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Trilogia - Matrix

A religião e a mitologia de Matrix
Por Érico Borgo
19/5/2003


Neo, o escolhido

Morpheus preparou a vinda do Messias

Neo operando milagres

Trinity - Mãe, filha e espírito santo

Zion, a Terra Prometida

Bullet time - habilidade divina

Um "iluminado" na Matrix

Em 1999, Matrix sacudiu Hollywood com espetaculares efeitos especiais que revolucionaram o cinema de ação. Porém, muito mais que encher os olhos dos espectadores com seqüências de imagens jamais vistas na tela grande, o filme garantiu aos mais interessados material para um caloroso e interessante debate, algo que já dura quatro anos e promete se estender por décadas, a exemplo de outros grandes clássicos da ficção científica como 2001 - Uma odisséia no espaço (2001: A Space Odyssey, de Stanley Kubrick, 1968) ou Blade Runner - O caçador de andróides (Blade Runner, de Ridley Scott, 1982).

Dentre os aspectos mais empolgantes de Matrix estão a utilização de simbolismos religiosos como embasamento para as idéias propostas na história. Os enigmáticos irmãos Wachowski, criadores e diretores da série, nunca gostaram de comentar a esse respeito. Porém, num raro chat com os fãs há alguns anos, a dupla revelou que absolutamente todas as referências foram cuidadosamente plantadas e intencionais, incluindo todos os nomes de personagens, e que todas elas têm múltiplos significados. "Matrix é o resultado da soma de cada uma das idéias que já tivemos", disse Larry Wachowski.

É difícil não acreditar na afirmação depois de pesquisar um pouco sobre a mitologia existente no filme... um verdadeiro caldo de idéias filosóficas e religiosas.

O que é a Matrix?

Antes de se aprofundar nos simbolismos que permeiam toda a série, é preciso lembrar da resposta para a pergunta essencial do filme: O que é a Matrix?

No filme, a Matrix é um mundo dos sonhos gerado por computador, um gigantesco sistema de realidade virtual que simula o nosso mundo como é hoje e conecta toda a humanidade adormecida, mantida sem consciência de sua própria realidade. Todas as pessoas do planeta (exceto um grupo de rebeldes que habita o subsolo da Terra) foram escravizadas há uma centena de anos, depois de uma sangrenta batalha que foi vencida por máquinas dotadas de inteligência artificial. Os humanos são utilizados como fonte primordial de energia pelas máquinas, impossibilitadas de usarem a energia solar, que não penetra mais na atmosfera (ver Animatrix - O segundo renascer).

Catolicismo em Matrix

As analogias de Matrix com as religiões começam fáceis. Boa parte das pessoas que viram o filme devem ter notado a presença de elementos cristãos na produção. Na mais óbvia delas, Neo (Keanu Reeves) morre, ressuscita e ascende aos céus. Jesus Cristo? Pode apostar que sim.

Neo é O Messias, O escolhido, aquele da qual falam as profecias e cuja vinda é preparada por Morpheus (Lawrence Fishburne), que por sua vez cumpre o papel no filme que na Bíblia é de João Batista. O personagem, cujo nome é o mesmo do deus grego dos sonhos (mais uma simbologia inteligente), aguarda pacientemente a vinda do Messias, que poderá submeter a Matrix às suas próprias regras, reprogramando-a a partir de dentro. Em outras palavras, realizar milagres.

A ligação de Neo com a figura do Messias cristão é reforçada no filme de inúmeras maneiras. "Aleluia! Você é meu salvador, cara. Meu Jesus Cristo particular", exclama Chad, um comprador de softwares ilegais de Neo, enquanto ainda era Thomas Anderson, um programador no mundo real. Na nave Nabucodonosor (batizada com o nome de um rei babilônico responsável pela destruição do templo de Jerusalém para colocar o povo de volta no verdadeiro caminho de Deus), a tripulação, maravilhada com os feitos de Neo, exclama com freqüência "Jesus Cristo" ou "Cristo". É no veículo também que está gravada a inscrição "MARK III nº11", referência messiânica do Evangelho de Marcos 3:11, que diz "E quando os espíritos impuros o viam, se jogavam gritando: `Tu és o filho de Deus`".

