Acho perfeitamente possível uma mulher ser uma boa escritora sem perder sua feminilidade e seu ponto de vista não descambar para feminismo barato (que assim como machismo é ridículo). As irmãs Bronte que o digam. E Louisa May Alcott.
Mas... heim? Minha nossa senhora!
Alaseila, você está confundindo as coisas... ou melhor não soube ler as palavras do pessoal que critica Bradley, meu caro. A visão
da autora é feminista. Ninguém tava falando nada da
Visão descrita no livro.
Assim você acaba detratando os leitores dessa autora como incapazes de ler e interpretar textos!!! (você não foi capaz de interpretar o que Dragão escreveu
)
Agora analisando os leitores da obra de MRB... fico chocada. Eu gosto de ler Marion, mas não imaginava que outros leitores dessa escritora pudessem ter tão pobre capacidade argumentativa!
Quando há uma crítica, então os defensores tem de saber pelo menos apresentar uma contra-prova decente. Pelo menos é o que podemos ver com autores bons... Já viu um leitor que defende Paulo Coelho? E um leitor que defende Tolkien?
Paulo Coelho agrada "todo mundo". E os argumentos dos leitores deste "imortal" não são nada agradáveis, para não dizer que criança defenderia melhor Monteiro Lobato que eles.
Tolkien é chato! Tem partes do ADT que eu simplesmente não aguentava e queria pular para o terceiro livro. Silmarillion nem isso eu tinha de consolo. Mas veja que os defensores de Tolkien tem uma grande bagagem de argumentos para defender seu autor.
A meu ver, esta discussão está no nível do Paulo Coelho. Os leitores de Bradley não conseguem questionar os argumentos dos detratores de Bradley.
Isso sem falar que os fans de Bradley ainda por cima tem desvantagem de não conseguir entender o que está sendo escrito pelos próprios aliados!
Eu até poderia tentar defender Bradley, mas ultimamente até Frank Herbert não passa pelo meu segundo crivo crítico (a primeira trilogia Duna é fenomenal, mas o resto começo a achar que...)