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Trilogia - Matrix

Solum disse:
vou ter q rever tb heheh. definitivamente a cena com Arquiteto foi a que eu mais nao entendi ;)

O discurso do arquiteto é meio complicado de entender de primeira. Ele esta usando certos conceitos e falando rápido as vezes, pode ficar dificil. Mas foi intencional mesmo, para transmitir talvez a quem veja o filme a perplexidade que o Neo deve ter sentido naquele momento.
 
Fox disse:
Antíoco Epífanes disse:
Mesmo regado a muita ação(simplismente pra fluir melhor a história), a complexidade de Matrix esta acima do rótulo de ficção-ciêntifica!

Cara, eu acho que nunca comentei como vocês dois exageram exponencialmente a profundiade que os dois filmes têm. :?

A discussão que rola aqui são pelas possibilidades apresentadas no Reloaded. E só. Porque ele é perfeitamente4 claro, cristalino e até mastigado em algumas partes.

Honestamente, há filmes muito mais complexos por aí.

É claro que tem.

Mas por acaso são filmes que conseguem atrair tanto público e assim ampliar suas discussões entre um número maior de pessoas?

E são filmes que não se concentram em apenas no ponto onde querem se aprofundar?

E são filmes que contam com outras propostas que não sejam apenas a complexidade?

O que torna Matriz brilhante não é ser mais ou menos complexo que outros filmes, e sim conseguir ter um nível razoável de complexidade(seja na filosofia ou no roteiro em geral) sem se tornar um filme quase "específico"(leia-se segmentado), e poder esbanjar efeitos especiais, ação, estética cool, etc...

Acho que chatos aqueles que superlativam Matriz. É um filme fantástico e merece muitos louvores, mas com exageros em algumas reações positivas - algo não tão condenável... típica reação de gente que se torna fã. Mas me incomoda ainda mais aqueles que subestimam ou menosprezam o filme só pq não está no nível que uma minoria atribui. Teve um review desse tópico que começou coma pessoa falou mal partindo do ponto de que "não foi nenhuma revolução cinematográfica". Haja exigência pra partir desse pressuposto pra criticar!

Fox, caso você, ou alguém mais discorde de mim, peço apenas que mostre um filme mais complexo(que é o que não falta), mas que se apresente de forma tão abrangente e completa(no sentido de trazer muitos outros elementos) que Matrix.



PS: Antes eu não falava pq a Filosofia no meu curso só é introdutória e portanto não posso usar como exemplo forte, mas se a filosofia de Matrix é rasa, como explicar o uso do filme nas faculdades de Filosofia da UFRJ e UERJ(duas da smelhores do Brasil)? Tenho amigos em ambas e essa semana fiquei sabendo disso... o filme não ser um mergulho profundo na filosofia pra aplicar bem exemplos e metáforas, usando-a como componente condutor da trama.
 
varios...

ui. voltei, e tem muita coisa... mas li algumas coisas aqui... e eu revi o filme hj, ainda fiquei confuso na conversa do arquiteto no que diz espeito às portas, mas aí vai comentários sobre o que li aqui, que pode até ser repetitivo...

população de zion negra: bem, talvez o escolhido anterior trouxe só negão quando teve que escolher 16 mulheres e 7 homens.

Oráculo mãe da matrix: bem... o arquitreto é o pai, pois concebeu a idéia de criar um mundo virtual pra distrair os humanos. a 1a. matrix foi um desastre... pois era um mundo perfeito, e isso não enganou os humanos. na segunda, o arquiteto então fez um mundo sujo, degradante... outro desastre.
com isso, o arquiteto percebeu que ele não entendia os humanos, e criou um programa que entenderia a psque dos humanos. ou seja, a oráculo.

Oráculo descobre que 99% humanos aceitariam a farsa da realidade virtual da matrix, se no inconciente delas elas soubessem que teriam a escolha de viver na matrix ou se rebelar... mas sempre teriam os 1% "desobedientes" como morpheus define os libertados... lembram de neo no primeiro filme? quando ele tinha aquela sensação de estar vivendo num sonho? bem... essas pessoas são parte desses 1 %.