Depois de Neo, o nome Trinity (em português Trindade) - que significa o conceito de Pai/Filho/Espírito Santo - sugere outro elemento católico. Todavia, tem implicações mais profundas, que derivam do significado convencional da palavra, algo justificado no primeiro diálogo da personagem com o escolhido: "Você é A Trinity? Jesus... é que pensei que fosse um homem", diz surpreso Neo. "A maioria dos homens pensa assim", revela a hacker, sugerindo que a utilização de seu nome não deriva da maior fé em atividade no planeta, na qual a trindade é essencialmente masculina. Mãe, filha e espírito santo? As feministas devem ter delirado. ;-)

Merecem destaque ainda o fato da primeira Matrix ter sido concebida como um lugar ideal - um paraíso - que foi rejeitado pelos humanos (a história de Adão e Eva) e os nomes Apoc (abreviação de Apocalipse), Zion (Sião, a Terra Prometida para os judeus) e, o mais interessante, Cypher (interpretado por Joe Pantoliano) - cujos atos refletem a traição de Judas na Bíblia. Cypher, que quer dizer "codificador", também espelha a natureza do personagem: alguém que não pode ser decodificado/entendido.

Gnosticismo

Porém, apesar dos elementos descritos acima serem essencialmente cristãos, a analogia entre o sistema da Matrix e as crenças religiosas pouco se utiliza dessa fé. A fundamentação para o funcionamento da câmara de sonhos parece mais calcada nas filosofias gnóstica e budista, em eterno questionamento da realidade como a vemos.

O gnosticismo foi uma sistema religioso que floresceu entre os séculos II e V e tinha seus próprios rituais e escrituras, sendo a principal delas o Evangelho de Tomás. No mito gnóstico, o Deus Supremo é absolutamente perfeito, reside no paraíso, e abaixo dele estão outros seres divinos - sem gêneros distintos -, que têm o poder de gerar herdeiros, também divinos e perfeitos, quando unidos em par. Todavia, quando um deles - Sophia - decide dar à luz uma entidade sem o auxílio de outra divindade, surge Yaldabaoth - um herdeiro aberrante, imperfeito, que é jogado fora numa região separada do universo. Tal divindade solitária acaba acreditando que é o único Deus existente e decide criar anjos, a Terra e as pessoas. Tal decisão acaba privando os humanos - também criações divinas - de seu reino de direito, o paraíso, mantendo-os presos num mundo material terrível.

As referências ao gnosticismo em Matrix vão além do simples fato de que os humanos são tratados como prisioneiros em um mundo no qual não escolheram viver - e do qual precisam despertar. As próprias inteligências artificiais parecem refletir o deus aberrante criado por Sophia. Os robôs pensam e existem, mas não têm espíritos. Como Yaldabaoth, criam sua própria raça e mundo - a Matrix. É só quando Neo toma consciência da fragilidade desse mundo imperfeito e de sua condição de entidade divina que consegue quebrar as regras e passa a operar milagres, tornando-se o salvador de sua raça. Vale notar também que Thomas Anderson - o nome de batismo de Neo - significa ANDER (homem) + SON (filho), ou seja, filho do Homem; e Thomas ou Tomás é o nome do autor do Evangelho fundamental do gnosticismo.

Alguns autores vão ainda além e atribuem parte da própria criação do efeito bullet time (aquelas seqüências congeladas baseadas nos animês e HQs, nas quais a câmera dá até uma volta 360º ao redor dos objetos em cena) ao gnosticismo. É que nos mitos dos gnósticos, as divindades mais elevadas conseguem tornar-se imóveis e silenciosas, sem qualquer medo, através de concentração e meditação. "Concentre-se, Trinity", pede Morpheus à sua aliada em determinado momento do filme.

Todavia, concentração e imobilidade também são encontradas em outra filosofia religiosa cuja presença é maciça no filme - o budismo.

O budismo em Matrix

Logo depois de ser proclamado o "Jesus Cristo particular" de seu comprador, Neo lembra-o que aquela transação é ilegal, ao que ele responde: "Isso nunca aconteceu. Você não existe". Trata-se da idéia budista da Vacuidade ou Vazio: a não-realidade do indivíduo e dos fenômenos, prenúncio precoce do que ainda está por vir.

Matrix reflete nas telas o Samsara, o ciclo budista de morte e renascimento no qual a existência é considerada uma ilusão, palco de sofrimento e a frustração engendrados pela ignorância e pelas emoções conflituosas. Através de meditação, os monges budistas têm como objetivo escapar desse ciclo, atingindo a iluminação, o estado além do sofrimento.

