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Aborto

@Glitnir nas minhas mensagens anteriores eu deixei claro que não sei em que momento exato passa a se tratar de um ser humano, isso é algo que eu ainda estou tentando entender e ter uma opinião mais bem definida. Um embrião é um ser humano? Não faço ideia. Eu gostaria de saber a resposta, mas nenhum de nós sabe com certeza. A parte que eu queria enfatizar (e um dos motivos por eu ter entrado na conversa) é que um feto já não é um embrião e, como eu disse, na minha opinião, aborto com 12 ou 14 semanas de gravidez já é ir longe demais porque eu realmente acho que nesse estágio ele já pode ser chamado de bebê. Você obviamente discorda. Talvez você tenha achado que eu já considere que seja uma vida humana desde a concepção, mas não sei se isso é verdade então eu não necessariamente sigo essa linha. A parte que você tinha dito que eu mais discordei é que só se torna um bebê após nascer, mas não é necessário voltar de novo a esse assunto, já dissemos o que cada um pensa.

Acho que sobre o aborto nós realmente vamos discordar em alguns aspectos. Até tenho outras coisas pra dizer sobre o assunto, mas sinceramente não me sinto inclinado a continuar essa conversa. Alguns usuários já até estão começando a brigar, então creio que já basta.
 
Última edição:
O pior dessa discussão é confundirem ser a favor da legalização/regulamentação do aborto com ser a favor do aborto. Aliás, um dos principais pontos pró-legalização é justamente a possibilidade de o Estado atuar para evitá-lo, fazendo o amparo da candidata com psicólogo, assistente social... O Uruguai registrou algumas desistências com esse sistema. A agulha de tricô não tem essas formações.
 
Última edição:
Ja que o tópico voltou, vou registrar aqui a minha opinião...

Primeiro, nas discussões e nos discursos que vejo, tem uma mistura muito grande entre ser a favor da descriminalização do aborto e ser a favor do aborto...

São coisas total e completamente diferentes...
Ser a favor ou contra o aborto diz respeito a como eu agiria na mesma situação, o que vejo como melhor w certo, enquanto que ser a favor ou contra a descriminalização do aborto dis respeito a quanto eu creio que a lei deve restringir isso pra todos, se impondo sobre a escolha pessoal...

Dito isso, digo que sou contra o aborto na maioria das situações, mas a favor da descriminalização do aborto em todos os casos.
Creio ser uma decisão pessoal, acho que o progenitor não deve ser excluído da decisão, mas o peso maior precisa ser da grávida, pelo fato de que tudo se passa no corpo dela e pelo histórico da nossa sociedade que mostra que os machos tem abandonado muito mais os filhos que as mulheres...
Mas... de uma forma ou de outra, a lei não deveria proibir ou obrigar.
 
Quando mulheres não foram mais sistematicamente violentadas fisicamente e mentalmente, aí, talvez, possa discutir se aborto é errado ou não. Até lá, ser contra a legalização disso só pode ser coisa de demente e vigarista.
 
Hoje uma decisão da Suprema Corte do México considerou a penalização do aborto como inconstitucional.

Matéria da Folha:
Folha de S. Paulo disse:
Suprema Corte do México descriminaliza aborto em todo o país

Tribunal considerou inconstitucional trecho do Código Penal que penaliza procedimento há quase 100 anos



6.set.2023 às 17h35 Atualizado: 6.set.2023 às 19h55

Júlia Barbon

Buenos Aires - A Suprema Corte do México descriminalizou o aborto em todo o país nesta quarta-feira (6). O tribunal, que já havia permitido em 2021 que os estados liberassem o procedimento, agora considerou inconstitucional o trecho do Código Penal que o penaliza a nível federal desde 1931, argumentando que a punição "viola os direitos humanos das mulheres e das pessoas com capacidade de gestar".

Isso significa que nenhuma mulher ou profissional de saúde poderá ser punido por interromper uma gravidez voluntariamente, e que as instituições de saúde federais deverão oferecer o serviço. Os artigos que agora perdem efeito previam prisão de até cinco anos para a mãe e de até seis anos para o profissional, exceto em casos de estupro e risco de morte da gestante.

