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Conan - O Bárbaro (Conan the Barbarian, 1982)

Alex deLarge

Usuário
Vi esse filme outro dia e posso dizer que este é um dos melhores filmes de fantasia que eu já vi na minha vida. Já ouvi pessoas dizendo que é o melhor mas eu não tenho certeza quanto a isso.
Eu nunca li, na verdade nunca nem cheguei a ver nas bancas a HQ no qual ele é baseado, mesmo assim não senti que precisasse em nenhum momento, porque o filme funciona perfeitamente em todos os aspectos, como a trilha sonora empolgante de Basil Poledouris, quanto na fotografia e o roteiro que com certeza prende a atenção. Spoliers -Achei interessante no final como o vilão Thulsa Doom diz para o Conan que na verdade ele seria como seu pai, afinal quem lhe dera a vontade de viver? até ali a vida de Conan tinha sido uma busca incessante por vingança contra aquele que destruíra seu povo. fim do spoliers
As cenas de lutas tem sangue, algo que não estou acostumado a ver com muita freqüencia hoje em dia :think:

conan12t.jpg


O Arnold Schwarzenegger foi indicado para o framboesa de ouro por esse filme, algo que acho completamente injusto. Achei ele bem adequado no papel do bárbaro.
O que vcs acharam do filme?
 
Me perdoem os que gostam..... mas eu achei chaaaaaaaaaaato demais. Um dos piores que eu já vi. :tsc:


Ele é lento..... ilógico.... e tem o Arnold na pior atuação que eu já vi num filme. :|
 
Vi esse filme outro dia e posso dizer que este é um dos melhores filmes de fantasia que eu já vi na minha vida. Já ouvi pessoas dizendo que é o melhor mas eu não tenho certeza quanto a isso.

É uma boa adaptação sem dúvida. O segundo, no entanto, deixa a desejar.


Eu nunca li, na verdade nunca nem cheguei a ver nas bancas a HQ no qual ele é baseado, mesmo assim não senti que precisasse em nenhum momento, porque o filme funciona perfeitamente em todos os aspectos, como a trilha sonora empolgante de Basil Poledouris, quanto na fotografia e o roteiro que com certeza prende a atenção.

Sim, roteiro, fotografia e trilha sonora são primorosos. Recomendo que escutem a música The Kitchen-The Orgy e percebam a forma magistral como o Poledouris desenvolveu a música.


As cenas de lutas tem sangue, algo que não estou acostumado a ver com muita freqüencia hoje em dia :think:

Nem na época estavam. Por isso os produtores mandaram fazer aquelas mudanças ridículas que resultaram em Conan: The Destroyer. :roll:


O Arnold Schwarzenegger foi indicado para o framboesa de ouro por esse filme, algo que acho completamente injusto. Achei ele bem adequado no papel do bárbaro.

Ele realmente estava tosco... :roll: Mas como é um personagem muito mais porrada que diálogo, who cares? :lol:
 
O grande problema do filme é o fato dele ser praticamente guiado pela trilha sonora, que é extremamente chata e irritante. O filme não tem diálogo, a narrativa é lenta e, eu repito, a trilha é UM SACO. Também, o filme tem alguns momentos viajantes bem podres, com demônios/fantasmas/etc.

Na mão de um diretor bom, que saiba criar atmosfera sem necessitar de uma trilha de PORRA pela duração inteira, Conan poderia ter dado um filme espetacular. Além disso, tem poucas lutas, e a maioria delas são fracas.
 
:? ... eu tenho em casa... é o filme que ele faz uma oração pra Crom? "... Crom permita que eu ganhe esta batalha senão vá pro inferno!"... :lol: é mais ou menos isso...

Eu achei que esse filme fica na média... com resalvas pra hora que ele encontra a espada e a oração.
Só num há de se tomar cuidado ao assistir esse filme pq em vista das cenas de lutas e efeitos que vemos hoje, há horas que Conan pode parecer meio tosco.
 
Chato, entediante,chato, entendiante.

O filme é um saco, a história entediante e o Arnold ta podre.(não em questão de forma, ele está em forma no filme)
 
este é um dos melhores filmes de aventura já feitos, climático, sombrio muito bem conduzido, pouca ação, pouco diálogos, e alguns momentos realmente ingênuos, mas o que realmente importa é a ambientação perfeita dós contos de Howards. Vou ver a versão especial em dvd e depois posto um review mais completo

Folco Gamgee disse:
O grande problema do filme é o fato dele ser praticamente guiado pela trilha sonora, que é extremamente chata e irritante.

