Orion
Jonas
Eu quase chorei de emoção e felicidade quando eu li essa matéria
Uma coleção dos sonhos
Cecilia Costa e Rachel Bertol
A Bienal está terminando. Hoje é o seu último dia (corra lá, ainda dá tempo). Mais uma vez cariocas e fluminenses provaram que amam os livros, tendo lotado os três coloridos pavilhões do Riocentro movidos pelo interesse nos últimos lançamentos editoriais, cada vez mais atraentes, e pelo desejo de ver de perto seus autores preferidos. A festa da mente está para acabar. Outra, só em 2005. Mas não fique triste, pois, como uma flor exótica do Éden, ela continua viva. Vivíssima. Enquanto o homem estiver no Planeta Terra, escrevendo, sonhando, usando seu cérebro magnífico e sua imaginação, a paixão pelas páginas cheias de signos alfabéticos será eterna. Não existem apenas um momento, um dia, um ano, uma feira de livros, para que possamos nos estirar sobre uma cama ou numa confortável cadeira e ler, voar pelos céus montados em Pégaso, viajar na máquina do tempo com o pó de pirlimpimpim dos escritores: a poesia, a ficção.
A festa do livro é para todas as estações, sob o sol, a lua, lágrimas de chuva. E O GLOBO está mais do que nunca disposto a ajudar para que seja vertiginosa, ofuscante, resplandecente. Vem aí a Coleção “Os livros mais desejados do século XX”, projeto feito em conjunto com a “Folha de S. Paulo”, que permitirá que os leitores tenham acesso a 30 obras-primas universais, editadas com luxo e carinho europeus, ou seja, com elegantes capa dura e sobrecapa. E, o mais importante, oferecidas a preço promocional, verdadeira pechincha para títulos cujo valor literário não pode ser medido em moedas ou mesmo ouro.
Na banca, pagando apenas R$ 11,90 por cada livro (mais o preço do jornal), você, leitor, poderá montar uma biblioteca sofisticada, composta por livros consagrados mundialmente, que merecem ser lidos. Ou relidos. O assinante terá o direito de comprar pacotes de quatro livros por R$ 35,70. O estouro do champanhe da coleção será dado pelo sempre polêmico “Lolita”, de Wladimir Nabokov, o autor russo amante de borboletas que criou a palavra ninfeta.
A seleção com trinta livros desejados
VLADIMIR NABOKOV (1899-1977): Lolita (1955)
GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ (192: Cem anos de solidão (1967)
ERNEST HEMINGWAY (1899-1961): O velho e o mar (1952)
ITALO SVEVO (1861-1928): A Consciência de Zeno (1923)
GRACILIANO RAMOS (1892-1953): Angústia (1936)
GEORGE ORWELL (1903-1950): A revolução dos bichos (1945)
MARIO VARGAS LLOSA (1936-): Pantaléon e as visitadoras (1973)
HERMAN HESSE (1877-1962): Sidarta (1922)
FRANZ KAFKA (1883-1924): O processo (1925)
UMBERTO ECO (1932-): O nome da rosa (1980)
MARGUERITE DURAS (1914-1996): O amante (1984)
JOSÉ SARAMAGO (1922-): História do Cerco de Lisboa (1989)
SCOTT FITZGERALD (1896 - 1940): O grande Gatsby (1925)
JOSEPH CONRAD (1857-1924): Linha de sombra (1917)
RUBEM FONSECA (1925-): O caso Morel (1973)
HENRY MILLER (1891- 1980): Trópico de Câncer (1934)
VIRGINIA WOOLF (1882-1941) Rumo ao farol (1927)
THOMAS MANN (1875- 1955): Morte em Veneza (1911)
WILLIAM GOLDING (1911-1993): O senhor das moscas (1954)
GRAHAM GREENE (1904-1991): Nosso homem em Havana (1958)
ITALO CALVINO (1923-1985): Cidades invisíveis (1972)
JAMES JOYCE (1882-1941): Dublinenses (1914)
SIMONE DE BEAUVOIR (1908-1986): A mulher desiludida (1967).
MARGUERITE YOURCENAR (1903-1987): Memórias de Adriano (1951)
MARCEL PROUST (1871-1922): No caminho de Swann (1913)
ARTHUR SCHNITZLER (1862-1931): Breve romance de sonho (1926)
ROBERT MUSIL (1880-1942): O jovem Törless (1906)
SOMERSET MAUGHAM (1874-1965): O fio da navalha (1945)
CARLOS HEITOR CONY (1926-): Quase memória (1995)
JOÃO UBALDO RIBEIRO (1941-): Sargento Getúlio (1971)
Ai meu Deus!!!! Vou comprar todos!