Também conhecida como Budeidade - estado que requer generosidade, disciplina, paciência, perseverança, concentração e o conhecimento transcendente - a busca é a meta de Morpheus para Neo. O capitão da Nabucodonosor já está desperto e optou por auxiliar outros a despertarem, ao invés de desfrutar de sua própria iluminação. No jargão budista ele representa um Bodhisattva e vê em Neo (anagrama para "One" - Um, único) algo mais que um semelhante... alguém que é a reencarnação do humano que no passado transcendeu o conhecimento e controlou a Matrix.

A idéia é reforçada em pelo menos três passagens de morte/renascimento. A primeira é a vida de Thomas Anderson. A segunda é o despertar de Neo para a vida real em seu útero mecânico na Matrix. A última é a "morte" de Neo nos dois mundos e seu renascimento como um novo ser, capaz de reprogramar a realidade da Matrix. O sistema de reencarnação também é sugerido na explicação do funcionamento da Matrix. Nela, os humanos mortos são liquefeitos e usados para alimentar os demais... num eterno ciclo de reaproveitamento.

Todavia, um importante ideal budista não é respeitado no filme. Trata-se da doutrina da não-violência, na qual é ensinada que nenhuma vida deve ser prejudicada. Obviamente, um filme de ação não sobreviveria em Hollywood sem tiros, armas e mortes, numa triste constatação que a iluminação ainda está bem longe de ser alcançada por nós.

Reloaded

Todas as informações acima meramente arranham os simbolismos religiosos em Matrix. Há dezenas de outras menções mitológicas/religiosas, algumas simples - como a inscrição "Conhece-te a ti mesmo", do Oráculo de Delfos, na casa da Oráculo - e outras paradoxais - Zion é sugerido como o Paraíso, mas fica nas profundezas ardentes do planeta, onde seria o Inferno. O fato dos humanos terem arruinado o próprio planeta e serem responsáveis diretos pelo caos do futuro também faz pensar...

Em Matrix Reloaded, segundo filme da série, algumas das idéias até dispostas são reforçadas. Neo, por exemplo, experimenta a vida do Messias e tem até mesmo seguidores! Surgem também outras idéias, novas e ainda mais complexas, enquanto outras, que o público parecia finalmente ter entendido, caem por terra de maneira chocante. Enfim, uma análise completa das referências religiosas da saga só será possível no final do ano, com o lançamento de Matrix Revolutions, e depois de algumas sessões e muita conversa sobre a saga. Será uma longa espera até novembro.

FONTE: OMELETE
 
Acabo de chegar da pré organizada pelo Telecine aqui no Rio...

8O 8O 8O 8O 8O

O filme em si não tem nada de inovador, as lutas são legaizinhas, a história é meia-boca...

É, isso até os minutos finais. Não vou falar nada pra não estragar a surpresa de quem vai ver, mas o filme consegue não só dar uma levantada no final, como me fez cair o queixo. Queor ver mais umas 3 vezes, pelo menos!
 
Peregrin disse:
...a história é meia-boca...

É, isso até os minutos finais. Não vou falar nada pra não estragar a surpresa de quem vai ver, mas o filme consegue não só dar uma levantada no final, como me fez cair o queixo. Queor ver mais umas 3 vezes, pelo menos!

1-A história é meia-boca? :o?:
2-Te fez cair o que queixo como? Você não estava esperando pelo final?
3-O final deve ser espetacular mesmo, para vc querer ver 3 vezes mais, pelo menos! 8-)
 
Primeiramente, bom dia a todos.
Segundamente, por que motivo, razão ou ímpeto, as atendentes dos cinemas daqui de Brasília me informaram que TODOS os ingressos já foram vendidos, sendo que acabei de conversar com o Gildor e ele me disse que comprou o ingresso dele ONTEM DE NOITE???????????
- má-vontade dozinférnos?
- cretinice?
- sacanagem para com os aflitos???
:x
 
Pra ilustrar melhor a minha reação ao ver o filme, aqui vão as minhas impressões:

Baixo nível de spoilers!




