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[L] [V][O Buraco]

Re: [V][O Buraco]

Arranjei um tempo e resolvi postar aki. Tb achei meio irreais os diálogos ms tb num sei explicar, ms é mais ou menos alguma coisa assim:


V disse:
-Posso ajudar?
-Hm, que tipo você quer?
-Ah, tem muitos?
-Todos esses aqui.
-Hm... eu não sei. Alguma coisa resistente. Não quero meus quadros caindo na cabeça das visitas.
-Bom, tem esses. São de aço.
-Ótimo, vou levar.
-Ok, quantos?
-Um.
-Um?
-Hmm... melhor dois. Pra garantir.

Por exemplo: qdo vc põe "eu não sei. Alguma coisa resistente. Não quero meus quadros caindo na cabeça das visitas" fica estranho, ninguem falaria isso desse jeito pru balconista duma loja d pregos. Pudia fica: "Não sei, tem que ser resistente, pra os quadros não cairem."
Depois vc escreve:"bom, tem desses são de aço", pudia estar colocando algo tipu: "Tem esses de aço são muito bons"(ja q o balconista ja percebeu q o kra q ta comprando num sabe nada d pregos)
Otra coisa é:"ótimo, vou levar", q tipo d pessoa fala "ótimo, vou levar"?(uma q faz um buraco gigante na parede cum um prego :aham: :lol: ); podia ser alguma coisa mais natural (afinal ele não manja d pregos por tanto num faria diferença qual ele iria levar) tipo: "Eh... pode ser desses mesmo".
Ach q o problema maior ta nos pontos. Uma pessoa não faz tantas pausas longas asim enquanto esta falando um afrase simples como "ótimo. vou levar".Usar mais virgulas e reticências ia fazer uma diferença do carmba.

(pode ignorar se acha q eu to flando bestera, ms é o q eu acho)
 
Você está absolutamente certo, Thrain. Além de ter muitas pausas, eu achei que ficou muito longo. As falas deviam ser mais curtas. Hoje em dia a incomunicabilidade é grande. A gente não percebe. Mas nós mal falamos. E também embolar algumas falas, ou então parar sentenças na metade. Isso acontece bastante.
 
Eu gostei, acho que ficou bem interessante o texto só com dialógos. Quanto ao povo reclamando da falta de realismo nas falas...
PO.RRA! É FICÇÃO!
Só falta mandarem um fax pro além, avisando pro Tolkien que hobbits não existem!
 
Eu até concordo nesse ponto com o Folco e o Thrain, que o texto não corresponde a maneira natural de se falar no mundo em que vivemos hoje.

Mas acho que na maioria dos textos, escrever dessa maneira natural ia dificultar a compreensão, e provavelmente deixar a leitura mais entediante. Talvez até cansativa. Depende muito da obra e do personagem, mas no caso, o ideal seria algo próximo da realidade, mas com uma idealizada pra deixar mais ou menos como ficou, bom de se ler.

Já imaginou um jovem típico? Durante uma série de sentenças, haveriam inúmeros "Tipo..." "Sei lá..." "Meu...", ou coisas parecidas, dependendo da pessoa. Por mais real que seja, é desnecessário, não?

* Athos ao som de The Gathering - Strange Machines *
 
Isso eh verdade. Eu nao ia conseguir ler textos com frases do tipo "sei la, tipo assim, num sei, entende ?" mesmo eu utilizando essa expressao no meu dia-a-dia :eek:
 
Depende muito da obra e do personagem, mas no caso, o ideal seria algo próximo da realidade, mas com uma idealizada pra deixar mais ou menos como ficou, bom de se ler.

"bom de se ler"? Você quer dizer mais fácil?

Exatamente por isso que não devia ser.
 
Folco Gamgee disse:
Depende muito da obra e do personagem, mas no caso, o ideal seria algo próximo da realidade, mas com uma idealizada pra deixar mais ou menos como ficou, bom de se ler.

"bom de se ler"? Você quer dizer mais fácil?

Exatamente por isso que não devia ser.

Algo agradável. Acontece sim de o agradável se unir ao mais fácil. E ninguém aqui é Realista ou Naturalista pra querer se preocupar com isso, eu acho.

A leitura geralmente devia servir como forma de entretenimento, e dizer que um texto é melhor por que é "mais realista" é bobagem.