Acho que esta foi uma das piores heresias que eu já li. A trilha sonora de Basil Poledouris é considerada por entendidos e não-entendidos como uma das melhores partituras já escritas para um filme, da primeira a última faixa é simplesmente sensacional, vibrante, épica, intensa e o fato de ela guiar o filme só contou como um ponto a favor.
 
Acho que esta foi uma das piores heresias que eu já li. A trilha sonora de Basil Poledouris é considerada por entendidos e não-entendidos como uma das melhores partituras já escritas para um filme, da primeira a última faixa é simplesmente sensacional, vibrante, épica, intensa e o fato de ela guiar o filme só contou como um ponto a favor.

Não estou questionando a qualidade da música em si(mesmo assim não gostando muito dela), mas o fato de que ela acompanha o filme inteiro, e isso é horrível. Eu já estava ficando com nojo depois de ficar ouvindo aquela droga por 1 hora sem parar. Foi quase tão irritante quanto os efeitos de montagem de Hulk. Tipo, esse problema de trilhas sonoras usadas demais é comum, isso aconteceu em SDA e em ADT, mas pelo menos foi em um nível aceitável.
 
Se tem alguma coisa que preciso criticar no filme, são os efeitos especiais ( fantasmas de desenho animado, cobra de borracha )

Gosto muito do filme. Tenho ambos em DVD, apesar da sequência ser consideravelmente mais fraca ( falta brutalidade ). Além do mais, a princezinha é piegas.

Temos uma trilha sonora monstruosamente épica ( vide Riddle Of Steel - Riders Of Doom ). Landscapes maravilhosas do ártico boreal Cimeriano até o Templo onde Thulsa Doom é decapitado. As cidades também são muito bem retratadas com Lamas e Elefantes pelas ruas...

Personagens que destacam-se fortemente no filme; Valerie é comparada à uma Valquíria pelo roteirista no documentário do DVD. O xamã é alívio cômico do filme. James Earl Jones como Thulsa Doom tem atuação impressionante, para quem só o conhece como Darth Vader.

Em suma, um ótimo filme para quem gosta do gênero.
 
Folco Gamgee disse:
Não estou questionando a qualidade da música em si(mesmo assim não gostando muito dela), mas o fato de que ela acompanha o filme inteiro, e isso é horrível. Eu já estava ficando com nojo depois de ficar ouvindo aquela droga por 1 hora sem parar. Foi quase tão irritante quanto os efeitos de montagem de Hulk. Tipo, esse problema de trilhas sonoras usadas demais é comum, isso aconteceu em SDA e em ADT, mas pelo menos foi em um nível aceitável.

Isso ser horrível ou não é, não uma verdade absoluta, mas uma opinião pessoal. Então aproveito e emito aqui a minha: acho que o filme teria muito a perder sem a música como fio condutor da narrativa. Reconheço, como já disse, as limitações do Arnold (ele melhorou muito comparativamente nesse sentido com os anos), e as limitações nos efeitos especiais, conforme apontou o Stein, mas tirando isso, o filme (o primeiro) é primoroso. :mrgreen:
 
Temos uma trilha sonora monstruosamente épica ( vide Riddle Of Steel - Riders Of Doom ).

Essa faixa é incrível, principalmente o encerramento arrasador, mas tem outras incríveis.

Anvil of crom - O tema central. Toca primeiro nos créditos, o começo é bem cru e depois ela fica suave,refinada um contraste perfeito.

The Orgy - Toca no momento da orgia, e uma música feita em tom crescente, combinando perfeitamente com o momento de tensão da cena.

Theme of Love - é o tema da personagem valéria, o momento que ela toca durante a cena da pira ficou muito classe.

Eru disse:
acho que o filme teria muito a perder sem a música como fio condutor da narrativa.

exatamente, o Millius pensou desde o início em fazer um filme onde o clima e ambientação importasse mais, ele queria que o espectador se sentisse imerso na era hiboriana e por isso realizou o filme fincado em paralelo com a música de Poledouris, e o resultado na minha opinião foi muito bom.
 
Eru disse:
Isso ser horrível ou não é, não uma verdade absoluta, mas uma opinião pessoal. Então aproveito e emito aqui a minha: acho que o filme teria muito a perder sem a música como fio condutor da narrativa. Reconheço, como já disse, as limitações do Arnold (ele melhorou muito comparativamente nesse sentido com os anos), e as limitações nos efeitos especiais, conforme apontou o Stein, mas tirando isso, o filme (o primeiro) é primoroso.

