas, essa oportunidade não foi dada por seu pai. O pai da criança! Onde estava? Desejava ardentemente que Tom fosse condenado a morte, e, fiquei sabendo mais tarde, ele foi. Quando saí da sala 47, três policiais me abordaram.

-O senhor conhecia Mayfield? - perguntou um deles.
-Sim - respondi, depois pensando melhor, eu disse: - quero dizer, na medida do possível, ele é um homem fechado, o desgraçado.
-Oh sim, eu sei disso - disse um segundo policial - mas segundo algumas testemunhas o senhor era a pessoa mais próxima dele.
Esse fato me assustou. Já havia me ocorrido que ele era extremamente só. Mas não sabia que eu era a pessoa mais próxima dele, quero dizer, só o conhecia a alguns dias.
-Queríamos saber se o senhor pode fazer um relato sobre a noite do crime - aqui minhas suspeitas se confirmaram certas novamente, o crime fora cometido ainda a noite anterior - ou qualquer coisa comprometedora que observou em Mayfield.
-Isso pode ajudá-lo?
-Logicamente não. Ele mesmo admite ter cometido o crime, mas como o senhor disse, ele é um homem fechado. Não quer dizer mais nada.

Contei tudo sobre a noite do crime, e dos pesadelos, que eu achava a parte mais importante, mas os policiais não deram a mínima nesse ponto. Eu insisti que ele estava muito perturbado por causa do pesadelo, mesmo assim, eles continuavam dizendo que queriam fatos.

-Então não tenho nada a acrescentar - encerrei, creio que eu não tenha ajudado muito.
Naquele dia o hospital foi interditado, todos os pacientes foram transferidos para KoghsVille, voltei para a casa mais cedo, e os inspetores me falaram que Tom ficaria aos cuidados da polícia local. Estranhei por um momento os policiais, todos tinham uma espécie de faca bem afiada nos seus cintos, menos um, que só trazia o cassetete, não me incomodei de mencionar o fato.

No dia seguinte quando acordei, fui para a delegacia, ficar cara a cara com Tom.

Caminhei dois quarterões, além do St. Perks, e cheguei no 42º distrito de Cardiff.

-Quero falar com o policial responsável pelo caso de Tom Mayfield.
O policial que me atendeu pareceu bem desinteressado em mim, perguntou-me o nome.
-Meu nome é Jerry Aleen, sou o médico responsável pela falecida Tessy Mayfield.
O policial levou um tremendo susto ao ouvir o meu nome. Me mandou esperar, e chamou o representante da Scotland Yard, insp. Silveira, aparentemente compatriota de Tom.

O inspetor chamou-me a uma sala separada.

-Vou dizer sem rodeios, Dr. Aleen. Tom Mayfield suicidou-se durante esta noite.
Levei um susto, mas eu já devia estar esperando por isso. Um homem que sabe que vai ser sentenciado a morte, normalmente escolhe um caminho mais fácil, e mais drámatico, pois, na época eu não duvidava que Tom queria atenção pública.
-Bom, isso não é totalmente inesperado, inspetor, ahnn...
-Silveira - completou o brasileiro.
-Me desculpe, o nome não é muito comum nessas regiões.
-Não é motivo de desculpas. Precisamos urgentemente esclarecer uma coisa, Mr. Mayfield deixou uma carta antes de morrer, e ela tem o seu nome.

Levei o terceiro susto no mesmo dia.

-O-o que dizia a carta? - balbuciei.
-Obviamente não a abrimos, ela é sua.

Registro aqui a carta que me foi escrita por Tom Mayfield.