Como então impedir que esse 1% se rebelassem? Criando o subsistema do escolhido, que no caso, é neo. O objetivo de neo é retornar à fonte, e reiniciar o ciclo. o escolhido seria uma maneira de enganar os 1%, fazendo-os pensar que podem destruir a matrix... daí, como não conseguem, zion é destruida. daí, neo selecionaria mais pessoas. lembram de morpheus dizer que houve um escolhido antes, no 1o. filme, que podia manipular a matrix? pois bem... era o predecessor de neo.

Quanto as portas: acho que é como o folco gamgee falou. neo escolheu as que seus predecessores haviam rejeitado. Daí, ele salva trinity e condena a destruição da matrix e de toda a humanidade (que é incubada pela matrix). Zion é destruida de qualquer jeito, pois as máquinas já fizeram isso 5 vezes antes, que é até fácil... a escolha de neo era difícil por que a salvar trinity causaria a morte de bilhões... e ele poderia não suportar viver com isso... mas ele prefere trinity. É o que eu entendi...

Quanto à natureza de neo: acho que ele é humano mesmo, mas há uma programação impantada nele... pois ele tem um código para a fonte, tem um objetivo... o arquiteto fala com ele como se ele fosse um programa... mas ele tem muitas características humanas...

Quanto ao mundo real ser matrix: não creio... pode até ser... mas o mundo real pode ser real... mas o mundo real também é dominado pela matrix... por maquinas robóticas. Por isso, o controle dos 1% é no mundo real... acho que neo usa seus poderes no mundo real, como se fosse uma espécie de implante transmissor programado em seu cérebro, o tal código do qual o arquiteto falou. Neo é um humano, mas programado... ele talvez tenha um link direto com as máquinas... tá, é viagem... sei lá... prefiro esperar à especular...
 
Antes de mais nada, devo dizer que o filme é espetacular!!! 8O
A história é surpreendente e as cenas de ação são de tirar o fôlego.

Mas acho que a cena mais polêmica de todas é a do encontro de Neo com o Arquiteto, que gerou mais perguntas do que respostas. Obrigado Gildor, por ter colocado esse diálogo no fórum, pois eu não tinha conseguido entendê-lo muito bem quando assisti ao filme. Mas depois de ler (e pensar muito), acho que consegui tirar algumas conclusões.

Como o arquiteto disse, Neo é a soma de todo o desequilíbrio existente dentro da Matrix, ou seja, ele é o resultado de uma falha inevitável do sistema, algo como "você executou uma operação ilegal".
Nos computadores, geralmente quando ocorre uma falha em algum programa, ele começa a se comportar de maneira estranha, consumindo mais memória do que o necessário. Nestes casos, muitas vezes não basta apenas fechar o programa defeituoso, sendo preciso reinicializar todo o sistema para que tudo volte a normalidade. Quando isso não é feito, o problema se alastra pelo resto do sistema, pois o programa defeituoso trava e, muitas vezes, não é mais possível fechá-lo. Começam a ocorrer perdas de memória e outros programas começam a travar. No fim, todo o sistema trava e simplesmente para de funcionar. Isso acaba obrigando o usuário a reinicializar todo o sistema, apelando pro famoso crtl+alt+del ou, nos casos mais graves, o tradicional botão reset.
Mas esse processo muitas vezes causa a perda de informações que não foram salvas e pode até mesmo corromper alguns arquivos, porque o sistema não foi reinicializado da forma correta. Bom... não sei quanto a outros sistemas operacionais, mas acho que os usuários de Windows sabem muito bem do que estou falando, porque esse tipo de problema é frequente...
Neste sentido, acho que podemos comparar a Matrix com um sistema operacional como o Windows, por exemplo. Neo é o programa (no sentido figurado, porque eu ainda acho que ele é humano) com defeito, pois apresenta um comportamento diferente do previsto pelo sistema. Portanto, é necessário que esse programa (Neo) seja fechado corretamente (saia de vez do Matrix ou morra) e todo o sistema seja reinicializado. Se isso não for feito, o programa vai continuar representando um problema, e a instabilidade provocada por ele, vai aos poucos se alastrando para outros programas, que também começam a se comportar de uma forma instável (Smith?), até que todo a Matrix entra em colapso e trava, não restando nenhuma outra alternativa, a não ser dar um "ctrl+alt+del" na Matrix, causando perda de informações e o corrompimento de arquivos, ou seja, a morte das pessoas ligadas à ela.
E pensando assim, cheguei a uma outra comparação interessante com o Windows, que pode até ser uma viagem minha, pois não conheço muito da história da computação, mas pelo que eu saiba, o Windows teve a sua primeira versão seguida pelos Windows 95, 98, 2000, Millenium e XP, ou seja, 6 versões, assim como a Matrix...