Em primeiro lugar, deixa eu esclarecer uma coisa. Quando eu vi Matrix pela primeira vez, em vídeo, meses depois de ter passado no cinema, não achei isso tudo que falaram. É, tinha alguns conceitos interessantes, cenas de luta fantásticas, mas sei lá, o filme não me cativou como deveria. Talvez pelo excesso de pancadaria deixando um pouco de lado uma história muito boa, que acabou sendo pouco aproveitada. Mas tudo bem, com o tempo eu aprendi a apreciar o filme, pois ele tinha um potencial enorme.
Como muitos admiradores, eu também achava que Matrix se completava, bastava por si só, não precisava de uma continuação. Tinha medo de estragarem um conceito tão bom com uma seqüência ultra-mega-hiper blockbuster.

Pois bem, cheguei hoje na sessão com o nível de expectativas baixo. O filme, apesar da estréia barulhenta, foi bombardeado pela crítica, que o achou chato, repetitivo, sem originalidade. Pra ser sincero? É isso mesmo.
Matrix Reloaded é uma sucessão de cenas de ação e pancadaria que mais parece um videogame, com um tênue fio de história que segue seu percurso nas duas horas de projeção espremido entre um soco e outro. Não há nada de muito novo nas lutas: os mesmos jogos de câmera, muitas explosões, alguns vilões novos, o retorno de antigos rivais e coisas do tipo. A comentada seqüência da estrada me pareceu um pouco longa demais.
Quando se mete a ser filosófico, coisa que o primeiro filme soube fazer muito bem, Reloaded derrapa feio no clichê, ficando por vezes repetitivo. As únicas cenas que me chamaram a atenção foram a da Oráculo, que está ainda melhor, e os diálogos com o Agente Smith, espirituoso como sempre. De resto, cheguei a torcer o nariz com um certo discurso inflamado em Zion.

Ao se aproximarem os minutos finais, já estava dando como perdida a sessão. "Poxa, que pena, aproveitaram tão mal uma idéia tão boa", pensei eu. Eis que um certo personagem é inserido à trama, e faz o filme valer o título de "Reloaded". Esqueça tudo que você viu nas duas horas, preste bastante atenção nas palavras do bom velhinho, é só o que eu tenho a dizer.

Meu queixo caiu léguas diante do que eu vi e ouvi. O roteiro, antes dado como perdido, não só foi salvo como fez todo o filme ganhar um novo sentido na minha cabeça. Tudo aquilo que eu achei enfadonho começou a ganhar uma nova cara, muito mais digerível. Aquela reviravolta na trama, confusa a ponto de eu só entender alguns minutos depois do fim da projeção, me fez "aplaudir os diretores" mentalmente. Parabéns, conseguiram fazer um filme completamente diferente do primeiro, mas ainda assim muito bom, e o que é melhor, criativo ao extremo. Se você vai assistir ao filme, se concentre bastante no final. E se não entender, procure alguém pra trocar idéias. Se ainda assim não gostar, tudo bem, é um direito seu. Mas eu só digo que achei uma das seqüências mais inteligentes que eu vi nos últimos tempos.

Aliás, Matrix Reloaded está longe de ser uma continuação. É uma descontinuação. Se você quer saber o quão profunda é a toca do coelho, não perca este filme de jeito nenhum! E seja rápido pra acompanhar o grande volume de informações transmitido!
 
Esse review do Peregrin me fez sentir um desespero imenso pra que chegue logo as 13 horas de amanhã...



A primeira vez que vi Matrix gostei bastnate,.. mas nem me liguei pra parte filosófica.. depolis que passeia conhecer filosofia e revi o filme, achei espetacular... Sou um dos primeiros a negar que Matrix seja uma revolução do cinema... principalment epelo fato de que pra se analizar isso devemos esperar mais alguns anos... mas que realmente é um dos fiulmes mais bacanas que jpá vi, e que tem potencial pra ser uma das melhores trilogias de todos os tempos, isso, não posso negar...
 
Knolex disse:
Esse review do Peregrin me fez sentir um desespero imenso pra que chegue logo as 13 horas de amanhã...



A primeira vez que vi Matrix gostei bastnate,.. mas nem me liguei pra parte filosófica.. depolis que passeia conhecer filosofia e revi o filme, achei espetacular... Sou um dos primeiros a negar que Matrix seja uma revolução do cinema... principalment epelo fato de que pra se analizar isso devemos esperar mais alguns anos... mas que realmente é um dos fiulmes mais bacanas que jpá vi, e que tem potencial pra ser uma das melhores trilogias de todos os tempos, isso, não posso negar...
Trilogia de Ação né?