"Caro Aleen,

precisava contar para alguém! Pensei que podia levar isso comigo, ao túmulo, mas descobri que não posso partir, sem que alguém saiba, que não fui o monstro que todos pensam que sou.
Aqueles meus sonhos, Aleen! Sabia que havia algo estranho neles! A figura! A pequena figura, sabia que eu a conhecia. Era minha filha, doutor! Da última vez que tive o sonho, consegui aproximar-me o bastante para reconhece-la. E a voz, sabia que a voz queria me dizer alguma coisa. Eu a ouvi Aleen. Minha filha dizia que queria ver a família junta de novo. Mas não sabia como. Mas eu sabia. Tentei dizer a ela que não podíamos fazer aquilo. Que tinhamos que viver nossas vidas, mas ela me fez jurar! Não tive outra escolha. Quando entrei no quarto, ela me disse que também estava tendo pesadelos, disse que você sabia deles. E ela disse que me via, e mais! Ela disse que ouviu a mesma coisa de mim! Não sei como, mas eu estava falando para ela a mesma coisa que ela dizia a mim! Isso foi surreal Aleen. Conversamos bastante antes de eu terminar logo com aquilo. Mas no último momento eu tive dúvidas, questionamentos que jamais tive. Será que fazendo isso, eu me tornei mau? E eu sei, mesmo não sendo católico ativo, que no céu não entram pessoas más. Será que, depois de tantos esforços, eu nem iria me reecontrar com todos de novo? Mas era tarde demais para questionamentos. A matei Aleen! Matei! Não sei como tive coragem de levantar a mão para algo tão belo. Acho, não sei ao certo, que também queria que isso acontecesse.
Despeço-me do mundo como um cruel assassino, mas creio que você saiba a verdade.

Espero que me tenha como amigo,
Tom Mayfield. "

Logo depois fui ver seu corpo, uma espécie de faca, bem afiada estava espetada em seu coração. Aí estava a faca perdida do policial.

Hoje, mais de 20 anos depois, consigo enxegar o que aconteceu. Estava claro, Tom tinha vontade que tudo isso acontecesse, mas jamais admitiria que queria matar a própria filha. E Tessy também queria que acontecesse, mas não tivera oportunidade de falar com o pai, a não ser daquele modo. Acredito que Tom não seja um sujeito mau, e que hoje leve a vida que quer, ao lado de sua família.

Tom estava certo, eu sabia a verdade.

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FIM...................................
 
A do Doyle foi invenatada na hora! ahU

E eu consegui coloca uma personagem brasileira aí!

E aí o que acharam?!
 
Ficoumuito legal Fingon, vc escreve mto bem, manteve o clima de suspense até o final... Só num gostei mto desse final, pareceu meio mal-contado sabe?

Quanto ao outro brasileiro: num é pq vc é brasileiro q DEVE aperecer personagens brasileiros...Não há nada de errado com nomes estrangeiros....
 
Gostei pra caramba. :clap:

Passei por aqui num momento de ócio mas comecei a ler o conto e não parei até o final. A leitura prende, é ágil e bem escrita. Só o final que ficou abaixo das minhas expectativas (provavelmente porque eu já tava com idéias mirabolantes a respeito da conclusão da história lá no começo :think:), mas a sensação de mistério e suspense está bem definida. :D
 
Gostei bastante, achei o final + ou -, mas acho que ficou meio estranho... Você colocou o Silveira só como resposta as críticas dos nomes ou pq queria mesmo?
 
Ahh...

O Silveira é um personagem que já existia... embora esse não fosse seu nome... ele é irrelevante para o desenvolver da trama, por isso não deixei de achar original uma personagem brasileira, ainda que Tom Mayfield o fosse, embora "naturalizado". Eu realmente precisava de uma personagem que fizesse o papel do policial.

Mas o final do texto, ao dizer de vcs, esta mal escrito, mal feito, ou abaixo das expectativas.
Bom, gostaria de saber quais são as duvidas que deixam o final pouco claro. Ficaria feliz pela total compreensão do texto, pela parte de vcs!

então se alguem quise sabe alguma to as ordens =D
 
Rapidao:

sera que se eu posta um texto tipo gigante, um livro diriamos, como q tem q faze?

posta por capitulo?!
 
Fingon disse:
Rapidao:

sera que se eu posta um texto tipo gigante, um livro diriamos, como q tem q faze?

posta por capitulo?!
Posta num tópico só, cada post contendo um capítulo.
 

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