Outra coisa que gerou bastante discussão, é a teoria de que o mundo real não existe, e o que vemos no filme é apenas uma outra Matrix. Eu discordo.
Se a Matrix permite a um ser humano viver dentro de um programa, não acho tão estranho assim um programa invadir a mente de um humano, como Smith fez.
Quanto aos poderes de Neo no mundo real, eu acho muito provável que a mente dele tenha evoluído, em decorrência das experiências que ele passou dentro da Matrix. E essa evolução em sua mente, despertou nele algum tipo de poder telepático ou telecinético, que ele usou para desligar as máquinas (acho que estou lendo muito X-Men :lol: )
Além disso, se o Neo estivesse realmente em outra Matrix, não vejo porque ele entraria em coma. Dentro da Matrix, Neo não chega nem a suar quando usa suas habilidades. Aquilo é uma amostra clara de que o esforço para parar as máquinas foi muito grande, pois estamos falando de um corpo real, e não de uma simulação...
 
Eu li q o cara que fazia o Tank supostamente pediu muito dinheiro pra fazer de novo em Reloaded. Os irmãos deram um chute nele e atualmente o ator esta processando os caras.

E eu fikei muito puto de naum ter tank em reloaded, ficou sem sentido. Alem do q ele era muito mais convicente do q o link
 
Folco Gamgee disse:
Durante a cena do Arquiteto, em um dos monitores, dá pra ver uma imagem de Hitler e, em seguida, uma imagem de Bush. 8O

Sim, eu percebi. Justo na hora em que ele citava algo que lembrava sobre "podres da humanidade". :twisted:
 
Se você não quer estragar algumas surpresas do filme, não leia essa crítica.

Matrix Reloaded

A pressão foi desde cedo muito grande, afinal, revolucionar novamente um filme que já havia revolucionado o cinema de ação uma vez não é tarefa fácil. Lutas maiores e muito mais complexas e elaboradas. Continuidade de caracterizações Cyber Punk. Grande quantidade de frases de efeito. Tudo em dose dupla não foi suficiente para que Reloaded superasse o primeiro filme da trilogia, mas ainda assim, é uma obra fascinante.

A começar pelas cenas de lutas que recheiam todo o filme. Elas são fantásticas e muito melhor elaboradas. Atingiram um grau realmente muito superior ao do primeiro filme e têm muito mais do - um tanto quanto já gasto - bullet-time, técnica em que a câmera gira 360° em uma cena. Além disso, como na luta entre Neo e 100 agentes Smiths, a trilogia traz mais uma vez técnicas novas de filmagem que podem revolucionar o genero novamente. Entretanto, o filme peca ao mostrar lutas totalmente despropositadas. Neo luta até mesmo para provar que é ele próprio. Tudo é muito melhor, mas muito desnecessário também.