É facil. Tente escrever um mesmo roteiro dos dois jeitos. Pergunte pra qualquer pessoa qual dos dois textos está mais natural, e ela vai falar sobre o "realista". Pergunte qual é o mais agradável de se ler, e eu aposto que a resposta vai ser diferente.

* Athos ao som de Rhapsody - Holy Wind *
 
Exato, mas também não quer dizer que o mais agradável é o melhor, certo? Literatura, Cinema, Pintura, ou qualquer outra forma de arte, está aí para entreter e nos desafiar. Gerar pensamento e reflexão. Não é só entretenimento. Não só o mais agradável é o melhor.
 
Eu acho que sim, o mais agradável é o melhor, mas existem gostos e gostos. Claro, separando as coisas.

Pegamos, por exemplo, a música. Conhece Dream Theatre? Tecnicamente falando, são quase insuperaveis. Porém, não necessáriamente dão tanto gosto de se ouvir quanto algo como Blind Guardian. Caetano Veloso, em questões de arranjo, é infinitamente mais simples e fácil de se tocar, mas não necessáriamente de se compor, principalmente por que, dependendo do momento e da pessoa, pode ser mais ou menos agradável que os outros exemplos.

Pra escrita, vale o mesmo. Normalmente, o autor deve usar as técnicas pra produzir algo de seu agrado, algo que ele ache bom, e que algumas pessoas vão gostar e outras não, de acordo com os gostos e momentos pessoais delas. O dificil é comparar a parte técnica com a parte em que entra o gosto de cada um.

* Athos ao som de Helloween - Ride the Sky *
 
Mas a questão é, eu não acho que o diálogo soou realista... Então como isso pode ser questão de gosto? Entra na parte técnica. Se o objetivo do texto fosse simplesmente contar uma história através de diálogo, aí eu não ia ter problemas com ele.
 
É por isso q eu ac q tem q se econtrar o ponto culminante entre os dois jeitos. Se quer q o diálogo "dê certo" teria q combinar realismo e facilidade d compreensão.

Antes d escrever o diálogo o V falou q era uma coisa difícil se fazer; e é mesmo.Pegando o q o Athos falo: fazer dois textos com a mesma situação só q com "jeitos" diferentes; o texto tem q ter um poko dos dois. Não pode ficar só nas frases mecânicas e vasias, ms tb(infelismente) num pode ficar só no realimo total(mesmo pq esse "realismo" é relativo).
 
Não sei se era para ser, mas o cara que foi comprar os pregos, na minha cabeça, era o V.

Talvez por isso eu tenha conseguido imaginar perfeitamente cada fala daquelas, porque cada uma se encaixa no perfil dele. :mrgreen:

A minha última tentava de fazer um texto assim, só com diálogos, foi desastrosa. Eu mesmo me perdi. :?
 
Eu tambem Maglor! imaginei o V com a habitual cara de "que que vc ta olhando?" na loja de pregos e depois se estressando para pendurar o lance :lol:

Eu ate entendo o que o folco ta querendo dizer, mas é importante se lembrar que, principalmente, em se tratando de diálogos a técnica do escritor é tão importante quanto a sintonia e percepção do leitor para com o que esta escrito. Se ambos as partes nao "cumprirem" seus papeis a coisa nao rola mesmo.

O importante ao seu falar de diálogos, é ficar atento para dois pontos em especifico:

- mapear muito bem o que se quer retratar, contar. Para isso deve estabelecer alguns parametros pelos quais seguira a narração, além de delimitar o quão ira se distanciar a narração, os desvios da comunição, dentro do contexto dessa "narração interativa". Isso para que as coisas não fujam do controle e vc se perca como ja aconteceu comigo e, pelo jeito, com o Maglor tb. É preciso se priorizar certas coisas, assim como desenvolver em alguns pontos e podar outros.

-tentar chegar ao equilibrio entre a linguagem oral informal e a linguagem formal escrita. Se pensarmos sempre "ah, mas não esta real ainda", "podia ser escrito para fluir com maior naturalidade como na vida real" estamos nos esquecendo de um detalhe crucial: a lingua oral e a verbal são extremamente diferentes, tem caracteristicas proprias e distintas. O papel do escritor é tentar aproximar essas duas, quando assim necessitar o contexto de toda sua obra, procurando uma mescla, uma adaptação entre essas, porém, de forma nenhuma, uma sobreposição de uma sobre a outra. Caso ele venha a fazer isso, o texto se tornara enfadonho, feio e desinteressante. Parecerá um amontoado de caracteres jogados de qualquer jeito, ininteligiveis.
 

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