Uma coleção dos sonhos
Cecilia Costa e Rachel Bertol
A Bienal está terminando. Hoje é o seu último dia (corra lá, ainda dá tempo). Mais uma vez cariocas e fluminenses provaram que amam os livros, tendo lotado os três coloridos pavilhões do Riocentro movidos pelo interesse nos últimos lançamentos editoriais, cada vez mais atraentes, e pelo desejo de ver de perto seus autores preferidos. A festa da mente está para acabar. Outra, só em 2005. Mas não fique triste, pois, como uma flor exótica do Éden, ela continua viva. Vivíssima. Enquanto o homem estiver no Planeta Terra, escrevendo, sonhando, usando seu cérebro magnífico e sua imaginação, a paixão pelas páginas cheias de signos alfabéticos será eterna. Não existem apenas um momento, um dia, um ano, uma feira de livros, para que possamos nos estirar sobre uma cama ou numa confortável cadeira e ler, voar pelos céus montados em Pégaso, viajar na máquina do tempo com o pó de pirlimpimpim dos escritores: a poesia, a ficção.
A festa do livro é para todas as estações, sob o sol, a lua, lágrimas de chuva. E O GLOBO está mais do que nunca disposto a ajudar para que seja vertiginosa, ofuscante, resplandecente. Vem aí a Coleção “Os livros mais desejados do século XX”, projeto feito em conjunto com a “Folha de S. Paulo”, que permitirá que os leitores tenham acesso a 30 obras-primas universais, editadas com luxo e carinho europeus, ou seja, com elegantes capa dura e sobrecapa. E, o mais importante, oferecidas a preço promocional, verdadeira pechincha para títulos cujo valor literário não pode ser medido em moedas ou mesmo ouro.
Na banca, pagando apenas R$ 11,90 por cada livro (mais o preço do jornal), você, leitor, poderá montar uma biblioteca sofisticada, composta por livros consagrados mundialmente, que merecem ser lidos. Ou relidos. O assinante terá o direito de comprar pacotes de quatro livros por R$ 35,70. O estouro do champanhe da coleção será dado pelo sempre polêmico “Lolita”, de Wladimir Nabokov, o autor russo amante de borboletas que criou a palavra ninfeta.
A seleção com trinta livros desejados
VLADIMIR NABOKOV (1899-1977): Lolita (1955)
GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ (192: Cem anos de solidão (1967)
ERNEST HEMINGWAY (1899-1961): O velho e o mar (1952)
ITALO SVEVO (1861-1928): A Consciência de Zeno (1923)
GRACILIANO RAMOS (1892-1953): Angústia (1936)
GEORGE ORWELL (1903-1950): A revolução dos bichos (1945)
MARIO VARGAS LLOSA (1936-): Pantaléon e as visitadoras (1973)
HERMAN HESSE (1877-1962): Sidarta (1922)
FRANZ KAFKA (1883-1924): O processo (1925)
UMBERTO ECO (1932-): O nome da rosa (1980)
MARGUERITE DURAS (1914-1996): O amante (1984)
JOSÉ SARAMAGO (1922-): História do Cerco de Lisboa (1989)
SCOTT FITZGERALD (1896 - 1940): O grande Gatsby (1925)
JOSEPH CONRAD (1857-1924): Linha de sombra (1917)
RUBEM FONSECA (1925-): O caso Morel (1973)
HENRY MILLER (1891- 1980): Trópico de Câncer (1934)
VIRGINIA WOOLF (1882-1941) Rumo ao farol (1927)
THOMAS MANN (1875- 1955): Morte em Veneza (1911)
WILLIAM GOLDING (1911-1993): O senhor das moscas (1954)
GRAHAM GREENE (1904-1991): Nosso homem em Havana (1958)
ITALO CALVINO (1923-1985): Cidades invisíveis (1972)
JAMES JOYCE (1882-1941): Dublinenses (1914)
SIMONE DE BEAUVOIR (1908-1986): A mulher desiludida (1967).
MARGUERITE YOURCENAR (1903-1987): Memórias de Adriano (1951)
MARCEL PROUST (1871-1922): No caminho de Swann (1913)
ARTHUR SCHNITZLER (1862-1931): Breve romance de sonho (1926)
ROBERT MUSIL (1880-1942): O jovem Törless (1906)
SOMERSET MAUGHAM (1874-1965): O fio da navalha (1945)
CARLOS HEITOR CONY (1926-): Quase memória (1995)
JOÃO UBALDO RIBEIRO (1941-): Sargento Getúlio (1971)
Ai meu Deus!!!! Vou comprar todos!