Desnecessário como a constante fala profética de todos os personagens que foram estereotipados quase absurdamente. A celebração em Zion, como uma festa Rave, onde Morpheus encarna seu lado profético, é totalmente evitável - apesar de provocar uma volúpia incrível - pois, os habitantes da cidade ficam equiparados a meros hipócritas envoltos em uma grande orgia. Morpheus parece obcecado pelo predestinado. Deposita toda sua confiança e esperança em Neo. Neo é o super-homem e acreditem, isso não é nada bom, pois, é difícil acreditar que ele realmente está correndo perigo em qualquer uma de suas lutas, o que detona qualquer tensão que a cena tente trasmitir.

Algo que não acontece na tão comentada e incrível cena da perseguição de carros, onde, apenas Morpheus e Trinity estão lutando. Como humanos, humanos que não sofrem as limitações da Matrix, mas que ainda assim não têm super-poderes. Carros capotando, lutas em cima de caminhões, motos em alta velocidade e na contra-mão, explosões gigantescas e um chaveiro muito simpático fazem dessa uma das cenas mais memoráveis do filme.

Ela mostra o 'salvamento' do Chaveiro, quem Neo passa a procurar após uma conversa com o Oráculo. O Chaveiro poderia, segundo algumas previsões, levar O Escolhido à fonte da Matrix, o que acabaria com a guerra entre máquinas e humanos. Enquanto isso, as máquinas estão cavando rápido até Zion, para destruir todos os humanos restantes no mundo real. Apesar de tudo isso estar sendo dito, na verdade, não faz sentido algum, uma vez que tudo o que sabemos sobre a Matrix será reavaliado ao final desse filme - e ao final desse artigo.

Agora imagine efeitos especiais beirando a perfeição. É isso o que se pode ver nesse segundo filme. Tudo o que envolve todas essas técnicas digitais é incrível. Como as explosões, os posicionamentos de câmeras e as sentinelas, mas, infelizmente, as lutas desagradam qualquer um que tenha se decepcionado com os personagens digitais que estão sendo empregados em outros filmes. Em certos momentos percebe-se nitidamente que Neo trata-se de um personagem criado por computador ou que ele é substituido por dublês.

O que dizer das interpretações? Continuam tão boas quanto as do primeiro filme, mas, agora, é claro, com o reforço da belíssima Monica Belucci em com a excelente atuação de Lambert Wilson (Merovíngio) com as ofensas em francês de seu personagem - sem legendas, por sinal -. Além disso, o que dizer do fascinante e surpreendente final de 'Matrix Reloaded'? Para responder essa pergunta precisarei de mais que um parágrafo:

É nesse momento que somos levados a nos confrontar com tudo o que sabemos sobre a Matrix e descobrir que muito disso não é verdadeiro. Um dos pontos mais interessantes da filosofia dos filmes é que, uma vez tendo sido criada uma simulação tão perfeita, a possibilidade de que nós tenhamos sido os primeiros a fazer isso é ínfima e tudo nos leva a crer que nós também somos frutos de uma simulação. Pensando dessa maneira, esse seria o final perfeito para 'Matrix Revolutions', mas os irmãos Wachowski fazem mais do que isso nesse segundo filme, nos revelam algo que sem dúvidas surpreende a qualquer uma que tenha estudado sobre essa filosofia.

Tudo é revelado no diálogo entre Neo e O Arquiteto. Lá, Neo fica sabendo que o mundo real não é tão real quanto suposto. E por mais que imaginemos que a Matrix é uma simulação dentro de outra simulação, estamos errados, pois, como o Arquiteto revela, o que Neo conhece como o mundo real é realmente uma simulção, mas apenas a mesma simulação da Matrix. O mesmo programa que gera a Matrix.

Várias versões da Matrix foram criadas antes que chegassemos à que conhecemos e em nenhuma das anteriores, como presumível, o Arquiteto teve êxito, mesmo tendo criado a mais perfeita obra. Isso o levou a criar um programa que fosse capaz de entender os seres-humanos, fosse capaz de entender sua psique para que ele pudesse criar por fim um sistema de simulação perfeito para os humanos. Esse programa, na verdade, é o Oráculo que conhecemos.