Com a sentença, o país se soma a uma onda de descriminalização na América Latina —que vai na contramão do que ocorreu nos Estados Unidos, onde a Suprema Corte derrubou o direito ao procedimento em 2022, deixando as decisões a cargo dos estados, e onde a mortalidade materna tem crescido.

Na região, o aborto também é permitido em países como Colômbia, Argentina, Uruguai, Guiana, Guiana Francesa, Cuba e Belize, em diferentes níveis, segundo o Center for Reproductive Rights, organização global de defesa dos direitos reprodutivos. O Senado argentino tomou a decisão em 2020, e a Corte Constitucional colombiana ratificou o mesmo no ano passado.

No Brasil, a interrupção da gravidez só é legal em casos de estupro, risco de vida para a gestante ou anencefalia do feto. Mesmo assim, a Pesquisa Nacional de Aborto de 2021 mostrou que uma em cada sete mulheres com até 40 anos abortou ao menos uma gestação, em sua maioria no mercado clandestino.

Na prática, o procedimento já era descriminalizado em parte dos estados mexicanos, como na capital Cidade do México, que foi a primeira a excluir as penas 16 anos atrás. Desde então, foram realizados mais de 234 mil abortos legais na cidade até março de 2021, dos quais 63 mil foram de mulheres que se deslocaram de jurisdições vizinhas.

Há dois anos, no início de setembro de 2021, outra decisão da Corte abriu espaço para que os governos locais legalizassem a interrupção da gravidez, mas parte deles ainda não o fez. Naquela ocasião, os juízes determinaram que o Código Penal do estado de Coahuila, na fronteira com o Texas, era inconstitucional.

A partir dessa decisão, o grupo feminista Gire (Grupo de Informação em Reprodução Escolhida) e outras organizações de direitos humanos entraram com uma ação contra o Congresso e o Executivo federal, por terem promulgado uma legislação que criminalizava o aborto. Segundo o Gire, como a medida foi aprovada por unanimidade pela primeira turma da Corte, terá que ser seguida por todos os juízes locais e federais do México.

"Temos confiança de que as entidades do país, cuja legislação ainda dificulta a autonomia reprodutiva, levem em consideração os critérios do Tribunal Superior de Justiça a fim de garantir o direito de decisão das mulheres e pessoas com capacidade de gestação", afirmou a instituição em nota.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mundo...o-mexico-legaliza-aborto-em-todo-o-pais.shtml (mirror)
 
Uau, o comediante mais sem graça e babaca do mundo soltando o típico mugido do 'é contra o aborto, não aborte.'.
Quando mulheres não foram mais sistematicamente violentadas fisicamente e mentalmente, aí, talvez, possa discutir se aborto é errado ou não. Até lá, ser contra a legalização disso só pode ser coisa de demente e vigarista.
Sim, porque defender a legalização do assassinato é coisa de gente finíssima.

Minha posição contra o aborto se mantém, gosto que nos casos extremos de estupro e risco de vida da mulher a lei judaica é bem pragmática nesse aspecto. Mas o juízo moral é o mesmo, será sempre assassinato, e defender a legalização equivale a fazer tábula rasa de valores.
O pior dessa discussão é confundirem ser a favor da legalização/regulamentação do aborto com ser a favor do aborto. Aliás, um dos principais pontos pró-legalização é justamente a possibilidade de o Estado atuar para evitá-lo, fazendo o amparo da candidata com psicólogo, assistente social... O Uruguai registrou algumas desistências com esse sistema. A agulha de tricô não tem essas formações.
Você não precisa matar nenhum judeu para ser um assassino se apoiou leis de extermínio na Alemanha nazista. Eu fico impressionado como vocês defendam esse tipo de coisa de cara lavada, ainda mais sendo juristas. Pra mim beira dissonância cognitiva ou malabarismo conceitual.
 
Enquanto isso, na China, há + ou - 35 milhões de homens a mais do que mulheres. Aborto seletivo por questões sexuais pode quebrar as pernas do gigante asiático.
 

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