Claro que ia perder muito sem a música, ela é praticamente o filme inteiro. Se alguém competente tivesse feito o filme, não haveria necessidade de uma bosta épica sendo martelada na sua cabeça por 2 horas seguidas. O filme agora, com ou sem trilha, já está perdido por ser tão dependente dela.
 
Não acredito que tem gente destruindo um filme clássico desses... :disgusti:

Quem não delirava com o Conan ou com o Rambo qndo era pirralho :mrgreen:
 
Folco Gamgee disse:
Se alguém competente tivesse feito o filme, não haveria necessidade de uma bosta épica sendo martelada na sua cabeça por 2 horas seguidas. O filme agora, com ou sem trilha, já está perdido por ser tão dependente dela.

Quem fez o filme foi o John Millius, um dos melhores roteristas/diretores de Holyood dos anos 70 (adaptou o livro Heart of Darkness em Apocalipse Now). Dirigiu o ótimo épico O Vento e o Leão. E tambem é um diretor de peito, que enfrentou muitas dificuldades pra rodar Conan como ele queria. Dino DeLaurentis o produtor fez força para o filme sair com a censura livre pq ele tinha assinado um contrato com uma indústria de brinquedos que queria comercializar os personagens do filme. Millius bateu o pé e jogou o filme com a carga brutal que ele queria. E a indústria de briquedo rescindiu o contrato com a projeção ao ver que não daria certo se associar com um filme que tinha sangue nas lutas. O resultado disso foi a fraca sequencia Conan o destruidor, quando Delaurentis barrou o Millius e o Oliver Stone (que já tinha o roteiro pronto) em nome de um filme mais comercial e leve; e a indústria de briquedos (Matel) teve que criar um famoso desenho animado para vender os bonecos que já estavam com as matrizes prontas. O desenho? Era o He-Man, mas isso é outra história...

Enfim, o Millius se perdeu um pouco na década de 80 quando se rendeu de vez em suas viagens misóginas e ultra-direitistas em Red Daw e Flight of the Intruder, mesmo assim são considerados trabalhos de muita personalidade. Creio que ele é competente sim.

Mas a volta por cima deve vir com tudo, ele já escreveu o roteiro de King Conan e tudo indica que quem vai ficar a cargo da direção/produção são os irmãos Wachowski .
 
Alex deLarge disse:
mas era o que eles podiam fazer na época...

Continuo achando que é problema de orçamento. A Industrial Light & Magic fez maravilhas com ESB, portanto eu estou convicto que poderiam ter feito coisa mais superior. Se tivessem contrato com a IL&M, sairia coisa melhor.

( Vide o Rancor de 1983 ou algumas coisas do Poltergeist )
 
Filme do Conan tem novo estúdio

New Line tem 18 meses para tirar projeto do papel

29/06/2007

Por Marcelo Hessel

Os direitos provisórios sobre Conan estão mudando de mãos no cinema. Até ano passado, a Warner Bros. Pictures planejava produzir uma nova versão de Conan, o Bárbaro - inclusive colocou John Millius, os irmãos Wachowski e até Robert Rodriguez no meio, em fases diferentes do processo - mas a idéia não deu certo. Agora, os direitos da WB sobre o personagem expiraram.

Em um leilão em Hollywood que chegou aos milhões de dólares, a New Line Cinema ficou com os direitos, adquiridos junto à Paradox Entertainment. O acordo dá direito a uma licença por 18 meses, com direito a uma prorrogação. Esse é o tempo que a New Line, agora, tem para tirar do papel uma nova visão da história do cimério criado por Robert E. Howard.

A Warner ainda detém os direitos sobre os roteiros que contratou, como o que foi escrito recentemente por Boaz Yakin, então a New Line terá que partir do zero no desenvolvimento do script.

Fonte: site Omelete


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Putz, ainda bem que a Warner perdeu os direitos, imagina que ridículo seria esse filme do Conan dirigido por aquele Robert Rodriguez :blah:
 
Última edição por um moderador:
O primeiro é muito bom, acharam um ator que se transformou no Conan dos quadrinhos na tela, mas o segundo filme deixa muito a desejar.
 
Também acho isso. O segundo já tem muito aquele clima de conto de fadas (no sentido pejorativo do termo), muitos personagens engraçadinhos e piadinhas bobas.
 

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