Assim, descobriu-se que os humanos precisariam da oportunidade de escolha, mesmo que ela fosse inconsciente, para que pudessem se sentir satisfeitos e o sistema tivesse um certo êxito. Mas mesmo assim, para evitar que todos conhececem a verdade, cinco escolhidos já haviam sido gerados e Zion, já havia sido destruída seis vezes por causa da rebelião de humanos que acreditavam ter feito uma escolha. Neo é o sexto escolhido e, seu dever como tal é ao invés de acabar com a Matrix, mante-la funcionando, pois, o mundo real que ele quer salvar não passa da mesma simulação que acabaria extinta junto com a Matrix se Neo conseguisse destrui-la.

Difícil entender? Nem tanto. Veja por exemplo o fato de Smith ter conseguido passar para o suposto mundo real sendo um vírus. Veja o fato do Oráculo ter enviado a Neo algo através da Matrix. Veja o fato de Neo ter congelado as sentinelas dentro do mundo real. Isso muda completamente tudo o que sabemos sobre a Matrix e eleva o filme dos irmãos Wachowski ao céu por seu grande brilhantismo. Pense agora, no que poderia ser Neo, talvez ele também seja apenas um programa gerado pela Matrix e com base na esperança ainda mantenha aqueles que escolheram Zion longe da verdade.

O mundo real não passa de mais um sitema feito pelo Arquiteto para manter a estabilidade da Matrix. Morpheus foi manipulado pelo Oráculo e pela própria Matrix para encontrar o escolhido pensando que esse os salvaria quando, na verdade, deveria significar o seu próprio fim. E 'Matrix Revolutions' nos revela muito mais do que poderiamos imaginar.

Não se pode ignorar, por fim, que tudo isso também pode se tratar apenas de uma mentira do Arquiteto. Mas, dentre tudo, essa é uma obra brilhante e que, sem dúvidas, consegue inovar a idéia do primeiro filme fantasticamente.
 
O que torna Matriz brilhante não é ser mais ou menos complexo que outros filmes, e sim conseguir ter um nível razoável de complexidade(seja na filosofia ou no roteiro em geral) sem se tornar um filme quase "específico"(leia-se segmentado), e poder esbanjar efeitos especiais, ação, estética cool, etc...

Acho que chatos aqueles que superlativam Matriz. É um filme fantástico e merece muitos louvores, mas com exageros em algumas reações positivas - algo não tão condenável... típica reação de gente que se torna fã. Mas me incomoda ainda mais aqueles que subestimam ou menosprezam o filme só pq não está no nível que uma minoria atribui. Teve um review desse tópico que começou coma pessoa falou mal partindo do ponto de que "não foi nenhuma revolução cinematográfica". Haja exigência pra partir desse pressuposto pra criticar!

Muito bom, Knolex. Depois de ler as páginas anteriores, tava desenvolvendo alguma idéia nesse sentido, mas seu post expressou tudo. 8-)

E também gostei do post do Pirata. Uma idéia que eu troquei com o pessoal é que o filme parece menos claro pra alguns que não tem muita noção de informática e sistemas em geral. Quando se faz certos paralelos, algumas idéias ficam mais simples de entender.
 
Só tô com uma puta dúvida pairando sobre minha cabeça.. pq raios escrevi nesse post MAtriz ao invés de Matrix várias vezes? :eek:
 
Bem ... a qualidade artística de um filme não deve ser medida pela popularidade dele, mas pelas qualidades intrinsecas do próprio filme. Ate porque a grande maioria das pessoas não busca arte em um filme, mas sim diversão despretensiosa. Nada mal, eu diria.