Eu vou tentar desenhar mais uma vez o que eu acho.

TERMINATOR3 ---------------------- MATRIX------------------------ Blade Runner.


Se vc considerar Matrix no mesmo ESTILO que Blade Runner, considere o filme um fiasco. Nao rola, serio, é ridiculo.
Se vc considerar Matrix pro lado de Terminator, aí vc tem um GRANDE filme.

"Pô, mas sao 3 filmes totalmente diferentes bechara!!"
Nao, nao sao. Quer dizer, sao e nao sao.
Apesar da abordagem ser totalmente diferente, cada um dos filmes fala sobre o pós advento dos "droids", "maquinas", "cyborgs", ou seja lá o nome que queiram dar, eu prefiro chamar de "robô", dotados da "A.I"

Matrix nao tem a profundidade de Blade Runner, e espero que os irmaos Wachowsky nao tivessem tido esta pretensao ao fazer Matrix e suas continuacoes.
Caso eles tenham resolvido fazer , o que eu acredito, um filme de Ação com uma historinha legalzinha, aí eles acertaram em cheio :wink:

Matrix nada mais é do que um "Terminator" MUITO melhor
 
Já ia me esquecendo!!!

Não sei se alguém já comentou isso aqui, pois não tive paciência de ler todas as páginas, mas fiquem até o fim dos créditos!!! Ontem, só ficamos eu e meus 7 amigos e mais umas 5 pessoas na sala.

Quem não ficou, perdeu...
 
bechara disse:
Trilogia de Ação né?

Resumir Matrix ao rótulo de ação é ser simplista e menosprezar um ótimo filme apenas por ter diversas cenas de ação. Matrix, assim como outros grandes filmes, não se resume a apenas um gênero. ele tem ação, aventura, ficção-científica e muita filosofia(levando em conta que a Filosofia NÃO é considerada ciência, e por isso desmembrei de FC). Não é um filme fantástico em nenhum desses 4, mas é muito bom em todos e a mistura forma um ótimo filme.
 
Ok, exagerei um pouco só com o Açao.
Mas Filosofia chega a ser ridiculo Knolex. Como FC é até razoavel.
Aventura e Ação Nota 10 :wink:
 
Matrix

Uma coisa que eu não gostei de jeito nenhum do primeiro, é porque é muito complicado. Por mais que as informações, não todas, estejam lá, é muito rápido pra pegar tudo. Só assitindo o filme algumas vezes pra você realmente adorar. Ou várias vezes na TNT. :mrgreen:

Já comprei meu ingresso pra amanhã às 13 horas. O legal de assitir na primeira sessão de todas, é porque vão só os fãs.

Mas acho que o 2º vai ser melhor que o primeiro porque vai ter mais de tudo, assim como X-men 2. Não que dinheiro signifique melhor filme, mas os Wachowski sabem usar isso bem.
 
Re: Matrix

Dimitri disse:
Uma coisa que eu não gostei de jeito nenhum do primeiro, é porque é muito complicado. Por mais que as informações, não todas, estejam lá, é muito rápido pra pegar tudo. Só assitindo o filme algumas vezes pra você realmente adorar. Ou várias vezes na TNT. :mrgreen:

Já comprei meu ingresso pra amanhã às 13 horas. O legal de assitir na primeira sessão de todas, é porque vão só os fãs.

Mas acho que o 2º vai ser melhor que o primeiro porque vai ter mais de tudo, assim como X-men 2. Não que dinheiro signifique melhor filme, mas os Warchovsky sabem usar isso bem.
COMPLICADO?
acho que o problema nao é o filme, e sim o espectador :roll:
 
Por isso que Matrix não pode ser considerado só um filme de ação...

Ele tem uma história boa, tem uma filosofia interessante a ser explorada, muito mais até do que aquela pancadaria toda.

O filme é feito pra dois tipos de público. Os que gostam de socos e pontapés vão se deleitar com os dois filmes. Os que gostam de uma trama que faz pensar, refletir, questionar, também encontram um prato cheio.

Eu, particularmente, prefiro mil vezes a parte filosófica :)
 
Peregrin disse:
Os que gostam de uma trama que faz pensar, refletir, questionar, também encontram um prato cheio.

Eu encontrei o meu prato 1/3 cheio, e a comida já estava fria. Tinha até uns pedaços de carne mastigados.
 

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