Realmente, o filme não é filosoficamente profundo. Existe a releitura do Mito da caverna, de uma forma simples, e certas metáforas a respeito de mitologias, que eu não me arrisco a analisar. De fato, eu vejo algumas analogias e não uma concepção filosófica profunda. Eu entendo que os fios ainda não foram amarrados, mas o que move a ação dos individuos? Ate certo ponto parecia ser o destino, mas parece que a escolha se sobrepos a isso.

Knolex, um filme não precisa ser filosoficamente profundo para suscitar uma discussão folosófica profunda. O Morpheu fala algumas falas de efeito, nada além disso, mas inspirados nessas falas podemos tratar sobre o papel da escolha dos individuos frente a uma série de determinismos sociais, embora o Morpheu trate o assunto por um viés místico.
 
Ainda acho que é muito blefe do Arquiteto.

Não sei se tou ficando louco, mas vocês perceberam que numa parte da conversa, é visível que Arquiteto está nervoso? Não me lembro bem em que fala, mas ele chega a tremer a cara quando diz algo a Neo já perto do fim da conversa, tenho quase certeza.

Terei que ver o filme de novo pra me assegurar e reforçar minha opinião...
 
Solaufein disse:
Bem ... a qualidade artística de um filme não deve ser medida pela popularidade dele, mas pelas qualidades intrinsecas do próprio filme. Ate porque a grande maioria das pessoas não busca arte em um filme, mas sim diversão despretensiosa. Nada mal, eu diria.

No meu post eu não dizia que o lado positivo estava apenas na popularidade, e sim na popularidade gerando um público gigantesco discutindo e pensando. Só por esse fator, Matrix já se diferencia dos simples filmes de "Ação", que é o rótulo que muitos fazem questão de repetir, e se aproxima da Ficção Científica, rótulo que outros muitos tentam dissociar do filme.

Realmente, o filme não é filosoficamente profundo. Existe a releitura do Mito da caverna, de uma forma simples, e certas metáforas a respeito de mitologias, que eu não me arrisco a analisar. De fato, eu vejo mais algumas analogias do que uma concepção filosófica profunda. Eu entendo que os fios ainda não foram amarrados, mas o que move a ação dos individuos? Ate certo ponto parecia ser o destino, mas parece que a escolha se sobrepos a isso.

Eu acrescentaria também a teoria do Gênio Malígno, do Descartes, que pra mim tem tanta projeção no filme quanto o mito da caverna(até mesmo por serem diretamente relacionados).
 
Outra coisa: vocês perceberam as citações ao número 101? Que nem no primeiro filme? Alguém se lembra o que é que quer dizer esses digitos mesmo, que eu n lembro? Tem algo a ver com o predestinado não é?
 
renandurst disse:
Outra coisa: vocês perceberam as citações ao número 101? Que nem no primeiro filme? Alguém se lembra o que é que quer dizer esses digitos mesmo, que eu n lembro? Tem algo a ver com o predestinado não é?

Nhé.

É que todo e qualquer computador do mundo só lê os dois algarismos. 0 e 1. É o código binário da computação. Tudo o que você faz e vê no computador não oassa de uma longa e variada sequência de 0 e 1.


Esse lance no filme é só uma alusão... divertida por sianl.. um detalhe interessante
 
Não precisa me explicar que o computador é baseado em relações e funçoes binárias, cara, eu sei disso. Não falei dessa hipotése pq n acho q seja esta a verdadeira. Senão os caras poriam somente 10 ou 01. Pq por 101? Ou eu to viajando? Acho que vi outra relaçao em algumas páginas sim...
 
renandurst disse:
Não precisa me explicar que o computador é baseado em relações e funçoes binárias, cara, eu sei disso.

é que, acredite, eu conheço gente que não conhece isso.. por isso que respondi :mrgreen:
 
renandurst escreveu:
Não precisa me explicar que o computador é baseado em relações e funçoes binárias, cara, eu sei disso.


é que, acredite, eu conheço gente que não conhece isso.. por isso que respondi

É... esse tipo de gente não tem nem chance com um filme como Matrix.. :disgusti:
 

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